O polêmico empresário de diversas estrelas do futebol brasileiro, Wagner Ribeiro, “causou” no programa Bate Bola 3a edição da ESPN. Ele admitiu artimanhas dentro da lei para mascarar o valor da venda de Neymar ao Barcelona e pagar menos ao sócio DIS. Até aí, nada foge da legalidade, mas mostra demonstração de esperteza e malandragem. O problema foi a defesa da corrupção no futebol. Quanto aos esquemas da CBF, ao ser questionado, disse:
“Você tem a Nike, e a CBF quer a Nike, tenho uma comissão de 20%, mas o presidente da CBF quer um pedaço desses 20%, você faria? Eu faria. Pode ser amoral, mas eu seria hipócrita de dizer que não faria“,
Que retrato de credibilidade esses senhores passam, não?


Mas quem disse que o futebol é coisa melhor do que isso? O futebol (os negócios, não o jogo) é uma forma rasteira de se locupletarem os espertos em detrimento dos clubes, daí a penúria em que se encontram essas entidades, que têm divulgação grátis do seu produto, mas não conseguem sobreviver. Se fosse séria a fiscalização, clubes de futebol que devem perto do bilhão de reais não poderiam continuar na ativa. Mas continuam. Outros sem a menor capacidade de gerar receita, devendo quase uma centena de milhões, continuam da mesma forma. Os empresários + presidentes/diretores/interessados chamados de investidores, todos juntos, numa verdadeira ação entre amigos, compram e vendem direitos econômicos e federativos dos jogadores, que acabam sendo coniventes com as negociatas, e os clubes que se danem, todos ganham e pronto. E alguém está pensando senão em si próprios? O Wagner Ribeiro se enquadra numa dessas citadas categorias de realizadores de bons negócios. Bons, não, ótimos!
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E coloca “ótimo” nisso, caro Matias…
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