Ainda não caiu, mas está por questão de horas. Infelizmente, o Paulista de Jundiaí amargará mais um rebaixamento na sua história. E este, certamente, o mais vergonhoso, cercado de trapalhadas e de atuações pífias. De 30 pontos disputados, somou 2. Nenhuma vitória após jogar 2/3 do campeonato. Dizer o quê?
O vice-presidente Cristiano Mingotti confirmou que mais 8 jogadores foram dispensados. Nos últimos 15 dias saíram muitos atletas e vários funcionários do departamento de futebol. Ontem, concretizou-se a saída futura de José Macena e do treinador Márcio Bitencourt.
Para o jogo com o Rio Claro, provavelmente o time deverá ir a campo com os jogadores que tem vínculo com o Galo (e que podem ser negociados gerando algum dinheiro) além de vários juniores. Já que tem que ganhar todas as partidas restantes e torcer para o tropeço de todos os rivais, a diretoria achou por bem começar a reduzir os gastos e dispensar o pessoal mais caro.
Matematicamente, existe esperança. Utópica, é claro. O problema é que a série ruim de atuações deixou desesperançoso até o mais ufanista torcedor do Tricolor Jundiaiense. No próximo domingo a matemática também morrerá e se confirmará o triste decesso.
A derrota contra o Sorocaba fez com que os dirigentes desistissem. E no sábado de Carnaval, após o apito final do árbitro Luiz Vanderlei Martinuccio no Estádio Schmidtão na Cidade Azul, se antecipará um clima de Quarta-Feira de Cinzas: Jayme Cintra e sua coletividade estarão contidos, recolhidos, pensativos, tristes…
Que esse longo tempo quaresmal que o Galo passará e que durará até Janeiro de 2015 frutifique em uma nova filosofia de trabalho e de vida, a fim de ressuscitar da A2 para a A1 em Abril do futuro ano.
Força Galo! Que sejamos na próxima temporada mais jundiaienses, mais profissionais, mais competentes e mais abraçados pelo município. E para isso, que o Paulista procure desejar abraçar a cidade indo de encontro às forças vivas locais, não adormecendo na Praça Salim Gebram à espera de que o apoio caia em seu colo.
Lembremo-nos: o clube muda de patamar com o rebaixamento, mas ainda vive e há de voltar a ser glorioso.
Como, com quem e quando? Aí só o tempo nos dirá.


