Só agora tive a oportunidade de escrever sobre a lambança da CBF na última rodada do Brasileirão. Marco Polo Del Nero e sua trupe “capricharam”!
Sempre se metendo em momentos decisivos e inoportunos, aquele que não sai do país quer ser a “estrela intervencionista”. Veja se não é verdade:
– Final do Brasileirão com mudança de árbitro na véspera do jogo devido ao caso “Madonna e Wagner Tardelli”;
– Final do Paulistão com mudança do árbitro na antevéspera da partida devido ao caso “Braguetto e Corinthians”;
– Final da Série C (Boa x Guarani) em Varginha com mudança de jogo na série A entre Ponte Preta x Santos, privilegiando a Terceirona em alteração desnecessária e contra o Estatuto do Torcedor.
Aqui destaco a frase de Dorival Jr, que foi perfeito quando questionado:
“Não tem que ir à CBF [reclamar com Del Nero]. A CBF tem que sair do pedestal e vir aos clubes“.
Ótimo! Mas o patrão de Dorival, o presidente Modesto Roma Jr, é amigo de Del Nero e fez lobby pelo Cel Marinho (que escalou o árbitro paraense no jogo do Peixe contra o Palmeiras que Modesto tanto reclamou, além do sergipano que deu um pênalti inexistente contra o Corinthians, a favor do SPFC).
E sobrou até para o árbitro mato-grossense Marcos Mateus (que apanhou na Série C). O juizão apitou em SP, comandado pelo Coronel Marinho, não foi bem e voltou ao seu estado de origem, Mato Grosso. Marinho escalou ele justo numa final e expulsou equivocadamente o bugrino Ferreira. Acabou agredido…
Escalas sem critério. Intervencionismo sem critério. Administração sem critério. Futebol sem critério. Ou melhor, com critério: o de nunca fazer a coisa de maneira profissional.
E os clubes, o que fazem para mudar essa situação?
ABSOLUTAMENTE NADA.

