No segundo dia do Seminário “Somos Futebol”, promovido pela CBF desde segunda-feira, Sérgio Correa da Silva (presidente da Comissão Nacional de Árbitros), que por anos foi presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo, se mostrou contra a profissionalização dos juízes de futebol, alegando que se a CBF profissionalizasse seus 450 árbitros, gastaria R$ 60 milhões por ano, e de nada adiantaria pois, segundo ele:
“– Se profissionalizar resolvesse, teríamos a certeza que o Zico não perderia pênalti na Copa do Mundo. Ele não perde porque ele quer. Faz parte o erro do jogador, assim como faz parte o erro do árbitro.”
Claro que o exemplo é esdrúxulo. Um árbitro profissional não precisa sair do serviço e ir correr de noite (ou de madrugada). Não precisa trocar dia de trabalho por dia de jogo. Treinaria mais e se prepararia melhor, errando menos.
Leonardo Gaciba, comentarista de futebol, discutiu com Correa e lembrou: se profissionalizasse 10% do quadro (45 árbitros) para a Série A, o custo seria de apenas R$ 6 milhões/ano. Mas Sérgio Correa continuou irredutível.
Tudo isso é um mistério: Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Del Nero e Cel Nunes: todos o mantiveram no cargo mais importante da arbitragem brasileira, e o homem não cai!
O detalhe é que a CBF recebeu, segundo suas contas, quase R$ 600 milhões de reais no ano passado. Mas não quer gastar 1% para melhorar a arbitragem.
Não se esqueça que continuo APOSTANDO e AFIRMANDO: a história de árbitro de vídeo criada por esses senhores é mentirosa! Por favor, me cobrem, pois não teremos isso oficialmente no Brasileirão.
Motivos para tanta certeza? Visite: http://wp.me/p55Mu0-Tt

