– Libertadores de Prisioneiros do Preconceito

No Equador, na Colômbia ou no Brasil, todos são brancos de olhos azuis? Claro que não.

Nos países bolivarianos predominam indígenas miscigenados com europeus e alguns negros. No Brasil, a mistura das raças é ainda maior. Peles vermelhas com amarelos, negros, brancos ou de qualquer outra raça aqui se encontram e convivem harmoniosamente, representando bem o brasileiro.

Porém, mais um odioso episódio de racismo em plena América do Sul, em partida da Libertadores: no predominantemente indígena Peru, jogaram Real Garcilaso x Cruzeiro/MG. E não é que a torcida local ironizou o brasileiro negro Tinga com gritos, cânticos e performance de macaco?

Preconceituosos raciais que não conseguiram ainda entender: só existe uma raça: a humana. O Racismo é o cúmulo do desprezo humano.

Quer acabar com o Racismo no Futebol? Prenda o torcedor na arquibancada (sejam quantos forem) e eliminem o clube da competição que esteja disputando.

Rigoroso? Sim, afinal, racismo é crime contra a humanidade.

Fico imaginando o quão vazia é a vida e quão baixos são os princípios de quem chama seu semelhante de macaco. Qual a graça em ironizar seu próximo? E tento (mas não consigo) imaginar o sentimento de dor de quem sofre com o preconceito.

Não sei o que é pior: entristecer-se por ver a escória humana que é o racista ou o desprezo sentido pelo negro atingido por essa covarde agressão moral.

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