– E os 2 anos condicionais dos médicos brasileiros?

Faltou discutir um assunto importante da última semana: para diminuir o problema de saúde pública, a presidente Dilma sugeriu que os médicos recém-formados, para receberem seus diplomas, devam trabalhar por 2 anos no SUS.

A idéia é interessante, mas barra num problema: não é algo forçoso demais? Obrigar o cara a trabalhar no Governo não pode…

Não seria melhor que o Ministério da Saúde capacitasse seu quadro, equipasse os hospitais e oferecesse melhores condições de trabalho aos médicos já formados?

Ao invés disso, quer trazer médicos estrangeiros…

E você, o que pensa sobre isso?

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– Olha aí o Vanoil da Passarela!

Veja que bacana: a rede jundiaiense Passarela é destaque na Revista Isto É Dinheiro! Na matéria, a bela história do humilde começo do seu Vanoil ao sucesso.

Quem é daqui de Jundiaí, sabe da sua pujança. Abaixo:

Extraído de:

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/123847_DA+CANA+AOS+SAPATOS+ONLINE

DA CANA AOS SAPATOS ON-LINE

Como o ex-boia-fria Vanoil da Rocha Pereira construiu a rede varejista de calçados Passarela, que obtém no e-commerce a metade de seu faturamento de R$ 600 milhões

Por João VARELLA

Aos 7 anos de idade, Vanoil da Rocha Pereira começou a trabalhar nos canaviais da cidade de Bandeirantes (PR). Seus pais possuíam uma pequena propriedade de menos de cinco hectares, insuficiente para sustentar os dez filhos. O jeito era iniciar as crianças desde cedo na labuta, trabalhando a terra dos grandes produtores da região. A vida miserável na roça fazia a infelicidade de Pereira. “Cada avião que cruzava os céus me convencia mais de que a cidade era o meu lugar, não o campo.” Com incentivo da mãe, analfabeta, Pereira permaneceu conciliando a escola com o trabalho na lavoura. A situação perdurou até o dia em que a família teve condições de se mudar para Itatiba (SP), onde já na adolescência Pereira passou a lustrar móveis – seu primeiro emprego com registro em carteira.

Trabalhando duro e galgando espaço nas empresas em que trabalhou, Pereira comprovou que a vida na cidade foi feita para ele. Aos 58 anos de idade, ele hoje é dono da Passarela, com sede na vizinha Jundiaí, uma rede formada por 35 lojas de calçados espalhadas no interior de São Paulo. Missão cumprida? Nada disso. Atualmente, a grande meta de Pereira é crescer na internet com sua operação de e-commerce, responsável por metade do faturamento anual de R$ 600 milhões da empresa. Seu plano o coloca em rota de colisão com duas grandes competidoras do comércio eletrônico brasileiro. Uma delas é a Dafiti, financiada pelo fundo alemão Rocket Internet e comandada por Malte Horeyseck.

“Nesse tempo, eu já era gerente.” Tendo decuplicado a rede de lojas físicas, Pereira resolveu investir no comércio virtual em 2010. Segundo ele, um motivo importante foi o descaso das administradoras de shopping. “As condições que algumas delas impõem para instalar uma loja são muito ruins, inviáveis”, afirma, franzindo o cenho. Apesar do investimento mensal de R$ 2 milhões em publicidade digital, a divisão de venda eletrônica ainda não dá lucro. O empresário entende que este é o momento para ganhar terreno e “arrumar a casa”. Para deixar a empresa afinada, uma consultoria financeira foi contratada para auditar seu balanço. A expectativa de Pereira é que em 2015 o site já dê lucro e o valor da Passarela cresça, atraindo interessados em investir nela.

“Um IPO não está descartado”, diz ele. Enquanto o ponto de equilíbrio no digital não vem, Pereira reforça a operação das lojas físicas, ampliando o portfólio de produtos, incluindo confecções e acessórios, como bolsas. Até o fim do ano, Pereira pretende abrir cinco novas lojas, ampliando a rede para 40 unidades. As prateleiras de cada uma terão cada vez mais variedade. A Passarela tem 15 marcas próprias, para atender diferentes perfis. A produção vendida é terceirizada por fábricas do interior de São Paulo e do sul do País. Quem define o desenho das peças é a equipe de criação da Passarela e Pereira. “Viajo duas vezes por ano para a Europa em busca de referências”, diz o empresário. Ele descarta fazer suas pesquisas pela internet. “Vejo as lojas, mas gosto de ficar mais atento ao que as pessoas estão realmente usando nas ruas.”

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– Um recado para Animar!

Olha que belíssima mensagem do papa Francisco em seu Twitter:

Um cristão vive sempre cheio de esperança; não pode jamais deixar-se cair no desânimo”.

Na correria do dia-a-dia, é um recado importante.

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– E o Lula no New York Times contando mentira?

É ou não é mentira? Olha só o Lula escrevendo no NYT sobre os protestos no Brasil: disse que eles ocorreram por causa do “sucesso econômico e social” do seu governo, que despertou a democracia e deu ao povo benefícios diversos. Dessa forma, o brasileiro teria ficado “mal acostumado e demonstrado na rua que o que ele quer, é mais ainda do que já conseguiu”.

Quer dizer que o povo foi elogiar o Governo anterior e pedir para o atual fazer igual ou mais? Então chamem de volta o Dirceu, o Genoíno… reinstitua o Mensalão!

É repugnante falar dessas coisas demagógicas. Muita cara-de-pau se autopromover com os protestos e fazer propaganda em causa própria. Será que o Lula se esqueceu que manifestantes cercaram o seu apartamento gritando palavras não tão educadas contra ele?

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– PSG, Monaco, Fulham, Zenit, Chelsea, Manchester City… o futebol pirou?

O jogador uruguaio Cavani foi oficializado como atleta do Paris Saint-German após a compra dos seus direitos por R$ 190 milhões de reais.

O Monaco é o novo rico da Europa, sendo que após caríssimas contratações, sinalizou que poderia fazer uma proposta irresistível para o atacante Cristiano Ronaldo.

Na Inglaterra, Chelsea e Manchester City já tem investidores bem abastados financeiramente há tempos, e agora o Fulham se junta a eles.

Tempos atrás, o Zenit pagou 100 milhões de reais por Hulk. E por aí vai! Sheiks árabes, Fundos russos, investidores de origem desconhecida…

Cá entre nós: o mundo do futebol não parece ter se tornado o ambiente adequado para se lavar dinheiro? Ou alguém crê que quem gasta dólares dessa forma espera ter lucro real?

A propósito: dias atrás, o blog especializado em Marketing Esportivo do consultor Javier Trullols (em: http://sport-wayoflife.blogspot.com.br/) trouxe a relação dos clubes que pagam os maiores salários no mundo dos esportes (pesquisa da consultoria Sporttinginteliggence). Considerando apenas os jogadores titulares, o ranking classifica o quanto cada atleta ganha anualmente em média. Abaixo:

  1. Manchester City: US$ 8,05 mi (Futebol)
  2. Los Angeles Dodgers: US$ 7,46 mi (Beisebol)
  3. Real Madrid: US$ 7,25 mi (Futebol)
  4. Barcelona: US$ 7,21 mi (Futebol)
  5. New York Yankees: US$ 7,15 mi (Beisebol)
  6. Milan: US$ 6,53 mi (Futebol)
  7. Los Angeles Lakers: US$ 6,29 mi (Basquetebol)
  8. Chelsea: US$ 6,24 mi (Futebol)
  9. Bayern Munique: US$ 6,15 mi (Futebol)
  10. Internazionale: US$ 6,15 mi (Futebol)

Lembrando que de todos esses esportes coletivos, o futebol é aquele que tem mais atletas em campo: 11. Portanto, o custo dele coletivamente é mais alto que os demais!

E aí: o que você acha desses gastos? O futebol deveria ter um teto ou não?

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