– E o Combustível Aumentou Mesmo!

Prometido por muito tempo, enfim a presidente Dilma Rousseff autorizou o aumento dos combustíveis.

E por quê só agora?

Devido a interferência do Governo na política da Petrobrás. Para evitar inflação e impopularidade, o aumento foi sendo adiado. A BR não conseguia fazer frente aos preços altos do mercado internacional e perdia dinheiro. E o déficit só crescia…

Assim, o consumidor irá pagar a conta com o acúmulo desses adiamentos. Cerca de 4% na Gasolina e 8% no Diesel. Lembrando que o Etanol já estava subindo durante a semana.

Desse jeito, desagradou-se a todos: preços altos de uma única vez e acionistas perdendo dinheiro.

Fica a comprovação: e a autossuficiência proclamada pelo ex-presidente Lula, com fotos, discursos e comemorações? Deixamos de dar conta da produção?

O grande problema é: hoje, o Brasil importa muita gasolina e não dá conta de produzir Diesel, em especial ao S10.

Abaixo, extraído do G1

Em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/11/alta-de-combustivel-deve-puxar-de-alimentos-dizem-economistas.html

ALTA DE COMBUSTÍVEL DEVE PUXAR A DE ALIMENTOS, DIZEM ECONOMISTAS

Por Simone Cunha

O aumento dos combustíveis, anunciado nesta sexta-feira (29) pela Petrobras, deve levar a uma alta de preços em outros segmentos como transportes, alimentação e até mesmo nos serviços, de acordo com economistas ouvidos pelo G1. Para eles, a alta determinada para os distribuidores de combustível deverá ser repassada, ainda que parcialmente, ao consumidor.

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (29) que os preços da gasolina e do diesel serão reajustados a partir deste sábado (30) nas refinarias. O reajuste será de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.

A tendência é que o aumento seja repassado às bombas, chegue ao preço do frete e, com isso, ajude a elevar os preços de produtos que dependem de transporte – como os agrícolas, diz o professor da Escola de Economia da FGV-SP, Samy Dana.

Assim, o combustível tem impacto imediato em outros produtos e serviços, diz ele. “Tem o que a gente chama de aumento em cascata. O produto sai do produtor para o distribuidor com frete mais caro; vai de lá para o supermercado mais caro; e vira uma bola de neve. É transferência de custo quase imediata, já que os produtos dependem disso (transporte)”, afirma (…).

ECONOMIA INFORMAL

Nos setores de comércio e serviço informais e de menor porte, como cabeleireiro, mecânico e eletricista o repasse pode ser integral, por um “movimento de contaminação”, segundo o economista Miguel Daoud. “Grande parte do setor de serviços, padarias, bares, não calculam a proporção do combustível no seu negócio. Quando aumenta a gasolina, você joga faísca exatamente nos setores que são os mais usados”, diz ele, que acredita que isso pode fazer com que o impacto na inflação seja maior.

O aumento deve migrar para outros itens, segundo Daoud. “Tenho certeza, na prática é isso que acontece. Repasse para mercado de consumo não tem como negociar”, diz.

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– Pelé Revival

Pelé está em evidência nesses dias. Não é nenhum jogo festivo, nem outro gol antológico, muito menos fofocas sobre suas namoradas. O Rei do Futebol está sendo lembrado por diversas personalidades do futebol e dando muitas entrevistas, desde declarações simplórias às contundentes.

No começo da semana, tivemos a polêmica sobre Felipão ironizar Pelé, após ele ter dito que a Alemanha e a Espanha eram favoritas à Copa.

Ué, e não são? Pisada na bola do Scolari…

Na semana passada, muito se falou de Robinho ter superado a marca de gols que Pelé fez contra o Chile pela Seleção Brasileira.

Puxa, é uma marca “tão importante”… Coisa de quem não tem manchete.

Já na semana retrasada, quando se falou sobre uma especulação do ex-jogador corinthiano Jucilei, atualmente no Anzhi (RUS) ser repatriado e jogar no São Paulo, lembrou-se que ele fez o gol que Pelé tentou e não conseguiu, do meio de campo, pelo J.Maluccelli.

Superar Pelé é para poucos, hein? Todo gol do meio campo (e o do Jucilei há anos) vem essa lembrança…

Não nos esqueçamos: Rogério Ceni também superou Edson Arantes do Nascimento nessa semana que passou, com a marca de partidas disputadas por uma só equipe (e aí sim um feito para se destacar).

Ainda nos últimos dias, Pelé declarou que Zidane jogou mais do que Messi. E é uma opinião respeitosa. Sempre que aparece um craque, a mídia de Barcelona tenta torná-lo o melhor de todos os tempos. Ronaldo Nazário e Ronaldinho Gaúcho já foram comparados, no auge de suas fases, como Pelé e questionados se não eram melhores que o Negão.

Pelé está na moda. Imagine quando sair sua cinebiografia, produzida por Hollywood, às vésperas da Copa de 2014?

O pouco que vi sobre aquele que eternizou a camisa 10 (não se esqueça que antes de Pelé, o craque de qualquer time usava a 5), foram vídeos e leituras. Em campo, assisti Brasil x Alemanha na Vila Belmiro pela Copa Pelé de Seniors (in loco) e no jogo festivo de 50 anos no San Ciro, via TV, na primeira vez que matei aula na vida (só por causa desse jogo).

Fico pensando: se Pelé jogasse nos tapetes gramados que temos nas novas arenas e na Europa; se usasse as tecnológicas chuteiras e vestisse os bons uniformes que hoje há, marcaria o dobro de gols! E com as mídias de hoje… quanto não valeria o passe dele?

Não venham esculhambar sua carreira gloriosa dizendo que marcou muitos gols contra equipes fracas como Botafogo-RP, XV de Piracicaba ou Ferroviária. No tempo dele, esses times eram bem melhores que Villareal, Sevilla ou Getafe atuais.

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– Black Friday para valer?

Ontem houve a promoção anual de descontos no comércio chamada de “Black Friday“. É uma queima de estoques, com preços significativamente reduzidos.

Nos EUA, há filas de consumidores nas portas das lojas. No Brasil, a maior parte das ofertas se dá pela Internet, e com um detalhe: nem sempre são descontos reais!

A grande queixa dos consumidores junto aos órgãos de defesa do consumidor é que as empresas aumentaram os preços dias antes e depois dão descontos para dizer que o preço está mais baixo.

É o velho golpe já conhecido na praça… se impressiona com um número alto como desconto e engana-se o freguês!

Quer um exemplo? Faça uma busca nos sites de calçados e busque “Asics Nimbus 14”. O tênis custa R$ 599,99 (ou melhor, 600,00). Mas como ele já tem um sucessor (o Asics Nimbus 15), o preço foi reduzido para R$ 399,99 como desconto promocional. Nada disso… é para tirá-lo de circulação logo e colocar o modelo novo nas vitrines (que custa R$ 599,99, “coincidentemente”). Mais: a concorrência é zero, já que Netshoes, Centauro, Dafiti, Procorrer, FastRunner e tantos outros sites vendem o tênis ao mesmo preço, inclusive nos centavos!

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– Conforto ou Renda para a Conmebol?

O Lanus aceitou jogar contra o Libertad num estádio de 10.500 lugares pela semifinal da Copa Sulamericana. Seria pela política do bom relacionamento, já que o clube paraguaio é a equipe do todo-poderoso presidente emérito da Conmebol Nicolas Leoz, que se licenciou do cargo ocupado a décadas mas que ainda dá seus pitacos?

Contra a Ponte Preta, não haverá a mesma cordialidade e o jogo será no Pacaembu, pois, segundo a entidade, o Moisés Lucarelli não suporta 20.000 pessoas.

Fica o questionamento: qual o argumento para que se exija determinada capacidade de público para os estádios em regulamentos oficiais?

No Paulistão, pede-se 15.000 lugares. Exceto a clubes fundadores, como o Juventus, por exemplo, que pode mandar suas partidas na pequenina e charmosa Rua Javari (Estádio Conde Rodolfo Crespi).

Para mim, pura bobagem. O clube deve mandar no seu estádio, desde que exista segurança, primordial critério para liberar uma praça esportiva.

As arquibancadas de um determinado campo recebem até 18.000 torcedores sentados confortavelmente e com tal contingente é seguro? Ok, jogue lá e se venda o número determinado de entradas. Pra que se exigir capacidade mínima, senão com a justificativa de ganhar dinheiro com a renda?

Em suma: os regulamentos são criados nunca pensando no bem estar do jogador e dos torcedores, mas sempre visando artifícios que favoreçam os organizadores. Ou alguém duvida disso?

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– E essa história dos Perrellas e a Cocaína?

Caramba… e esse problemaço envolvendo a família Perrella? Helicóptero abastecido às custas da Assembléia Legislativa? Cocaína a bordo? Várias versões sobre o ocorrido?

Hum… de onde vinha e para onde iria as drogas? Ninguém sabe responder?

Que caso esquisito e, cá entre nós, difícil de se provar a honestidade. Moralmente, uma vergonha!

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– Os melhores do Brasileirão são realmente os melhores que o Brasil tem?

A CBF divulgou a Seleção dos Melhores Jogadores do Campeonato Brasileiro, escolhida por jornalistas, treinadores e capitães das equipes.

Ela foi escalada com:

Fábio (Cruzeiro), Marcos Rocha (Atlético Mineiro), Dedé (Cruzeiro), Manoel (Atlético Paranaense) e Alex Telles (Grêmio); Nílton (Cruzeiro), Elias (Flamengo), Everton Ribeiro (Cruzeiro) e Paulo Baier (Atlético Paranaense); Walter (Goiás) e Ederson (Atlético Paranaense). Dt: Marcelo Oliveira (Cruzeiro)

A Revelação do Campeonato ficou sendo o atacante Marcelo e o Craque do Brasileirão Everton Ribeiro (Cruzeiro).

Várias observações: (1) nenhum jogador de clube de São Paulo na relação; (2) a CBF não divulgou o melhor trio de arbitragem do Campeonato (não teve votação para esse quesito?) e (3) fora Dedé, nenhum jogador escolhido figura na Seleção Brasileira de Scolari.

Fica a dúvida: como seria o desempenho da Seleção Brasileira se ela fosse representada pela Seleção do Brasileirão, caso a CBF assim desejasse?

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– E Depois da Ressurreição?

Nos nossos encontros semanais da Catequese do Crisma, falaremos hoje sobre Pentecoste e Novo Testamento aos nossos crismados.

Abaixo:

PENTECOSTES E O NOVO TESTAMENTO

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Veremos ainda outras aparições em João 20, 19-31, onde Jesus vai ao encontro dos discípulos e São Tomé não o encontra. Jesus volta em outra oportunidade para que este também creia.

Reflexão 1: Assim como Tomé, você tem dificuldade em acreditar em coisas que não vê?

Em Lucas 24, 13-53, vemos a belíssima passagem de Emaús, além da promessa de Cristo sobre o Paráclito, ou seja, o Espírito Santo descendo sobre os discípulos a fim de que tivessem coragem, fé, bênçãos e perseverança para anunciar a todo os povos de todas as raças e crenças a sua ressurreição.

Reflexão 2: Se Jesus viesse hoje ao mundo, será que as pessoas acreditariam com a mesma, maior ou menor intensidade do que o povo daquela época?

No Livro dos Atos dos Apóstolos (2, 1-42), vemos o Pentecostes e a instituição do Batismo como nos dias atuais

Reflexão 3: Como é a sua percepção do Divino Espírito Santo? Consegue identificar sua ação poderosa no dia-a-dia?

Reflexão 4: Você sente / percebe / se inspira com seu Batismo? E com os demais sacramentos que já recebeu?

Depois de tudo isso, começou a Evangelização mundo afora. Vamos lembrar dos apóstolos: eram inicialmente 12; com a morte de Judas Iscariotes, ficaram em 11. Com isso, resolveram eleger mais um discípulo para completar 12 (o 13o). Isso aconteceu antes de Pentecostes; portanto Matias, eleito pelos apóstolos, também recebeu o Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 1, 17-26).

Mas o que os discípulos faziam para evangelizar?

Eles viajavam pelos povoados, levavam a Palavra de Deus, ensinavam, e até curavam. Porém, eram duramente perseguidos. Em determinado momento, são ameaçados pelo próprio Caifás (Atos 4, 1-22)

Reflexão 5: Já passou por alguma grande intimidação, como Pedro e João? Como reagiu / reagiria?

Em Atos 6, 1-7 vemos Estevão (primeiro bispo cristão) sendo eleito também pela imposição das mãos. Todos os bispos católicos foram ordenados, de geração por geração, por esse ato de imposição das mãos. Portanto, nosso clero repete o que o próprio Cristo fez a todos os seus antecessores. Com isso, se pegarmos algum bispo e fizermos uma árvore genealógica, chegaremos a algum dos discípulos e consequentemente a Cristo. O martírio de Estevão está relatado em Atos 7, 54-60 e 8, 1-3. Nestas passagens, vemos a firmeza em morrer por Cristo e a garantia de receber um lugar no Céu. Vamos ver também um devastador de cristãos: Saulo.

Reflexão 6: você renunciaria sua fé para sobreviver, em caso de ameaça?

O governo romano queria de todas as formas proibir o culto a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo) e forçava as pessoas a se submeterem à crença dos deuses romanos. Saulo de Tarso era um dos mais temidos perseguidores. Porém, em Atos 9. 1-19 Saulo se converte ao cristianismo, e torna-se o 14o apóstolo. É conhecido como São Paulo.

Reflexão 7: você se convence quando alguém que você conhece e outrora teve um passado ruim lhe dá orientações e conselhos?

Tanto Saulo (Paulo), como Pedro, Tiago e os demais viajaram por todo o continente, propagando a fé em Jesus Cristo. As comunidades se tornaram maiores e mais numerosas. Os judeus que aceitavam ouvir os apóstolos eram chamados de cristãos, termo que nos diferencia dos judeus que não aceitaram Cristo. Devido as distâncias percorridas, era costume escrever cartas. Paulo escreveu muitas cartas, e teve como mensageiros delas Timóteo e Tito, que lhe contavam como andava o cristianismo nessas localidades e seus problemas. Escrevia as cartas a diversas comunidades (Coríntios, Filipenses, etc), e procurava disciplinar a fé e desfazer possíveis más interpretações de como viver a fé.

Vejamos alguns ensinamentos de Paulo às primeiras comunidades cristãs, e percebamos que o que ele ensinava é atualíssimo para nós. Muitas vezes estamos cometendo os mesmos erros que elas cometiam. Alguns exemplos das cartas de Paulo:

Aos Romanos (5, 1-11): quem é a Santíssima Trindade.

I Coríntios 15, 3-11: se Cristo perdoa até Paulo, que era perseguidor de cristãos, não nos perdoará?

II Coríntios 12, 1-10: vaidade e orgulho destroem o mundo; perseverar na fé.

Gálatas 5, 13-26: as comunidades verdadeiras vivem na fé.

Efésios 2, 4-10: a misericórdia de Deus.

Efésios 6, 10-17: luta contra o maligno e contra os pecados.

Outros discípulos também escreveram, como Tiago: em Tiago 2, 14-26 vemos um discernimento importantíssimo para a nossa salvação: não adianta ter fé e não realizar boas ações. A fé é morta sem obras. São Tiago nos diz que o diabo também acredita em Deus, porém não pratica boas ações. Assim somos nós: não seremos salvos só porque digo que tenho fé. É preciso demonstrar a fé, realizando boas obras.

Reflexão 8: Você tem tido fé e praticado boas obras? E o contrário?

Cartas de Pedro:

Em I Pedro 1, 14-16 vemos a missão de cada um de nós: sermos santos.

II Pedro 2, 1-12: cuidado com as falsas religiões e falsos profetas.

Escritos de João:

São João, além de escrever o Evangelho, escreveu cartas e o livro do Apocalipse.

I João 2, 18-25: todo aquele que for contra Cristo é um anticristo. Existem muitos em nosso meio.

Apocalipse: João foi muito perseguido, por isso era obrigado a escrever por simbolismos. Não podemos entender o livro do Apocalipse ao pé da letra, pois a linguagem tem que ser adaptada a todo o contexto que se apresentava. Podemos comparar o Apocalipse às composições de vários músicos durante o regime militar brasileiro: diziam uma coisa para ser entendida por outra. A perseguição era tanta, que as missas eram realizadas no que chamamos de catacumbas, e devido ao amor a Cristo muitos morreram em seu nome. As pessoas que morreram em nome de Cristo levaram o nome de mártires.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1- Todos nós temos uma “cruz” para carregar no nosso dia-a-dia. Que tipo de “cruz” é essa que carregamos?

2- Você se incomoda com a leitura de Tiago 2, 14-26? Como praticá-la?

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