– Arbitragem decide Jogo ou decide Campeonato?

Quantos erros de arbitragem nas últimas rodadas do Brasileirão, hein? É perceptível que o quadro de árbitros é pequeno em número de capacitados e volumoso em número de nomes. Ainda assim, aqueles que erram constantemente voltam às escalas. E isso é um problema: todo ano as escolas de árbitros vão inflando os quadros das federações com centenas de formados! Só em SP, quase 100/ano. Onde há partidas para todos atuarem e manterem ritmo? A política em incentivar a quantidade e não primar pela qualidade é nociva. Sobram juízes no Brasil, enquanto que na Europa são raros os candidatos à função. Consequentemente, nem sempre os melhores acabam tendo oportunidades.

Vide os últimos jogos: no clássico paulista Lusa x Santos, o carioca Péricles Bassols. No Flamengo x Vasco da Gama, Ricardo Marques Ribeiro. No Atlético Mineiro x Corinthians, o baiano Jailson Macedo.Todos com erros significativos nas últimas rodadas, e sempre nas escalas. Lembrando ainda da trágica atuação do capixaba Marcos da Penha no ABC x Palmeiras.

E será que tantos equívocos decidirão o Brasileirão?

Para o título, claro que não, afinal o Cruzeiro na série A (e o Palmeiras na série B) só aguardam o fechamento matemático para erguerem o caneco. É como o Sebastian Vettel na Fórmula 1: está no aguardo de qual rodada antecipada comemorar. Mas algo preocupante: e as Zonas de Classificação à Libertadores e Rebaixamento?

Costuma-se dizer que no mata-mata o erro é decisivo, enquanto que nos pontos corridos os erros se compensam ao longo das 38 rodadas. Aliás, sempre comunguei dessa idéia; porém…

Repensando e reavaliando, acho importante algumas considerações. Vamos a elas?

  1. Em um JOGO ISOLADO, a arbitragem pode decidir um resultado: se uma equipe tem um gol validado ilegalmente aos 40 minutos do 2o tempo, fica difícil para o adversário recuperar o prejuízoMas se o erro acontece aos 5 minutos do 1o tempo, tem praticamente uma partida inteira para correr atrás. Só que até aí existe a injustiça: se o jogo é entre equipes parelhas, e se o time beneficiado saber se retrancar muito bem, também nessa ocasião existe o prejuízo.
  2. Em uma SÉRIE ELIMINATÓRIA (mata-matas), o erro pode ser ainda mais determinante e provocar uma desnecessária “pressão contínua”. Imagine um time que perde no jogo de ida na casa do adversário com jogador expulso, pênalti inexistente ou gol ilegal? No jogo da volta, em seus domínios, o coitado do árbitro será pressionado por antecedência por culpa do árbitro anterior, a fim de “compensar o erro do seu colega”, e isso é péssimo para o futebol! Sem contar que nesses play-offs, se o erro é contabilizado num segundo jogo, a diluição do prejuízo em erro a favor (sem intenção, obviamente), é inexistente.
  3. Em um CAMPEONATO LONGO (como o Brasileirão), vemos inúmeros equívocos ao longo das rodadas. Quem é prejudicado, reclamará como de costume. Mas os erros se autocompensam (em tese); e há exceções! Nas últimas partidas, veja o caso do Grêmio-RS: foi beneficiado com erros de arbitragem contra o Santos (com arbitragem do Péricles, citado acima), contra a Portuguesa (com arbitragem do Jaílson, também citado), contra o Corinthians (com arbitragem do Ricardo Marques, que assim como os outros dois, também trabalhou na rodada) e contra o São Paulo (com arbitragem do Heber). Só que aí existe algo que passa batido: em algum momento, existiram erros contra o Grêmio. Contra a própria Portuguesa o time teve gol anulado, e certamente em outras partidas.

Podemos concluir portanto que o problema é: em quais momentos, em que sequência e em que gravidade o erro se dá.

Avalie: os erros contra o Grêmio ocorreram numa fase mórbida da equipe, ainda dirigida por Luxemburgo. Os erros a favor ocorreram na fase ascendente, já com Renato Gaúcho, e em sequência de vitórias com o time embalando no torneio.

Se um time nervoso como o São Paulo ou o Vasco da Gama sofrem um erro de arbitragem na fase ruim (mesmo se já existisse erro a favor em outras rodadas), a equipe sente muito mais dentro de campo e o falatório do erro perdura pela semana. Se um time psicologicamente em alta sofre o mesmo erro, a repercussão pode ser a mesma, mas o efeito sentido pelo time no campeonato é diminuto. Ou alguém acha que o Palmeiras deixará de ganhar o título da série B pelos erros do jogo contra o ABC no último sábado, ou do começo do campeonato contra o Sport em Recife?

Tudo em tese: time bom ganha até de péssima arbitragemque não decide o título de um campeonato se as equipes forem desniveladas. Mas se as equipes forem niveladas, a arbitragem influencia a colocação final, principalmente na Zona de Rebaixamento, já que cada ponto é precioso.

E aí: quer comentar? Deixe sua mensagem:

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(As análises das partidas da última rodada podem ser acessadas no Blog do Rafael Porcari no site do Bom Dia / Diário de São Paulo, em: http://www.redebomdia.com.br/blog/lista/109/Rafael+Porcari,

ou ainda no Blog sobre Regras e Atuações “Pergunte ao Árbitro“, em: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br.

Se preferir, visite também o Blog de Contemporaneidades do professor Rafael Porcari, que contém esse e outros assuntos como Administração, Política, Comportamento e Religião em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br).

– Arbitragem decide Jogo ou decide Campeonato?

Quantos erros de arbitragem nas últimas rodadas do Brasileirão, hein? É perceptível que o quadro de árbitros é pequeno em número de capacitados e volumoso em número de nomes. Ainda assim, aqueles que erram constantemente voltam às escalas. E isso é um problema: todo ano as escolas de árbitros vão inflando os quadros das federações com centenas de formados! Só em SP, quase 100/ano. Onde há partidas para todos atuarem e manterem ritmo? A política em incentivar a quantidade e não primar pela qualidade é nociva. Sobram juízes no Brasil, enquanto que na Europa são raros os candidatos à função. Consequentemente, nem sempre os melhores acabam tendo oportunidades.

Vide os últimos jogos: no clássico paulista Lusa x Santos, o carioca Péricles Bassols. No Flamengo x Vasco da Gama, Ricardo Marques Ribeiro. No Atlético Mineiro x Corinthians, o baiano Jailson Macedo. Todos com erros significativos nas últimas rodadas, e sempre nas escalas. Lembrando ainda da trágica atuação do capixaba Marcos da Penha no ABC x Palmeiras.

E será que tantos equívocos decidirão o Brasileirão?

Para o título, claro que não, afinal o Cruzeiro na série A (e o Palmeiras na série B) só aguardam o fechamento matemático para erguerem o caneco. É como o Sebastian Vettel na Fórmula 1: está no aguardo de qual rodada antecipada comemorar. Mas algo preocupante: e as Zonas de Classificação à Libertadores e Rebaixamento?

Costuma-se dizer que no mata-mata o erro é decisivo, enquanto que nos pontos corridos os erros se compensam ao longo das 38 rodadas. Aliás, sempre comunguei dessa idéia; porém…

Repensando e reavaliando, acho importante algumas considerações. Vamos a elas?

  1. Em um JOGO ISOLADO, a arbitragem pode decidir um resultado: se uma equipe tem um gol validado ilegalmente aos 40 minutos do 2o tempo, fica difícil para o adversário recuperar o prejuízo. Mas se o erro acontece aos 5 minutos do 1o tempo, tem praticamente uma partida inteira para correr atrás. Só que até aí existe a injustiça: se o jogo é entre equipes parelhas, e se o time beneficiado saber se retrancar muito bem, também nessa ocasião existe o prejuízo.
  2. Em uma SÉRIE ELIMINATÓRIA (mata-matas), o erro pode ser ainda mais determinante e provocar uma desnecessária “pressão contínua”. Imagine um time que perde no jogo de ida na casa do adversário com jogador expulso, pênalti inexistente ou gol ilegal? No jogo da volta, em seus domínios, o coitado do árbitro será pressionado por antecedência por culpa do árbitro anterior, a fim de “compensar o erro do seu colega”, e isso é péssimo para o futebol! Sem contar que nesses play-offs, se o erro é contabilizado num segundo jogo, a diluição do prejuízo em erro a favor (sem intenção, obviamente), é inexistente.
  3. Em um CAMPEONATO LONGO (como o Brasileirão), vemos inúmeros equívocos ao longo das rodadas. Quem é prejudicado, reclamará como de costume. Mas os erros se autocompensam (em tese); e há exceções! Nas últimas partidas, veja o caso do Grêmio-RS: foi beneficiado com erros de arbitragem contra o Santos (com arbitragem do Péricles, citado acima), contra a Portuguesa (com arbitragem do Jaílson, também citado), contra o Corinthians (com arbitragem do Ricardo Marques, que assim como os outros dois, também trabalhou na rodada) e contra o São Paulo (com arbitragem do Heber). Só que aí existe algo que passa batido: em algum momento, existiram erros contra o Grêmio. Contra a própria Portuguesa o time teve gol anulado, e certamente em outras partidas.

Podemos concluir portanto que o problema é: em quais momentos, em que sequência e em que gravidade o erro se dá.

Avalie: os erros contra o Grêmio ocorreram numa fase mórbida da equipe, ainda dirigida por Luxemburgo. Os erros a favor ocorreram na fase ascendente, já com Renato Gaúcho, e em sequência de vitórias com o time embalando no torneio.

Se um time nervoso como o São Paulo ou o Vasco da Gama sofrem um erro de arbitragem na fase ruim (mesmo se já existisse erro a favor em outras rodadas), a equipe sente muito mais dentro de campo e o falatório do erro perdura pela semana. Se um time psicologicamente em alta sofre o mesmo erro, a repercussão pode ser a mesma, mas o efeito sentido pelo time no campeonato é diminuto. Ou alguém acha que o Palmeiras deixará de ganhar o título da série B pelos erros do jogo contra o ABC no último sábado, ou do começo do campeonato contra o Sport em Recife?

Tudo em tese: time bom ganha até de péssima arbitragem, que não decide o título de um campeonato se as equipes forem desniveladas. Mas se as equipes forem niveladas, a arbitragem influencia a colocação final, principalmente na Zona de Rebaixamento, já que cada ponto é precioso.

E aí: quer comentar? Deixe sua mensagem:

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(As análises das partidas da última rodada podem ser acessadas no Blog do Rafael Porcari no site do Bom Dia / Diário de São Paulo, em: http://www.redebomdia.com.br/blog/lista/109/Rafael+Porcari,

ou ainda no Blog sobre Regras e Atuações “Pergunte ao Árbitro“, em: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br.

Se preferir, visite também o Blog de Contemporaneidades do professor Rafael Porcari, que contém esse e outros assuntos como Administração, Política, Comportamento e Religião em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br).

– Dia de Nossa Senhora do Rosário

Hoje a comunidade católica se volta a uma das mais belas devoções marianas: a de Nossa Senhora do Rosário!

Conheça como tudo começou, abaixo:

(Extraído de: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia/nossa-senhora-rosario)

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Nossa Senhora do Rosário possui um devoção muito antiga. Teve origem com os Monges irlandeses no século VIII, que recitavam os 150 Salmos. Como os leigos não sabiam ler, os monges ensinaram a rezar 150 Pai Nossos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave Marias. Assim, a devoção, começou a se espalhar pelo mundo.

Em muitas aparições de Maria Santíssima, Ela pede, ensina e reza junto, a oração do Rosário, como em Lourdes, em Fátima e tantas outras.

Rosário de Nossa Senhora

A palavra Rosário quer dizer um tanto de rosas, um buquê de rosas que se oferece a Nossa Senhora. Cada Ave Maria é uma rosa que oferecemos à Mãe, com carinho e esperança. Assim, quando rezamos o Santo Rosário completo, oferecemos um buquê de duzentas rosas a Nossa Senhora.

A devoção de Nossa Senhora do Rosário

São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos, foi o grande propagador do Rosário no início do século Xlll. A Igreja lhe conferiu o título de Apóstolo do Santo Rosário. Naquela época havia muitos hereges que desviavam os fieis da Igreja Católica. São Domingos, com a prática da oração do Rosário, a pedido de Nossa Senhora, começou a combater as heresias dos albingenses, que crescia vertiginosamente na França.

O Papa mandou vários missionários para combater os hereges, mas nada conseguiram. Somente São Domingos, com a criação de sua ordem e com a insistente oração do Rosário, é que conseguiu acabar com esses hereges. São Domingos dizia que em todas as orações do Rosário pedia a intercessão de Maria Santíssima para converter os hereges e com o passar dos anos conseguiu.

Papa João Paulo II, o Papa de Nossa Senhora do Rosário

João Paulo II dedicou todo o seu Pontificado a Maria Santíssima. Ele declarou logo no primeiro dia de seu pontificado: Totus tuus Mariae (Tudo é de Maria). A devoção a Nossa Senhora do Rosário foi amplamente difundida e divulgada. Ele acrescentou mais um conjunto de Mistérios ao Rosário – os Mistérios Luminosos – em uma Encíclica que escreveu sobre o Santo Rosário.

A Oração que veio do Céu

O que dá verdade e embasamento ao Santo Rosário, é que nos foi ensinado pelo próprio Jesus, por Maria Santíssima e pelo anjo do Senhor. O Pai Nosso foi ensinado por Jesus quando disse aos apóstolos: quando forem rezar, dizei: Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como do Céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixeis cair em tentação, e livrai-nos de todo o mal. Amém.

A oração da Ave Maria, foi nos ensinada pelo Anjo Gabriel, que apareceu a Maria dizendo:  Ave Maria Cheia de graça, o Senhor é convosco. Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, como nos diz Lucas, disse a Maria: bendita sóis vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus.  E a Igreja completou escrevendo: Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte amém.

Contemplação dos Mistérios do Rosário

Atualmente o Santo Rosário é dividido em quatro conjuntos de mistérios, onde contemplamos os momentos da vida de Jesus e de Maria. Os quatro conjuntos de Mistérios são:

Mistérios Gozosos nos quais se contemplam a anunciação do Anjo a Maria; a visita de Maria a sua prima Isabel; o nascimento de Jesus em Belém; a apresentação de Jesus no templo; e Jesus perdido e achado no templo entre os doutores da lei.

Mistérios Dolorosos nos quais se contemplam a agonia de Jesus no Horto das Oliveiras; a flagelação de Jesus; a Coroação de Espinhos; Jesus carrega a Cruz até o Calvário; a Crucificação e morte de Jesus.

Mistérios Gloriosos nos quais se contemplam a Ressurreição de Jesus; a sua Ascensão ao Céu; a vinda do Espírito Santo Sobre os Apóstolos e Maria; a Assunção de Maria ao Céu; a coroação de Maria.

Mistérios Luminosos foram escritos pelo próprio Papa João Paulo II, em sua carta apostólica, Rosarium Virginis Mariae, no ano de 2002. Nestes mistérios contemplam-se toda a Vida pública de Jesus: o Batismo no Rio Jordão; o Milagre nas bodas de Caná; a proclamação do Reino do Céu e o convite a Conversão; a Transfiguração de Jesus no Tabor; a Instituição da Eucaristia.

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