E novamente Emerson Sheik aparece envolvido com polêmicas. Não bastasse seu histórico nada abonador (identidade falsa, carro contrabandeado e outras questões extra-campo), agora o atleta dispara contra seu ex-treinador Mano Menezes.
Entrevistado pela rádio Mix do Rio de Janeiro, disse:
“O que eu sinto sobre o Mano? Eu não gosto dele. Não escondo de ninguém que não gosto dele. Entendo que ele é um cara de caráter duvidoso e para mim isso basta”.
Ter respeito às pessoas é importante. Muitos questionam os métodos de trabalho de Mano, as convocações esquisitas dele enquanto treinador da Seleção e o relacionamento íntimo com o seu empresário Carlos Leite (que abastece o Corinthians com atletas do seu casting).
Mas se ele fala sobre caráter (e não julgo o caráter de Mano), me parece aqui mais a história do “roto e do esfarrapado”. É o Emerson que de tantas cotoveladas deu maldosamente em campo? É o dos carrinhos violentos contra desafetos? O da mordida no argentino do Boca Jrs? O do selinho provocativo? O do que chegava atrasado aos treinos de helicóptero?
Agora no Botafogo, deveria se preocupar com seu rendimento em campo e deixar as águas passadas rolarem. Não gosto de mau profissional falando de ex-chefe (seja ele bom ou ruim). Se fosse jogador exemplar, aceitava-se a crítica como mágoa pela reserva incompreendida. Mas no caso dele, não.
