– Onde mais se adultera Combustível neste país?

Quer cenário mais criminoso do que este? No norte fluminense, 31% dos postos de combustíveis vendem produtos adulterados! A média – alta – no Rio de Janeiro é de 6,5% de postos que adulteram, contra a média-Brasil de 2,5%.

Extraído de: http://is.gd/BDzvc8

RIO DE JANEIRO TEM GASOLINA MAIS ADULTERADA DO PAÍS, DIZ ANP

O índice médio de não conformidade (adulteração) da gasolina comercializada nos postos do Estado do Rio de Janeiro é 6,5%, o maior do País. Em algumas cidades, ele é ainda maior, como é o caso do município de Campos dos Goytacazes e imediações, no norte fluminense, onde o índice de não conformidade chegou, no início do ano, a 31%. O ideal é que o índice de adulteração fique em torno de 2,5%.

“Este resultado em Campos (dos Goytacazes), principalmente na gasolina do tipo C, é absolutamente intolerável. Então fizemos um esforço grande de fiscalização, com o auxílio da polícia, e chegamos à conclusão de que o combustível era adulterado com a adição de óleo diesel e que essa adulteração era feita no transporte. O produto saia correto da distribuidora e já chegava ruim no posto de gasolina”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

Segundo Magda, a partir de trabalho desenvolvido com a polícia, foi identificada uma máfia de adulteração de combustível na fase do transporte. “Hoje nós conseguimos reduzir de forma significativa o índice de não conformidade na região de Campos e imediações”.

A diretora-geral da ANP informou que a agência também identificou um índice de não conformidade além do tolerável na zona oeste do Rio de Janeiro, onde encontrou índice de adulteração de 8% a 10%. Ela informou que, no Brasil, o índice de adulteração encontra-se em torno de 2% a 2,5%, seguindo os padrões internacionais.

“No Brasil como um todo nós estamos bem, o que não significa que no Rio de Janeiro a situação esteja sob controle, uma vez que existem bairros, como a Barra da Tijuca e Jacarepaguá (todos na zona oeste) com 10%. No Estado o índice de não conformidade também é bem acima da média, em torno de 6,5% – bem superior à média nacional.

Magda informou que a ANP está investigando a comercialização de derivados na zona oeste para detectar a causa do elevado índice de não conformidade, mas que ainda não tem uma conclusão a respeito. Ela disse que a ANP tem em execução o Programa de Monitoramento de Combustíveis, que chega a coletar em torno de 20 mil amostras por mês de combustíveis em todo o território nacional.

Este ano, a ANP efetuou cerca de 160 autuações em todo o País por adulteração na gasolina comercializada nos postos, contra cerca de 200 efetuadas ao longo do ano passado. As declarações da diretora-geral da ANP foram dadas na sede do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na zona norte do Rio, onde ela participou da assinatura de um acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para aprimorar a fiscalização em postos de combustíveis.

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– Palmeiras x Corinthians versus Real Madrid x Barcelona

Acompanhei o clássico espanhol e o derby paulista no último final de semana. Foram dois ótimos jogos e vale a pena escrevermos sobre eles.

Normalmente, aos sábados e domingos de manhã, tenho assistido aos excelentes confrontos do Campeonato Inglês. Mas quando assisto o Brasileirão à tarde… é outra realidade. Muito jogo nacional ruim! Não que os ingleses se superaram, mas sim que os clubes trouxeram estrelas do mundo inteiro e os seus treinadores se reciclaram e acabaram com o tradicional “chuveirinho” na área.

Mas nessa última rodada foi diferente. Guardadas as proporções de nível técnico, Real Madrid x Barcelona e Palmeiras x Corinthians foram igualmente prazerosos e empolgantes.

No Santiago Bernabeu, em um maravilhoso estádio com ótimo gramado, o Barcelona começou começou muito bem, com Neymar marcando aos 4 minutos e o Real Madrid jogando para frente, se impondo. O tom do jogo foi: madrilenhos no abafa e catalães no contra-ataque. Mas o experiente treinador italiano Carlo Ancelotti acabou engolindo o novato treineiro Luís Henrique e não permitiu ao longo do jogo que o Barcelona assustasse.

No Pacaembú, mítico estádio com também excelente gramado, o Palmeiras esqueceu a crise em estar próximo da Zona do Rebaixamento e encarou o Corinthians que entra-e-sai em crise pela pressão em Mano Menezes. Jogo de toma-lá-dá-cá, onde tanto Dorival Júnior quanto Mano Menezes souberam mexer nos seus times.

Algumas observações:

1) Na Espanha, o jovem árbitro Jesus Gil Manzano, de apenas 30 anos, foi mal tecnicamente. Carvajal acertou a boca de Neymar deixando o braço no brasileiro, e o juizão nada fez. No lance seguinte, Neymar desforrou identicamente no adversário e recebeu Cartão Amarelo.

Poucas faltas no jogo (algumas mal marcadas), além de um pênalti não marcado fora do lance, onde um defensor do Barça agarra um atacante Merengue ainda no 1o tempo. Mas o que me chamou a atenção entre inúmeros equívocos irrelevantes de Manzano foi um acerto importante: o pênalti cometido por Piquet! Marcelo estava na jogada e quando tenta tocar a bola para seu companheiro na área, eis que Piquet se joga para tentar o carrinho e vai com o braço aberto, buscando interceptar a bola e o árbitro não vacila para marcar o pênalti. Houve gente falando que é o lance tão discutindo no Brasil de jogador assumindo o risco, movimento anti-natural, blábláblá e outras coisas mais. Esqueça tudo isso, foi mão deliberada mesmo com clara e pura intenção.

2) No Brasil, Flávio Guerra errou menos do que seu colega espanhol, em uma partida muito mais catimbada do que a de lá. Valdívia provoca, simula, pratica milonga o jogo inteiro. E por isso apanha e apanha mesmo! Vai do equilíbrio emocional do adversário em não cair em tentação e dar um pontapé no chileno. O que irrita do Guerra é a falta de vibração e aceitar que em determinados momentos a malandragem reine, como, por exemplo, deixar Valdívia ficar caído no campo por muito tempo ou aceitar as chiadeiras e bate-bocas do jogador passivamente. Nisso, o clássico do Brasil foi mais tedioso do que o da Espanha: as reclamações / comportamento inadequado dos jogadores.

Por fim, deve-se registrar e certamente o leitor que assistiu a partida concordará: Henrique, do Palmeiras, fez o gol do Palmeiras em lance idêntico a uma jogada em que Messi perdeu para o Barcelona.

Não vale cornetar: “Como é grosso esse tal de Messi…”

E você, o que achou dos jogos? Deixe seu comentário:

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– Chegou o Grande Dia ao Brasil

Hoje é o dia do 2o turno das Eleições. E, com pesar, penso que qual seja o candidato vencedor, o Brasil já perdeu.

Claro, vimos nessa campanha um grande vazio de propostas concretas e planejadas, mas um sem-fim de denúncias e ofensas. Se for ser sincero, nem Dilma e nem Aécio salvam o país.

O maior problema é: nessa reta final, tudo virou fanatismo. O país rachou! Quem ganhar, vai governar uma nação dividida por extremistas tucanos e xiitas petistas. Ou vai dizer que a guerra da militância nas redes sociais não assustou?

Gente de bem, quer vote 45 ou 13, não agride o próximo. No máximo, expressa seu voto com respeito. Mas a quantidade de chatos que “forçam a barra” é demais.

Destes fanáticos, se é PT diz que é a luta do “povo contra elite”. Povo que surrupiou 10 bilhões de Petrobrás? Mas se é PSDB, nunca o demônio usou tanto vermelho quanto agora.

Amigos, virou FLA-FLU, Atle-tiba, GRE-NAL. É pura torcida de futebol, e da pior estirpe: são os radicais da Mancha Verde contra os briguentos da Gaviões da Fiel, não são os torcedores-família, são as gangues organizadas versão “política”.

Ressalto: estamos falando dos XIITAS, não do eleitor comum e esclarecido. Tanto Dilma Rousseff e Aécio Neves têm virtudes e defeitos. Aos olhos de alguns, Dilma deve ficar; aos de outros, o Brasil precisa urgente de Aécio.

Boa sorte ao povo nesta Eleição, e insisto: o vencedor já começa com um país rachado!

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