Tupi-MG 2 x 2 Aparecidense-GO. Seria uma partida normal de classificação para as quartas de final da Série D do Brasileirão. Porém… um massagista decidiu o jogo!
Aos 44 minutos do segundo tempo, o time mineiro está no ataque, chuta para o gol, a bola vai entrando, entrando, entrando… (e se entra mesmo, seria o 3o gol do Tupi que o classificaria para a fase seguinte), mas não se consuma o gol!
Motivo: o massagista Romildo da Silva (do Aparecidense) invadiu o campo e em cima da linha deu um bico na bola, no melhor estilo “zagueirão de fazenda”, impedindo o tento e salvando sua equipe!
É claro que deu confusão. Primeiro, o time do Tupi quis bater no massagista. Depois, foi pressionar o árbitro alegando que a bola já tinha ultrapassado a linha (e não tinha). Por último, aceitou reiniciar o jogo depois de quase meia hora parado.
E o que o árbitro baiano Arilson Bispo da Anunciação (ô juizão “pára-raios”: quando não atua mal, dá azar) poderia fazer? Simplesmente aplicou a regra, corretamente: expulsou o massagista, marcou bola ao chão, já que ele é um agente oficial (ou seja, integrante da Comissão Técnica) e seguiu a partida.
A Regra do Jogo é cruel em alguns momentos, não?
Cabe agora o STJD decidir o que fazer com o invasor. Provavelmente deve ser suspenso por muito tempo ou eliminado do futebol. Quanto ao placar? Só resta lamentar…
Curiosidade: se ao invés de massagista fosse um jogador reserva, seria marcado tiro livre indireto; e ele seria expulso. Mas se não tivesse evitado um gol e feito uma outra falta qualquer, seria retirado de campo, levaria SOMENTE AMARELO e o jogo seria reiniciado também com tiro livre indireto.
Fico imaginando o que a torcida do Tupi estará pensando do massagista…


Se fosse um reserva, ele só seria expulsão de evitasse o gol com as mãos. Senão, apenas cartão amarelo
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Sim, mas consideramos aqui a situação iminente de gol. De fato, o cartão pela invasão é Amarelo. Valeu!
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