– E nesta 4a temos Brasil x Uruguai. Como será a arbitragem?

Curto e grosso, responda: Brasil ou Uruguai, quem avança para a finalíssima da Copa das Confederações?

Aposto no Brasil, imaginando um jogo dificílimo.

Para a partida, apitará o chileno Enrique Osses.

Gostei e não gostei. Osses tem boa condição física e técnica, aplica bem os cartões, mas não tem um perfil adequado para o jogo de hoje por um motivo: costuma interpretar jogadas faltosas mais ríspidas como lances legais duros! Ou seja, deixa o jogo correr até demais.

Se fosse Uruguai x Argentina, diria que a escala foi perfeita, pelo estilo de jogo das equipes. Como é um time mais leve (Neymar, Oscar) contra um mais batedor (Lugano é o melhor exemplo), temo por equívocos – principalmente a não marcação de jogadas temerárias (com aplicação de cartão amarelo) com lances de imprudência (falta simples). Lembrando que Osses é disciplinador, enérgico, mas em lances de conduta antidesportiva. No “jogo jogado”, nem tanto.

A vantagem para o Brasil é que como o time de Felipão faz muitas faltas táticas (antijogo, faltinhas bobas para matar a jogada), não corremos riscos de levar cartões. A contrapartida será os lances de pancada não coibidos a contento.

Osses não costuma ser caseiro; assim, não correrá o risco de ser intimidado pelo Mineirão. No final do ano, era o melhor árbitro da Conmebol e foi escalado para a final da Sulamericana (São Paulo x Tigre, o jogo de um tempo só). Também apitou o 1o jogo da final da Libertadores, entre Boca Jrs x Corinthians.

A propósito, o continente está mal representado: Osses poderia estar na Copa das Confederações; o argentino Diego Abal, nunca. Há outros melhores para terem sido chamados à competição: o uruguaio Roberto Silveira (embora não poderia ser escalado neste jogo), o peruano Vitor Carrilho, o colombiano Wilmar Roldán…

Para Itália x Espanha, teremos o inglês Howard Webb. Para mim, ficou claro que Massimo Bussaca, o homem forte da FIFA, quis escalar árbitros que conhecem os estilos de jogo; e ao mesmo tempo, os jogadores conhecerão os limites do árbitro.

Eu inverteria a escala: Osses no clássico europeu e Webb no sulamericano. Ambas equipes respeitariam os árbitros mais do que a escala original.

Sendo assim, fica o palpite: seja qual for o jogo da final (aposto Espanha x Brasil) teremos o japonês Nishimura ou o holandês Bjorn. E como a FIFA gosta de fazer média, a final entre um europeu e um sulamericano será arbitrada por um asiático.

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– Joaquim Barbosa disse não!

Já imaginaram Joaquim Barbosa concorrendo à Presidência da República?

Em meio aos manifestantes, o presidente do STJ era o preferido das pessoas que protestavam, segundo pesquisa do Datafolha.

Indagado em entrevista ontem, ele disse que não tem intenção de entrar na Política.

Medo da missão ou medo da contaminação do meio?

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– Transporte Coletivo em Discussão

Que a qualidade do transporte coletivo de Jundiaí é ruim, não se discute. Mas não sabia e achei interessante: os terminais urbanos são administrados pelas concessionárias do serviço de ônibus em Jundiaí, e não pela Prefeitura!

Ué, não deveria ser responsabilidade do Município, até mesmo para fiscalizá-las? Aliás, me recordo: na virada dos anos 80/90, tínhamos trabalhando na cidade: Viação Caxambú, Reunidas, Três Irmãos, Leme e Viação Jundiaiense. Hoje, ao invés de mais empresas servindo a cidade, sobraram a Viação Leme e o grupo que é dono da Três Irmãos + Jundiaiense.

Involução?

Em São Paulo, parece que o prefeito Fernando Haddad começou a ter idéias radicais: jogou no ar a possibilidade de estatizar o transporte público. Seria a volta de um monstrengo chamado CMTC? Lembram dos cemitérios de ônibus?

Aí também não dá…

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