Tristemente, casos e mais casos de dengue estão surgindo aqui no Bairro Medeiros (Jundiaí/SP).
Tenho 38 anos e sou nascido e criado aqui. Nunca vi nada igual! O que está acontecendo?
Claro, o surto da doença não é exclusividade nossa. Há uma proliferação de registros em todo o Estado de São Paulo e, felizmente, não ocorreram mortes por aqui até então.
Há culpados?
Talvez. A reposta lógica é sim. Mas quem ou como? Os hábitos das pessoas são os mesmos de outros anos, o problema é que muitos e muitos casos migraram para nosso estado e por aqui surgiram focos. É evidente que há gente descuidada; alguns são desinformados e outros relaxados, fazendo com que casos locais surjam também.
O que menos importa agora é: como começou.
O que mais importa urgentemente é: como acabar com esses casos?
Com as chuvas chegando, aumenta-se a possibilidade de criadouros. E como TODOS estão vendo o crescimento de casos, há de se prevenir.
Não podemos ficar esperando ações preventivas da Prefeitura, afinal, estas ações devem começar PRIMEIRAMENTE por parte dos moradores da comunidade em que vivemos. É hora de agir! Cada cidadão fazendo a sua parte, vizinho de casa falando um com ou outro abertamente sobre o problema; vizinhos de rua se cobrando; vizinhos de condomínio, vizinhos dos vizinhos, e por aí vai.
Crianças ou idosos, vale a informação. Disseminar, espalhar, avisar! E cada um de nós, cidadãos, devemos até mesmo pela cidadania que exercemos, sermos esses agentes aqui no Medeiros. Se o Poder Público agir, ótimo (é uma das atribuições dele). Se for omisso, que se cobre – mas nada se espere dele, pois correremos o risco de criar raízes se esperarmos sentados. VAMOS FAZER A NOSSA PARTE: médicos, engenheiros, operários, donas-de-casa, estudantes, aposentados; seja quem for: contribua!
Precisamos tomar cuidado com algumas situações: vasos, potes, floreiras vazias, pneus e tantas outras coisas que possam empoçar e ali o mosquito proliferar. Em especial, terrenos baldios. Mas atenção: não podemos confundir mata nativa, campos, pastoreio ou roça com terrenos baldios. Esses são aqueles onde se joga lixo e entulho, potenciais berços para o transmissor da dengue criar.
Aliás, propriedades verdes (e cuidadas) são necessárias a todos nós, já que dão equilíbrio ao ecossistema e nada têm a ver com a dengue (se fosse isso, um alerta das autoridades seria tombar tudo e concretar!). Reforço: os terrenos baldios, abandonados, locais de animais peçonhentos e largados pelos seus proprietários, SIM, evidentemente. Conversando com pessoas no dia-a-dia, vejo certa confusão sobre isso.
E já que falamos do “verde”, vale observar: é tão grande o desmatamento do nosso bairro que vemos uma quantidade grande de animais sendo atropelados nas ruas, totalmente desorientados. Vale também aos pássaros que perdem os ninhos e outras situações que desequilibram o dia-a-dia daqui por culpa do crescimento desordenado (que não é único nas nossas redondezas).
Enfim, sítios e reservas da Natureza não são os alvos; afinal, a responsabilidade e o verdadeiro alvo são de todos nós: moradores de casa, prédio, campanas ou chácaras. O objetivo é: ELIMINAR CRIADOUROS, SEJA ONDE FOR!
Vamos nos unir e tentar acabar com os focos. A vitória dos moradores do Medeiros e todos os seus parques e jardins que o compõe (Sarapiranga, Carolina, Antonieta, Nova Medeiros, Chácaras Encantadoras e Saudáveis, Vila Pires, Portal, Retão, Natália, Lígia; Alice; Santa Rosa; Planalto; Belezone; Inca, e tantos outros locais desse grande bairro) começa conosco! Só assim aqueles que até agora não se acossaram contra a dengue, se sentirão incomodados e forçados pela situação.
Aproveito e convido: postem aqui informações sobre sintomas, meios de prevenção e outras ações que possam ajudar.






