– Rachel Sheherazade e a polêmica sobre o Marginal

Um adolescente infrator foi preso por 3 homens no Rio de Janeiro e amarrado pelado num poste por correntes de bicicleta. Motivo: a vizinhança estava cansada dos frequentes assaltos praticados por ele na região do Aterro do Flamengo, e nenhuma ação policial o detinha.

No Jornal do SBT/Brasil, a jornalista Rachel Sheherazade disse que:

O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente que, ao invés de prestar queixa contra seus agressores, preferiu fugir antes que ele mesmo acabasse preso. É que a ficha do sujeito está mais suja do que pau de galinheiro”.

Mas não é que o comentário dela repercutiu muito mais do que o imaginado? Principalmente pelo PSOL e pelo deputado Jean Willys, que a acusaram de violação de direitos humanos.

Em resposta, ela disse que:

Não sou a favor da violência, estou do lado do bem, sou uma ferrenha crítica da violência. Defendo as pessoas de bem que foram abandonadas à própria sorte porque não há polícia e segurança pública. Não defendi a atitude do justiceiro, defendi o direito da população de se defender quando o Estado é omisso. Todo cidadão tem o direito de prender um meliante. Não se pode confundir um direito com a bárbarie. Não defendo a violência, defendo a paz e a segurança“.

A ideia do que ela pensa em sua resposta é perfeita. O espírito defendido em seu comentário inicial idem. O problema é que não se pode ser tão veemente assim na televisão…

Faço minha a opinião do jornalista “Paulinho” (blogdopaulinho.net), que escreveu exatamente o que penso sobre isso. Abaixo, extraído do “Blog do Paulinho”.

Ops: Antes disso, ao escrever esse post, acabo de ouvir que o Cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, morreu. Ele foi vítima de um disparo covarde de rojão pelas costas, praticado por um Black Bloc. Interessante: o PSOL e o deputado Jean Willys não farão o mesmo estardalhaço em defesa do trabalhador falecido? Pela sua (in)coerência, talvez defenderão o Black Bloc… E como fica a família do defunto?

O LINCHAMENTO DE RACHEL SHEHERAZADE

Assim como todos os jornalistas de relevância, Rachel Sheherazade, corajosa e necessária profissional do SBT, as vezes passa dos limites em momentos de indignação.

Porém, acerta muito mais do que erra.

No episódio da revolta popular contra um marginal, a jornalista, de fato, se excedeu, embora, na essência de seu raciocínio, não o demonstrado, mas o que ficou implícito, muito do que pensou está alinhado com o desejo de grande parte da população.

Não estou falando, evidentemente, das cenas de violência, mas sim da ânsia popular de lutar contra a impunidade, e de ver bandidos, como o que apanhou, equivocadamente, da população, efetivamente punidos pelo sistema.

Se o delinquente merecia apanhar ?

Para muitos, merecia.

Mas, num estado de direito, nem sempre o que desejamos ou achamos correto, deve ser necessariamente aplicado.

As leis, mesmo  que ineficientes, demarcam os limites da comunicação de um jornalista com seu público, uma linha tênue, que, por vezes, leva até bons profissionais como Sheherazade, que possui a indignação necessária ao exercício correto de seu ofício, a escorregar.

Rachel merece críticas, até duras, pelo exagero de opinião, mas não o linchamento que vem recebendo, também covarde, de muitos colegas de profissão que a invejam pela coragem, que jamais possuirão, de errar, acertar, mas nunca se omitir.

No entanto, é muito mais digna de elogios, pelo conjunto da obra, admirável, sempre posicionando-se com firmeza, desprovida de máscaras e temor, em contribuição jornalística bem mais relevante dos que, às sombras, procuram atacá-la nos tropeços.

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– Faltando Infraestrutura?

Não se tem água e a chuva não vem. Ninguém pensou em construir represas e se preparar para a estiagem?

Não se aguenta tanto consumo de energia elétrica e as usinas estão no limite. Cadê as hidroelétricas para evitarem os apagões?

Não se tolera mais tanta falta segurança mas a impunidade corre solta. Onde estão os relatores de boas e funcionais leis?

Não se tem sinal de celular e o atendimento para reclamações das operadoras é praticamente inexistente. Mas não diziam que até a Copa do Mundo isso estaria resolvido?

Tudo não funciona nesse país. Será que o algo que realmente falta nesse país não é Governo?

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– Você é a favor de uma Greve no Paulistão?

Devido aos incidentes que envolveram as Torcidas Organizadas Corinthianas e o próprio time do Corinthians no penúltimo sábado (além de uma situação parecida com a da Ponte Preta), os jogadores se organizaram para promoverem uma greve no Campeonato Paulista. Porém, ela não saiu.

Mas greve pra quê?

Greve é para discutir a relação empregado e empregador. Se os jogadores do Corinthians estão receosos com a violência da sua própria torcida, por quê envolver outros clubes?

Vou parafrasear o jornalista Thiago Baptista de Olim (site Esporte Jundiaí) que escreveu algo parecido: quer dizer que Paulista de Jundiaí, Rio Claro, São Bernardo ou Audax parariam de jogar em apoio aos jogadores do Corinthians? Mas eles sofreram violência de alguém? Não é um episódio particular do próprio Timão?

Afinal, contra quem ou o quê se protesta?

O Corinthians financia há anos essa gente e até defendeu os torcedores presos de Oruro. E é esse mesmo pessoal que os agride. Ademais, é um problema social maior que envolve a bandidagem, a falta de educação, um grupo de rapazes mal intencionados, não-civilizados e que odeiam o convívio respeitoso. Então, questiono: parar o Paulistão não é atitude pouco eficiente e demagógica?

Resolverá o quê?

Os primeiros a agirem contra sua dependência (afinal, são reféns das Organizadas) são os próprios clubes e também os jogadores, que assinam os “livros de ouro” dessas entidades uniformizadas e até agora nada fizeram.

Em seguida, as autoridades, que não podem permitir a brutalidade desses criminosos só porque o universo deles é o futebol, como se fosse um ambiente permissivo a tudo. Se você agredir um policial na rua, vai pra cadeia. Por quê na arquibancada, num estádio ou no CT isso é permitido?

Por fim: a própria população. Esses bandidos tem pai e mãe? Foram educados por quem? A família ensinou o que a eles?

Particularmente, entendo a greve um ato vazio e ineficaz. Os trogloditas não se importarão e rirão do simbolismo sem ação efetiva que seria a paralisação.

Li uma declaração do Bom Senso F.C. de que “se protesta pela segurança que é da responsabilidade da FPF”. Eu discordo! Ela é dos clubes. Não tem lógica tal argumento.

Na prática, os jogadores do Corinthians deveriam protestar contra a diretoria do seu time. Afinal, o Dr Mário Gobbi e Andrés Sanches (atual e ex-presidente) tem defendido esse pessoal. Aliás, como protestar se esses mesmos atletas adoram desfilar no Carnaval nessas entidades? Pior de tudo é ler nos bastidores que Andrés pediu para que os atletas perdoassem os agressores…

O futebol perdeu e os briguentos conseguiram: Douglas e Pato indo embora do time; Emerson quase saindo; outros querendo ser negociados; e nenhum bandido preso… É a vitória dos brutamontes. Prova disso é o que o líder da Gaviões da Fiel disse em entrevista à Folha de São Paulo na semana passada: “Quem nunca deu um murro na cara de alguém”, em alusão à justificativa de ânimos exaltados de seus filiados, como se fosse normal agredir ao próximo.

Mas não nos esqueçamos: essa mesma gente que agora pede união a negou recentemente. Está fresca na memória dos torcedores da Portuguesa a declaração do ex-diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, sobre se o seu clube se posicionaria a favor da Lusa no imbróglio do caso Heverton x STJD. Ironicamente, disse: “Ema, ema, ema; cada um com seus problemas”.

Esse é o país da impunidade e dos oportunistas de plantão. Fazer greve adiantará o quê? Espera-se sensibilidade de quem agride por causa de bola?

O pior é: o que fazer? A curto prazo, tudo parece difícil.

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– Dar Asilo à Médica Cubana ou não?

Você daria asilo político aos médicos cubanos que assim o desejassem?

Eu sim!

A 1a cubana a pedir asilo político, Dra Ramona Rodriguez, só recebe 1.000 dólares por mês. O restante dos 10.000 reais pagos pelo Brasil ficam com Cuba!

É ou não para sustentar o regime castrista?

A médica disse que se recebesse o valor integral e vivesse no Brasil, estaria no paraíso!

Imagine como é lá na Ilha de Fidel

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– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Penapolense

Para o confronto do Galo da Terra da Uva contra a Pantera da Noroeste nesta 3a feira, pela 7a rodada do Paulistão 2014, apitará Aurélio Santanna Martins, com os bandeiras Fausto Augusto Viana e Eduardo Marciano. Tiago Duarte Peixoto e Leandro Carvalho da Silva serão os assistentes de meta e o quarto árbitro será Roney Prado Bustamante.

E o que esperar deles?

Aurélio completará 38 anos no próximo mês, tem boa altura, ótima postura em campo, discreto e apita muito bem. Foi o AAA na partida entre Corinthians x Paulista e naquela oportunidade comentamos que ele era o mais qualificado do bom sexteto daquela jornada. É advogado e foi candidato a vice-prefeito da cidade de Jacareí, onde reside. Não me recordo de nenhum lance polêmico ou atuação ruim, mantendo a boa regularidade nas suas atuações. Acredito que nesse ano já é merecedor de ser escalado em algum clássico, graças às suas arbitragens. Projeto que atuará muito bem.

Fausto Augusto Viana é professor e trabalhou em 9 rodadas do Paulistão do ano passado (nenhum jogo envolvendo o Paulista FC) e 4 jogos nesse ano. Tem 30 anos, 8 de arbitragem e pertence ao quadro da CBF.

Eduardo Vequi Marciano é contador, tem 35 anos e é da mesma turma de formandos de Aurélio. Tranquilo em suas marcações, há um bom tempo trabalha na A1.

Na partida, uma curiosidade sobre o quarto árbitro: Roney Bustamante, rodado árbitro, está no último ano de sua carreira. Fico curioso como um árbitro de longa carreira não tem oportunidade de apitar jogos da série A1 no derradeiro campeonato depois de tantos jogos. Não vale questionar a sua competência, pois, afinal, tem 16 anos de FPF. Se fosse ruim já teriam parado com ele certamente!

Quanto a arbitragem, os nomes dos oficias são bons. Nem Paulista e nem Penapolense devem se preocupar com eles.

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Acompanhe a transmissão ao vivo e exclusiva da Rádio Difusora Jundiaiense / Jovem Pan Sat, AM 810, com a equipe do Time Forte do Esporte, comandada por Adilson Freddo. Narração de Marcelo Tadeu, reportagens de Heitor Freddo e Luiz Antonio de Oliveira (Cobrinha), comentários de Robinson Berró Machado, análise da arbitragem de Rafael Porcari, no plantão esportivo José Roberto Pereira e na técnica Antonio Carlos Caparroz.