Jogo da Paz? Esqueceram de combinar com os atletas dentro de campo…
O Santos 3×0 São Paulo foi marcado por poucas faltas mas muita confusão e bate-boca. O ânimo dos jogadores se elevou logo no começo da partida.
Algumas observações:
– Os atletas confundem gana/ garra com pancada. Excesso de jogadas viris desnecessárias. E cito aqui Calleri: ótimo jogador, mas que está se tornando um “Luís Fabiano gringo”: faz gols e leva cartões com muita facilidade. A cotovelada que ele deu no 1o tempo, reclamada pelo Santos FC, procede. Foi do lado cego de Raphael Claus, que não viu. Se existisse árbitro de vídeo, poderia ter ajudado.
– Claus foi muito bem na difícil partida, errando apenas no lance técnico acima citado e em outro, de natureza disciplinar: após a confusão de uma pernada de Zeca em Michel Bastos, advertiu os atletas Hudson e Lucas Lima envolvidos em conduta antidesportiva mas esqueceu daquele que originou o lance: o próprio Zeca, que merecia o Cartão Amarelo. Do resto, nada a reclamar. Já os bandeiras… não o auxiliaram no que deveriam, em especial nas faltas próximas a eles e a inversão de escanteio/ tiro de meta.
– Lugano foi bem expulso. Ali, ele “quis mostrar serviço” à torcida que o idolatra. O veterano jogador uruguaio perdeu a cabeça e passou do limite nas reclamações. Aliás, saiu claramente sinalizando (vide as imagens) que Claus apitava de “nariz empinado”. E aqui há um ponto delicado: não se pode confundir autoridade com autoritarismo, e Raphael Claus, pelo porte físico avantajado, costuma ser rotulado por alguns como arrogante. Discordo, não vejo essa vaidade e exagero do juiz. Eventualmente, podemos até achar algum excesso vez ou outra, só que como exceção.
Por fim: ainda bem que apenas a chegada das equipes foi conjunta. Já imaginaram se a saída do estádio também fosse assim? A propósito, por que a equipe de arbitragem não participou da promoção também?
Imaginem a fumaça…

