Não gostei da arbitragem de Douglas Marques das Flores.
Pareceu-me muito “verde”, “cru”, carente de experiência. Me impressionou a rápida ascensão na carreira (já tendo apitado Corinthians 3×0 Marília pela A1, mesmo com 2 únicos jogos de A2 na carreira).
Faltou vibração ao juizão, deveria estar mais ligado no jogo, embora, sejamos justos, não teve influência alguma no resultado.
TECNICAMENTE, bobeou em alguns lances (e o jogo foi facílimo para se apitar): aos 18m, Jonas (STO) obstrui claramente Emerson (PAU) e ele manda o jogo seguir. Depois teve que colocar a bola para fora a fim de atender o jogador caído… Aos 20m, Erick Mamadeira (PAU) sofre falta e ele inverte. Inverteu um tiro de meta ao Santo André transformando-o em escanteio ao Paulista aos 25m. Sem contar o excesso de detalhes: faltas cobradas sem permissão milimétrica de posicionamento, tampouco permitiu cobranças rápidas de faltas.
DISCIPLINARMENTE, acertou nos 3 cartões amarelos da partida, mas faltou mostrar aos 57m a Jackson (STO) por retardar a cobrança de uma falta segurando a bola no chão.
Os bandeiras trabalharam bastante, mas me chamou a atenção o gol anulado aos 75 m em favor do Santo André por impedimento. Para mim, gol legal.
Em 2014, tivemos boas arbitragens no Jayme Cintra, e a medida que o time caia de rendimento, árbitros não tão gabaritados eram sorteados. Nesse 2015, parece existir um “pouco caso” na qualidade do sorteio…
Em suma: o árbitro precisa ganhar mais experiência para atuar na série A2.

