Talvez a pressão dos últimos dias com a delação premiada de Ricardo Pessoa apontando irregularidades na campanha da presidente Dilma, além das críticas do próprio ex-presidente Lula, tenham tirado o foco da mandatária do Brasil.
Quando Dilma Rousseff fala de improviso, a coisa complica. Na semana passada, fez um “louvor a criação da mandioca”! Disse ela:
“Nenhuma civilização nasceu sem ter acesso a uma forma básica de alimentação. E aqui nós temos uma, como também os índios e indígenas americanos têm a deles, nós temos a mandioca. Aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil.”
Sobre uma bola de folha de bananeira, criada na Nova Zelândia, inspirada pelos Jogos Indígenas, evento no qual discursou, ela falou:
“Quando nós criamos uma bola dessa, nós nos transformamos em Homo Sapiens ou Mulheres Sapiens”.
Meu Deus! Dilma está descontrolada. Um verdadeiro samba-do-crioulo-doido. E imaginar que ontem, em Washington, sobre as perguntas sobre corrupção, declarou uma das grandes asneiras dos últimos tempos citando o inconfidente mineiro Tiradentes!
Disse que:
“Tem uma coisa que me acompanhou ao longo da vida. Em Minas, na escola, quando você aprende sobre a Inconfidência Mineira, tem um personagem que a gente não gosta porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. Ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator.”
Caracoles! Joaquim Silvério entregou Tiradentes, herói nacional. Ela quis comparar Joaquim Silvério com Ricardo Pessoa e ela própria com Tiradentes?

