– Ituano será Bicampeão Paulista Inconteste?

O simpático Ituano dos ex-boleiros Juninho Paulista e Doriva pode ser campeão estadual no próximo domingo. Mas ficará a questão: ele, de fato, será o primeiro clube do interior paulista a vencer por duas oportunidades o Paulistão na sua Divisão Principal?

Teoricamente, sim, já que o Ituano é Campeão Paulista de 2002, podendo ser considerado bicampeão.

Porém, há aqueles que contestarão: o Paulistão daquele ano foi disputado sem os clubes grandes, que entraram posteriormente em uma outra fase denominada “Supercampeonato Paulista”, disputado posteriormente ao Torneio Rio-SP e vencido pelo São Paulo FC.

E aí: a 1a divisão de 2002 valeu como Primeirona ou a 1a de verdade equivaleu ao Supercampeonato Paulista?

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– CPI Amiga, Inimiga, ou Neutra?

Leio que a possível CPI da Petrobras é desejada pela oposição; já a CPI da Propina do Metrô, se ocorrer, deverá ser conduzida pela situação, intervindo em SP. Ambas com o intuito político, atacando a governança dos partidos na época das Eleições.

Mas ninguém pensa em CPI pelo motivo de acabar com a corrupção, repondo a moral e o dinheiro perdido aos cofres públicos, e, portanto, do povo?

Só pensam neles? Se interessar detonar o próximo, tem CPI. Em condições normais, não.

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– Você queria estar na pele do árbitro da final do Cariocão?

Árbitro de futebol tem que se policiar em tudo. Não basta ser honesto, tem que demonstrar a honestidade.

Marcelo de Lima Henrique pertence às Forças Armadas. Sujeito sério, ótimo árbitro, pertencente ao quadro da FIFA e que está escalado para a decisão do Campeonato Carioca entre Vasco da Gama x Flamengo.

Todavia, o árbitro do “Clássico dos Milhões” está em uma situação difícil. Sua esposa, conversando entre amigos pelo Facebook, brincou com os amigos dela de que “o Vice-Campeonato é certo” ao time da Colina. Vascaína, ela escrevia a uma moça que aparentemente era sua comadre e a outros internautas do seu círculo.

Entretanto… torcedores observaram a discussão e começaram a entrar na conversa, até que um sujeito pergunta quanto ele cobraria para “apitar certinho”, pois estava disposto a cobrir a hipotética (porém inexistente) proposta flamenguista. Ironicamente, a moça respondeu que “não tinha cacife para bancar uma proposta”.

E aí, José?

Situação delicada. Quem lê o bate-papo, percebe que é uma conversa cheia de ironia e provocação, nada de sério (ou alguém pensa que se fosse verdade tal relato estaria publicamente divulgado?).

Porém, pense: foi a esposa do árbitro quem escreveu; ele, Marcelo, que não tem nada a ver com a brincadeira, não redigiu uma linha sequer e que devia estar se preparando para o jogo, entrou involuntariamente numa saia justa. O que fazer?

Se fica na escala, pode ser questionado até por lateral invertido. Se sai da rodada, perde um pouco do seu brilho.

A FERJ o manteve. Você também o manteria?

Boa sorte ao Marcelo de Lima Henrique, que todos sabem, é um sujeito íntegro. O problema é: vai explicar isso ao torcedor fanático… Se o torcedor comum já se preocupa com qual time o juiz torce (e quem é arbitro sabe: não dá para torcer para clube depois que se engata a carreira, você torce para o seu sucesso e acaba deixando de torcer naturalmente para o seu antigo time), imagine aqueles que gostam de uma polêmica, o que dirão?

E tal episódio trará de novo o debate: a participação dos árbitros em redes sociais! Os que são contra, se apoiarão nesse episódio e há quem defenderá que até os seus parentes deverão cair fora delas!

O problema não é estar no Facebook, Google+ ou Twitter; é o mau uso.

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– Os Pegadores e as Vagabundas

Na minha juventude, homens que saíam com muitas garotas eram invejados e chamados de ‘garanhões’. Mulheres que saíssem com muitos homens tinham outros nomes pejorativos e eram detestadas, rotuladas de prostitutas!

Ruth de Aquino, importante colunista, escreveu há dias uma importante coluna sobre esse comportamento machista e sobre o número de parceiros (as) sexuais dos dias atuais.

Interessante, extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI127931-15230,00-OS+PEGADORES+E+AS+VAGABUNDAS.html

OS PEGADORES E AS VAGABUNDAS

por Ruth de Aquino

Jovens mulheres têm três vezes mais parceiros sexuais do que tinham suas avós na mesma idade, segundo uma pesquisa com 3 mil moças de até 24 anos na Inglaterra. A pesquisa revelou que elas já tinham feito sexo com, em média, 5,65 homens. Uma em cada dez entrevistadas disse ter ido para a cama com mais de dez parceiros. Assim que os dados foram divulgados no blog Sexpedia, da jornalista Fernanda Colavitti, em epoca.com.br, uma espécie de ódio machista se abateu contra aquelas que muitos chamavam de “vagabundas”. Os comentários raivosos refletem a reação sincera de muitos homens ao encontrar uma mulher livre para exercer seu desejo. No Ocidente, até os anos 70 a virgindade era o tabu. Era vergonhoso para um homem casar com defloradas. O hímen era exibido como troféu. Felizmente, esse tempo passou.

Agora, é como se os machistas usassem a quantidade de parceiros para rotular uma mulher como “direita” ou “fácil”. “Posso ser machista e antiquado, mas mulher que teve mais de cinco parceiros não merece respeito”, diz o comentário do internauta Juliano ao post no Sexpedia. “Não sou preconceituoso, mas me incomodaria casar com uma mulher que muita gente já provou”, afirma Ricardo. “Saudades de quando havia uma distinção entre mulheres corretas e vagabundas”, diz Evandro. “Não quero pegar resto dos outros”, escreve Renato.

É sintomático como essa atitude muda completamente quando entra em jogo o número de parceiras sexuais do homem. Aí, o “garanhão” de antigamente hoje se chama “pegador”. Bom de cama, contribui como macho para a reprodução da espécie, faz pose de experiente e conquista um indisfarçável respeito de seus pares masculinos. Mas a mulher que transa com muitos é logo tachada de “vagabunda”. Qual seria o número mágico de parceiros sexuais que transforma uma jovem normal em promíscua aos olhos machistas? Três, cinco, dez, 20? “O número não importa tanto”, diz o psicanalista Francisco Daudt. “O que mais apavora um homem nessa hora é o fantasma de, sem saber, criar um filho que não seja dele.”

Os homens mais agressivos com as mulheres livres sentem dificuldade de lidar com a ideia de que elas têm desejo sexual próprio. “É como se a virilidade deles fosse transferida para elas”, afirma o psicanalista Contardo Calligaris. São homens capazes de agredir uma mulher por estar de saia curta. A vida sexual deles costuma ser frustrante, limitada e triste.

O antigo “garanhão” virou “pegador”. Mas mulher com vários parceiros é tachada de “vagabunda”. É ridículo

“Quando eles chamam a mulher de rodada, como um carro de terceira mão, isso não tem a ver com o uso de seu corpo, mas com o medo que ela desperta”, diz Calligaris. “O rapaz pensa: ela sabe fazer sexo melhor que eu. Meu desempenho será comparado ao de outros, mais experientes.” De acordo com a sexóloga Carmita Abdo, “vagabunda é aquela mulher que você quer, mas não te quer”. Aquela que transou com vários não estaria interessada em estabilidade. “Será que eu vou dar conta?”, pensa ele. Como se pudesse controlar a futura dor de uma rejeição ou troca.

Ninguém está sugerindo que é mais feliz quem faz sexo com muita gente, seja homem ou mulher. Mas as moças têm o direito de, caso queiram, experimentar o sexo com responsabilidade e sem culpa. Às vezes, elas próprias mentem. Em epoca.com.br, Luiza fez o seguinte comentário: “Tive de 20 a 25 parceiros e tenho 27 anos. Como sei que a maioria dos homens é machista, sempre digo que tive dois parceiros, o ex e o atual! Muitos homens são bobos. Outros não colocam o número de parceiros como fator determinante do caráter de uma mulher. Esses merecem respeito”.

Os machistas são exceção? Ou a maioria dos adolescentes e adultos de hoje pensa como eles? “Nos últimos anos, os adolescentes se tornaram muito mais caretas”, diz Calligaris. “Essa história de beijar dez ou 20 numa balada parecia ser uma continuação da liberação sexual. Nada disso. É superfície.” Para que insistir em saber quantos parceiros alguém teve no passado? Como diz Daudt, “se soubéssemos em detalhe a vida sexual que cada um leva, e as fantasias de cada um, ninguém ficaria com ninguém”.

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