– Novembro Azul: o Fim do Preconceito Bobo em nome da Saúde da Próstata

Se em Outubro costuma-se realizar a ação social de conscientização ao câncer de mama denominada Outubro Rosa, agora é a vez da divulgação da preocupação à prevenção do câncer de próstata através da campanha do “Novembro Azul”!

Infelizmente, há ainda aqueles que evitam o exame do toque retal por puro preconceito. Bobagem de machões ignorantes, que preferem dizer que há constrangimento (injustificável, é claro) do que cuidar da saúde.

Abaixo, sobre a iniciativa, extraído do site da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU):

NOVEMBRO AZUL

O movimento Novembro Azul é realizado em parceria pela SBU e o Instituto Lado a Lado com o objetivo de orientar a população masculina sobre a importância do exame de toque retal e PSA para diagnóstico precoce do câncer de próstata.

O câncer de próstata é mais incidente que o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que em sua estimativa 2012/2013 apontou 60.180 novos casos de câncer de próstata e 52.680 de mama. Pesquisa* realizada pelo Datafolha para a SBU, em 2009, constatou que o preconceito com o exame de toque retal ainda é forte no Brasil. Apenas 32% dos homens brasileiros declararam já ter feito o exame.

De acordo com o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi, cerca de 30% dos pacientes do SUS são diagnosticados com câncer de próstata já avançado. Se forem descobertos no início, 90% dos casos são curáveis. “Um a cada seis homens terá câncer de próstata e 1 a cada 36 morrerá da doença”, afirma Nardi. De acordo com ele, falta uma porta de entrada para o paciente masculino.

Por isso, a SBU vai entregar uma lista de sugestões aos parlamentares, entre elas está a criação de Centros de Referência em Saúde do Homem, para melhorar seu acesso ao SUS. Hoje, Centros de Referência da Mulher recebem as pacientes encaminhadas pelo programa de saúde da família, o que agiliza seu atendimento. Já o homem, se tiver suspeita de alguma doença, é encaminhado aos ambulatórios de especialidades e aguardará, talvez, meses para ter uma primeira consulta.

Desde 2004, a SBU realiza ações de conscientização sobre a doença, tendo já contado com o apoio da apresentadora Ana Maria Braga, em 2004, e de Tony Ramos, em 2005. Desde 2012, a SBU realiza o Novembro Azul em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida.

bomba.jpg

– Os atrasados do ENEM

Cada vez mais, e costumeiramente todo ano, todos os alertas são dados aos candidatos que prestarão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio: “chegue adiantado”, “os portões se fecham tal horário”, “etc e etc”.

Bem se sabe que o número de atrasados continua sendo enorme, e os motivos da não chegada ao horário limite vão desde contratempos a relaxos.

Neste ano, com a febre de memes, muito foi produzido sobre alunos desesperados. Talvez a foto que mais vi na Internet seja essa da aluna carioca, que viralizou na rede, abaixo (do Dia.com).

Dá pena, mas… é sempre bom reservar o dia exclusivamente para o ENEM.

bomba.jpg

– As demissões na imprensa esportiva brasileira

Vejo muitos estudantes de jornalismo reclamando de oportunidades de trabalho. E está difícil crer que a situação do jornalismo esportivo irá mudar para melhor em breve. Quer exemplos?

Vide os profissionais da Jovem Pan, demitidos nos últimos dias. Depois daquela grande leva do ano passado, foram dispensados Zeca Cardoso e Fredy Júnior. Na Bandeirantes, saiu Frank Fortes. Na Folha de São Paulo, no sábado repleto de futebol, apenas 1 mísera página falando sobre Esportes.

E a Rede Globo, dizendo que por uma sinergia melhor re-arranjou seu quadro colaborativo? Em outras palavras, demitiu mesmo muitos funcionários.

E falando de Globo, lamento muito a demissão do meu amigo Rivelino Teixeira, jundiaiense da gema e que estava, com muita competência, se saindo bem na Sportv. Especialmente como se deu sua demissão: na porta do estádio de Varginha (iria comentar o jogo do Boa pela série B), pronto para trabalhar, sem qualquer respeito ao profissional e ao cidadão. Tratado como um número em pleno exercício do ofício. E chato também é o fato da omissão de quem os representa: o Sindicato! Você ouviu alguma manifestação da Aceesp?

Compartilho um desabafo do Riva (dias atrás), em sua página na rede social, para que os leitores possam ver o quão fraca é a defesa da categoria:

TRATADOS COMO CÓDIGO DE BARRAS. 

Chegando aos 15 dias de demissão, e até hoje nenhuma manifestação de apoio de entidades que deveriam cuidar de pessoas, e no meu caso, entidades com vínculos aos profissionais da comunicação.

Ninguém do Sindicato dos Radialistas, dos Jornalistas, de Associação dos Cronistas ou Assistência Social de Empresa, nenhum contato para saber se estou bem, se estou precisando de alguma coisa (essa alguma coisa não é dinheiro), é sim um apoio emocional.

A comunicação brasileira está no seu pior momento, e em 2017 muitos profissionais do rádio, da tv, da mídia em geral estão parados, e a recolocação é muito difícil.

Colegas de profissão, precisamos nos unir e buscar mudanças, e não deixar que essa corrente negativa continue amarrando “seres humanos” que são tratados como “código de barras”, que estudaram, lutaram e hoje (como eu), estamos neste pesadelo interminável.

Quem puder apoiar, por favor, curta e compartilhe.

RESPEITO COM O SER HUMANO.

Hoje sou eu, amanhã pode ser com você, ou com alguém de sua família!!!

Força Riva e estendendo aos demais profissionais que estão na mesma situação!

bomba.jpg

– Perguntar não ofende: Lula e Bolsonaro estão em campanha antecipada? Já pode?

Reflita: todo brasileiro sabe que Luís Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro são candidatos à Presidência da República. Se fala também em Dória, Alckmim, Meirelles, Marina e outros nomes. Mas nas manchetes só se fala dos dois em visitas públicas.

Neste momento, só poderiam se apresentar como pré-candidatos. Mas não estão claramente em campanha?

Isso não pode, e o TSE deveria lembra-los insistentemente (embora, sabemos, ninguém cumprirá tal ordem).

bomba.jpg

– Kevin Space e os assédios de vários artistas!

Como estão surgindo denúncias de assédio sexual em Hollywood. De todos as idades, não importando se é de natureza hetero ou homossexual.

Imaginaram quantas pessoas foram assediadas e não denunciaram?

E aquelas que “aceitaram o assédio” para tirar proveito? O tal de “teste do sofá”, inescrupuloso para uns, mas, às vezes, desejoso para outros.

Que tudo seja desvendado e os tarados e aproveitadores presos.

bomba.jpg

– Análise da Arbitragem de Corinthians 3×2 Palmeiras

Um Derby muito difícil para se apitar, onde Anderson Daronco – FIFA/RS foi sorteado com precisão pela Comissão e Arbitragem da CBF (e reforço as manchetes de dias atrás: diretores de Corinthians e Palmeiras ELOGIARAM a escolha, digo, o sorteio do árbitro).

Será que os outros 9 árbitros FIFAs se sairiam melhores ou piores do que o gaúcho, que fez uma atuação com erros e acertos relevantes? Para mim fisicamente perfeita, disciplinarmente contestável e tecnicamente comum.

Vamos aos 7 lances / situações da partida, na qual tivemos nos cartões amarelos: SCCP 6×5 SEP, em vermelhos: SCCP 0x1 SEP. Abaixo:

1. O gol de Romero: em um lance rápido, a bola é cruzada ao atacante paraguaio do Corinthians que faz o gol. Se você congelar a imagem do momento em que a bola sai do pé do atleta que lança a bola, verá que parte do tronco e a cabeça estão a frente da linha da bola; portanto impedimento não marcado e gol irregular. Mas um detalhe que passou despercebido por muitos: o bandeira 2 Elio Nepomuceno de Andrade Junior está com a visão encoberta por diversos atletas em linha à sua frente, sendo que está “cego” para verificar em qual momento a bola parte do cruzamento, além de estar do lado contrário da linha que ele corre. Para tal lance, só seria possível um bandeira correndo do lado invertido para marcar com precisão. Houve o erro, mas é de grande dificuldade justamente pelos motivos citados.

2. Pênalti de Edu Dracena em Jô: é claro que você verá a discussão de que é um lance interpretativo. Se o árbitro não marcasse, a polêmica seria a mesma. Na imagem de longe da TV, eu não marcaria e entenderia que o Jô cavou, especialmente pela forma que ele cai, lançando-se à frente. Porém, vendo pelo replay, entendo que Edu Dracena se enrosca fora da área, e só consegue se desvencilhar de Jô logo que adentra nela. O leve desequilíbrio (causado de maneira ingênua por um atleta tão experiente) é suficiente para se considerar uma infração. Sendo dentro da área, é pênalti. E explicando uma dúvida comum a muitos: é o princípio da “falta continuada”, marcando-se onde se consome a irregularidade. Ou seja, começou fora e terminou dentro, é tiro penal. Acertou Daronco (e imagino ter tido ajuda do AAA2 Eleno Gonzales Todeschini, pela troca de olhares entre os dois e posteriormente a comunicação via rádio).

3. Um lance relatado por jornalistas (e que parece não ter ocorrido apenas uma vez): Borja supostamente provocava a torcida do Corinthians a cada “ofensa maciça” das arquibancadas. As câmeras da TV não flagraram, mas se isso realmente ocorreu (e não há por quê duvidar, ouvi isso em duas emissoras), é cartão amarelo ao atacante palmeirense se visto pelo árbitro. Mesmo com um sexteto de árbitros em campo e o inspetor da CBF Sérgio Correa da Silva presente ali na Arena Corinthians (inclusive, aparecendo bastante nas imagens da TV Globo), ninguém desse septeto viu.

4. A confusão dos vestiários no intervalo de jogo: Felipe Melo agrediu seu adversário Clayson arremessando um objeto contra ele logo na saída do intervalo, na entrada do túnel, onde policiais, jogadores e demais pessoas envolvidas na partida se encontravam. Se o árbitro tivesse visto ou sido informado por alguém da sua equipe, teria que expulsar (lembre-se que os poderes do árbitro se constituem desde a chegada ao campo, incluindo o intervalo e o pós-jogo até a sua saída – Evra que o diga no jogo do Olimpique de Marselha nessa semana). Aqui um erro a ser considerado: se Daronco não viu (e portanto não poderia ter feito nada), ao menos deveria relatar em súmula que existiram reclamações de uma confusão nesse momento e que nada poderia fazer pelo fato de nenhum dos oficiais da arbitragem ter presenciado. É uma praxe que foi ignorada.

5. Sobre a entrada de Gabriel após o atendimento médico sem autorização do árbitro: aqui um lance bem confuso, mas explicável: Quando o atleta do Corinthians sai de campo para ser atendido, ele só pode voltar com a autorização do árbitro (não existe autorização do bandeira pela Regra do Jogo, o que o bandeira faz é dizer ao atleta: “Vai, ele mandou entrar). Acontece que Cássio está demorando para cobrar o tiro de meta, e Daronco faz o tradicional gesto com o braço levantado de “JOGA” para que se acelere a cobrança (ele fez isso por diversas vezes na partida, é comum isso em todos os jogos). Só que pelas imagens, o bandeira 2 se confunde (provavelmente foi isso que aconteceu) e manda Gabriel entrar. Na sequência, os jogadores palmeirenses reclamam de que ele entrou sem autorização do árbitro (e aí era para se mandar o jogador sair de campo, marcar o tiro livre indireto, ordenar que retornasse  ao gramado e aplicar o Amarelo; e como já tinha Amarelo, o Vermelho). Mas aqui se prova que o erro foi do bandeira pelo motivo de que: se Daronco tivesse autorizado, por qual motivo ele procuraria o assistente Elio Nepomuceno? Era só o juizão dizer aos atletas: “entrou autorizado por mim, segue o jogo”. É claro que o bandeira se equivocou com o gesto e iludiu sem querer Gabriel. E como um atleta não pode ser punido por um erro da equipe de arbitragem sendo possível corrigi-lo a tempo, o corintiano não pode receber o Cartão. Repetindo: não houve prejuízo ao jogo por tal ocorrência, já que Gabriel não pode receber o Amarelo nessa situação a qual não tem culpa.

6. Deyverson vai disputar a bola que vem pelo alto com Felipe Bastos, e abre o braço para ampliar o espaço correndo o risco de atingir o adversário. Como atinge, deve ser punido. Entretanto, Daronco relatou que foi uma conduta violenta com cotovelada fora da disputa de bola. Respeito a interpretação, daria o Vermelho mas não citaria que foi cotovelada, mas uma braçada para ter uma vantagem desleal (que faria a punição ao atleta ser menor). Em todo caso, é interpretativo tecnicamente mas indiscutível disciplinarmente tal lance. Acertou na expulsão.

7. Dudu jogou a bola no peito do adversário na cobrança de um lateral, visivelmente pilhado. Pela atitude “xarope”, não tem como não dar o Amarelo. Correto.

Enfim, mais acertos do que erros, mas reafirmo: Daronco tem um porte físico invejável, corre e se posiciona muito bem no jogo, disciplinarmente poderia ser melhor (vide a atuação em São Paulo X Santos na semana passada) e tecnicamente é comum (comum não é pejorativo, é dentro da média). O que lhe ajuda muito é a respeitabilidade que alcançou. Imagine essa partida apitada pelos árbitros que vimos em outras rodadas aspirantes à FIFA ou novatos da FIFA… O jogo não acabava!

Acréscimo: Não se pode entrar em campo com equipamentos de comunicação, mesmo que não o utilize. Há anos foi proibida a comunicação eletrônica entre treinadores e jogadores ou atletas entre si. O fato de utilizar um smartphone para Selfie na comemoração de gol do Romero, embora pareça “coisa boba”, não pode.

bomba.jpg

– O mundo está surtando? Sobre o atirador do Texas.

Vimos recentemente os episódios do zelador de escola e do garoto que sofria bullying no Brasil, e que resultaram em mortes de inocente. O fato, mais frequente nos EUA (e que sempre motiva a discussão da permissão do porte de armas), repetiu-se novamente ontem: um homem jovem e que ajudava na catequese de uma Igreja Batista em Sutherland Springs (Texas-EUA), surtou e invadiu o templo durante um culto, disparando contra os fiéis e matando 26 pessoas à queima-roupa, além de ferir outras dezenas.

Por quê esses fatos estão se tornando mais comuns nos últimos tempos? Excesso de pressão do dia-a-dia, doenças da mente, pavor do convívio social, crise financeira ou o quê?

O mundo, infelizmente, está surtando.

bomba.jpg