– Análise da Arbitragem de Internacional x São Paulo

Gols e Pênaltis polêmicos na vitória do Tricolor Paulista. Vamos lá?

1- GOL DO SUPOSTO IMPEDIMENTO DO ALOÍSIO – Um fato inusitado, raro e mal resolvido: o 1o gol do São Paulo na partida. Comentava o jogo via Twitter e na hora cravei impedimento, ao assisti-lo pela modesta tela de 14”. Aliás, parecia incontestável que Aloísio estava a frente e que a bola fora lançada quando ainda tentava voltar. A TV Globo fez a animação da linha de impedimento mostrando a irregularidade. O comentarista Leonardo Gaciba garantiu. E eu, na hora, também.

No intervalo, mudei de TV (com imagem e tela bem melhores), e me surpreendi! A Globo repetiu o lance e pude reparar que o Tira-Teima fez errada a marcação da Linha de Impedimento! Algo incomum para o Padrão Globo, e que me fez rever minha posição: não houve impedimento e o gol foi legal.

Entenda: quando a bola é lançada por Rodrigo Caio, Aloísio está com o tronco bem a frente do tronco do penúltimo defensor. Mas não se avalia impedimento pelo referencial corpóreo, mas pelos membros jogáveis. Dessa forma, na imagem congelada, no instante em que a bola é lançada, Aloísio está com o pé bem avançado, e o zagueiro colorado com a cabeça esticada. E são esses os referenciais: o último membro jogável da defesa (cabeça do atleta do Internacional) está na mesma linha do primeiro membro jogável do seu adversário (pé do atleta do São Paulo)? E a resposta é… sim! Portanto, o gol do Aloísio que, num primeiro momento eu próprio avaliei como irregular, é legal. E reconsidero o que também postei em tuite sobre a posição do bandeira Luís Antonio Muniz Oliveira, outrora criticado por mim: ele estava corretamente situado no lance! Parabéns ao árbitro assistente (veja a imagem congelada ao final do texto).

2- SIMULAÇÃO DE ALOÍSIO – Aos 30 minutos, o jogador do São Paulo corre para tirar a bola do goleiro, que vai limpamente na jogada. Mas antes de Muriel tocá-la, o atacante se joga. E se atira numa atuação tão canastrã que fica fácil aplicar o cartão amarelo por simulação. Acertou o árbitro.

3- PRIMEIRO PÊNALTI SÃOPAULINO – O volante João Afonso comete a chamada infantilidade aos 42 minutos. Com as duas mãos, empurra o jogador Ademilson, na frente do árbitro, num lance bobo. Pênalti indiscutível. Mas não precisa aplicar cartão amarelo ao jogador do Internacional, foi uma falta simples.

4- SEGUNDO PÊNALTI SÃOPAULINO – Aos 52 minutos, após ser vencido na disputa de bola, Jorge Henrique pisa no pé de Ademilson dentro da área. O colorado reclama que foi fora (e, portanto, falta), mas Péricles Bassols acerta e marca dentro. Correto.

5- ATITUDE INCONVENIENTE DE GANSO – Até esse momento (64 minutos de jogo), o árbitro Péricles Bassols estava indo bem. Mas eis que Leandro Damião se machuca e ele para o jogo, reiniciando com Bola ao Chão. Na cobrança, estão Ganso e Otávio na disputa de bola. O colorado sai jogando (Ganso queria a devolução, pois quando se paralisou o lance a bola era de posse do São Paulo) e o atleta tricolor o empurra com as duas mãos fortemente, tentando-o atingir ainda por baixo. Falta claríssima e para cartão amarelo. O árbitro ficou só na conversa, os jogadores se amontoaram e ali ele começou a aparecer (negativamente).

6- PÊNALTI NÃO MARCADO PARA O INTERNACIONAL – Aos 78 minutos, Jorge Henrique sofre falta de Wellington em cima da linha. E como a linha faz parte da grande área, é pênalti. Mas Bassols se equivoca e marca falta (fora da área). Errou. Ninguém garante que na cobrança se converteria o tiro penal, mas… as chances da partida ser empatada faltando 12 minutos para o término eram grandes, não?

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

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Para marcar o impedimento, deve-se ver o momento em que a bola sai na imagem congelada. Mas a linha do Tira-Teima está errada! O referencial é a cabeça do zagueiro do Internacional (não o corpo). Se você a deslocar na referência correta, verá que ela está na mesma linha do pé direito do Aloísio. Portanto, o gol foi LEGAL. O curioso da imagem é: a linha está até mesmo atrás do joelho esquerdo do defensor! Falha grossa do editor do tira-teima…

– Análise da Arbitragem de Internacional x São Paulo

Gols e Pênaltis polêmicos na vitória do Tricolor Paulista. Vamos lá?

1- GOL DO SUPOSTO IMPEDIMENTO DO ALOÍSIO – Um fato inusitado, raro e mal resolvido: o 1o gol do São Paulo na partida. Comentava o jogo via Twitter e na hora cravei impedimento, ao assisti-lo pela modesta tela de 14”. Aliás, parecia incontestável que Aloísio estava a frente e que a bola fora lançada quando ainda tentava voltar. A TV Globo fez a animação da linha de impedimento mostrando a irregularidade. O comentarista Leonardo Gaciba garantiu. E eu, na hora, também.

No intervalo, mudei de TV (com imagem e tela bem melhores), e me surpreendi! A Globo repetiu o lance e pude reparar que o Tira-Teima fez errada a marcação da Linha de Impedimento! Algo incomum para o Padrão Globo, e que me fez rever minha posição: não houve impedimento e o gol foi legal.

Entenda: quando a bola é lançada por Rodrigo Caio, Aloísio está com o tronco bem a frente do tronco do penúltimo defensor. Mas não se avalia impedimento pelo referencial corpóreo, mas pelos membros jogáveis. Dessa forma, na imagem congelada, no instante em que a bola é lançada, Aloísio está com o pé bem avançado, e o zagueiro colorado com a cabeça esticada. E são esses os referenciais: o último membro jogável da defesa (cabeça do atleta do Internacional) está na mesma linha do primeiro membro jogável do seu adversário (pé do atleta do São Paulo)? E a resposta é… sim! Portanto, o gol do Aloísio que, num primeiro momento eu próprio avaliei como irregular, é legal. E reconsidero o que também postei em tuite sobre a posição do bandeira Luís Antonio Muniz Oliveira, outrora criticado por mim: ele estava corretamente situado no lance! Parabéns ao árbitro assistente (veja a imagem congelada ao final do texto).

2- SIMULAÇÃO DE ALOÍSIO – Aos 30 minutos, o jogador do São Paulo corre para tirar a bola do goleiro, que vai limpamente na jogada. Mas antes de Muriel tocá-la, o atacante se joga. E se atira numa atuação tão canastrã que fica fácil aplicar o cartão amarelo por simulação. Acertou o árbitro.

3- PRIMEIRO PÊNALTI SÃOPAULINO – O volante João Afonso comete a chamada infantilidade aos 42 minutos. Com as duas mãos, empurra o jogador Ademilson, na frente do árbitro, num lance bobo. Pênalti indiscutível. Mas não precisa aplicar cartão amarelo ao jogador do Internacional, foi uma falta simples.

4- SEGUNDO PÊNALTI SÃOPAULINO – Aos 52 minutos, após ser vencido na disputa de bola, Jorge Henrique pisa no pé de Ademilson dentro da área. O colorado reclama que foi fora (e, portanto, falta), mas Péricles Bassols acerta e marca dentro. Correto.

5- ATITUDE INCONVENIENTE DE GANSO – Até esse momento (64 minutos de jogo), o árbitro Péricles Bassols estava indo bem. Mas eis que Leandro Damião se machuca e ele para o jogo, reiniciando com Bola ao Chão. Na cobrança, estão Ganso e Otávio na disputa de bola. O colorado sai jogando (Ganso queria a devolução, pois quando se paralisou o lance a bola era de posse do São Paulo) e o atleta tricolor o empurra com as duas mãos fortemente, tentando-o atingir ainda por baixo. Falta claríssima e para cartão amarelo. O árbitro ficou só na conversa, os jogadores se amontoaram e ali ele começou a aparecer (negativamente).

6- PÊNALTI NÃO MARCADO PARA O INTERNACIONAL – Aos 78 minutos, Jorge Henrique sofre falta de Wellington em cima da linha. E como a linha faz parte da grande área, é pênalti. Mas Bassols se equivoca e marca falta (fora da área). Errou. Ninguém garante que na cobrança se converteria o tiro penal, mas… as chances da partida ser empatada faltando 12 minutos para o término eram grandes, não?

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

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Para marcar o impedimento, deve-se ver o momento em que a bola sai na imagem congelada. Mas a linha do Tira-Teima está errada! O referencial é a cabeça do zagueiro do Internacional (não o corpo). Se você a deslocar na referência correta, verá que ela está na mesma linha do pé direito do Aloísio. Portanto, o gol foi LEGAL. O curioso da imagem é: a linha está até mesmo atrás do joelho esquerdo do defensor! Falha grossa do editor do tira-teima…

– Dia Nacional da Juventude no Brasil

Todo último domingo de Outubro a Igreja Católica convida os jovens a se mobilizarem-se por ações cidadãs. É o “Dia Nacional da Juventude“. E nesse ano, o lema foi:

Jovem, levante-se, seja fermento“!

Vale a reflexão: o que você faz para ser agente transformador (fermento) de um mundo melhor?

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– Massa, Nova Delhi e Vettel

Sebastian Vettel se tornou tetracampeão da Fórmula 1 na Índia. Foi campeão, bi, tri e tetra mais jovem da história. Claro, cada vez mais se começa precocemente na carreira.

Alguns querem questionar se, pelo jeito que vai, Vettel superará Schumacher, o maior campeão. Felipe Massa, piloto brasileiro, ousou dizer que Vettel já se igualou a Senna, melhor piloto.

O certo é que o carro é bom e o piloto é ótimo.

A propósito: e Nova Délhi, será que tem céu azul por lá? Fiquei impressionado com a poluição e a pobreza do emergente país…

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– Palmeiras, Seneme e o Erro com Acerto

No futebol, um só erro pode ser fatal para o resultado da disputa. Mas quando há tempo de salvá-lo, deve-se fazê-lo sem medir esforços. E foi isso que o árbitro Wilson Luís Seneme fez na partida Palmeiras x São Caetano: salvou um lance de pênalti inexistente.

Aos 38 minutos, Alan Kardec foi lançado em velocidade na área, o goleiro Rafael Santos se antecipou e espalmou apenas a bola. Por força da jogada, Kardec caiu e Seneme que estava (pela rapidez do lance) numa posição cega do acontecido (repare como estava encoberto com outros atletas à sua frente), marcou pênalti erroneamente. O bandeira Carlos Augusto Nogueira Júnior corretamente o avisou de que não houve infração do goleiro, cumprindo acertadamente a sua função, que é de ser o árbitro assistente.

Assistir ao árbitro é ajudá-lo em situações críticas como essa, quando o bandeira tem certeza do lance e julga que o árbitro principal cometeu um equívoco. Assim, Seneme foi avisado e mudou sua decisão (importante: quando um árbitro assistente avisa o árbitro central sobre algum detalhe que pode vir a mudar a decisão tomada, não quer dizer que o árbitro voltará atrás; ele avalia se a informação é pertinente ou mais incisiva do que a avaliação que fez quando na marcação).

O erro foi corrigido dentro da regra: pênalti desmarcado por má avaliação do árbitro deve ter o jogo reiniciado com “bola ao chão”. Se Alan Kardec tivesse simulado, o reinício deveria ter sido com tiro livre indireto ao São Caetano e cartão amarelo ao atleta do Palmeiras.

O que não pode é jogador desconhecer regra ou usar do espírito antidesportivo. Vinícius, após o jogo, disse:

“- Vê se ele está com a blusa do Corinthians por baixo

Bobagem. Falou na emoção e por desconhecer as Leis do Jogo. Dificilmente se vê árbitro voltando atrás numa marcação de pênalti. Nas raras vezes que se vê, ocorrem por duas situações:

  • 1- Árbitro ruim sentindo a pressão, aceitando reclamações e mudando sua decisão na base do susto;
  • 2 – Árbitro bom mostrando coragem, corrigindo o erro e cumprindo a regra.

Parabéns ao Seneme por cumprir a Regra, e principalmente ao Carlos Augusto por não se omitir e sem titubear chamar o árbitro. O preço do acerto foi o time inteiro do Palmeiras em cima dele, pressionando e falando, provavelmente, palavras não tão elogiosas.

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– Palmeiras, Seneme e o Erro com Acerto

No futebol, um só erro pode ser fatal para o resultado da disputa. Mas quando há tempo de salvá-lo, deve-se fazê-lo sem medir esforços. E foi isso que o árbitro Wilson Luís Seneme fez na partida Palmeiras x São Caetano: salvou um lance de pênalti inexistente.

Aos 38 minutos, Alan Kardec foi lançado em velocidade na área, o goleiro Rafael Santos se antecipou e espalmou apenas a bola. Por força da jogada, Kardec caiu e Seneme que estava (pela rapidez do lance) numa posição cega do acontecido (repare como estava encoberto com outros atletas à sua frente), marcou pênalti erroneamente. O bandeira Carlos Augusto Nogueira Júnior corretamente o avisou de que não houve infração do goleiro, cumprindo acertadamente a sua função, que é de ser o árbitro assistente.

Assistir ao árbitro é ajudá-lo em situações críticas como essa, quando o bandeira tem certeza do lance e julga que o árbitro principal cometeu um equívoco. Assim, Seneme foi avisado e mudou sua decisão (importante: quando um árbitro assistente avisa o árbitro central sobre algum detalhe que pode vir a mudar a decisão tomada, não quer dizer que o árbitro voltará atrás; ele avalia se a informação é pertinente ou mais incisiva do que a avaliação que fez quando na marcação).

O erro foi corrigido dentro da regra: pênalti desmarcado por má avaliação do árbitro deve ter o jogo reiniciado com “bola ao chão”. Se Alan Kardec tivesse simulado, o reinício deveria ter sido com tiro livre indireto ao São Caetano e cartão amarelo ao atleta do Palmeiras.

O que não pode é jogador desconhecer regra ou usar do espírito antidesportivo. Vinícius, após o jogo, disse:

“- Vê se ele está com a blusa do Corinthians por baixo

Bobagem. Falou na emoção e por desconhecer as Leis do Jogo. Dificilmente se vê árbitro voltando atrás numa marcação de pênalti. Nas raras vezes que se vê, ocorrem por duas situações:

  • 1- Árbitro ruim sentindo a pressão, aceitando reclamações e mudando sua decisão na base do susto;
  • 2 – Árbitro bom mostrando coragem, corrigindo o erro e cumprindo a regra.

Parabéns ao Seneme por cumprir a Regra, e principalmente ao Carlos Augusto por não se omitir e sem titubear chamar o árbitro. O preço do acerto foi o time inteiro do Palmeiras em cima dele, pressionando e falando, provavelmente, palavras não tão elogiosas.

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– O Conflito entre Ciência e Religião dentro da Universidade Estadual da Campinas

João Paulo II reforçava no final do século XX, em sua derradeira Encíclica Papal: “Fé e Razão são duas asas que nos elevam para o Céu”. Não devem ser elas conflitantes, mas complementares.

Agora, um atrito promovido por um grupo de ateus culmina no cancelamento do “Congresso de Filosofia e Ciência das Origens”.

Se uma universidade deve ser o espaço democrático para a discussão dos saberes, por que tal tema deve ser tratado com preconceito por alguns?

Extraído de: http://fb.me/VmAzvZKg

DEUS FORA DA UNICAMP

Grupo de ateus impede que evento religioso com especialista dos EUA se realize na universidade e dificulta o debate acadêmico

Por Andres Vera

Marcado para a quinta-feira 17, o “1° Fórum de Filosofia e Ciência das Origens”, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi cancelado na véspera, sob uma enxurrada de e-mails indignados de professores da própria instituição de ensino, uma das mais respeitadas do País. O motivo? Os cinco convidados a falar sobre filosofia e ciência eram nomes ligados ao “criacionismo científico”, que nega a teoria da evolução de Charles Darwin, mas, ainda assim, busca evidências científicas para desvendar o universo – sem contradizer a existência de Deus ou os preceitos da Bíblia. “Que façam isso numa igreja”, disse o professor de física Leandro Tessler. “É embaraçoso dar credibilidade a esse tipo de doutrina não científica.” Seu blog chamou a atenção de outros professores. A pró-reitoria, que havia dado aval ao evento, recuou. O físico americano Russell Humphreys, convidado internacional, já tinha passagem comprada. Veio então a resposta dos palestrantes.“Fomos boicotados por um grupo de professores ateus”, afirma o professor de arqueologia Rodrigo Silva, da Universidade Adventista de São Paulo (Unasp). “Hoje, quem discorda de Darwin é queimado na fogueira”, diz.

Em nota oficial, a Unicamp justificou o cancelamento dizendo que “faltavam integrantes que pudessem debater o tema sob todos os pontos de vista”. Além de Silva e Humphreys, o fórum também teria a presença de um geólogo, um jornalista e um bioquímico, Marcos Eberlin, o único pertencente aos quadros da Universidade. Após a polêmica, Eberlin escreveu em um blog: “É interessante notar que, em uma universidade pública, pessoas que se autointitulam ‘guardiões do saber’ cancelem palestras”. Outro que reclamou à reitoria, o professor de matemática Samuel Oliveira, negou a “orquestração” de um “lobby ateu” nos bastidores. “Criacionistas não têm formação para falar de ciência”, diz. 

A “batalha da fé” em uma faculdade como a Unicamp, reconhecida pela qualidade da pesquisa científica, chama a atenção. Mas esse tipo de conflito não é novidade no meio acadêmico. Em 2008, depois de uma série de reclamações, a Universidade Federal de São Carlos (SP) cancelou uma palestra do físico Adauto Lourenço sobre “criacionismo e teoria da evolução”. Em 2007, o bioquímico americano Fazale Rana esteve na mesma Unicamp para falar de “design inteligente”, linha de pensamento que atribui a um criador a existência da vida na Terra. Professores conseguiram retirar o logo da universidade dos cartazes da palestra de Rana, mas não impediram a conferência.

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