– Quem foi a Revelação do Apito em 2013?

E estamos chegando quase ao fim do Campeonato Brasileiro e começaram as listas dos destaques: quem foi o melhor jogador; e a revelação do torneio?

As relações sempre trazem polêmicas, pois, afinal, ninguém consegue assistir aos 380 jogos do torneio e fazer comparações e julgamentos de todos. Dito isso, vem uma discussão maior ainda: quem foi o melhor árbitro e a o juiz-revelação de 2013?

Se perguntado a um torcedor fanático, talvez ele responda de bate-pronto: “meu voto é nulo“.

Será que ele não tem um pouquinho de razão?

A arbitragem sempre é a mal vista e rigorosamente avaliada. Mas a fase dos árbitros brasileiros, sejamos justos, não é boa. Culpa do mau trabalho de renovação feito pelos dirigentes, indubitavelmente. Assim, os melhores de 2013 foram Seneme (que apitou pouco no começo/meio do ano), Sandro Meira Ricci (que ficou um período fora do país), Marcelo de Lima Henrique (talvez o mais regular do ano) e Leandro Vuaden (que manteve um alto nível). Heber, outro FIFA, cometeu alguns deslizes e ficou mais abaixo. Paulo César de Oliveira e outros “árbitros de nome” tiveram um ano comum. E os demais do quadro FIFA, como Péricles Bassols, Francisco do Nascimento e Ricardo Marques, poderiam ter ido melhor. Wilton Sampaio, o mais novo árbitro internacional, não teve grandes desafios.

Destaque – não pelas atuações mas pelo número de escalas – ao goiano André Luís Castro, que venceu no sorteio quase 20 jogos. Muitos dizem que isso se deve ao fato do presidente da Comissão de Árbitros, Antonio Pereira da Silva, ser de Goiás. Bobagem. Acho que é uma aposta do Pereirão, que, coincidentemente, escolheu um “compatriota” e o coloca em boa parte dos jogos. O problema é: os outros árbitros têm as mesmas oportunidades?

Alguns falam que o paraense Dewson de Freitas poderia ir para a FIFA e é o “cara”. Discordo totalmente. Acho cedo dar o escudo tão desejado a ele; precisa ganhar a honraria depois de se consagrar num São Paulo x Corinthians ou num FLA x FLU. Apitar jogos de porte médio e já subir meteoricamente não pode.

Assim, considero que não tivemos nenhuma revelação no apito em 2013 (infelizmente) e que os 3 melhores do Brasileirão: Leandro Pedro Vuaden, Marcelo de Lima Henrique e Wilson Luís Seneme.

E você, a quem daria seu voto de melhor árbitro e revelação? Deixe seu comentário:

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– Escolhendo os 5 Craques para o Bola de Ouro

Para a premiação que escolhe os 3 melhores jogadores do planeta, a FIFA e o jornal francês L’Equipè presenteiam os mesmos com a Bola de Ouro, Prata e Bronze, respectivamente ao 1o, 2o e 3o lugar.

Agora o evento mudará: no palco serão apresentados os 5 melhores do ano. A lista divulgada há dias é composta por 23 nomes. São eles:

Gareth Bale (País de Gales), Edinson Cavani (Uruguai), Cristiano Ronaldo (Portugal), Radamel Falcao (Colômbia), Eden Hazard (Bélgica), Zlatan Ibrahimovic (Suécia), Andrés Iniesta (Espanha), Philipp Lahm (Alemanha), Robert Lewandowski (Polônia), Lionel Messi (Argentina), Thomas Müller (Alemanha), Manuel Neuer (Alemanha), Neymar (Brasil), Mesut Özil (Alemanha), Andrea Pirlo (Itália), Franck Ribéry (França), Arjen Robben (Holanda), Bastian Schweinsteiger (Alemanha), Luis Suárez (Uruguai), Thiago Silva (Brasil), Yaya Touré (Costa do Marfim), Robin Van Persie (Holanda) e Xavi (Espanha).

A tarefa é fácil: escolha os nomes que você considera os 5 melhores. Será que eles serão os escolhidos no dia 13 de janeiro de 2014, quando ocorre o evento da entrega dos prêmios?

Meus nomes (pela ordem de melhor desempenho): Cristiano Ronaldo, Ribéry, Messi, Neymar e Scheinsteiger. Acertarei?

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– O Imbróglio da Champanhe Infantil

Já é a 3a vez, e nos 3 anos, a mesma polêmica: o Spunch, aquela garrafa de suco da Cereser em embalagem de Champanhe, com motes infantis, é questionada na Justiça.

A questão é: parece embalagem de Champanhe, mas é suco gaseificado destinado ao público infantil. Isso incentiva subliminarmente o consumo de álcool nas crianças?

Fica a sua opinião. Eu não gosto da idéia (e o suco é bem ruinzinho…).

Extraído de: http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-geral,cereser-trava-disputa-judicial-para-manter-o-spunch,169668,0.htm

CERESER TRAVA DISPUTA JUDICIAL PARA MANTER O SPUNCH

Por Nayara Fraga e Alexa Salomão

A Cereser começou a colocar nas prateleiras dos supermercados, pelo terceiro ano consecutivo, uma bebida para crianças que vem em garrafas idênticas às de champanhe, revestida com personagens do imaginário infantil. O produto, batizado de Spunch, faz espuma como o champanhe, mas não tem álcool. Apesar de ser descrito pela empresa como um inocente suco gaseificado “para a garotada brindar momentos especiais”, está na mira da Defensoria Pública do Estado de São Paulo desde 2011.

No dia 27 de dezembro daquele ano, o órgão recomendou à Cereser a retirada do produto do mercado, por entender que ele apresenta para as crianças o mundo das bebidas alcoólicas. Na ocasião, a empresa respondeu que o Spunch já estava sendo retirado, pois se tratava de uma bebida com venda sazonal para as festas de fim de ano.

Mas, no Natal de 2012, ele retornou às prateleiras. A Defensoria, então, ajuizou uma ação civil pública para interromper a comercialização do produto em fevereiro de 2013. Julio Grostein, defensor responsável pela ação, diz que, no entendimento do órgão, a bebida, ainda que não contenha álcool, está embalada como espumante, posicionada no supermercado no setor de bebidas alcoólicas e, por ter personagens de historinhas em quadrinho e de desenhos animados estampados no rótulo, é um convite ao consumo futuro do álcool. “Essa ação está, em grande parte, baseada em laudo psicológico que demonstra que essa bebida apressa o incentivo ao consumo do álcool.”

Nos últimos dois anos, personagens como Mickey, Minnie e os Carros, do filme da Disney, apareceram no rótulo. Era uma parceria de licenciamento da Cereser com a Walt Disney Company Brasil. Agora, nas versões encontradas pela reportagem no supermercado, estão Penélope Charmosa, Super Homem e Batman.

Além da ação civil pública, a Defensoria entrou com uma liminar pedindo que o produto fosse recolhido das prateleiras enquanto o processo está em curso. A juíza Patrícia Prado negou o pedido. Entre outros argumentos, ela alega ser “sabido que o consumo de alimentos e bebidas por crianças e adolescentes deve ser sempre acompanhado, orientado pelos responsáveis, de modo que caberá a eles orientar as crianças sobre o consumo de produto em questão”. Ela também afirma, em decisão publicada em abril de 2013, que “o próprio nome do produto – que faz alusão ao termo Disney, sabidamente voltado ao público infantil – torna questionável a possibilidade de confusão com bebidas destinadas apenas a adultos”.

Em segunda instância, o Tribunal de Justiça também entendeu que o produto não precisa ser retirado dos supermercados por enquanto. “Somente seria cabível a imediata retirada do produto se comprovado o desvio de comportamento das crianças em decorrência do acesso a produtos similares aos destinados ao público adulto”. Além disso, um despacho de julho de 2012 afirma que o parecer psicológico que a Defensoria trouxe é insuficiente para formar o convencimento “de que tal produto poderia induzir ao consumo de bebidas proibidas para menores”.

O caso não está encerrado. Agora começa a fase em que o defensor deverá apresentar novos laudos com consequências nocivas da bebida e reforçar o argumento de que ela também embute publicidade abusiva. A Cereser, por sua vez, poderá reforçar os argumentos de que a bebida está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Para a empresa, “o produto é lícito e de forma alguma ameaça a saúde e a integridade das crianças.

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– Cruzeiro será Campeão Domingo?

Será que o Cruzeiro-MG será o grande campeão brasileiro na próxima rodada? O time mineiro jogará contra o Grêmio, com a expectativa de um jogaço, arbitrado pelo excelente Wilson Seneme.

Mas… sem desmerecer o provável título da Raposa, o time não tem estrelas. É bem montado, com jogadores que não são badalados e dirigidos por um humilde e competente Marcelo Oliveira.

Isso mostra que futebol não vive só de medalhões, jogadores de nome e treinadores de grife: há de se ter competência administrativa, não só potencial técnico-financeiro.

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