No Rio de Janeiro e em São Paulo, muitas coisas discutíveis aconteceram no mundo do futebol. Vamos à elas?
1- O Vasco da Gama declarou que quer anular o jogo decisivo com o Flamengo, após sofrer um gol em impedimento no último minuto regulamentar. Reclamar, pode. Mas não vai conseguir anulação, afinal, é “erro de fato” (quando há falha de interpretação ou de tomada de decisão, como a de domingo, onde o bandeira mal posicionado não marcou impedimento). O jogo só poderia ser anulado caso fosse “erro de direito”, ou seja, quando toma uma decisão errada por desconhecimento da regra de jogo.
O gozado é que só agora o Vasco da Gama resolveu reclamar da arbitragem. Antes do jogo, após a polêmica das declaracões da esposa de Marcelo de Lima Henrique (que apitou bem a partida), o time da Colina declarou que confiava na arbitragem. Ora, era naquele momento que ele deveria, por motivos óbvios, pedir outro sexteto de arbitragem. Quando o placar é desfavorável resolver chiar? A propósito, e as declarações do goleiro flamenguista Felipe de que “Ganhar roubado é mais gostoso.”? Ficará sem punição por parte da FERJ?
2 – Em São Paulo, a FPF promoveu sua festa de encerramento do campeonato. Os dois bandeiras da Copa do Mundo são dois paulistas, e não foram premiados por nada. Não seriam eles os melhores, já que estarão no Mundial? Mas os premiados foram Tatiane Sacilotti (justo, falamos em várias análises de arbitragem do ótimo trabalho da moça nas partidas que comentamos) e Carlos Augusto Nogueira. Discordo do Carlão, pois Anderson Moraes Coelho foi melhor do que ele neste ano. O curioso é: foi Carlos Nogueira quem errou e não marcou impedimento no jogo da final de domingo entre Santos x Ituano, aquele mesmo lance que virou o tão discutível pênalti… Prêmio pelo erro?
Aliás, o árbitro premiado foi Luís Flávio de Oliveira, que não trabalhou nas fases finais. Vai entender… Mas a desculpa é boa: culpa do sorteio. E fico pensando: o aspirante à FIFA Luiz Flávio daria pênalti na bola na mão que virou mão na bola, marcado pelo Rodrigo Guarizzo no jogo de ida?
3 – Sobre as homenagens da noite: José Maria Marin ganhou um prêmio por serviços prestados ao futebol. E o vereador Toninho Paiva entregando prêmio a Boleiro? Aí é demais… Cadê os craques do passado, que mereciam as justas homenagens?
4- Destaque para a performance de Cleber Machado e Carolina Galan na condução do evento. Aliás, a apresentadora da TV FPF, ex-aluna da escola de árbitros da FPF e noiva do presidente da FPF, cobrou cachê da FPF para apresentar o evento? Apesar da beleza da moça (indiscutível) a diferença com Cleber Machado como jornalista é grande, não?
E aí, o que achou da segunda-feira pós término dos estaduais? Deixe seu comentário:
