A CBF decretou o fim dos AAA para 2015 (árbitros assistentes adicionais). Segundo Sérgio Correa da Silva, presidente da Comissão de Árbitros, ”o custo-benefício era alto pelos resultados apresentados”.
A experiência durou 3 anos e, mesmo implantada, não era de bom grado pelo que se ouvia nas declarações de gente da CA-CBF.
A ideia dos AAA é boa! Embora, sou sincero: eu os preferia à direita dos goleiros, não à esquerda, tão próximo dos Árbitros Assistentes (os bandeiras). Do outro lado das metas, menos povoado, eles seriam mais úteis.
Claro, os Adicionais trouxeram vantagens e desvantagens: com eles, diminuiu-se o número de “agarra-agarra” dentro da área, facilitou a vida do árbitro em lances próximos a linha de meta e, evidentemente, foram dois olhos a mais para ajudar o juiz central.
O problema maior foi: a competência deles! Muitas vezes o árbitro foi prejudicado por informações e interpretações equivocadas dos AAA. E repare: quando eles eram jovens, faltava confiabilidade. Mas quando eram rodados, os erros também aconteciam. Vide o árbitro FIFA Ricardo Marques Ribeiro, trabalhando como AAA, no gol não confirmado ao Goiás contra o Santos no Pacaembu.
Uma pena que não deu certo no Brasil. Tal medida seria positiva com entrosamento entre as equipes de arbitragens! São 6 elementos reunidos apenas 2 horas antes do jogo; não há plano de trabalho que se tenha sucesso. E como não existe treino para árbitro (treino é o próprio jogo), o futebol é quem acaba perdendo…
Importante: na Folha de São Paulo de Sábado (18/10), na coluna Painel FC, há a informação: o chefe dos árbitros da FIFA, Mássimo Bussaca, está com a corda no pescoço devido aos seus superiores desaprovarem o episódio da confusão da orientação de mão na bola e bola na mão no Brasil. Pode até perder o seu emprego!
Que estrago está se fazendo na arbitragem não só brasileira, mas mundial, não?

