Pela minha idade, só vi Garrincha por vídeo. Gênio. Craque. Irreverente. Driblador. Carismático.
Cinquenta anos depois, os atributos descritos acima poderiam ser qualificados a Neymar?
Claro que sim. A diferença é: o Marketing e a Mídia!
Garrincha acrescentou involuntariamente a visão folclórica no seu rótulo; Neymar a comercial. Aí começam a se distanciar (em questão de títulos, só dá para falar ao final da carreira do ex-santista).
O problema é: se Garrincha se perdia nas doses de cachaça, Neymar se perde na dose de ostentação em meio as tribulações. Quando foram apreendidos carros de luxo, posou para foto com outros. Quando é perseguido pelo fisco ou joga mal, aparece em baladas ou compra “mimos” de 40 milhões de reais, como o seu novo avião.
Se estivesse jogando bem sem críticas, tudo isso seria irrelevante. Mas na fase de contestação, evitar a exposição nas festas e se blindar de polêmicas faz bem, não?
Quando, após uma partida na Vila Belmiro, Rene Simões (na época treinador adversário) alertou para que se colocasse limites comportamentais na jóia santista, muitos o criticaram. Hoje, prova-se que ele tem razão.

Imagem extraída da Web. Quem
Souber a autoria, informar para o crédito na postagem.
