Lamentável ver que a Parada Gay, que prega direitos ao cidadão homossexual, levou em um carro alegórico um(a) transexual se martirizando ironicamente como Cristo. 

Pra quê?

Segundo alguns organizadores em depoimentos nas redes sociais, era um “protesto contra ditos radicais como o deputado Marcos Feliciano, o presidente da Câmara Eduardo Cunha e o pastor líder da Assembleia de Deus, Silas Malafaia”. 

Peraí, se a birra é contra eles, por que utilizar Jesus e um símbolo sagrado da Paixão, Dor e Ressurreição, que é a cruz? Critique a esses homens, especificamente.

Tal imbecil ato ofende a mim, que sou católico e não tenho nada a ver com esses caras. Ofende a batistas, evangélicos, mórmons e a uma quantidade incrível de pessoas de bem que não saem às ruas em passeata fazendo baderna, seminus e/ou buscando escandalizar. 

Respeito (mas não faço apologia) o homossexual, que deve ter democraticamente seus direitos. Porém, essa Parada Gay não é um movimento de defesa de ninguém, e sim um carnaval fora de época. O mote – que no papel é justo – se desvia do foco com essas imagens e a falta de tolerância. 

Sair na rua bradando o Orgulho Gay, pode. Se fechar a Avenida Paulista bradando o Orgulho Heterossexual, não pode?

Infelizmente, se atacou gratuitamente com tamanha intolerância religiosa na Parada Gay que fico pensando: a quem interessa tudo isso?

Que Jesus Cristo, bondoso e misericordioso, irmão e Senhor de todos nós (independente de raça, credo e orientação sexual) perdoe esses ignorantes e desrespeitosos. É curioso ler nos Evangelhos que Ele próprio disse que “veio trazer saúde aos doentes, pois os que estão sadios não precisam de médico“, justificando o porquê se encontrava com bandidos, prostitutas, marginalizados, leprosos e outros excluídos.

Sendo assim, vale a reflexão: como buscar o respeito, se não se respeita?

Creio que os homossexuais sérios e que buscam cidadania na Legislação devem ter condenado tais infelizes manifestações…

(Importante – cenas fortes abaixo, de absoluto desrespeito, em especial a última, onde há objetos religiosos servindo de instrumento sexual)