– Há 20 anos, já se previa a escassez das chuvas de hoje! E nada foi feito…

Os ecologistas avisaram sobre as mudanças climáticas que sentimos na pele atualmente, mas os governantes deram de ombro e medidas ecologicamente corretas nunca foram tomadas.

Quer prova disso?

Abaixo,

Extraído de Terra Notícias:

CAUSADA POR DESMATAMENTO, SECA EM SP FOI PREVISTA HÁ DÉCADAS

O Sudeste, o Centro-Oeste, o Norte e o Nordeste registraram recordes de temperatura nos últimos dias com a bolha de calor estacionada sobre estas regiões. Ela impede a chegada da umidade e consequentemente da chuva. Mas esse é apenas um dos reflexos de um cenário catastrófico já previsto há mais de 20 anos, que hoje, não se trata apenas de uma previsão, mas sim das consequências do desmatamento.  O engenheiro agrônomo com doutorado em biogeoquímica planetária do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Antônio Donato Nobre, autor de um estudo chamado Futuro Climático da Amazônia  – que deve ser publicado até o final do ano – afirma que a única forma de remediar a situação é adotar uma estratégia de guerra.

“Não quero ser radical, mas quando nós chegamos a esse ponto, nós precisamos ter um discurso de guerra”, diz comparando a ação dos governantes frente à crise financeira de 2008, quando foram investidos trilhões de dólares para salvar bancos privados da crise.  “É uma decisão que precisa ser tomada em 15 dias e não em 15 anos”.

O professor afirma que já vivemos dentro de um desastre, a exemplo do que ele vê todos os dias pela janela de seu apartamento em São José dos Campos, “vejo o céu do Saara, nós estamos aqui em um processo de desertificação, e eu torço para que esteja errado, para que eu esteja equivocado”.

“Essa onda de destruição tem consequência, agora é a hora da consequência e nós vamos pagar o preço… mas não são mais os cientistas ou a sociedade que estão falando isso, agora é o clima que está falando…. abra a sua torneira e veja se a água está saindo. Esta demonstração faz com que eu não precise me preocupar em relação sobre se o que eu estou falando é verídico ou não”.

Nobre explica que a principal causa do que temos testemunhado no Brasil é efeito do fim das florestas do Sudeste e do desflorestamento em andamento na Amazônia, que diminuiu a umidade do ar. Isso  faz com que as massas de ar seco fiquem estacionadas, diminuindo ainda mais a umidade e impedindo as chuvas. A importância das florestas é tamanha, que um estudo do qual Nobre participou mostrou que a vegetação amazônica produz mais umidade que o volume de água diário do rio Amazonas, que é o maior do mundo. 

Constatações como essa tem feito com que ele defenda ações mais urgentes e radicais contra o desmatamento e em favor do reflorestamento, porque as consequências já estão sendo sentidas. “Quando a gente está dentro de um desastre, não podemos raciocinar com a lógica antiga… essa lógica de que ‘será que a Dilma vai concordar’, não funciona em um desastre. Quando você está em um esforço de guerra é regime de exceção, de calamidade pública… é minha posição pessoal, mas é porque não vejo outra saída”, diz. 

Ele cita o exemplo do cientista da NASA James  Hansen, um dos maiores nomes no monitoramento de temperatura, que  começou a realizar protestos dizendo que as pessoas soubessem o que ele sabe, estariam juntos com ele protestando. 

“Isto já estava previsto há 20 anos atrás, já estavam gritando na  Eco 92 no Rio de Janeiro para ajudar a humanidade. É grave a situação, é gravíssima, mas não só, não fizeram nada, como aceleraram o processo de destruição. Agora é o custo. Destrói a sua casa, e agora não mais onde morar”, afirma.

Sua maior crítica é contra setores que defendem o desmatamento em favor da agricultura, que impuseram mudanças como o novo Código Florestal, mas que não levaram em consideração os efeitos que o clima tem sobre a própria agricultura, que depende muito da previsibilidade do clima. Ele diz que além da população, a agricultura sofrerá os impactos disso. “O que essas pessoas que falam em nome da agricultura fizeram foi dar um tiro no próprio pé”. “Porque mesmo com chuva, em um evento de 2004 no Rio Grande do Sul, faltou chuva em umas semanas no período em que a soja estava florescendo e teve mais de 60% de queda de produção”.

Bolha de Calor

Um dos efeitos do desmatamento e do processo de desertificação é a bolha de calor que nos últimos dias têm provocado altas recordes nos termômetros de diversas capitais do País. Na quinta-feira, foram registradas temperaturas superiores a 40ºC em ao menos seis cidades do Sul, Sudeste e Nordeste. A situação só deve melhorar a partir da semana que vem, segundo as previsões do Climatempo.

Enquanto isso no Sul, o problema são as chuvas de granizo e temporais  que destelham casas e inundam as ruas provocando um verdadeiro caos na vida cotidiana. Em Porto Alegre, em dois dias choveu mais da metade da média de um mês.

Está passando por problemas com a água em sua cidade? Mande relatos, fotos e vídeos para nós pelo vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra, clicando aqui, ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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– O Discurso de Parreira sobre Dunga

Parreira disse que Dunga está no caminho certo como treinador da Seleção Brasileira, pois “está aprendendo a jogar sem bola”.

Ok, concordo com Carlos Alberto Parreira. Mas percebam: depois do título do Mundial de 1994, exceto a sua boa passagem como treinador do Corinthians, qual foi o último grande trabalho de Parreira?
No discurso, Parreira é ótimo! Mas como treinador da Seleção em 2006 e coordenador técnico em 2014, os trabalhos práticos foram ruins.

Gosto dele, e escrevo esta leve crítica com pesar. A primeira vez que tive contato com Parreira foi em 94, logo após o título do Tetracampeonato Mundial, em um evento de Marketing Esportivo realizado pela finada Gazeta Mercantil. Estávamos só nós dois no saguão do hotel, tomei a liberdade de cumprimentá-lo e começamos a conversar. Na hora do início dos trabalhos, quando estava me despedindo dele, me disse: “Jovem, batemos papo até agora e você vai embora? Nada disso, vamos sentar juntos!”.

Uma honra! Mas, hoje, creio que na teoria Parreira se sai melhor do que na prática quanto aos seus ideais de futebol. Aliás, todos têm o seu auge e seu momento de retirada dos holofotes.

Felipão que o diga. Sua volta ao Palmeiras e à Seleção Brasileira forão vexatórias. E se não tivesse voltado, seria eternamente elogiado!

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– Pensar Dói? Procuram-se bons alunos…

Compartilho bacana matéria sobre a carência de estudantes quem segundo o autor, estariam em extinção!

Extraído de: http://www.cartacapital.com.br/revista/794/procuram-se-estudantes-7060.html

PROCURAM-SE ESTUDANTES

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

por Thomaz Wood Jr.

Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes.

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.

Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está.

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

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– Fim dos Adicionais e pressão no Bussaca?

A CBF decretou o fim dos AAA para 2015 (árbitros assistentes adicionais). Segundo Sérgio Correa da Silva, presidente da Comissão de Árbitros, ”o custo-benefício era alto pelos resultados apresentados”.

A experiência durou 3 anos e, mesmo implantada, não era de bom grado pelo que se ouvia nas declarações de gente da CA-CBF.

A ideia dos AAA é boa! Embora, sou sincero: eu os preferia à direita dos goleiros, não à esquerda, tão próximo dos Árbitros Assistentes (os bandeiras). Do outro lado das metas, menos povoado, eles seriam mais úteis.

Claro, os Adicionais trouxeram vantagens e desvantagens: com eles, diminuiu-se o número de “agarra-agarra” dentro da área, facilitou a vida do árbitro em lances próximos a linha de meta e, evidentemente, foram dois olhos a mais para ajudar o juiz central.

O problema maior foi: a competência deles! Muitas vezes o árbitro foi prejudicado por informações e interpretações equivocadas dos AAA. E repare: quando eles eram jovens, faltava confiabilidade. Mas quando eram rodados, os erros também aconteciam. Vide o árbitro FIFA Ricardo Marques Ribeiro, trabalhando como AAA, no gol não confirmado ao Goiás contra o Santos no Pacaembu.

Uma pena que não deu certo no Brasil. Tal medida seria positiva com entrosamento entre as equipes de arbitragens! São 6 elementos reunidos apenas 2 horas antes do jogo; não há plano de trabalho que se tenha sucesso. E como não existe treino para árbitro (treino é o próprio jogo), o futebol é quem acaba perdendo…

Importante: na Folha de São Paulo de Sábado (18/10), na coluna Painel FC, há a informação: o chefe dos árbitros da FIFA, Mássimo Bussaca, está com a corda no pescoço devido aos seus superiores desaprovarem o episódio da confusão da orientação de mão na bola e bola na mão no Brasil. Pode até perder o seu emprego!

Que estrago está se fazendo na arbitragem não só brasileira, mas mundial, não?

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– São Lucas, o Médico Evangelista

Hoje é dia de São Lucas, um dos 4 Evangelistas da Bíblia. Os profissionais da Medicina fetsejam nesse dia sua festa já que, segundo conta a Sagrada Tradição, Lucas é médico.

Veja sua bela história, extraída de: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=243172

SÃO LUCAS

O dia 18 de outubro foi escolhido como “dia dos médicos” por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.

Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do “Ato dos Apóstolos”, que complementa o evangelho.

Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.

São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.

Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.

Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a “Lucas, o amado médico” (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.

Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.

A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado “Médico de homens e de almas”, de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.

A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada “Médico, pintor e santo”, o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do “Colégio dos filósofos e dos médicos”.

A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como “dia dos médicos”, é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como “dia dos médicos”.

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– Profetas da Bíblia!

Nos nossos encontros semanais da Catequese do Crisma na Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros, Jundiaí/SP – Paróquia São João Bosco), falaremos hoje sobre Profetas!

Abaixo:

OS PROFETAS DA BÍBLIA .  

– O que lhe vem a mente quando você ouve a palavra “Profeta”?

– O que é um profeta para você?

– Profetas existem hoje? Se existem, quais você lembram?

– Profetas seriam precursores dos discípulos? E discípulos, quando pregam, neo-profetas? 

A palavra profeta não quer dizer vidente, mas sim entendido em determinado assunto. Nos dias atuais, temos profetas da economia, profetas da política, que são chamados comentaristas ou analistas

Quem seriam eles no seu dia-a-dia?

Hoje falaremos de profetas religiosos! 

Profetizar, aqui, não se trata de revelar o futuro, mas de transmitir o que o Senhor nos fala. O profeta é um instrumento de Deus para falar aos homens. Nós somos esses profetas. Você é um profeta de Deus dentro da sua casa, na sua comunidade, porque eles precisam saber dessa “colheita” que se aproxima. Talvez na sua casa ou na sua comunidade você seja o único que esteja abrindo o coração ao Senhor. Não que você seja melhor que os outros, mas o Senhor fez de você sal para levar Jesus e o Espírito Santo a cada pessoa da sua família e comunidade. Essa é a receita para que você e sua casa sirvam ao Senhor: Pedir o Espírito Santo sobre todos da nossa casa, trabalho, grupo de oração, escola, país, mundo.

Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.

Profecia é um relato, muitas vezes com conotação religiosa, no qual se prevê acontecimentos futuros. A previsão profética pode surgir por visões, sonhos ou até mesmo encontros com um ser sobrenatural, sendo muitas vezes considerados como mensagens divinas. Aqueles que obtêm as revelações são, muitas vezes, chamados de profetas.

Você já passou por alguma experiência como a citada acima? 

Profeta, portanto, não é aquele que adivinha o futuro, e sim, aquele através de quem Deus fala.

Agimos como Profeta?

IMPORTANTE: Prever é igual a acontecer? Se mudarmos o rumo da história com as decisões da vida, mudamos tudo! 

Na Bíblia, vemos inúmeros livros de Profetas. Vamos conhecer os principais?

1- PROFETAS ANTERIORES (ANTIGO TESTAMENTO): 

Livro de Josué

Trata-se de um livro muito bonito que relata a conquista da terra prometida, a partilha do território e o fim da carreira de Josué, que tem o mesmo nome de Jesus. Passa o rio Jordão e entra na Terra Prometida. Após a entrada não mais tiveram o Maná. Tomada de Jericó por intervenção de Deus (Graça de Deus). Jos 1,6-9

Livro dos Juízes

São 6 os Juízes maiores: Otoniel, Aod, Barac, Débora, Gedeão, Jefté e
Sansão. E os menores, Samgou, Tolo, Jair, Abesão, Elou, Abdou.

São heróis libertadores e recebem de Deus um carisma especial O livro ensina que a opressão é um castigo da impiedade e que a vitória é conseqüência do retorno de Deus. Os Juízes menores eram governantes de Israel. 

Livros I e II Samuel

Relatam a história do povo, que vai da monarquia israelita ao fim do reinado de Davi. Narra a vocação de Samuel. A chamada de Davi para ser rei, suas desavenças com Saul. A história de Davi e as lutas em torno da sucessão do trono.

Nele tem o cântico a Ana ( I Samuel 2,1-10) – de onde surgiu o Magnificant que Maria fala em Lc 1,46-56.

No II Samuel, conta a história de Davi e Betsabéia. Do pecado de Davi – como todo pecado não é só uma violação de uma lei moral ou social mas, antes de tudo uma ruptura de uma relação pessoal entre o homem e Deus.

Livros I e II Reis

Continuação do livro de Samuel. Fala do reinado de Salomão, sua sabedoria e o esplendor de suas construções. Especialmente o templo de Jerusalém. Ao morrer Salomão, em 931 a.C. , o reinado se divide: Israel e Judá. Fala da destruição de Jerusalém no ano 587 a.C. e fala de 2 reis – Ezequias e Josias. Marcado pelo ressurgimento nacional e uma reforma religiosa. Invasão de Nabucodonosor e o exílio. Fala de Elias e Eliseu. 

2- PROFETAS POSTERIORES MAIORES (ANTIGO TESTAMENTO):

Isaias

Livro escrito por Isaias e seus discípulos. Recebeu no templo de Jerusalém sua vocação profética: a missão de anunciar a ruína de Israel e Judá, em castigo das infidelidades do povo.

Isaias exerceu o ministério durante 40 anos. É um poeta genial. Sua grandeza é sobretudo religiosa. É o profeta da fé. É o maior dos profetas messiânicos.

Vale a pena citar alguns trechos de Isaías, que viveu 600 anos antes do nascimento de Jesus Cristo e disse coisas que se revelaram posteriormente, como Isaías 7, 14, e também conselhos ao povo, como Isaías 59, 1-15.

Jeremias

I Século após a morte de Jeremias, sua vida é relatada neste livro, e de todos os profetas é o que mais se pode conhecer dele. Chamado muito jovem, viveu o período trágico em que se preparou e consumou a ruína de Jerusalém, que é tomada e incendiada. Jeremias prega, anunciando a ruína e advertindo os reis que sucederam Davi. Tinha uma alma terna, feita para amar e seu drama é ter sido enviado para arrancar e destruir, para exterminar e demolir. Fala como Jó: “maldito o dia em que nasci” (Jó 3,3). 

Ezequiel

Livro muito bem ordenado. Exerceu sua atividade no meio dos exilados da Babilônia, entre 593 e 571 a.C. Ezequiel é um sacerdote e o Templo é a sua preocupação principal. É o homem das visões. Dá origem à corrente apocalíptica. O apocalipse de São João sofreu a sua influência.

Daniel

Mais recente escrito profético, entre 167 e 164 a.C. Tem trechos lindíssimos: o cântico dos três jovens (Dn 3,24-90), Daniel na cova dos leões (Dn 6,17-25), a história de Suzana (Dn 13), a história de Bel e da Serpente Sagrada (Dn 14). Este livro destina-se a sustentar a fé e a esperança dos judeus perseguidos por Antioco Epifanes.

3 – PROFETAS POSTERIORES MENORES (ANTIGO TESTAMENTO) 

Amós

Pastor, fala com o homem do campo. Prega no reinado de Jereboão. Fala sobre ricos e pobres.

Oséias

Contemporâneo de Amós, período de corrupção religiosa e moral (mulher adultera, povo adúltero). Fala sobre oração, perdão (Deus perdoa)

Miquéias

Origem camponesa, usa uma linguagem dura, fala sobre o Messias (Mq 6,8) e no NT em Mt 2,6. 

Sofonias

Profetizou no tempo de Josias contra a moda estrangeira e culto a falsos deuses. Anuncia o dia de Javé.

Naum

Ruína de Nínive. É um dos grandes poetas de Israel.

Habacuc

O justo viverá por sua fidelidade (a pérola deste livro), que São Paulo via inserir na sua doutrina de fé (Rm 1,17 e Gl 3,11) 

Ageu

Último período profético posterior ao exílio. Antes do exílio a palavra era castigo. Durante o exílio, consolação. Agora é restauração 

Zacarias

Fala da reconstrução do templo. Doutrina messiânica (ver Mt 21, 4-5 e 27,9)

Malaquias

Fala do Dia de Javé, que purifica os membros do sacerdócio.

Abdias

Livro mais curto. Grito de vingança, de espírito nacionalista.

Joel

Fala do dia de Javé. Inaugura os tempos escatológicos. A pessoa pode ser salva pela penitência e oração. Efusão do espírito profético.

São Pedro cita nos Atos dos Apóstolos (At 2,16-21 – Profeta de Pentecostes).

Jonas

Está a um passo do N.T. Deus não só dos judeus mas também dos pagãos. Há um só Deus. A permanência no Sepulcro é lembrada como uma analogia a de Jonas no ventre da baleia.

4 – OUTROS PROFETAS: Elias, Eliseu: muito importantes na história do povo judeu.

5- ALGUMAS PROFETISAS: Débora, Hulda (2Rs 22.14-20) Miriã.

6- PROFETAS DO NOVO TESTAMENTO:

João Batista

Primo de segundo grau de Jesus, filho de Isabel, é quem batiza Jesus com água.

(Vide Lucas 3, 1- 20 e Mateus 3, 13- 17).

Você já tinha ouvido falar sobre alguns desses profetas?

O que você sabe sobre eles?

Existem falsos deuses? E falsos profetas?

E Hoje?

ANTES – OS PROFETAS NÃO CONHECIAM O ESPÍRITO SANTO QUE AGIA SOBRE ELES.

DEPOIS – CONHECEMOS O ESPÍRITO SANTO, E A EXISTÊNCIA DO PAI E DO FILHO NA TRINDADE SANTA.

E nós… clamamos pelo Espírito Santo para nos ajudar na missão de profeta?

São Francisco de Assis não age como um profeta? Veja se a sua famosa oração não é inspirada por Deus e tem características de missionários e profetas:

Oração de São Francisco de Assis

Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.

Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,

Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.

Onde houver Discórdia, que eu leve a União.

Onde houver Dúvida, que eu leve a .

Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.

Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.

Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.

Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!

Ó Mestre,

fazei que eu procure mais:

consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando, que se recebe.

Perdoando, que se é perdoado e

é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Amém

Vamos refletir e responder a algumas perguntas?

  1. Existem profetas hoje?
  2. Como o profeta sabe que Deus manda falar isto ou aquilo?
  3. Como nasce sua vocação?
  4. Como distinguir o falso de verdadeiro profeta?
  5. Qual a sua missão?
  6. Como ele atua?
  7. Existe algum profeta na minha vida?
  8. Consigo perceber uma mensagem nos acontecimentos da minha própria vida?
  9. Será que posso ser profeta para alguém?

(Referências: Canção Nova, Catecismo da Igreja Católica, Bíblia Sagrada e Catequese de Adultos do santuário do Divino Espírito Santo).

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