Há certas coisas no futebol que parecem ser provocação. Na última 4a feira, na partida Atlético Mineiro x Botafogo, o árbitro Wilton Sampaio cometeu dois equívocos graves: deixou de expulsar um botafoguense por impedir uma situação clara e manifesta de gol e não marcou um pênalti para o Atlético. Após o jogo, o presidente atleticano Alexandre Kalil ofendeu o árbitro com vários adjetivos negativos e criticou duramente a Comissão de Arbitragem (vide em: http://is.gd/WHKfjf). E não é que o árbitro desse jogo foi escalado para Corinthians x Flamengo?
Falta de opção no quadro de árbitros, provocação indireta ao Kalil ou mera incompetência na hora de colocá-lo no sorteio?
No jogo deste domingo, Emerson Sheik estava avançando pelo ataque, e, dentro da área, na aproximação do zagueiro flamenguista, simulou ter sido atingido. Não foi pênalti. Ele adianta a bola e salta antes. Tal lance é diferente de um atleta que vai se lesionar e salta na falta iminente para não se contundir (e nesse caso, é falta ou pênalti, já que não precisa atingir para se marcar). No lance de Sheik, simulação descarada que o árbitro bobeou.
No restante da partida, jogo fácil para a arbitragem e o erro não interferiu na vitória do Corinthians.

