– Esportista que tira a Camisa perde a Conquista?

Você já deve ter reparado em jogadores de futebol que, ao comemorar um gol, tiram a camisa e levam Cartão Amarelo. Alguns criticam essa regra de punir por “descaracterizar o uniforme”, mas ela existe em outras modalidades esportistas.

No último dia 14, o corredor francês Mahiedine Mekhissi-Benabbad estava vencendo a prova dos 3000 metros do Torneio Europeu de Atletismo, disputada na Suíça. Próximo da linha da chegada, empolgado, tirou a camisa e comemorou. A delegação espanhola reclamou de “que estar sem a camisa é irregular” e, após alguns minutos de comemoração, a Medalha de Ouro foi dada ao segundo colocado. O francês Mekhissi-Benabbad ainda tentou justificar dizendo:

Só tirei a camisa para comemorar, não fiz nada de desleal”.

E aqui nem vem o caso de trapacear, mas de cumprir a Regra. No futebol isso é muito questionado.

Descaracterizar o uniforme é algo que infringe a Regra 4 – Equipamento dos Jogadores, e os exemplos vão além de tirar a camisa. Jogar descalço não pode, e se isso valesse em outras épocas, o famoso gol de bicicleta de Leônidas da Silva na Copa de 38 não valeria, pois o atacante chamado de “Diamante Negro” resolveu abdicar das chuteiras que o incomodavam e jogou com o “pé pelado”.

Mas calma lá: fazer um gol descalço ainda vale no futebol profissional, se não for por culpa do jogador. Explico com exemplos:

1) se o jogador está com a bola dominada e lhe sai a chuteira do pé ou a camisa rasga ao meio, ele pode continuar a jogada normalmente e até fazer um gol. Mas depois de soltar a bola que está em seu domínio (tocando-a para um companheiro ou chutando-a para o gol), não pode mais recebê-la(pois o uniforme estes descaracterizado, lembrando que camisa, calção, meia e calçado são obrigatórios).

2) se por qualquer motivo ele descaracteriza o uniforme por conta própria, além de ser marcada a falta por 2 lances (tiro livre indireto), deve receber o cartão amarelo.

Fica a dica: melhor jogar com o uniforme arrumado. E se fizer um gol, não tire a camisa para festejar.O corredor francês que o diga!

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– Moscas Varejeiras podem transmitir até… câncer?

E se alguém lhe dissesse que uma simples mosca varejeira pode causar peste bubônica, gastrite, úlcera e câncer de estômago?

É o que um importante estudo da Unicamp mostra.

Abaixo, extraído da Revista Fapesp (link em http://agencia.fapesp.br/19628)

MOSCAS VAREJEIRAS CARREGAM ALTA PORCENTAGEM DE BACTÉRIAS QUE CAUSAM DOENÇAS EM HUMANOS

Por Karina Toledo, de Campinas

Cerca de 30% dos microrganismos encontrados em moscas varejeiras são capazes de causar doenças em seres humanos, revelou um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da PennState University, dos Estados Unidos, e da Nanyang Technological University, de Cingapura.

Entre as bactérias encontradas nos corpos dos insetos estavam a Yersinia pestis, causadora da peste bubônica, a Helicobacter pylori, associada ao surgimento de gastrite, úlcera e câncer de estômago, e diversas espécies que podem provocar gastroenterite, pneumonia e infecções urinárias.

Os dados foram apresentados por Ana Carolina Martins Junqueira, pesquisadora do Singapore Centre on Environmental Life Sciences Engineering (Scelse), de Cingapura, durante o evento “Advanced Topics in Genomics and Cell Biology”, realizado entre os dias 4 e 6 de agosto na Unicamp.

“Todo mundo sabe que moscas são insetos sujos, mas o índice de bactérias patogênicas foi tão alto que ficamos assustados. É o microbioma mais patogênico já descrito. Vamos iniciar agora alguns experimentos para descobrir se elas apenas transportam os microrganismos ou se podem, de fato, transmitir essas doenças para as pessoas ao pousar na comida, por exemplo”, contou Junqueira.

Os cientistas analisaram a microbiota encontrada no corpo de 127 moscas, de 19 espécies que costumam ser atraídas por matéria orgânica em decomposição. Os insetos foram coletados em 12 locais diferentes do Brasil e dos Estados Unidos durante o pós-doutorado de Junqueira – realizado na Unicamp com apoio da FAPESP.

Nos arredores de Campinas, a coleta foi feita em um hospital público, um mercado de comidas, um parque de área urbana e um lixão. Também foram realizadas coletas em uma reserva natural da Floresta Amazônica e em seis estábulos de diferentes espécies de animais criados no campus da PennState University, em University Park, Pennsylvania. Uma linhagem foi mantida em um laboratório do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG/Unicamp) como controle.

Originalmente, contou Junqueira, o objetivo do projeto era sequenciar o genoma mitocondrial de 20 espécies de moscas pertencentes à ordem Diptera, bem como estudar a evolução desses insetos com auxílio de plataformas de sequenciamento de nova geração.

“No início, tive certa dificuldade para sequenciar determinados fragmentos do genoma. Posteriormente, conheci Stephan Schuster, na época professor da PennState University, que se interessou pelo trabalho e decidiu colaborar”, contou Junqueira.

Schuster propôs que a melhor maneira de mapear o genoma mitocondrial seria sequenciar tudo que havia nas moscas coletadas, inclusive a microbiota por elas transportada, e depois filtrar os genomas associados (metagenoma) durante a etapa de análise dos dados. “Primeiro sequenciamos apenas a cabeça, depois o tórax, o abdômen e, por último, patas e asas”, contou a pesquisadora.

Após terminar o pós-doutorado, Junqueira trabalhou com Schuster nos Estados Unidos para fazer a análise do metagenoma. Para isso, foi necessário desenvolver novas técnicas, de modo a otimizar o tratamento e a categorização do imenso volume de dados gerados pelos métodos de sequenciamento de nova geração.

“Por meio de análises estatísticas dos microrganismos encontrados, foi possível separar as moscas de ambiente urbano, as da Amazônia, as de ambiente rural e as de laboratório. Isso mostra que o ambiente tem um peso muito maior na modulação do microbioma do que a espécie em si”, disse Junqueira.

De acordo com a pesquisadora, o número de patógenos encontrados nas moscas de ambientes urbanos foi muito maior que nas demais, provavelmente porque nesse ambiente há maior quantidade disponível de lixo e de matéria orgânica em decomposição.

“O grande problema é que esses insetos comutam facilmente entre um ambiente sujo, como um lixão, e o churrasco das nossas casas. Nas moscas coletadas dentro do hospital, por exemplo, encontramos bactérias responsáveis por dois terços das infecções hospitalares do mundo”, disse Junqueira.

Além das bactérias patogênicas para humanos, acrescentou a pesquisadora, também foram encontradas espécies que podem causar doenças em animais e em plantas.

“Defendemos a hipótese de que esse tipo de inseto pode ser usado como sensor ambiental e ajudar a predizer surtos, principalmente em regiões de fronteira, portos, aeroportos. Poderíamos monitorar a contaminação dos ambientes por meio da análise do microbioma das moscas”, afirmou a pesquisadora.

AEDES

Atualmente no Singapore Centre on Environmental Life Sciences Engineering, Schuster e Junqueira estão usando a mesma abordagem criada no estudo com moscas varejeiras para investigar o microbioma do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

“O objetivo é ver se há diferença entre os microrganismos encontrados em mosquitos infectados pelo vírus da dengue e os não infectados. O estudo ainda está no começo e, por enquanto, só trabalhamos com espécimes de laboratório. Mas já vimos diferenças entre as bactérias existentes nesses dois grupos”, explicou a pesquisadora.

No futuro, os cientistas pretendem investigar a possibilidade de inibir a infecção do mosquito pelo vírus por meio da modulação do microbioma existente em seu corpo.

Paralalelamente, Junqueira também colabora com pesquisadores do Laboratório de Genética e Evolução Animal do CBMEG/Unicamp, liderado pela professora Ana Maria Lima de Azeredo-Espin. O grupo analisa microRNAs de diferentes espécies de moscas varejeiras e pragas da pecuária para tentar entender a regulação de genes envolvidos no hábito alimentar desses insetos, com o apoio da FAPESP.

“O estudo poderá gerar dados a respeito de fatores genéticos das moscas que estão associados à atração por matéria orgânica em decomposição ou tecidos vivos, além de proporcionar dados fundamentais para o estudo da interação hospedeiro-microbioma”, contou Junqueira.

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– Dois Chapéus de Assis e Ronaldinho Gaúcho no Palmeiras?

Leio que depois da frustrada tentativa de contratar Ronaldinho Gaúcho no passado, o Palmeiras desistiu do jogador nesta nova empreitada. Segundo o clube, tudo estava certo para a assinatura do contrato e Assis, empresário e irmão do jogador, estressou!

Claro: o estresse deve ter sido um nome elegante para justificar o pedido de mais dinheiro. Sabidamente se conhece “os leilões de última hora” que a dupla Assis + R10 fazem.

Imaginaram se o Ronaldinho Gaúcho fosse um profissional sério, dedicado e com um bom gestor de carreiras? Se não sendo ele já foi gigantesco, caso fosse estaria sendo comparado a Pelé e ainda cogitado para integrar a Seleção Brasileira de Dunga, sem dúvidas do rendimento dele.

E agora: jogará onde?

Talvez não queira trabalhar por uns tempos. Ou não precise!

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– Sabatinas, debates… mas quem trabalha?

Ontem tivemos o 1o debate entre os candidatos à Presidência da República, promovido pela TV Bandeirantes.

(caso deseje, assisti-lo, a íntegra está no link: http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/08/27/confira-a-integra-do-debate-da-band-com-os-presidenciaveis.htm)

Observação- é claro que há 3 candidatos de fato: Dilma, Aécio e Marina. E é lógico que os demais são folclóricos e polêmicos animadores, sem base concreta no que pregam tampouco com condições de apresentar um plano de Governo. Mas isso é da Democracia, não podemos lamentar. Eu preferiria uma mesa redonda entre os 3 primeiros! Penso que seria mais produtivo.

Aliás: quantas sabatinas de candidatos a presidência e a governo estadual já tivemos nos últimos dias?

Quem está no comando, na ausência do dia a dia do trabalho e durante a campanha? Os vices é que estão mandando no país e no estado de São Paulo?

Amigos, a nação está parada e esse pessoal em campanha. Perceberam?

Chega logo, Primeiro Turno! Vamos fazer o Brasil voltar a trabalhar!!!

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– Festa e Saudade

Nesses últimos dias, nossa querida família Porcari festejou com júbilo o matrimônio da Priscila com o Augusto. Ali estavam também Telles, Pansarin, Oliveira (Barroca) e muitos outros parentes e amigos, que não caberiam nesse texto se citados.

Cá com meus botões… nossa felicidade foi tão grande, que talvez não pudesse ser dimensionada. Mas se alguns que estão no Céu ainda estivessem por essas bandas daqui desse mundão de Deus?

Fiquei imaginando o Toninho Porcari (meu, nosso, de todos os netos… Vô Tóni), ou o velho Reynaldo (simplesmente “o Nôno”)! Que festa eles teriam feito nesse último sábado, não? Aliás, não só nesse sábado, mas em todos os sábados, domingos ou dias quaisquer que tivéssemos algum encontro em família.

Alguém duvida que a sanfona ditaria as entoadas seja no almoço, na tarde ou na noite?

Ou que as risadas se multiplicariam ainda mais? E olha que isso até pareceria impossível… Mas quem os conheceu, sabe que conseguiam levar a alegria, o carisma e a bagunça sadia onde quer que estivessem.

Somos tantos que deles vieram. Somos filhos, netos e bisnetos. Somos primos, sobrinhos, afilhados. Somos amigos, amigos e… amigos – pois, claro, inimigos nunca tiveram.

Quis o Altíssimo que a folia também ressoasse com os santos. Afinal, festa boa por aqui deve ser compartilhada lá em Cima! Imagino no dia em que a Pri casou os poemas do Vô Manelão no som da harmônica do Vô Tóni. Ôpa, estavam lá também o Primo Porcari, o Tio Tomasso, o Roberto e tantos outros… mas que farra e quanto vinho! Ah se São Pedro percebesse! Ao fundo, vejo a Vó Nória contando histórias da Ermida, nossa doce Raquel feliz ao lado dos anjos esbanjando pureza e minha mãe Cida servindo os petiscos caprichosos que sempre fazia. Nunca me esqueço do brigadeirão de colher. Hum…!!!

É claro que todos nós juntos festejamos. Dentro dos nossos corações com a saudade que não acaba.

Maltrata, é verdade.

Mas ao mesmo tempo consola, pois lembramo-nos dos seus sorrisos, do carinho e do amor sincero, puro e que nada queriam em troca.

A propósito, e se lá atrás essa italianada tutti buona gente não era arrivata por aqui?

Dio mio!

Aí do Alto, certamente, essa dupla de sanfoneiros devem ter feito uma festança só…

Êita lembrança doce e gostosa.

Você que é antigo do bairro se recordará do nosso Nôno Reynaldo sentado à beira da Estrada vendendo dúzias de bananas, ou das uvas do nosso Vô Toninho, ou da sanfona, ou da jardineira, ou do bar do Medeiros. Não importa. Seja como vierem na nossa memória, valerá a feliz recordação desses homens que nos INSPIRARAM, nos INSPIRAM e certamente INSPIRARÃO nossas futuras gerações, seja com o exemplo de ALEGRIA ou de TRABALHO.

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(foto de 29/02/1984)

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