E a relação dos corruptos envolvidos na operação Lava Jato, divulgada ontem pela Procuradoria Geral da União, assustou.
Abaixo, veja a relação completa (extraída da Folha de São Paulo):
VICE-GOVERNADOR
João Leão (PP-BA) – vice-governador da Bahia
SENADORES
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente do Senado e do Congresso Nacional
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Benedito de Lira (PP-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional do PP
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – senador por Alagoas e ex-presidente da República
Gladison Cameli (PP-AC)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa (PT-PE) – senador por Pernambuco e ex-ministro da Saúde
Lindberg Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do governo no Senado
Valdir Raupp (PMDB-RO)
DEPUTADOS
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da Câmara e ex-líder do PMDB na Câmara
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luís Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Sandes Júnior (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Vander Loubet (PT-MS)
Waldir Maranhão PP-MA)
POLÍTICOS SEM MANDATO
Mário Negromonte (PP-BA) – ex-ministro das Cidades, atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Aline Corrêa (PP-SP)
Carlos Magno (PP-RO)
Cândido Vaccareza (PT-SP)
João Pizzolatti – (PP-SC)
José Linhares (PP-CE)
Luiz Argôlo (ex-PP, atual SD-BA)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Vilson Covatti (PP-RS)
OUTROS
Fernado Antonio Falcão Soares (Fernando Baiano) – lobista
João Vaccari Neto – tesoureiro do PT
ARQUIVAMENTOS E MAIS INVESTIGAÇÕES
Além dos pedidos de inquérito, Zavascki arquivou os pedidos de inquérito contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Alexandre Santos (PMDB-RJ).
O ministro remeteu ainda à Justiça Federal do Paraná a investigação contra o ex-ministro Antonio Palocci (PT) por causa de sua função como tesoureiro na campanha vitoriosa de Dilma Rousseff (PT) à Presidência em 2010. Para a PGR (Procuradoria-Geral da República), é impossível investigar a presidente Dilma por “atos estranhos ao exercício de sua função” no âmbito da Operação Lava Jato, mas determinou a apuração sobre a arrecadação de recursos para sua campanha de 2010 no pedido de abertura de inquérito contra o ex-ministro.
Com tanta gente do PP na lista, cadê o nome do Maluf? Incrível que desta feita ele esteja fora.
Diogo Mainardi, polêmico colunista político, lembrou que, quando a Revista Veja divulgou em uma edição tudo aquilo que hoje se divulga, foi depredada por militantes petistas.
E agora, que a verdade se confirmou?
Extraído de www.oantagonista.com.br, publicação de Mainardi
Agora o depoimento de Youssef tornou-se público.
Dilma sabia de tudo. Lula sabia de tudo. Quando havia uma disputa entre duas quadrilhas, cabia a eles a última palavra:
“Alberto Youssef afirmou que… tanto a presidência da Petrobras quanto o Palácio do Planalto tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal; que, indagado quanto a quem se referia em relação ao termo “Palácio do Planalto”, esclarece que tanto à Presidência da República, Casa Civil, Ministro de Minas e Energia, tais como Luis Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffman, Dilma Rousseff, Antonio Palocci, José Dirceu e Edison Lobão; que esclarece ainda que eram comuns as disputas de poder entre partidos, relacionadas à distribuição de cargos no âmbito da Petrobras, e que essas discussões eram finalmente levadas ao Palácio do Planalto para solução; que reafirma que o alto escalão do governo tinha conhecimento”.
