– Saci, Bruxas e Halloween

Tenho amigos que acreditam em Saci-Pererê. Aliás, são criadores de sacis e possuem até mesmo uma associação (ANCS – Associação Nacional dos Criadores de Saci)! E duvide deles para você ver…

Digo isso pois hoje é o Dia do Saci! A data foi criada em 2005, contrapondo-se à festa do HalloweenÉ uma espécie de resposta do folclore brasileiro a uma inculturação americana.

Entretanto, tanto o Saci como o Halloween tem origens diversas. Uma das estórias conta que o Saci era uma entidade indígena que conhecia as plantas, uma espécie de “deus das ervas”, e misturando-se com a cultura afro, virou negrinho e começou a fumar cachimbo. Depois, nossos escritores o tornaram mais simpático com gorrinho e molecagens! Já o Halloween tem origem Celta e era a festa das vésperas do Dia de Todos os Santos, uma celebração pagã que encontrou um sentido sincrético-religioso.

Dois textos abaixo sobre esse assunto, com as citações abaixo:

DIA DO SACI

O Saci, ou Saci-pererê, é um personagem bastante conhecido da mitologia brasileira, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país. Inicialmente retratado como um endiabrado, é uma criança indígena, com uma perna e de cor morena, com a diferença de possuir um rabo. Suas histórias se espalharam e chegando à Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também a cultura africana do pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho.

Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII. O saci não tem amigos, vivendo solitário nas matas. Também conhecido como menino de uma só perna.

A função desta “divindade” era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, mezinhas, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.

Como suas qualidades eram as da farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.

O primeiro escritor a se voltar para a figura do Saci-Pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo, colhendo depoimentos sobre o nosso “diabinho”. O resultado foi publicado (1918) em forma de livro: ‘O Sacy-Pererê – resultado de um inquérito’; além de publicar ‘O saci’ – obra-prima sobre o folclore brasileiro – Lobato utilizou a figura do simpático diabrete no conto Pedro Pichorra, em que um menininho se vê confrontado com o seu medo ao Saci. Imortalizado nas histórias contadas à beira das fogueiras nas cidades do interior do Brasil, o Saci ganhou um novo e importante aspecto cultural nos livros de Monteiro Lobato e nas histórias em quadrinhos de Ziraldo, criador da ‘Turma do Saci Pererê’, alcançando desta forma, também as crianças da cidade grande. Figura ainda em muitas histórias do Chico Bento, personagem criada por Maurício de Sousa, típico caipira do interior paulista. Com a contribuição destes escritores o mito do Saci sobrevive à invasão das culturas estrangeiras amplamente divulgadas pela mídia. Com a transposição dos textos de Lobato para a Televisão, o Saci deixou o imaginário para ser personificado numa figura de carne e osso.

O Saci é apenas o mais famoso integrante do Dia das Bruxas nacional.

DIA DO HALLOWEEN

Todos os anos, na noite de 31 de outubro, milhões de crianças de toda a América do Norte pintam seus rostos, vestem fantasias e vão de porta em porta coletando doces. Os adultos freqüentemente decoram suas casas com figuras fantasmagóricas, esculpem rostos assustadores em abóboras e põem velas dentro delas para criar lanternas. Infelizmente, em meio a milhões de norte-americanos satisfeitos em suas fantasias, muitos são ademais muçulmanos. Esse artigo ira emitir alguma luz no significado e nas origens da véspera do Dia de Todos os Santos e porque muçulmanos não deveriam participar desta data.

Origens do festival da Véspera do Dia de Todos os Santos

O clássico festival celta (irlandês/escocês/galês), chamado “Samhain”, é considerado por muitos historiadores e eruditos o predecessor da atual Véspera do Dia Todos Santos. Samhain era o dia de Ano Novo dos celtas pagãos. Era também o Dia dos mortos, época em que se acreditava que às almas dos que morreram durante o ano era permitido acessar na “terra dos mortos”. Muitas crenças tradicionais e costumes associados ao Samhain continuam sendo praticados atualmente no dia 31 de outubro.

Os costumes mais notáveis são a prática de deixar oferendas como comida e bebida (hoje doces) para foliões mascarados e fantasiados e, o ato de acenderem fogueiras. Elementos desse festival foram incorporados ao festival cristão de Véspera de Todos os Santos, a noite que precede o Dia de Todos os Santos.

O significado do nome “hallow-even” (Véspera do Dia de Todos os Santos) foi o que nos deu o nome “halloween”. Até recentemente, em algumas partes da Europa acreditava-se em que nessa noite os mortos andavam entre eles e que as bruxas e feiticeiros voavam com eles. Preparando-se para isso, fogueiras eram feitas a fim de repelir esses espíritos maléficos.

No século XIX, brincadeiras de bruxas foram substituídas por travessuras de crianças. O espírito do samhain, uma vez acreditado ser selvagem e poderoso, é agora reconhecido como sendo maligno. Devotos cristãos começaram a rejeitar esse festival. Eles descobriram que os supostos deuses, deusas e outros seres espirituais das religiões pagãs eram trapaças diabólicas. As forças espirituais as quais as pessoas experimentaram duramente o festival eram certamente reais, mas eram manifestações do mal que desencaminhava as pessoas para o culto de falsos ídolos. Conseqüentemente, eles rejeitaram os costumes associados à Véspera do Dia de Todos os Santos, incluindo todas as representações de fantasmas, vampiros e esqueletos humanos – símbolo dos mortos, do diabo e de outras malignas criaturas. É preciso ser notado também que, ate hoje, muitos adoradores de “satã” consideram a noite a noite de 31 de outubro como sendo a mais sagrada e, muitos devotos cristãos hoje continuam se distanciando desse festival pagão.

Texto 1- Extraído de: CLIQUE AQUI

Texto 2 – Extraído de: CLIQUE AQUI

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– Scolari e a Incoerência do Patriotismo

Scolari reclamou de Diego Costa ter preferido defender a Seleção Espanhola, recusando a Brasileira. José Maria Marin quer ir à FIFA protestar!

Bobagem, o jogador sergipano trabalha e mora na Espanha, era um ilustre desconhecido por aqui até se destacar, e ganhou fama no Atlético de Madrid.

O curioso é: Scolari, que reclama de Diego servir à Espanha e exalta seleções nacionais com atletas natos, foi defensor de jogadores estrangeiros em outros times. Deco e Pepe estrearam na Seleção Portuguesa por suas mãos!

Veja que discurso bem diferente Felipão tinha há exatos 10 anos (Do Globo Esporte, 20/03/2003 – http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Arquivo/0,,AA506621-4274,00.html)

SCOLARI CONVOCA DECO

O treinador da seleção de Portugal, Luiz Felipe Scolari, ignorou as críticas dos astros Figo e Rui Costa e convocou o brasileiro naturalizado português Anderson Luís de Souza, o Deco, para os amistosos do dia 29 de março contra o Brasil e 2 de abril contra a Macedônia. As partidas servem de preparação para a Eurocopa 2004 (…) “- Tenho o direito de escolher A, B ou C, pois cada técnico tem as suas idéias”. (…) Na semana passada, o treinador reafirmou a autoridade e desafiou os insatisfeitos: – Quem não quiser vir, seja homem suficiente para dizer não. Se eu escolher e houver alguém que entenda de forma diferente, tem a possibilidade de não comparecer. Tem a possibilidade de dizer que não quer jogar” – disse o técnico.

E em resposta, Deco declarou sua satisfação (em http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/sport/desporto/deco-diz-se-feliz-ao-jogar-por-portugal):

DECO SE DIZ FELIZ EM JOGAR POR PORTUGAL

Deco afirmou ontem em entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’ que está feliz por ter optado pela selecção portuguesa em detrimento da brasileira. “Claro que poderia ter jogado pelo Brasil, mas estava em dívida com Portugal. Fui para lá muito novo e sempre me trataram bem. Tenho orgulho em jogar por Portugal”, afirmou, negando que esta opção tenha estado relacionada com o facto de ter poucas hipóteses de actuar pelo Brasil. Tenho qualidade e sei que mais cedo ou mais tarde chegaria à selecção brasileira. Hoje a jogar no Barcelona, seria convocado”. Recordando o primeiro ano em Portugal, “muito difícil”, Deco explicou que não ficou desiludido por não ter ganho a Bola de Ouro. “O Shevchenko tem mérito. Fiz coisas boas e ele também”.

E você, o que acha disso?

Aliás: o tempo muda muita coisa, como se vê na opinião de Scolari. O próprio Luís Felipe no ano passado, era criticado pelo próximo rebaixamento do Palmeiras (tanto que saiu da equipe). Depois de 8 meses venceu a Copa das Confederações e hoje concorre pela FIFA entre os 10 melhores treinadores do mundo.

O tempo é o senhor da razão, ou não?

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– Até quando se Suportará os Black Blocs?

E o vandalismo registrado na segunda-feira em São Paulo? De novo estavam lá os Black Blocs, em meio a manifestantes de diversas linhas.

Destruir e agredir é bandidagem. Portanto, cadeia! Quer mais motivos?

Leio agora na Revista Época, edição desta semana, por Felipe Patury, que o movimento anarquista Ação Direta reconheceu que é dele o lote de bananas de dinamite apreendidas. Leonardo Morelli, um dos líderes do grupo, afirma que não é crime pois foram fabricadas artesanalmente.

O que quer fazer um bando de mascarados que detém DINAMITE??? Coisa boa não é.

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– O Dirigente Revolucionário de Passado Folclórico

Nunca me esquecerei do presidente do Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia, que um dia se envolveu em escândalo com o presidente do Corinthians, na época Alberto Dualib. Ambos negociaram resultados de jogos com o então presidente da Comissão de Árbitros da CBF, Ivens Mendes.

Prática de antigamente, dirigentes corruptos “vendiam” o árbitro sem ele saber. Se desse o placar vendido, o dirigente se gabava de cumprir o prometido. Caso contrário, alegava dificuldades do “encomendado árbitro” fazer o placar na partida.

Ivens ofereceu resultados ao Corinthians (em gravações do Jornal Nacional no ano de 1997), e para evitar complicações, Dualib sugeriu “um, zero, zero” (se recusando a falar abertamente 100 mil por um resultado).

Petraglia foi flagrado em conversas de R$ 25.000,00 para que o árbitro Oscar Roberto de Godoi (que nada sabia) fizesse o placar a seu favor, contra o Vasco da Gama.

Na época, descobriu-se que o dinheiro iria para a campanha eleitoral de Ivens a deputado em Minas Gerais, e perdeu seu cargo na CBF. Tanto Petraglia como Dualib continuaram suas vidas no futebol. O Corinthians não foi punido e o Atlético perdeu 5 pontos no Brasileirão daquele ano.

Recentemente, Petraglia radicalizou e disputou o Campeonato Estadual com um time Sub23, enquanto o time profissional viajou para a Europa, no primeiro trimestre de 2013.

No último dia 08, o dirigente atleticano declarou que o clube cobrará direitos de transmissão das emissoras de rádio, alegando que se as TVs pagam, as rádios também devam pagar.

Mais: Petraglia prometeu, caso não receba o valor desejado, transmitir em própria Web Rádio e Web TV os jogos do time, mas não transmitindo gols sofridos nos compactos de melhores momentos.

E aí, o que você pensa sobre o desejo do presidente Petraglia? Deixe seu comentário:

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– Percentual de Pessoas com Ensino Superior

É de se lamentar: a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o número percentual de cidadãos que conseguem chegar às faculdades e terminar os cursos.

Entre 25 e 34 anos, as pessoas com ensino superior completo representam:

64% na Coréia do Sul,

59% no Japão,

56% na Rússia,

43% nos EUA,

41% no Chile,

39% na Espanha,

23% no México,

13% no Brasil.

Quer dizer que os coreanos representam quase o quíntuplo do que os brasileiros percentualmente falando? E aqui na América do Sul, apesar da pujante situação como é defendida pelo Governo, somos menos que um terço dos chilenos?

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– Diego Costa escolheu corretamente a Espanha

O brasileiro Diego Costa poderia defender a Seleção Espanhola por ser atleta com dupla cidadania. E ele tem se destacado no Campeonato Espanhol, jogando pelo Atlético de Madrid. O treinador Vicente Del Bosque o tem como um possível titular, caso escolhesse a Fúria. Felipão o convocou para a Seleção Canarinho, mas claramente seus primeiros nomes são Fred, Hulk e Jô para a posição.

Hoje, o atleta agradeceu a convocação mas rejeitou aceitá-la. Vai servir a Espanha. Scolari criticou, dizendo:

Deu as costas para um sonho de milhões“.

Ora, discordo completamente. Jogar por um país não é servir a Pátria! Os caras são profissionais, o futebol é um negócio e o jogador faz o que quer. Julinho Botelho optou pela Fiorentina do que a Seleção Brasileira, e nem por isso deixou de ser brilhante como jogador.

No Brasil, Diego Costa seria uma boa opção, mas não o provável titular. Na Espanha, onde ele mora, joga, vive, terá mais oportunidade. E mais: sua história futebolística é lá!

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

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– Quem nos Influencia?

Somos influenciáveis; uns poucos, outros muitos. E por quê ou por quem nos influenciamos?

A resposta pode vir de uma reflexão bacana. Hoje, o Papa Francisco tuitou:

Se os bens materiais e o dinheiro tornam-se o centro da vida, eles apoderam-se de nós e nos escravizam

E então: o que tem sido o centro de sua vida?

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– As Invencionices de Platini

Michel Platini foi brilhante como jogador. E, como presidente da UEFA (e possível candidato à sucessão de Blatter na FIFA), tem mostrado algumas propostas polêmicas. Nas últimas duas semanas, duas idéias:

1- Eurocopa de 2020 com Brasil, Argentina, México e Japão: o propósito é transformar a competição europeia numa verdadeira mini-Copa do Mundo. E, nesta edição, não haveria país-sede e os jogos aconteceriam nas principais cidades do continente (e fora, dele, como Jerusalém ou Tel Aviv, já que Israel manifestou o desejo de sediar alguma partida e, apesar de asiático, é filiado a UEFA).

2 – Copa do Mundo com 40 nações: o dirigente manifestou que acha justo o aumento de vagas, a fim de democratizar mais a participação de países de todo o mundo, assegurando uma vaga direta à Oceania e o fim de repescagens.

Minha impressão particular é que Platini tenta peitar a FIFA com uma competição concorrente, ao mesmo tempo em que tenta angariar votos na próxima eleição da entidade (além da questão econômica), conquistando nações beneficiadas com novas vagas.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

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– Cartão Vermelho para o Trabalho Infantil

E nesta 3a feira começa a campanha “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil“, em parceria da FIFA com a Organização Mundial do Trabalho.

Ótima iniciativa. Vamos participar, divulgando-a?

Lugar de criança é na escola! E que essas escolas sejam realmente de boa qualidade.

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– A Internet Brasileira…

Sensacional o “respeito” das empresas que fornecem Internet Fixa no Brasil.

O Speedy da Vivo está fora do ar desde ontem a noite e ainda não voltou; a Net oscilando absurdamente!

E o preço lá em cima, e a resposta das empresas sempre vaga…

Como fica o respeito ao consumidor?

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– Dia de São Judas Tadeu

Aos que estão em desespero, calma! Hoje é dia de São Judas Tadeu, considerado o santo auxiliador das pessoas que estão desesperadas.

Primo de Jesus, apóstolo e corajoso. Eis sua história (extraído de http://is.gd/J3ZYu7)

SÃO JUDAS TADEU

São Judas, designado por Tadeu (que significa o corajoso), é um dos Doze Apóstolos escolhidos por Jesus para o acompanhar na Sua vida pública. Irmão de S. Tiago Menor, primo de Jesus, seguiu o Divino Mestre de perto e depois do dia de Pentecostes dedicou-se à pregação do Evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia, aonde viria a morrer martirizado, juntamente com o Apóstolo São Simão, apelidado «o Zelote». Costuma ser representado com uma moca ou cacete na mão porque foi assassinado à paulada. O seu corpo foi trazido para Roma, onde é venerado na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O Papa Paulo III concedeu indulgência plenária a quem visitar o seu túmulo no dia da sua festa, que a Igreja fixou no dia 28 de outubro.

Por causa da traição de Judas Iscariotes, o nome de Judas (que significa Deus seja louvado) veio a cair no opróbrio, devotando os cristãos tal horror e desprezo por aquela designação que o termo Judas passou a ser usado como equivalente de traidor, criminoso, assassino, homem desprezível ou diabólico. Narra Santa Brígida que Nosso Senhor quis reparar tal estado de coisas e fazer justiça a nome tão belo e sublimemente usado por Seu primo materno. Numa aparição àquela famosa santa sueca, Jesus, num momento difícil, disse-lhe para recorrer a São Judas Tadeu, pois ele queria ajudar os seus irmãos neste mundo. A influência das revelações de Santa Brígida estendeu-se desde a Idade Média ate os dias de hoje e é por isso que muitos cristãos passaram a recorrer a São Judas, a exemplo de Santa Brígida. Tais foram e têm sido os favores espetaculares do Santo que a sua fama alcançou todo o mundo católico, tornando-se conhecido na tradição cristã como o advogado das causas consideradas perdidas, desesperadas, angustiosas ou muito difíceis de resolver satisfatoriamente.

Poderoso patrono das causas difíceis e desesperadas

Assim, desde o século XIV, S. Judas éinvocado nos casos difíceis e a experiência provou o poder da sua intercessão nas circunstâncias em que, esgotados todos os meios humanos, as causas parecem totalmente perdidas ou desesperadas.

Um escritor eclesiástico assegura que “entre os devotos de S. Judas, poucos há que não tenham recebido provas especiais da sua assistência nas doenças, nos assuntos mais difíceis e mesmo no desespero, nos temores, nos desgostos, nas calúnias, na pobreza, na miséria, e nas ocasiões em que toda a esperança humana parecia perdida”. S. Bernardo de Claraval tinha uma enorme devoção ao santo Apóstolo. Depois de ter conservado e honrado durante toda a sua vida uma relíquia do Santo, ordenou que, quando morresse, lhe pusessem sobre o coração e assim o enterrassem.

Dizia que não queria se separar daquele que tinha sido um poderoso protetor da sua pureza e o seu auxílio em todas as dificuldades.

Como São Bernardo, muitos têm encontrado no patrocínio de São Judas o alívio que há muito procuravam. A capela com a sua imagem na Basílica dos Mártires, em Lisboa, prova bem o agradecimento de inúmeras almas, que, aflitíssimas, a ele recorreram com eficácia. Mas capelas por todo o mundo atestam o mesmo fato. Ele entrou na devoção dos povos católicos e tem marcado a sua presença ao longo dos séculos com poderosos favores.

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– Análise da Arbitragem de Internacional x São Paulo

Gols e Pênaltis polêmicos na vitória do Tricolor Paulista. Vamos lá?

1- GOL DO SUPOSTO IMPEDIMENTO DO ALOÍSIO – Um fato inusitado, raro e mal resolvido: o 1o gol do São Paulo na partida. Comentava o jogo via Twitter e na hora cravei impedimento, ao assisti-lo pela modesta tela de 14”. Aliás, parecia incontestável que Aloísio estava a frente e que a bola fora lançada quando ainda tentava voltar. A TV Globo fez a animação da linha de impedimento mostrando a irregularidade. O comentarista Leonardo Gaciba garantiu. E eu, na hora, também.

No intervalo, mudei de TV (com imagem e tela bem melhores), e me surpreendi! A Globo repetiu o lance e pude reparar que o Tira-Teima fez errada a marcação da Linha de Impedimento! Algo incomum para o Padrão Globo, e que me fez rever minha posição: não houve impedimento e o gol foi legal.

Entenda: quando a bola é lançada por Rodrigo Caio, Aloísio está com o tronco bem a frente do tronco do penúltimo defensor. Mas não se avalia impedimento pelo referencial corpóreo, mas pelos membros jogáveis. Dessa forma, na imagem congelada, no instante em que a bola é lançada, Aloísio está com o pé bem avançado, e o zagueiro colorado com a cabeça esticada. E são esses os referenciais: o último membro jogável da defesa (cabeça do atleta do Internacional) está na mesma linha do primeiro membro jogável do seu adversário (pé do atleta do São Paulo)? E a resposta é… sim! Portanto, o gol do Aloísio que, num primeiro momento eu próprio avaliei como irregular, é legal. E reconsidero o que também postei em tuite sobre a posição do bandeira Luís Antonio Muniz Oliveira, outrora criticado por mim: ele estava corretamente situado no lance! Parabéns ao árbitro assistente (veja a imagem congelada ao final do texto).

2- SIMULAÇÃO DE ALOÍSIO – Aos 30 minutos, o jogador do São Paulo corre para tirar a bola do goleiro, que vai limpamente na jogada. Mas antes de Muriel tocá-la, o atacante se joga. E se atira numa atuação tão canastrã que fica fácil aplicar o cartão amarelo por simulação. Acertou o árbitro.

3- PRIMEIRO PÊNALTI SÃOPAULINO – O volante João Afonso comete a chamada infantilidade aos 42 minutos. Com as duas mãos, empurra o jogador Ademilson, na frente do árbitro, num lance bobo. Pênalti indiscutível. Mas não precisa aplicar cartão amarelo ao jogador do Internacional, foi uma falta simples.

4- SEGUNDO PÊNALTI SÃOPAULINO – Aos 52 minutos, após ser vencido na disputa de bola, Jorge Henrique pisa no pé de Ademilson dentro da área. O colorado reclama que foi fora (e, portanto, falta), mas Péricles Bassols acerta e marca dentro. Correto.

5- ATITUDE INCONVENIENTE DE GANSO – Até esse momento (64 minutos de jogo), o árbitro Péricles Bassols estava indo bem. Mas eis que Leandro Damião se machuca e ele para o jogo, reiniciando com Bola ao Chão. Na cobrança, estão Ganso e Otávio na disputa de bola. O colorado sai jogando (Ganso queria a devolução, pois quando se paralisou o lance a bola era de posse do São Paulo) e o atleta tricolor o empurra com as duas mãos fortemente, tentando-o atingir ainda por baixo. Falta claríssima e para cartão amarelo. O árbitro ficou só na conversa, os jogadores se amontoaram e ali ele começou a aparecer (negativamente).

6- PÊNALTI NÃO MARCADO PARA O INTERNACIONAL – Aos 78 minutos, Jorge Henrique sofre falta de Wellington em cima da linha. E como a linha faz parte da grande área, é pênalti. Mas Bassols se equivoca e marca falta (fora da área). Errou. Ninguém garante que na cobrança se converteria o tiro penal, mas… as chances da partida ser empatada faltando 12 minutos para o término eram grandes, não?

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

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Para marcar o impedimento, deve-se ver o momento em que a bola sai na imagem congelada. Mas a linha do Tira-Teima está errada! O referencial é a cabeça do zagueiro do Internacional (não o corpo). Se você a deslocar na referência correta, verá que ela está na mesma linha do pé direito do Aloísio. Portanto, o gol foi LEGAL. O curioso da imagem é: a linha está até mesmo atrás do joelho esquerdo do defensor! Falha grossa do editor do tira-teima…

– Análise da Arbitragem de Internacional x São Paulo

Gols e Pênaltis polêmicos na vitória do Tricolor Paulista. Vamos lá?

1- GOL DO SUPOSTO IMPEDIMENTO DO ALOÍSIO – Um fato inusitado, raro e mal resolvido: o 1o gol do São Paulo na partida. Comentava o jogo via Twitter e na hora cravei impedimento, ao assisti-lo pela modesta tela de 14”. Aliás, parecia incontestável que Aloísio estava a frente e que a bola fora lançada quando ainda tentava voltar. A TV Globo fez a animação da linha de impedimento mostrando a irregularidade. O comentarista Leonardo Gaciba garantiu. E eu, na hora, também.

No intervalo, mudei de TV (com imagem e tela bem melhores), e me surpreendi! A Globo repetiu o lance e pude reparar que o Tira-Teima fez errada a marcação da Linha de Impedimento! Algo incomum para o Padrão Globo, e que me fez rever minha posição: não houve impedimento e o gol foi legal.

Entenda: quando a bola é lançada por Rodrigo Caio, Aloísio está com o tronco bem a frente do tronco do penúltimo defensor. Mas não se avalia impedimento pelo referencial corpóreo, mas pelos membros jogáveis. Dessa forma, na imagem congelada, no instante em que a bola é lançada, Aloísio está com o pé bem avançado, e o zagueiro colorado com a cabeça esticada. E são esses os referenciais: o último membro jogável da defesa (cabeça do atleta do Internacional) está na mesma linha do primeiro membro jogável do seu adversário (pé do atleta do São Paulo)? E a resposta é… sim! Portanto, o gol do Aloísio que, num primeiro momento eu próprio avaliei como irregular, é legal. E reconsidero o que também postei em tuite sobre a posição do bandeira Luís Antonio Muniz Oliveira, outrora criticado por mim: ele estava corretamente situado no lance! Parabéns ao árbitro assistente (veja a imagem congelada ao final do texto).

2- SIMULAÇÃO DE ALOÍSIO – Aos 30 minutos, o jogador do São Paulo corre para tirar a bola do goleiro, que vai limpamente na jogada. Mas antes de Muriel tocá-la, o atacante se joga. E se atira numa atuação tão canastrã que fica fácil aplicar o cartão amarelo por simulação. Acertou o árbitro.

3- PRIMEIRO PÊNALTI SÃOPAULINO – O volante João Afonso comete a chamada infantilidade aos 42 minutos. Com as duas mãos, empurra o jogador Ademilson, na frente do árbitro, num lance bobo. Pênalti indiscutível. Mas não precisa aplicar cartão amarelo ao jogador do Internacional, foi uma falta simples.

4- SEGUNDO PÊNALTI SÃOPAULINO – Aos 52 minutos, após ser vencido na disputa de bola, Jorge Henrique pisa no pé de Ademilson dentro da área. O colorado reclama que foi fora (e, portanto, falta), mas Péricles Bassols acerta e marca dentro. Correto.

5- ATITUDE INCONVENIENTE DE GANSO – Até esse momento (64 minutos de jogo), o árbitro Péricles Bassols estava indo bem. Mas eis que Leandro Damião se machuca e ele para o jogo, reiniciando com Bola ao Chão. Na cobrança, estão Ganso e Otávio na disputa de bola. O colorado sai jogando (Ganso queria a devolução, pois quando se paralisou o lance a bola era de posse do São Paulo) e o atleta tricolor o empurra com as duas mãos fortemente, tentando-o atingir ainda por baixo. Falta claríssima e para cartão amarelo. O árbitro ficou só na conversa, os jogadores se amontoaram e ali ele começou a aparecer (negativamente).

6- PÊNALTI NÃO MARCADO PARA O INTERNACIONAL – Aos 78 minutos, Jorge Henrique sofre falta de Wellington em cima da linha. E como a linha faz parte da grande área, é pênalti. Mas Bassols se equivoca e marca falta (fora da área). Errou. Ninguém garante que na cobrança se converteria o tiro penal, mas… as chances da partida ser empatada faltando 12 minutos para o término eram grandes, não?

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

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Para marcar o impedimento, deve-se ver o momento em que a bola sai na imagem congelada. Mas a linha do Tira-Teima está errada! O referencial é a cabeça do zagueiro do Internacional (não o corpo). Se você a deslocar na referência correta, verá que ela está na mesma linha do pé direito do Aloísio. Portanto, o gol foi LEGAL. O curioso da imagem é: a linha está até mesmo atrás do joelho esquerdo do defensor! Falha grossa do editor do tira-teima…

– Dia Nacional da Juventude no Brasil

Todo último domingo de Outubro a Igreja Católica convida os jovens a se mobilizarem-se por ações cidadãs. É o “Dia Nacional da Juventude“. E nesse ano, o lema foi:

Jovem, levante-se, seja fermento“!

Vale a reflexão: o que você faz para ser agente transformador (fermento) de um mundo melhor?

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– Massa, Nova Delhi e Vettel

Sebastian Vettel se tornou tetracampeão da Fórmula 1 na Índia. Foi campeão, bi, tri e tetra mais jovem da história. Claro, cada vez mais se começa precocemente na carreira.

Alguns querem questionar se, pelo jeito que vai, Vettel superará Schumacher, o maior campeão. Felipe Massa, piloto brasileiro, ousou dizer que Vettel já se igualou a Senna, melhor piloto.

O certo é que o carro é bom e o piloto é ótimo.

A propósito: e Nova Délhi, será que tem céu azul por lá? Fiquei impressionado com a poluição e a pobreza do emergente país…

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– Palmeiras, Seneme e o Erro com Acerto

No futebol, um só erro pode ser fatal para o resultado da disputa. Mas quando há tempo de salvá-lo, deve-se fazê-lo sem medir esforços. E foi isso que o árbitro Wilson Luís Seneme fez na partida Palmeiras x São Caetano: salvou um lance de pênalti inexistente.

Aos 38 minutos, Alan Kardec foi lançado em velocidade na área, o goleiro Rafael Santos se antecipou e espalmou apenas a bola. Por força da jogada, Kardec caiu e Seneme que estava (pela rapidez do lance) numa posição cega do acontecido (repare como estava encoberto com outros atletas à sua frente), marcou pênalti erroneamente. O bandeira Carlos Augusto Nogueira Júnior corretamente o avisou de que não houve infração do goleiro, cumprindo acertadamente a sua função, que é de ser o árbitro assistente.

Assistir ao árbitro é ajudá-lo em situações críticas como essa, quando o bandeira tem certeza do lance e julga que o árbitro principal cometeu um equívoco. Assim, Seneme foi avisado e mudou sua decisão (importante: quando um árbitro assistente avisa o árbitro central sobre algum detalhe que pode vir a mudar a decisão tomada, não quer dizer que o árbitro voltará atrás; ele avalia se a informação é pertinente ou mais incisiva do que a avaliação que fez quando na marcação).

O erro foi corrigido dentro da regra: pênalti desmarcado por má avaliação do árbitro deve ter o jogo reiniciado com “bola ao chão”. Se Alan Kardec tivesse simulado, o reinício deveria ter sido com tiro livre indireto ao São Caetano e cartão amarelo ao atleta do Palmeiras.

O que não pode é jogador desconhecer regra ou usar do espírito antidesportivo. Vinícius, após o jogo, disse:

“- Vê se ele está com a blusa do Corinthians por baixo

Bobagem. Falou na emoção e por desconhecer as Leis do Jogo. Dificilmente se vê árbitro voltando atrás numa marcação de pênalti. Nas raras vezes que se vê, ocorrem por duas situações:

  • 1- Árbitro ruim sentindo a pressão, aceitando reclamações e mudando sua decisão na base do susto;
  • 2 – Árbitro bom mostrando coragem, corrigindo o erro e cumprindo a regra.

Parabéns ao Seneme por cumprir a Regra, e principalmente ao Carlos Augusto por não se omitir e sem titubear chamar o árbitro. O preço do acerto foi o time inteiro do Palmeiras em cima dele, pressionando e falando, provavelmente, palavras não tão elogiosas.

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– Palmeiras, Seneme e o Erro com Acerto

No futebol, um só erro pode ser fatal para o resultado da disputa. Mas quando há tempo de salvá-lo, deve-se fazê-lo sem medir esforços. E foi isso que o árbitro Wilson Luís Seneme fez na partida Palmeiras x São Caetano: salvou um lance de pênalti inexistente.

Aos 38 minutos, Alan Kardec foi lançado em velocidade na área, o goleiro Rafael Santos se antecipou e espalmou apenas a bola. Por força da jogada, Kardec caiu e Seneme que estava (pela rapidez do lance) numa posição cega do acontecido (repare como estava encoberto com outros atletas à sua frente), marcou pênalti erroneamente. O bandeira Carlos Augusto Nogueira Júnior corretamente o avisou de que não houve infração do goleiro, cumprindo acertadamente a sua função, que é de ser o árbitro assistente.

Assistir ao árbitro é ajudá-lo em situações críticas como essa, quando o bandeira tem certeza do lance e julga que o árbitro principal cometeu um equívoco. Assim, Seneme foi avisado e mudou sua decisão (importante: quando um árbitro assistente avisa o árbitro central sobre algum detalhe que pode vir a mudar a decisão tomada, não quer dizer que o árbitro voltará atrás; ele avalia se a informação é pertinente ou mais incisiva do que a avaliação que fez quando na marcação).

O erro foi corrigido dentro da regra: pênalti desmarcado por má avaliação do árbitro deve ter o jogo reiniciado com “bola ao chão”. Se Alan Kardec tivesse simulado, o reinício deveria ter sido com tiro livre indireto ao São Caetano e cartão amarelo ao atleta do Palmeiras.

O que não pode é jogador desconhecer regra ou usar do espírito antidesportivo. Vinícius, após o jogo, disse:

“- Vê se ele está com a blusa do Corinthians por baixo

Bobagem. Falou na emoção e por desconhecer as Leis do Jogo. Dificilmente se vê árbitro voltando atrás numa marcação de pênalti. Nas raras vezes que se vê, ocorrem por duas situações:

  • 1- Árbitro ruim sentindo a pressão, aceitando reclamações e mudando sua decisão na base do susto;
  • 2 – Árbitro bom mostrando coragem, corrigindo o erro e cumprindo a regra.

Parabéns ao Seneme por cumprir a Regra, e principalmente ao Carlos Augusto por não se omitir e sem titubear chamar o árbitro. O preço do acerto foi o time inteiro do Palmeiras em cima dele, pressionando e falando, provavelmente, palavras não tão elogiosas.

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– O Conflito entre Ciência e Religião dentro da Universidade Estadual da Campinas

João Paulo II reforçava no final do século XX, em sua derradeira Encíclica Papal: “Fé e Razão são duas asas que nos elevam para o Céu”. Não devem ser elas conflitantes, mas complementares.

Agora, um atrito promovido por um grupo de ateus culmina no cancelamento do “Congresso de Filosofia e Ciência das Origens”.

Se uma universidade deve ser o espaço democrático para a discussão dos saberes, por que tal tema deve ser tratado com preconceito por alguns?

Extraído de: http://fb.me/VmAzvZKg

DEUS FORA DA UNICAMP

Grupo de ateus impede que evento religioso com especialista dos EUA se realize na universidade e dificulta o debate acadêmico

Por Andres Vera

Marcado para a quinta-feira 17, o “1° Fórum de Filosofia e Ciência das Origens”, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi cancelado na véspera, sob uma enxurrada de e-mails indignados de professores da própria instituição de ensino, uma das mais respeitadas do País. O motivo? Os cinco convidados a falar sobre filosofia e ciência eram nomes ligados ao “criacionismo científico”, que nega a teoria da evolução de Charles Darwin, mas, ainda assim, busca evidências científicas para desvendar o universo – sem contradizer a existência de Deus ou os preceitos da Bíblia. “Que façam isso numa igreja”, disse o professor de física Leandro Tessler. “É embaraçoso dar credibilidade a esse tipo de doutrina não científica.” Seu blog chamou a atenção de outros professores. A pró-reitoria, que havia dado aval ao evento, recuou. O físico americano Russell Humphreys, convidado internacional, já tinha passagem comprada. Veio então a resposta dos palestrantes.“Fomos boicotados por um grupo de professores ateus”, afirma o professor de arqueologia Rodrigo Silva, da Universidade Adventista de São Paulo (Unasp). “Hoje, quem discorda de Darwin é queimado na fogueira”, diz.

Em nota oficial, a Unicamp justificou o cancelamento dizendo que “faltavam integrantes que pudessem debater o tema sob todos os pontos de vista”. Além de Silva e Humphreys, o fórum também teria a presença de um geólogo, um jornalista e um bioquímico, Marcos Eberlin, o único pertencente aos quadros da Universidade. Após a polêmica, Eberlin escreveu em um blog: “É interessante notar que, em uma universidade pública, pessoas que se autointitulam ‘guardiões do saber’ cancelem palestras”. Outro que reclamou à reitoria, o professor de matemática Samuel Oliveira, negou a “orquestração” de um “lobby ateu” nos bastidores. “Criacionistas não têm formação para falar de ciência”, diz. 

A “batalha da fé” em uma faculdade como a Unicamp, reconhecida pela qualidade da pesquisa científica, chama a atenção. Mas esse tipo de conflito não é novidade no meio acadêmico. Em 2008, depois de uma série de reclamações, a Universidade Federal de São Carlos (SP) cancelou uma palestra do físico Adauto Lourenço sobre “criacionismo e teoria da evolução”. Em 2007, o bioquímico americano Fazale Rana esteve na mesma Unicamp para falar de “design inteligente”, linha de pensamento que atribui a um criador a existência da vida na Terra. Professores conseguiram retirar o logo da universidade dos cartazes da palestra de Rana, mas não impediram a conferência.

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– Uma Revolta da Arbitragem

Se a moda pega…

Viram o juizão árabe agredindo jogadores no Oriente Médio?

Que coisa! E se fosse aqui?

APÓS MARCAR PÊNALTI, JUIZ AGRIDE JOGADOR E PROVOCA CONFUSÃO EM CAMPEONATO NO KUWAIT

(da ESPN Internacional)

Os jogadores do Al Nasser, do Kuwait, se revoltaram com a arbitragem da partida contra o Al Arabi. Na derrota pelo placar de 4 a 1, alguns atletas do time perderam o controle com o árbitro Saad Al Fadhli após a marcação de um pênalti. Em meio à chuva de cartões vermelhos distribuídos, o responsável pelo apito, pressionado, partiu para a agressão, com um soco e um chute.

Obviamente, os jogadores do Al Nasser se irritaram com a atitude de Al Fadhli. Alguns atletas da equipe que reclamou do pênalti, entretanto, evitaram qualquer agressão ao árbitro. Já na saída de bola, Zabn Al Enazi, camisa 9 do Al Nasser, tentou acertar o juiz por intermédio de um chute. Novo cartão vermelho em um dos jogos mais confusos dos últimos tempos.

Veja o vídeo:

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– Ditador Sangrento e Cara-de-Pau

E o presidente da Síria, Bashar Assad, que ousadamente disse:

Esse prêmio (o Nobel da Paz) deveria ter sido dado a mim“.

Ué, depois de promover tantas mortes em seu país, em especial com armas químicas, tem a coragem de publicamente ironizar dessa forma?

Triste.

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– Os Remédios mais vendidos no País são…

Caramba! Brasileiro se preocupa muito com a impotência sexual…

Leio que os genéricos do Viagra lideraram o comércio de medicamentos no país, superando juntos o Dorflex, remédio líder de vendas nas farmácias.

Não é um exagero tal importância?

Como diria o poeta: “cada um com seus problemas…”

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– O Ministério que Custa Muito aos Cofres Públicos

Que decepção em relação ao Guilherme Afif Domingos. Achava-o sério, até criar o cargo de “Coordendador da Coordenação da Coordenadoria-Geral”.

Lamentável o descaso com o dinheiro público. Abaixo:

Extraído de: Revista Época, ed 804, pg 46-47

O MINISTÉRIO MAL-ASSOMBRADO

Por Leandro Loyola

Um dia recente e sombrio em Brasília, um dos elevadores do Bloco O da Esplanada dos Ministérios estava parado no térreo, com a porta aberta e manchas de sujeira no chão e nas paredes. Não havia viva alma ali dentro. Uma servidora olhava, mas não tinha coragem para entrar. Estava com medo. Apertou o botão para chamar um dos outros dois elevadores, cujos visores estavam apagados, e cujas portas estavam fechadas. “Não confio nesse aí”, disse. Duas semanas antes, o elevador sujinho levava um grupo de funcionários quando, súbito, desceu rápido demais e – buuu! — parecia despencar. Ninguém se machucou. Coisas de lugares abandonados, dizem uns. Obra de fantasmas, garantem outros. Desde que o Exército desistiu daquelas lúgubres instalações, o Bloco O está quase vazio, ao menos de almas deste mundo. Consta que há sobreviventes apenas no 72 andar, onde, entre divisórias bege e carpetes, ouve-se o perturbador silêncio da burocracia brasiliense. Ali, na sala com as maiores divisórias, onde nunca se vê alguém entrar ou sair, e muito menos alguém ousa desbravar, habita, mais em espírito que em carne, o empresário Guilherme Afif Domingos, desde maio o 39fl ministro do governo Dilma Rousseff.

Afif é o chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, entregue pela presidente Dilma ao PSD de Gilberto Kassab, em troca de apoio no Congresso e nas eleições de 2014. Afif, o ministro do governo do PT, também é vice-governador do Estado de São Paulo, tocado pelo PSDB – num daqueles fatos políticos do Brasil que somente os magos do sobrenatural podem explicar. Ou, no caso, os sábios do Comitê de Ética da Presidência, que não se assustaram com o fantasma e não viram problemas em deixá-lo habitar o Bloco O. O trabalho que se faz no ministério de Afif também é transcendental. Não há nem sequer site da Pasta. A Secretaria de Comunicação, encarregada de montá-lo, afirma que a verba acabou. Com exceção, naturalmente, dos gastos públicos que financiam a fantasmagoria. Como ministro, Afif tem assessores, funcionários a comandar, salário de R$ 26.723,13 e um orçamento de R$ 61 milhões para gastar em 2014.

Afif virou ministro, mas fica pouco em Brasília. Em geral, de terça a quinta-feira – um dia a menos que a maioria dos ministros. Recentemente, nem isso. Outro dia, todos o viram, ao mesmo tempo, no gabinete. Somente na semana passada, após cinco meses, Afif reuniu todos os 70 funcionários do ministério. Como num evento, cada um se apresentou, disse de onde veio e o que faz. Quase todos os 37 atos de Afif, até agora, foram para o mear pessoal. Em 13 de agosto (toc, toc, toc), ele nomeou uma servidora para o cargo de “Coordenador da Coordenação da Coordenação-Geral de Procedimentos do Departamento de Racionalização e Simplificação” da Secretaria. Coisa do outro mundo.

ÉPOCA, qual um caça-fantasma, foi atrás de explicações racionais para a assombração do Bloco O. Eis a que foi oferecida por Afif: em 21 de agosto, três meses depois de tomar posse, ele corria tranquilamente perto do hotel onde se hospeda quando está em Brasília, quando caiu e quebrou o cotovelo direito. Voou para São Paulo, foi operado, ganhou 21 pinos no braço e, sem poder assinar documentos, emendou uma licença. Âfif só voltou

“Comecei esse ministério apenas com o CNPJ”, afirma Afif. “Leva tempo para selecionar e nomear todo mundo.” Ele costuma dizer que seu ministério “é de verbo, não de verba”. É exatamente isso que prejudica sua popularidade entre a maioria dos parlamentares do PSD. Eles gostariam que Afif se fosse, para que o partido pudesse barganhar um ministério com menos verbo, mais verbas – e mais cargos a oferecer. Isso não vai mudar. Mas em dezembro, o ministério-fantasma terá de mudar temporariamente de endereço: o Bloco O passará por uma reforma. Ainda não se sabe se algum exorcista participará dos trabalhos.

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– Mudaram o Feriado por qual motivo?

coisas inexplicáveis para o cidadão trabalhador. Aqui em Jundiaí há uma pendenga muito grande sobre a infeliz decisão da Prefeitura Municipal de reduzir vagas / horários de creches e escolas.

Vejo agora na postagem da Comunidade “Bairro Medeiros”, uma das vítimas da burra redução de vagas, através de Gemima Guimarães, que na próxima semana não haverá atividade na creche no dia 01, sexta-feira, por culpa do… Feriado!

Ué, mas o Dia de Finados não é dia 02, sábado?

Nunca vi isso! Se o feriado é no sábado, por quê não se trabalha na sexta-feira? Alguém poderia explicar?

Não vale dizer que o motivo é que “dia 01 é Dia de Todos os Santos“. Aí não dá…

A coisa tá feia mesmo. Com quem as crianças ficarão nessa folga inventada?

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– Os Bandidos Mascarados com Carta Branca para Quebrar!

Esses Black Blocs já cansaram, não?

Bandidos travestidos de manifestantes mascarados, causam destruição por onde passam. Não tem nada de “pessoas pacíficas”, são arruaceiros mesmo.

Gente de bem protesta quebrando as coisas?

Claro que não. Quem pratica vandalismo descarado, pichando, saqueando e ameaçando, tem que ser preso, esteja mascarado ou não!

Ontem, roubaram e intimidaram um Coronel da PM. Quebraram a clavícula dele! Aliás, a Polícia Militar só tem se dado ao trabalho de prendê-los e soltá-los no dia seguinte. Aí não dá…

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– Encontros Semanais da Catequese do Crisma: a Paixão

Dando continuidade aos nossos encontros semanais da catequese do sacramento do Crisma, falaremos hoje com nossos crismandos sobre a Paixão de Cristo:

Paixão e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo

Durante a vida pública de Jesus, muitos poderosos queriam prendê-lo, condená-lo e matá-lo. Muitos nem queriam que Jesus nascesse com medo dele ser um rei. Os poderosos da época achavam que Cristo era um líder político, usando da religião para tirar proveito e não reconheciam seus milagres. Toda a bondade de Jesus levou-o a conseguir rancor das autoridades romanas, que não acreditavam em Deus e tinham prazer em dominar o povo.

Em Mateus 21, 1-11, vemos Jesus chegando a Jerusalém montado em um jumentinho. O povo que via as obras de Cristo o aclamava, cantando “Hosana” (que significa “Louvores, Glória”) e balançavam palmas, que representava uma homenagem. Este gesto é lembrado por nós no Domingo de Ramos.

Durante sua estada em Jerusalém, Jesus contou inúmeras vezes sobre o julgamento final. Muitas pessoas contam diversas impressões sobre o final dos tempos. Jesus contou-nos como isso acontecerá em Mateus 25, 31-46.

Reflexão 1: como e de que jeito você imagina que será o fim do mundo?

Em Marcos 14, 1-2 vemos os primeiros planos de se prender Jesus como um marginal. Porém, a principal colaboração para o se tramar a prisão de Cristo vem com Judas: veja em Mateus 26, 14-35.

Reflexão 2: você já passou por alguma situação em que vai se prejudicar, mas aceita passar por ela para ajudar um amigo? E se essa pessoa não é tão amiga?

Veremos agora o exemplo que Cristo nos dá de servir ao próximo. Ele diz que veio ao mundo para servir, e lava os pés dos discípulos como exemplo para que eles também sirvam ao próximo – João 13, 1-20. Celebramos na Quinta-Feira Santa a chamada Missa de Lava-pés.

Reflexão 3: o que vocês acham de luxúrias e ostentações? E de pessoas que se orgulham por ter autoridade, poder, e que gostam de ser servidas?

Passemos à Santa Ceia. Jesus, reunido com os apóstolos, faz a última refeição, e pede que nos lembremos de celebrar a Partilha do Pão e do Vinho freqüentemente, pois Ele próprio (Cristo) estará presente fazendo do Pão o seu Corpo e do Vinho seu Sangue, como sinal de uma Nova Aliança entre Deus e os homens. É a instituição do Sacramento da Eucaristia, onde temos o relato em Mateus 26, 17-29.

Cristo tinha natureza humana e divina. Era Deus que se fez homem. Por isso, temos o relato que Jesus também ficou agoniado com toda a dor a qual saberia que teria que enfrentar pela salvação dos homens. Então Ele se retirou e foi orar no Monte das Oliveiras – Lucas 22, 39-46.

Reflexão 4: Quando você está agoniado, o que você costuma fazer?

Toda a prisão de Jesus, seu injusto julgamento e crucificação estão relatados em Marcos 14, 43-65 e Capítulo 15, onde é possível observar os comentários sobre a injusta condenação do Salvador.

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Reflexão 5: A cruz de Cristo simboliza o peso dos pecados do mundo sobre as costas de quem era Santo. E hoje: você vê pessoas que tem “cruzes pesadas para carregar”? Fale sobre isso:

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– Spots da Copa de 2014

E a Copa do Mundo do Brasil já tem seus filmes oficiais. Aqui vão 2:

Spot Nacional:

http://www.youtube.com/watch?v=GD7z95mGsbY

Spot por Oliver Stone:

https://www.youtube.com/watch?v=yNO4KCX4Avw&feature=autoshare

Muito bacanas, embora o tupiniquim esteja cheio de clichês!

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– A Adulteração de Combustíveis no Brasil

Quer cenário mais criminoso do que este? No norte fluminense, 31% dos postos de combustíveis vendem produtos adulterados! A média – alta – no Rio de Janeiro é de 6,5% de postos que adulteram, contra a média-Brasil de 2,5%.

Extraído de: http://is.gd/BDzvc8

RIO DE JANEIRO TEM GASOLINA MAIS ADULTERADA DO PAÍS, DIZ ANP

O índice médio de não conformidade (adulteração) da gasolina comercializada nos postos do Estado do Rio de Janeiro é 6,5%, o maior do País. Em algumas cidades, ele é ainda maior, como é o caso do município de Campos dos Goytacazes e imediações, no norte fluminense, onde o índice de não conformidade chegou, no início do ano, a 31%. O ideal é que o índice de adulteração fique em torno de 2,5%.

“Este resultado em Campos (dos Goytacazes), principalmente na gasolina do tipo C, é absolutamente intolerável. Então fizemos um esforço grande de fiscalização, com o auxílio da polícia, e chegamos à conclusão de que o combustível era adulterado com a adição de óleo diesel e que essa adulteração era feita no transporte. O produto saia correto da distribuidora e já chegava ruim no posto de gasolina”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

Segundo Magda, a partir de trabalho desenvolvido com a polícia, foi identificada uma máfia de adulteração de combustível na fase do transporte. “Hoje nós conseguimos reduzir de forma significativa o índice de não conformidade na região de Campos e imediações”.

A diretora-geral da ANP informou que a agência também identificou um índice de não conformidade além do tolerável na zona oeste do Rio de Janeiro, onde encontrou índice de adulteração de 8% a 10%. Ela informou que, no Brasil, o índice de adulteração encontra-se em torno de 2% a 2,5%, seguindo os padrões internacionais.

“No Brasil como um todo nós estamos bem, o que não significa que no Rio de Janeiro a situação esteja sob controle, uma vez que existem bairros, como a Barra da Tijuca e Jacarepaguá (todos na zona oeste) com 10%. No Estado o índice de não conformidade também é bem acima da média, em torno de 6,5% – bem superior à média nacional.

Magda informou que a ANP está investigando a comercialização de derivados na zona oeste para detectar a causa do elevado índice de não conformidade, mas que ainda não tem uma conclusão a respeito. Ela disse que a ANP tem em execução o Programa de Monitoramento de Combustíveis, que chega a coletar em torno de 20 mil amostras por mês de combustíveis em todo o território nacional.

Este ano, a ANP efetuou cerca de 160 autuações em todo o País por adulteração na gasolina comercializada nos postos, contra cerca de 200 efetuadas ao longo do ano passado. As declarações da diretora-geral da ANP foram dadas na sede do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na zona norte do Rio, onde ela participou da assinatura de um acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para aprimorar a fiscalização em postos de combustíveis.

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– Deputado a Serviço dos Outros!

Na semana passada, a Revista Veja (edição 2344, pg 68-69, por Gabriel Mascarenhas) trouxe uma matéria interessante sobre o ex-Ministro da Saúde do Governo Lula e atual deputado Saraiva Felipe.

Sabem o que ele fazia? Vendia serviços ao interesse da indústria farmacêutica!

De forma criminosa, o parlamentar disse em gravações o seguinte:

Tem dois tipos de trabalho que faço: Você me ajuda e se der certo eu te dou ‘não sei o quê’; e a outra forma é como eu trabalho para a Interfarma e a Hypermarcas com uma ajuda mensal”.

Será que lá em Brasília isso é comum?

Abaixo:

MANDATO ALUGADO

O deputado federal Saraiva Felipe (PMDB-MG) foi ministro da Saúde de Lula entre 2005 e 2006. Nenhuma realização significativa marcou sua passagem pelo cargo. Para Saraiva, no entanto, não foi um tempo perdido. Incorporou contatos valiosos que fez na burocracia — e os tomou rentáveis, segundo ele mesmo diz, Presidente do PMDB mineiro, Saraiva transformou seu quinto mandato num dos mais chocantes balcões de negócios de que se tem notícia. Seu foco de atuação é a indústria farmacêutica.

VEJA teve acesso a uma gravação em que Saraiva, com toda a sem-cerimônia possível, abre o jogo a um interlocutor que o procurou, supostamente, para que ele ajudasse um laboratório que queria fornecer medicamentos para o Programa Farmácia Popular: “Tem dois tipos (de trabalho): “Você me ajuda e, se der certo, eu te dou não sei o quê; e a outra forma é como eu trabalho para a Interfarma e a Hypermarcas; “Nós damos uma ajuda mensal e você, diante das demandas, encaminha aqui e ali “. Numa palavra, Saraiva assume sem meias palavras que topa um mensalão.

A gravação, feita em Belo Horizonte, é de fevereiro deste ano. Nela, Saraiva promete ao interlocutor, que se apresentou como emissário de um grande laboratório, abrir as portas do Ministério da Saúde e da Anvisa. Em relação à agência reguladora, jacta-se quando fala do diretor-presidente: “O Dirceu Barbano me ajuda muito. Tenho bom acesso a ele”. Cita como clientes dois grandes laboratórios (Hypermarcas e Cristália) e uma entidade de classe, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (lnterfarma). Ao propagandear seus serviços, porém, deixa claro que sua carteira de clientes é ampla: “Não sou de empresa nenhuma. Sou despachante”.

Os 34 minutos de gravação mostram um caso impressionante de desfaçatez. Em bom português, ele pede propina em troca de favores que garante conseguir. Procurado, Saraiva reconhece ser sua a voz da gravação. Ainda assim, nega que tenha dito o que está gravado: “Isso não existe. Não recebo nada”.

O que é incontestável no áudio é que o deputado se autoincrimina. Há que ter cuidado, porém, em relação aos citados por ele, sejam empresas, sejam autoridades do governo — só uma investigação poderá confirmar o que foi dito. Saraiva pode estar vendendo gato por lebre e usando o nome dos outros para fechar negócios. A Hypermarcas nega “veementemente quaisquer alegações que objetivem atingir a reputação da companhia”. Da mesma forma, Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma, afirma não ter feito “em qualquer tempo, a quem quer que seja, ou por qualquer motivo, pagamento algum para defesa de suas posições junto às autoridades”. A Anvisa diz que “atende com atenção e seriedade os pleitos encaminhados pelo Legislativo” e completa: “o mesmo se aplica em relação ao deputado Saraiva Felipe”. O laboratório Cristália não se pronunciou.

É legítimo que um parlamentar trabalhe em favor de um setor — a Interfarma e o Cristália, aliás, são doadores de fundos para a eleição de Saraiva, com 150000 reais e 80000 reais, respectivamente. Mais do que isso: é desejável que segmentos da sociedade, sejam eles sindicatos de trabalhadores, minorias ou setores produtivos, tenham porta-vozes no Congresso defendendo seus interesses. Assim funcionam as democracias. O que é inadmissível é um deputado mercadejar seu mandato de forma tão despudorada.

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– A Nova Geografia do Futebol Nacional

Observe o significativo detalhe:

Porto Alegre, Curitiba, RJ e Curitiba são as cidades cujos times estão classificados para as semifinais da Copa do Brasil.

Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e RJ lutam pelo G4 do Brasileirão.

Cadê os clubes paulistas? O Estado de São Paulo abdicou dos torneios nacionais?

E os treinadores de alto custo? Onde estão os resultados? Na ponta estão Mancini, Marcelo Oliveira…, que neste momento superam Tite, Luxemburgo, Muricy.

Justiça seja feita: Muricy e Jorginho Pastor (com São Paulo e Ponte Preta, respectivamente) são a esperança dos clubes filiados a FPF em busca da Libertadores da América, via Copa Sulamericana.

Vivemos uma nova realidade, onde os grandes clubes e grandes técnicos não são (ou não estão) tão grandes?

Por fim: não basta ter camisa e dinheiro; hoje, precisa-se ter competência técnica e administrativa.

Ou não? Deixe seu comentário.

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– Os Contrapontos de Pato Branco no Cenário Paulista

Ironias do destino e do futebol: Alexandre Pato se tornou vilão corinthiano numa noite; e a dúvida sobre os méritos de Rogério Ceni as vésperas do encerramento de sua carreira se desfizeram na mesma jornada.

O garoto está crucificado; o veterano coroado. Ambos da cidade de Pato Branco.

O futebol realmente é incrível e mexe com paixões. Há menos de 1 ano o Corinthians era Campeão Mundial e ousava em contratar o atacante do Milan. Há duas semanas, Rogério Ceni era questionado duramente por perder um Majestoso.

É por isso que o esporte bretão é tão cativante!

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– A Tendência dos Produtos Personalizados

M&Ms, geladeiras, carros, coca-cola de sabores alternativos, fogões ou diversos bens: personalize o que você quiser!

Na contramão das ideias sobre produção em massa, muitas empresas buscam vantagem competitiva fabricando seus itens ao gosto do cliente. Parece ser um modismo que veio para ficar.

Extraído de: http://is.gd/Mbp8kh

UM ITEM DE CADA VEZ

A fábrica da Whirlpool na cidade catarinense de Joinville produz 15000 refrigeradores por dia. Enquanto boa parte dos 7000 funcionários se dedica a fabricar as tradicionais geladeiras brancas, um  grupo de dez pessoas deixa de lado a produção em massa para cuidar de itens sob medida.

São geladeiras em cores como azul-turquesa e que podem ter mais de 25000 configurações de portas, prateleiras e puxadores. Além dos refrigeradores, a Whirlpool permite a personalização de fogões e de máquinas de lavar louça. Somados, os eletrodomésticos feitos sob encomenda representam uma parcela ínfima das vendas da companhia — que não divulga essa informação.

Mas são considerados fundamentais para o futuro dos negócios. “Em alguns anos, os produtos customizados vão deixar de ser exceção. Estamos nos preparando para essa nova realidade”, diz Mário Fioretti, diretor de inovação da Whirlpool.

Um número cada vez maior de empresas oferece a seus clientes a possibili­dade de criar itens exclusivos. É uma mudança histórica. Desde que a Ford lançou seu primeiro automóvel, no início do século 20, as empresas privilegiam a produção em série. Quanto maior for a escala e menor a variedade, melhor.

A lógica de produção continua a mesma desde então: é a fábrica que define o que as pessoas vão comprar. A Dell foi uma das primeiras a inverter o jogo ao permitir, nos anos 90, que seus clientes configurassem os computadores. Mas apenas agora o avanço da tecnologia possibilita a produção de itens exclusivos a custos razoáveis em diversos mercados.

Com máquinas inteligentes e sistemas de produção digitais, a mesma fábrica consegue fazer milhares de produtos diferentes. A mudança cultural também joga a favor da customização. As novas gerações cresceram acostumadas a poder fazer escolhas. Os smartphones são o maior exemplo: seus aplicativos permitem que cada pessoa crie o próprio celular.

É improvável que existam dois aparelhos iguais em todo o mundo. “Os novos consumidoresquerem ter a mesma liberdade de escolha em todas as suas compras. E as empresas precisam se adaptar”, diz Miguel Duarte, sócio da consultoria de inovação Strategos.

A customização tem uma vantagem óbvia: os consumidores aceitam pagar mais por produtos sob medida. A Coca-Cola instalou 1700 máquinas de refrigerante em restaurantes e cinemas dos Estados Unidos que oferecem 100 combinações de sabores. Com elas, os refrigerantes custam 30% mais do que nas máquinas tradicionais.

Recentemente, a empresa fechou uma parceria com a rede de fast-food Burger King para instalar as máquinas em 850 lanchonetes. A Mars, que fabrica os chocolatinhos M&M, tem há cinco anos uma unidade de negócios dedicada à customização, chamada de Mars Direct. Ela permite que os consumidores imprimam qualquer desenho nos doces — que custam o dobro dos tradicionais.

Mas abandonar a produção em série é um desafio e tanto. Principalmente porque as fábricas precisam estar perto dos consumidores — um movimento que já está em curso. Uma pesquisa do professor David Simchi-Levi, da universidade americana MIT, revela que 14% das companhias americanas com produção em outros países estão levando sua produção de volta aos Estados Unidos.

Dois terços delas dizem que o principal motivo é a necessidade de responder mais rápido às demandas dos clientes. Mesmo quem já está perto precisa se adaptar para fazer pequenos volumes.

A fabricante de móveis gaúcha Todeschini, com vendas de 1bilhão de reais em 2011, comprou nos últimos anos máquinas específicas para itens customizados — elas têm mais opções de regulagens e podem ser reiniciadas com facilidade. Com elas, o tempo de produção dos móveis customizados caiu de 12 para três dias em três anos.

No mesmo período, o número de combinações possíveis passou de 10000 para mais de 1 bilhão, levando-se em conta todas as linhas de quartos e cozinhas nos mais diferentes tamanhos. A fabricante de cosméticos O Boticário, por sua vez, criou uma nova empresa para separar os itens customizados dos tradicionais.

Lançada em abril, a Skingen faz cremes para tratar o envelhecimento da pele. A fábrica e o laboratório ficam a 15 quilômetros da sede do grupo, em Curitiba. A empresa tem 16 pesquisadores que recebem amostras de pele e fabricam cremes individuais. O preço compensa o investimento: 500 reais o pote.

A próxima etapa da customização será o uso das impressoras 3D. São máquinas que podem fabricar qualquer coisa depositando finas camadas de matéria-prima. Como fazem um item de cada vez, elas acabam com a necessidade de escala. A tecnologia ainda é incipiente, mas, no futuro, cada pessoa poderá ter a própria impressora 3D — e, talvez, imprimir o próprio telefone.

Mas tanto individualismo levanta outro debate: a customização tem limite? Há alguns anos, a Procter & Gamble encerrou uma frustrada experiência de produtos customizados que ofe­recia 10 000 variedades de brilho para os lábios. Certamente, os consumi­dores não tinham tempo nem interesse para escolher entre tantas opções.

Os concorrentes da Chrysler afirmam que a montadora está indo pelo mesmo caminho. Em junho, a empresa lançou seu novo modelo, o Dodge Dart, que tem 100 000 combinações de cores e acessórios. Só para as rodas, são sete modelos. As críticas podem ser inveja da concorrência. Mas convém tomar cuidado. Oferecer mais opções pode ser o caminho mais curto para chegar a menos clientes.

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– Atemporalidade Política

Alguns pensamentos de mentes brilhantes são verdadeiramente atemporais; sobrevivem e existem pelas verdades e percepções observadas e sabiamente interpretadas. Admiro esses gênios! Um deles, Eça de Queiroz, o grande escritor, há muito tempo disse inteligentemente:

“Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente. E pelo mesmo motivo”

Algo a contestar? Do século XIX ao XXI, tal mensagem é pertinente.

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– Ídolo não deve ser Treinador

Sempre tive a seguinte convicção: jogador brasileiro que é ídolo em seu clube não deve se aventurar como treinador. Na Europa, é diferente pela cultura. Aqui, se o técnico não ganha, torcedores nem se importam com o passado de glórias.

Recentemente tivemos alguns exemplos: Fernandão e Falcão foram vaiados no Internacional. Bobô, nome maior do Bahia, também foi ofendido quando esteve no comando do Tricolor Baiano. Leão no Palmeiras também serve de exemplo.

Será que Rogério Ceni ou Marcos, caso quisessem ser treinadores no São Paulo ou Palmeiras, seriam exceções? Penso que não.

Bem faz Zico, que fez uma carreira fora do Brasil e nem cogita dirigir o Flamengo.

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– E se a Sua Empresa Mandar você Trabalhar em Pé?

Organizações como Google e Facebook estão incentivando seus funcionários a trabalharem em pé, a fim de queimar calorias.

E se a moda pegasse na sua empresa? O que você acharia?

Extraído de: http://is.gd/pr4Wyd

SAIA DA CADEIRA

A nova moda do Vale do Silício nos EUA é trabalhar em pé. Saiba as vantagens:

por Luciele Velluto

No começo de 2011, a fundadora e editora do site americano sobre o estilo de vida hacker LifeHacker, Gina Trapani, estava com alguns quilos acima do peso. Para queimar calorias, Gina, que ficava até 50 horas por semana sentada em frente do computador, tomou uma decisão aparentemente radical: resolveu trabalhar em pé. Elevou a altura de sua mesa e começou a escrever os seus textos longe da cadeira. “Os primeiros dias foram brutais, tão dolorosos que eu duvidei de toda a ideia”, disse ela, que contou sua experiência aos leitores do LifeHacker. “No quinto dia, eu me distraí no trabalho por duas horas até perceber que estava fazendo tudo em pé. Agora, essa é minha nova posição normal.”

Assim como Gina, funcionários do Google e do Facebook, no Vale do Silício, região da Califórnia, onde ficam as empresas de tecnologia, estão se sentindo mais confortáveis trabalhando em pé, em uma moda que tem tudo para chegar ao Brasil em breve. Suas motivações são muitas, mas a principal delas são pesquisas médicas que apontam os benefícios de ficar no escritório longe da cadeira. Um estudo da Sociedade Americana de Câncer, de 2010, por exemplo, descobriu que mulheres que ficam sentadas mais de seis horas por dia têm 37% mais chances de morrer prematuramente do que aquelas que passam três horas sentadas.

A American College Cardiology também concluiu que os sedentários da mesa de trabalho tradicional têm uma taxa de mortalidade mais alta que os que não ficam com o traseiro na cadeira. Permanecer por muito tempo parado sentado em frente do computador aumenta os risco de problemas cardíacos, diabetes e pressão alta, entre outros problemas que também são associados ao sedentarismo. “Dar opções de trabalho faz parte da cultura das empresas do Vale do Silício”, afirma Luis Samra, gerente-geral da Evernote para a América Latina, empresa americana que oferece aplicativos e bloco de notas online, que também adotou para 30 dos seus 180 funcionários a nova mesa de trabalho elevada.

Segundo Samra, o pedido foi feito pelos próprios profissionais. Outra novidade que está sendo adotada por empresas é a mesa com esteira ergométrica. Nessa estação de trabalho, o usuário pode trabalhar em seu notebook enquanto caminha. A Evernote foi uma das companhias que colocaram à disposição de seus funcionários esse equipamento. “Elas estão em uso constante o dia todo”, diz Samra. Mas mesmo com todas essas opções para queimar calorias, as cadeiras não foram totalmente abolidas no Vale do Silício. As mesas altas da Evernote são elétricas e podem ser reguladas conforme a altura desejada. No Google e Facebook, cadeiras também altas ficam disponíveis para quem quiser se sentar.

No Brasil, as filiais locais do Google e do Facebook não adotaram a ideia. “Isso deve demorar a chegar por aqui, pois ainda estamos discutindo o trabalho em casa”, afirma Zuca Palladino, gerente da divisão de marketing e vendas da empresa de recrutamento inglesa Michael Page. O professor de fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Cássio Siqueira recomenda a quem quiser adotar a ideia usá-la com moderação. Ele explica que ficar muito tempo em pé também provoca dor nas costas, mantém a mesma musculatura contraída por muito tempo gerando fadiga e ainda dificulta a circulação sanguínea nas pernas e nos pés. “A melhor opção seria variar em pé e sentado”, diz Siqueira.

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– E a Estátua do Eike Batista?

O bilionário Eike Batista queria investir em usinas termoelétricas, remando contra a maré da energia limpa. Disse à Folha de São Paulo exatamente há 1 ano:

Alguém vai ter que construir uma estátua pra mim, pois vou evitar o apagão de energia

Ousado, não? Não seria o Governo, por obrigação, quem deveria investir melhor em energia elétrica e de forma ecologicamente correta?

Bom… o que Eike está passando mostrou que tudo estava errado mesmo… De bilionário a caloteiro em pouco tempo.

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