– O Último Unicórnio. Ou melhor: Saola

Dá para acreditar que a Ciência ainda descobre mamíferos nunca antes vistos?

Conheça o Saola, um tipo de “Unicórnio” vietnamita (não ache que é um cavalo de apenas 1 chifre…)

Extraído de:

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/03/27/o-ultimo-unicornio-biologos-buscam-uma-das-criaturas-mais-raras-da-terra.htm

O ÚLTIMO UNICÓRNIO: BIÓLOGOS BUSCAM UMA DAS CRIATURAS MAIS RARAS DA TERRA

Em maio de 1992, uma equipe de pesquisa de biólogos decidiu investigar um trecho remoto da selva ao longo da fronteira ocidental do Vietnã. Depois de nove dias na trilha, o grupo estava ficando sem alimentos, então dois membros foram enviados a um povoado vizinho para comprar provisões.

Os dois homens esperavam apenas comprar hortaliças, mas na parede da cabana de um caçador, se depararam com algo espetacular: um par de chifres longos, reluzentes, afiados e retos. Os biólogos nunca haviam visto algo do gênero.

Os chifres pertenciam a um saola, espécie de boi selvagem antes desconhecido pela ciência. “De repente, o mundo científico tinha diante de si a prova de uma nova criatura viva, grande e anteriormente impensável”, escreve William deBuys em seu lírico novo livro, “The Last Unicorn: A Search for One of Earth’s Rarest Creatures” (o último unicórnio: a busca por uma das criaturas mais raras da Terra, em tradução livre).

Era um animal diferente de tudo – não apenas uma espécie nova, mas também um gênero novo, um mamífero sem parentes próximos conhecidos. O saola tem glândulas olfativas estranhas no focinho pontilhado de branco e uma natureza anormalmente calma. Vistos de lado, os dois chifres parecem um só.

“Como aquela outra criatura de um chifre só, ele se aproxima de ser a apoteose do indescritível, da personificação da magia na natureza. Ao contrário do unicórnio, no entanto, o saola tem corpo. Ele vive e pode morrer”, assegura o livro.

Na verdade, o saola corre grave ameaça; seu pequeno habitat, nas Montanhas Anamitas, ao longo da fronteira entre Laos e Vietnã, está sendo continuamente destruído. Traficantes contrabandeiam pau-rosa da floresta e caçadores ilegais perseguem uma gama de animais raros muito cobiçados por cozinheiros e praticantes da medicina tradicional chinesa.

O saola não é a presa mais valiosa, mas as armadilhas de arame não fazem discriminação. “O saola ocasional é um transeunte, que caiu no caos geral”, escreve o autor.

Entretanto, deBuys deixa claro que salvar o saola não será fácil. Nenhum ocidental viu um exemplar na natureza e os cientistas não sabem quantos desses animais esquivos ainda vagueiam pela floresta ou se a espécie descoberta há pouco tempo já está extinta.

Nas palavras de deBuys, “os desafios da conservação do saola beira a epistemologia: como salvar um fantasma quando não se sabe se ele existe?”.

O livro é um relato de aventura e meditação, uma leitura evocativa que deixa claro por que zonas silvestres são importantes e como é difícil salvá-las.

Conservacionista e escritor sobre a natureza, deBuys ouviu falar do saola em 2009, quando um integrante da plateia de uma conferência que ele apresentava sugeriu que escrevesse sobre o animal. Dois anos depois, ele estava no Laos, acompanhando o biólogo Bill Robichaud em uma viagem de três semanas à Área Protegida Nacional de Nakai-Nam Theun, procurando sinais do bicho.

DeBuys registra a expedição em todos os seus detalhes punitivos. O terreno é inclemente e o autor e seus companheiros são forçados a avançar pela floresta densa, riachos escorregadios e montanhas íngremes. Eles lutam contra a fadiga, a desidratação e a doença.

E encontraram provas de como a floresta inteira está sendo pilhada, deparando-se com acampamentos de caçadores ilegais, coletando centenas de armadilhas e descobrindo as carcaças de animais ameaçados que simplesmente botaram o pé no lugar errado. Robichaud tenta lidar com guias pouco cooperativos e conquistar o apoio de moradores temerosos de vilarejos vizinhos, enquanto vasculha a floresta em busca de sinais de um animal raro e misterioso que pode ou não estar extinto.

A tarefa pode ser vista como algo impossível, mas deBuys assinala que existem inúmeros motivos para proteger Nakai-Nam Theun e outras áreas selvagens do planeta. Tais locais podem abrigar espécies raras que oferecem novos vislumbres da biologia e detêm segredos dos próximos remédios milagrosos. E essas regiões desempenham serviços ecológicos vitais, tais como aprisionar dióxido de carbono da atmosfera ou purificar naturalmente a água.

Todavia, o que mantém a fé dos conservacionistas não são essas considerações eminentemente práticas. É a beleza.

“Nós estamos encantados pelas criaturas belas não só porque dão prazer e inspiram reverência, mas porque possuem uma carga feito uma partícula ionizada”, escreve deBuys.

“Ponha um saola, mesmo um saola que não se pode ver, em uma floresta e a floresta, como se tivesse um unicórnio, adquire uma energia que não pode ser descrita. Ela se torna espiritual; ela ganha a força da gravidade, o peso da água, o flutuar da pena.”

Foto tirada em 1993 mostra um dos dois saolas capturados no Vietnã. Ambos morreram no cativeiro meses após serem presos. O animal é um dos mamíferos que mais corre risco de extinção:
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– A Seleção esqueceu ou não o 7×1?

Após o jogo contra a França, Neymar disse que:

“A Seleção Brasileira deu a volta por cima após o 7×1”.

Será que deu? Tal afirmação pode ser duvidosa.

Se pensarmos a Seleção dentro de campo, é inegável que Dunga tem uma importante sequência de vitórias. Mas o respeito se ganhará definitivamente dos adversários, que temem menos o Brasil do que em outros tempos, quando vencer e convencer uma grande competição.

Porém, ESQUECER o 7×1 não esquecerá. Se ainda não esquecemos o Maracanazzo de 50 (onde ficamos inconformados de perdermos para o Uruguai por 2×1 numa final de Copa), ou ainda pelo sentimento inesquecível pelo Sarriá de 82 (onde jogamos o verdadeiro futebol-arte do excepcional escrete de Telê Santana), como esqueceremos o fiasco e o baile que levamos na semifinal de 2014?

Mesmo que a Seleção Brasileira dê realmente a volta por cima, como afirma Neymar, o FUTEBOL BRASILEIRO E SUA ADMINISTRAÇÃO não deram. Vide os campeonatos deficitários, clubes falidos e cartolas eternamente enraizados no poder.

E você, concorda ou discorda de Neymar?
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– A propina da Petrobrás que se disseminou em postos de combustível

Li, assisti e me assustei!

A Revista Época, em seu site, traz um vídeo sobre como a BR Distribuidora (Leia-se “Postos Petrobrás”) cobrava propinas de seus bandeirados. Na cara-de-pau, sem pudor algum, o assessor da estatal era apenas uma das peças de uma grande engrenagem corrupta.

Abaixo, a matéria completa (foto, texto e por fim o vídeo):

 

Vídeo mostra assessor da BR Distribuidora recebendo propina

Imagens obtidas com exclusividade por ÉPOCA revelam que, na Petrobras, a corrupção não envolvia apenas empreiteiras e multinacionais – nem um dono de posto escapou dos achaques na estatal

DIEGO ESCOSTEGUY
27/03/2015 23h13
MÃO ÁGIL O assessor da BR Carlos Oliveira (de preto) e o empresário Cássio Ársego. Pagamento filmado (Foto: reprodução)
MÃO ÁGIL
O assessor da BR Carlos Oliveira (de preto) e o empresário Cássio Ársego. Pagamento filmado (Foto: reprodução)

Em fevereiro de 2004, logo após terminar os estudos em Porto Alegre, o jovem Cássio Ársego conseguiu alugar, com a ajuda da família, um posto de combustível que estava em vias de pedir falência, nos arredores de Dois Lajeados, pequena cidade a 130 quilômetros de Porto Alegre. Era uma ótima oportunidade num ótimo ponto: o posto, gerido sob a bandeira da BR Distribuidora, que pertence à Petrobras, ficava numa rodovia movimentada, a RS-129, atendendo de caminhões aos muitos tratores usados pelos agricultores da região. “Sempre quis ter um posto, uma empresa minha”, lembra Cássio. Em poucos anos, usando os conhecimentos de negócios que adquirira na faculdade e ralando de 6 da manhã às 11 da noite, ele salvou o posto, que passou a dar lucro, e virou dono do lugar. Morava no escritório. Dormia embalado pelo barulho dos caminhões que cruzavam a rodovia de madrugada. À noite, antes de deitar, bolava estratégias para tornar o posto ainda mais lucrativo. Ao lado da mulher, fazia planos para comprar outros postos. Sonhava alto, como exigiam seus 25 anos. Até que, no começo de 2009, um dos principais assessores da BR Distribuidora no Estado, Carlos Roberto Oliveira, visitou seu posto.

Cássio foi apresentado, sem firulas, à corrupção que vicejava numa Petrobras aparelhada de alto a baixo. A BR é a mais rica subsidiária da estatal. Naqueles tempos, e mesmo hoje, o governo do PT reparte os cargos na BR entre indicados do próprio partido, do PTB e do PMDB. Até outro dia, o senador Fernando Collor,  do PTB, acusado no petrolão, assenhoreava-se da cúpula da BR, ao lado de outro investigado, o senador Edison Lobão, do PMDB. Os repartes reproduziam-se nas gerências da BR nos Estados – e o Rio Grande do Sul, terra de Cássio, não era exceção. A gerência da BR no Estado fora entregue ao PTB.

A um funcionário como Carlos Oliveira, cabia percorrer os postos e as distribuidoras do Estado em busca de negócios para a estatal. Ele detinha o poder de fechar e rever contratos com donos de postos. Podia aumentar ou cortar o preço do combustível vendido pela BR aos donos. Podia também estabelecer os termos para que a empresa financiasse reformas nos postos. Ao encontrar Cássio em seu posto, Oliveira foi direto: exigia 20% do lucro mensal do posto dele – ou R$ 3 mil. Para os brasileiros acostumados com as propinas de centenas de milhões de dólares no petrolão, o caso de Cássio pode parecer insignificante. Para ele, contudo, significou tudo: o posto, o casamento, o futuro. Perdeu o que tinha e o que não tinha.

Cássio não cedeu ao achaque. Veio a retaliação. No dia seguinte, foi obrigado a comprar combustível muito mais caro da BR. Indignado, dirigiu-se à sede da empresa em Porto Alegre e informou o episódio a funcionários da Petrobras. Enquanto esperava na recepção para ser recebido por alguém, recebeu uma ligação de Oliveira. “Tu vai esperar sentado”, disse o assessor. Cássio esperou sentado. Percebeu que Oliveira não estava sozinho. Tinha duas opções: ceder ao achaque ou quebrar.

Ele capitulou. Não demorou para que Oliveira aumentasse a propina para R$ 5 mil. “Tenho de passar para mais gente lá dentro (da BR)”, dizia o assessor, segundo Cássio. “O dinheiro também tem de ir para o partido”, afirmou o assessor, sem especificar a que legenda se referia. Cássio, sempre confrontado com a dúvida entre aquiescer ou deixar seu posto quebrar, não via muita escolha. Cedeu mais uma vez. Mas capitular também tinha seu preço. Cada nova investida de Oliveira deixava seu negócio menos rentável, sua consciência mais pesada e sua mulher mais distante. Sua vida ruía lentamente, desfazendo-se a cada bolinho de dinheiro. Para que a BR ajudasse a financiar uma reforma em seu posto, Cássio topou pagar R$ 180 mil em propina ao assessor Oliveira. Antes, fora ameaçado por ele, com uma arma. “Tu sabe do que eu sou capaz”, disse Oliveira.

Cássio decidiu gravar os pagamentos em vídeo. ÉPOCA obteve o material (assista ao vídeo ao lado. Num deles, gravado em 2009 na sala de Cássio em seu posto, Oliveira está bem à vontade, de bermuda, tênis e camiseta polo preta. Senta-se gostosamente na cadeira, espreguiçando-se de boca aberta. Estica as pernas e cruza os braços. Está claramente acostumado a transações dessa natureza – a coletar propina. Fala sobre amenidades, enquanto Cássio, vestindo uma camisa branca com a marca verde da BR e da Petrobras, destranca um
armário e retira de lá um envelope branco, contendo o dinheiro de seu trabalho.

Ele se senta em frente a Oliveira e passa a contar, com as mãos, as notas: 100, 200, 300, 400, 500… Oliveira prossegue falando banalidades. Olha para o teto, para os lados, para baixo – menos para o dinheiro. Ao fim da rápida operação, Cássio segura um bolinho de notas de 100 em sua mão. Falta o lacinho. Cássio recorre a uma liguinha de plástico, dando uma – plá! – volta e agora mais duas – plá! plá! – voltas no bolinho. Assim que os R$ 3 mil trocam de mãos, o capricho de Cássio, o achacado, encontra a vulgaridade de Oliveira, o achacador. Num átimo, o bolinho de dinheiro some e conhece seu destino: as meias de Oliveira, que ainda precisa de alguns segundos para acomodar a propina. Está encerrada a transação. Minutos depois, Oliveira deixa o escritório levando nas canelas bufantes – ele estava de bermuda – grande parte do magro lucro de Cássio.

Em 2011, já quebrado, Cássio levou a denúncia novamente à direção da BR, que abriu uma auditoria. Entrou com uma ação contra a empresa. “Noticiamos os fatos para a autoridade policial. Posteriormente buscamos contato com a empresa e não obtivemos resposta. Agora confiamos no Poder Judiciário para reparar os severos danos morais e materiais causados ao nosso cliente. Será Davi contra Golias, mas não vamos desistir”, diz Marcelo Santagada de Aguiar, advogado de Cássio.

Até agora, a Justiça nada decidiu. A BR informou que demitiu o assessor, mas não investigou a possível participação de outros funcionários no esquema. Oliveira não quis falar com ÉPOCA. Cássio mora de favor, está desempregado e assiste pela TV ao desenrolar do petrolão.

Abaixo o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EFetthPTQmA

– Jardinagem é o hobby que realmente acalma!

Valeu a pena cuidar do jardim neste sábado corrido. Olha só como nossa roseira está bonita! Parece que ela quer nos agradecer pelo carinho dispensado.

Jardinagem: esse é o nosso hobby! Tira o stress e embeleza a casa.

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