Palmeiras x Corinthians na Allianz Arena seria com torcida única palmeirense. Mas depois de muita discussão entre FPF, Ministério Público e os clubes, resolveu-se vender ingressos aos corinthianos. E se a medida de “torcida única” prevalecesse? Várias são as observações, mas, claro, há uma dualidade na conclusão. Se a partir de hoje todo clássico com risco à segurança tivesse essa norma, eu diria que:
1) A medida é ÓTIMA a curto prazo, pois evita-se que os vândalos que agendam confusão via Internet se matem ou atinjam inocentes (isso mesmo, o serviço de inteligência da PM detecta nas Redes Sociais a marcação do “MMA Street” entre elas). Proibir que eles entrem em contato é a solução, pois diminui o risco de brigas nas ruas e quebra-quebras dentro do estádio (isso serve para as Organizadas dos 4 grandes clubes paulistas).
2) A medida é PÉSSIMA a longo prazo, pois mostra-se que a civilidade, o convívio social e a Educação perderam. As autoridades não conseguem evitar isso? Ao invés de prender os marginais, solucionar definitivamente o problema dos enfrentamentos com sanções severas e acabar com a impunidade, “tapa-se o sol com a peneira”. É como o marido traído que encontra a esposa com o amante: dá embora a cama em que foi flagrada e o problema fica resolvido!
EU APOIO a idéia de torcida única como medida provisória, até o solucionamento da pendenga das torcidas. Afinal, não podemos nos esquecer que esses mesmos bandidos que brigam nas arquibancadas, brigam também nas ruas!
E você, o que pensa sobre isso?
DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES 
Torcida única não é solução, mas tem outro jeito de amenizar a barbárie? Mesmo levando em conta que ninguém controla o entorno do estádio que tenha jogo com torcida única nem as estações de transporte público nem as ruas, onde, aliás, está marcado “um encontro” entre as torcidas na Rua Inajar de Souza, zona norte da Capital. Não adianta relembrar os tempos em que as torcidas estavam juntas e que o sarro era permitido numa boa, os tempos agora são outros, de não valer nada a vida alheia e tempos de intolerância: o homem rejeitado pela companheira, que pede separação, não se acha no direito de matá-la e vai lá e concretiza isso com o argumento de que “se não é minha não será de ninguém”? Um torcedor de um time não quer que exista outro torcedor de outro time e se acha no dever de exterminá-lo. E é esse mesmo o que acha correto acabar com a companheira que não o quer e o seu novo parceiro, se for o caso. Para ele, o oposto não vale nada. Caminhamos para TORCIDA NENHUMA e quem quiser que veja pela televisão, o futebol está, cada vez mais, virando atração de TV e só isso, como o Domingão do Faustão, a Praça é Nossa, cultos religiosos, etc. e tal.
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