Com quase uma semana de atraso (por absoluta falta de tempo), minhas considerações sobre o título do Clube Atlético Mineiro.
Um merecido título. Afinal, quem joga um campeonato inteiro nunca pode ser considerado azarão ou campeão injustamente.
Mas algumas observações: o treinador Cuca era extremamente contestado, chamado de azarado e visivelmente sofredor de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Vai contestá-lo agora?
O elenco com Diego Tardelli, Jô, Richarlysson e Ronaldinho Gaúcho. Questionados ou por competência ou por descomprometimento. Falar o quê depois do título?
O destaque foi o goleiro Victor com as importantes atuações nas decisões das fases eliminatórias (que, sem querer ser chato, adiantou-se demais no pênalti defendido na final – a defesa foi irregular). E claro, Rever, que garantiu a solidez na zaga. Lembrando: nasceram no futebol aqui no Paulista de Jundiaí.
Mérito maior foi do presidente Alexandre Kalil: bancou professor de arbitragem durante um período, se aproximou de Marin e Marco Polo enquanto lhe interessava (depois os criticaram) e montou um time que se tornou competitivo.
Parabéns ao Galo.
O gozado é a manifestação de torcedores do rival Cruzeiro: enfiaram 4 sem dó nem piedade contra o time reserva do Atlético e carimbaram a faixa, nesta última rodada do Brasileirão.
Como seria se o clássico de Minas Gerais fosse disputado com o potencial máximo de ambas as equipes?
Enfim, as duas torcidas mineiras estão felizes.
