– A polêmica de Corinthians 1×0 Palmeiras e a tentativa de explicação do choro de Thiago Duarte Peixoto

Acho muito importante fazer algumas observações para falar sobre a confusão proporcionada por uma advertência errada na partida Corinthians 1×0 Palmeiras em Itaquera.

No final no 1o tempo, estando 0x0, o árbitro Thiago Duarte Peixoto se equivocou e aplicou o cartão amarelo ao corintiano Gabriel, achando que ele houvera feito falta por agarrão no palmeirense Keno (não foi ele, foi Maycon). Por já ter recebido o amarelo anteriormente, foi expulso pela 2a advertência.

A partida também teve outros erros, como a não expulsão de Victor Hugo (SEP) após clara cotovelada em Pablo (SCCP) nos minutos finais, mas o lance capital foi o lance de Gabriel.

Repito o que já escrevi em outras oportunidades: é preciso entender a carreira e os percalços de Thiago Peixoto para saber se a culpa é dele ou de quem o escala. Vejamos esse relevante retrospecto da sua ascensão ao pós-jogo no vestiário:

Desde o seu aparecimento em jogos de TV, a irregularidade tem sido comum. Ótimas e ruins arbitragens com problemas disciplinares. Em 2010, quando apareceu na final da Copa São Paulo entre Santos x São Paulo, deixou de expulsar o goleiro são-paulino que posteriormente pegou 3 pênaltis (relembre em: https://is.gd/gbPEtW). Mesmo com esse importante erro, chegou à 1a divisão e hoje é aspirante à FIFA.

Entretanto, às vésperas do seu 1o Derby, foi acusado de ser corintiano numa foto divulgada na Internet. Nada disso, era uma doação de uma camisa que estava fazendo ao Hospital do Câncer de Barretos, onde reside, para que fosse leiloada pós-falecimento da sua mãe que lá fora tratada. Veja em: http://wp.me/p55Mu0-pl. Pressionado para o jogo, teve ótima atuação em 2015 (quando Roberto de Andrade, o presidente de hoje, era diretor de futebol e o elogiou na época). Sua atuação no Corinthians x Palmeiras há 2 anos está aqui: http://wp.me/p55Mu0-px. Mas em outros jogos, pouco tempo depois, como no São Paulo x Santos, voltou a ter problemas disciplinares (a vulgarização dos cartões em destaque), citado aqui: http://wp.me/p55Mu0-rY. Aliás, esse é o grande defeito: na tentativa de se impor, Thiago passa ar de arrogância (vide uma recente partida na Arena da Baixada, onde os atletas reclamaram do excesso de autoridade e de cartões). A forma como aborda os atletas pode ser confundida como uma empáfia, mas não é. É simplesmente uma teatralização desnecessária e equivocada para dizer que a arbitragem está segura.

Apesar de tudo isso, foi indicado ao quadro de aspirante à FIFA. Entretanto, antes que pudesse festejar, uma tragédia pessoal: há exatos 11 meses sua esposa, grávida de 7 meses, faleceu de gripe suína (o relato triste aqui: http://wp.me/p55Mu0-RF).

Thiago se manteve afastado da arbitragem por motivos óbvios. Voltou a trabalhar com as mesmas virtudes e defeitos, conciliando sua atividade de educador físico com o futebol (uma válvula de escape ao episódio lamentável).

Quando o sujeito perde alguém querido, procura se enfiar em algo para esquecer. Alguns na bebida e drogas, outros na religião e outros no trabalho, como no exemplo dele. É por isso que o choro extrapolou quando foi dar uma entrevista coletiva duas horas depois do jogo. Nada mais foi do que uma tentativa de salvar a carreira, pois sabemos que em São Paulo o manda-chuva da arbitragem, acima da Comissão de Árbitros, está sendo o rigoroso Dionísio Roberto Domingos, ex-árbitro e amigo do presidente Reinaldo Carneiro Bastos.

O ato de admitir publicamente o erro numa partida, raríssimo em se tratando do frescor do evento e plausível pela humildade, teve falhas: deveria relatar em súmula que foi informado do erro e posteriormente reconheceu o equívoco (não o fez).

Qualquer árbitro que entra na escola de árbitros da FPF, sabe: seu professor será o estudioso e boa praça Roberto Perassi. Mas logo o aluno é avisado: só não chegou à FIFA pois foi muito mal num Corinthians x Palmeiras e aí encerraram a carreira dele. Perceberam como o choro de Thiago foi  realmente sincero?

Não acontecerá isso (o término da carreira) com ele, pois o Coronel Marcos Marinho, que gosta muito dele e que agora comanda a arbitragem da CBF, manterá seu escudo de aspirante à FIFA; em que pese não apitará mais jogos das duas equipes neste Paulistão (pois, afinal, o que conta é atuar no Brasileirão).

Por fim: se o vídeo-árbitro da FIFA estivesse funcionando, isso teria acontecido? Talvez sim, pois já veio à tona a imagem de que o 4o árbitro avisa do erro e o árbitro não considera a informação.

ATUALIZANDO 12H33: O árbitro apresentou uma retificação da súmula, reconhecendo o erro. Mas se já sabia no vestiário, por que escreveu que posteriormente assistiu ao vídeo? Por que não fez a correção NO PRÓPRIO VESTIÁRIO? Evitou-se um novo “Caso Guerra”? Quem orientou, fez bem… Aqui: http://es.pn/2mguAG0

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– A Suruba de Jucá

Esse é o naipe dos nossos políticos?

Não merece meu respeito o sr Romero Jucá. Disse ele:

Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada“.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/02/1860587-juca-critica-a-imprensa-e-defende-blindagem-a-chefes-do-legislativo.shtml?cmpid=tw-uolnot

JUCÁ CRITICA A IMPRENSA E DEFENDE BLINDAGEM A CHEFES DO LEGISLATIVO

Líder do governo no Congresso e presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) saiu em defesa, nesta segunda-feira (20), da PEC (Proposta à Emenda à Constituição) que apresentou na semana passada para blindar os presidentes da Câmara e do Senado.

Alvo da Lava Jato, Jucá fez duras críticas à imprensa, a que se referiu como “vivandeiras e carpideiras”, e disse que não iria se “acovardar”.

“Não sou réu, estou sendo investigado, cobro a investigação e vou continuar aqui agindo do jeito que sempre agi. Não vou me acovardar, não vou me apequenar e vou exercer o meu mandato aqui na plenitude, fazendo os enfrentamentos que eu entender que devo fazer, sem ter medo. Medo é uma palavra que eu não conheço”, afirmou Jucá na tribuna do Senado.

Jucá se disse alvo de perseguição de setores da imprensa e responsabilizou jornalistas pelo fato de senadores terem retirado assinaturas de apoio à PEC que apresentou para dar isonomia de tratamento aos presidentes dos Poderes. Pressionado, acabou retirando a proposta no dia seguinte.

“Quero aqui dizer, com muita tranquilidade, aos meus adversários e a quem quer me marcar com uma estrela no peito: eu não vou morrer de véspera, eu não me entrego, eu sei o que eu defendo, eu sei o que eu fiz, e eu sei o que vou fazer”, disse Romero Jucá.

Ele disse ter tomado a decisão de apresentar a PEC no final do ano passado, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou por liminar o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.

“Pensei com meus botões: será que é justo que nós tenhamos o presidente e o vice-presidente tendo um tipo de tratamento e os presidentes dos outros Poderes tendo outro tipo de tratamento pela decisão do Supremo Tribunal Federal, que não está escrita na Constituição?”, ponderou Jucá.

IMPRENSA

Jucá comparou o trabalho dos jornalistas ao nazismo, à Inquisição e à Revolução Francesa.

“No passado, a turba fazia linchamentos. A gente viu muito isso ao longo da história do mundo. Hoje, quem tenta fazer linchamentos não é a turba, é a imprensa e setores da sociedade”, afirmou o senador.

Ele disse ainda que “as novas carpideiras e vivandeiras”, como se referiu aos jornalistas, “choram os defuntos ainda vivos”.

Ele disse ainda que “parte da imprensa não dá chance a ninguém de se defender”.

“Escolhe aleatoriamente e parte para o estraçalhamento, sem se preocupar com a verdade, sem se preocupar com a coerência, sem se preocupar com a família das pessoas, com a história de cada um”, criticou Jucá.

Ao mencionar gravação divulgada pela Folha em maio na qual aparece dizendo que é preciso “estancar a sangria”, afirmou que não se referia à Lava Jato e que nunca tramou contra a operação. O episódio levou à sua queda do Ministério do Planejamento.

“Eu não tive acesso à totalidade das gravações. A Folha de S.Paulo pode ter tido; eu não tive”, afirmou.

“Nós mudamos já todos os indicadores macroeconômicos do Brasil. Essa era a sangria. Falta mudar ainda os microeconômicos, o desemprego e o endividamento, mas vamos mudar”, completou.

FORO

Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Romero Jucá reagiu à disposição dos ministros do STF de restringir a prerrogativa de políticos.

“Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”, afirmou o senador ao jornal.

Na semana passada, o relator das ações oriundas da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, disse ser contra o foro privilegiado.

O ministro Luís Roberto Barroso enviou ao plenário do Supremo, também na semana passada, um processo para discutir a redução do alcance da prerrogativa de foro de deputados, senadores e ministros.

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-Cuidando de 3 coisas importantes:

Correndo às 06h00 – cuidando do corpo:

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Regando o jardim às 07h00 – cuidando da mente:

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Adorando a Deus às 08h00 – cuidando da alma:

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Que tenhamos um ótimo dia de vida.