Big Brother é um livro publicado em 1984, romance de George Orwell que contava a história de um governo totalitarista que controlava o povo. Seja por meios tecnológicos ou por propaganda, o Estado mandava e manipulava a vida das pessoas, conhecendo todos os detalhes do seu dia-a-dia.
Digo isso pois a partir de 2015 a Receita Federal fará algo parecido. Com o super sistema que está sendo chamado de “Big Brother”, teremos o controle até do peso de embarque, gastos no estrangeiro e a ciência da Polícia Federal das suas compras efetuadas antes do retorno do passageiro nos aeroporto!
Quer mais?
Leia abaixo, extraído de: http://is.gd/e9Vadb
ENTENDA COMO VOCÊ SERÁ VIGIADO PELO “BIG BROTHER” DO GOVERNO NOS AEROPORTOS
A partir do ano que vem, sempre que você desembarcar no Brasil após uma viagem internacional, o governo saberá qual é sua profissão, o lugar em que estava e quanto tempo ficou fora.
Chamado de “big brother” dos aeroportos, o novo sistema de fiscalização implantado pela Receita quer coibir o contrabando e a lavagem de dinheiro. Previsto para funcionar no primeiro semestre de 2015, ele terá como base informações fornecidas por companhias aéreas e pela Polícia Federal (PF).
Aos que gastam mais do que a cota permitida, o cerco vai apertar. A Receita cruzará as informações obtidas com as empresas e fará análises de risco. Alguns aspectos como a regularidade em que a pessoa embarca, a duração da viagem e o peso da bagagem serão levados em conta. Se você sair do país com 10 kg e retornar com 20 kg na mala, por exemplo, há grandes chances de ter de prestar contas.
Um banco de informações será criado e alimentado digitalmente. Cada passageiro terá um histórico e, por meio dele, a Receita atuará contra os potenciais “muambeiros”. Para evitar filas nos balcões de imigração e dar eficiência ao controle de irregularidades, o monitoramento ocorrerá enquanto o passageiro estiver no ar. O limite para compras no Exterior é de US$ 500 em mercadorias de uso pessoal.
– A seleção de passageiros será mais objetiva, com dados qualificados. Vamos evitar triagens desnecessárias. Quem não tem nada de errado nem precisa se preocupar, pois não será chamado – explica o inspetor da Alfândega no Aeroporto Salgado Filho Ricardo Zanotto.
Já os que forem flagrados com compras além da cota pagarão imposto de 50% sobre o valor do produto e mais 50% de multa. Assim, a mercadoria acaba custando o dobro. Um balanço divulgado pela Receita no dia 24 de setembro traduz em números a preocupação do governo com o contrabando: no primeiro semestre deste ano, foi apreendido o equivalente a R$ 889 milhões em mercadorias ilegais nos portos, aeroportos e postos de fronteira – 20,6% acima do mesmo período de 2013.
