A situação é realmente triste no cenário econômico. Havan (na 14 de Dezembro) e Covabra (no Eloy Chaves) suspendem suas obras.
Abaixo, extraído do Jornal da Região, em: https://www.facebook.com/jornaldaregiao1/?fref=nf
HAVAN INTERROMPE OBRAS EM JUNDIAÍ
A maior loja de departamentos do Brasil, a Havan, anunciou ao “Jornal da Região” que está interrompendo as obras de construção de sua unidade na avenida 14 de Dezembro, na Vila Rami, em Jundiaí.
A empresa tinha a intenção de iniciar as atividades ainda neste ano e chegou a anunciar pelo “Jornal da Região” a contratação de cerca de 200 pessoas.
De acordo com o diretor de expansão da rede, Nilton Hang, foi necessário reduzir os investimentos neste momento de recessão. “O recuo ocorreu devido a situação econômica do Brasil. Assim que o problema for resolvido, o plano será retomado.”
No mês passado o “JR” também anunciou a desistência do grupo Iguatemi do terreno entre a Marginal Sul da Via Anhanguera e a Estrada da Malota, onde seria construído um shopping da rede em conjunto com o Grupo Oliva.
A Covabra, rede de supermercados, também suspendeu a construção de sua unidade no Parque Eloy Chaves, devido à situação econômica do País.
VENDAS EM QUEDA
As vendas no comércio estão em queda geral, devido às demissões principalmente nas indústrias. Os lojistas registraram queda de 9,5% só no Dia dos Namorados, uma época boa para as lojas.
Nesta quarta-feira, em Itu, presidentes de sindicatos dos lojistas de todo o Estado vão se reunir para criar a Carta de Itu, com pedidos aos governantes para reverter essa situação.
Segundo a Federação do Comércio e Serviços, atualmente o País conta com cerca de 2 milhões de pessoas endividadas. Desse total, 53,8% recebe menos de 10 salários mínimos de rendimento familiar.
Entre as famílias inadimplentes, 49,6% delas afirmaram ter débitos vencidos há mais de 90 dias; 23,3% têm compromissos atrasados entre 30 e 90 dias; e 24,7% estão com dívidas vencidas por até 30 dias. De acordo com a FecomercioSP, a elevação na proporção de famílias com contas em atraso demonstra o quanto a crise econômica atual e o quadro de incerteza ainda vigente está afetando diretamente a capacidade das famílias paulistanas de manter as contas em dia.
