Ufa! Há quanto tempo não vemos seguidamente dois jogos agradáveis da Seleção Brasileira, não?
Mas ainda precisamos ter calma. Dá para melhorar muito mais!
Na partida, além dos 4 gols do Neymar sobre uma Seleção mesclando novatos e veteranos e em reformulação como a japonesa (desfalcada dos seus principais jogadores: Kagawa e Uchida), vale observar algumas coisas da arbitragem:
O árbitro foi Shamsul Maidim, de Cingapura, que apitou pela 1a vez um jogo internacional usando o escudo da FIFA. Fraquinho, mas não comprometeu pelo placar avantajado e pela costumeira disciplina dos jogadores do Japão. Um árbitro estreante de um país de pouca cultura de futebol deveria apitar uma partida de seus vizinhos não tão expressivos como o seu, futebolisticamente falando. Eu o escalaria em um jogo como Malásia x Tailândia, por exemplo, não em confronto que envolvesse uma Seleção famosa. Quando exigido, errou em dois lances:
– Pênalti a favor do Japão, após Luiz Gustavo deliberadamente pular e deixar a mão na bola. Estava em cima da linha e o árbitro não marcou.
– Bitoque de Neymar em um lance curioso: Neymar cobra a falta, a bola bate na trave e volta para Neymar. Ora, para que ele possa tocar na bola novamente, ela deveria ter sido tocada por um outro adversário ou companheiro, já que a trave é neutra. Deveria ser marcado naquele momento tiro livre indireto a favor do Japão.
Enfim: não dá para crucificar o juizão, pois, pela tradição do seu país, fez mais do que se poderia esperar.
Contra a Argentina, apitou um chinês. Contra o Japão, um cingapuriano. Ambos jogos em gramado ruim. Será que a CBF não poderia exigir algo melhor, no apito e na qualidade da grama? Ô economia burra…
