– O Frentista Felipe Massa

Olha que legal: a Shell, patrocinadora da Ferrari, resolveu fazer uma ação de marketing bacana: colocou o piloto Felipe Massa para trabalhar de frentista na Polônia.

Já imaginou parar no posto de combustível e ser atendido pelo Massa?

Em: http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2013/05/18/felipe-massa-vira-frentista-de-posto-na-polonia/

FELIPE MASSA VIRA FRENTISTA DE POSTO NA POLÔNIA

Não, Felipe Massa não mudou de profissão e nem abandonou a Fórmula 1. O piloto brasileiro da Ferrari participou, neste sábado, de uma campanha publicitária em Varsóvia, na Polônia, para apresentar uma novidade na gasolina de um patrocinador.

Em seu Instagram, Massa publicou a foto do momento em que ‘atacou de frentista’ e encheu o tanque de um carro. “Fazendo um bico na polonia no posto Shell !! Kkkkk”, brincou o piloto.

O brasileiro encheu o tanque de vários carros e ainda se apresentou para um público de aproximadamente 3o mil pessoas na capital do país. Com uma Ferrari F60, ele deu 20 voltas em um circuito desenhado pelas ruas da capital do país.

Na atual temporada da Fórmula 1, Felipe Massa é o atual quinto colocado na classificação geral, com 45 pontos. O líder é Sebastian Vettel, da Red Bull, com 89. O seu companheiro de Ferrari, o espanhol Fernando Alonso, é o terceiro, com 72 pontos conquistados nos 5 primeiros Grande Prêmios.

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– A Empresa que Não Gosta de Gordos e Feios

Vejam só: grife famosa mundialmente – a Abercrombie (que ainda não chegou ao Brasil) faz barulho ao desenvolver produtos para pessoas que não sejam gordas, além de discriminar funcionários: eles devem ser atraentes sexualmente!

Feios e obesos não trabalham por lá! E isso está dando confusão…

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/299394_A+GRIFE+QUE+NAO+GOSTA+DE+GORDOS+E+FEIOS?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

A GRIFE QUE NÃO GOSTA DE GORDOS E FEIOS

Como declarações preconceituosas do presidente da rede americana Abercrombie afetam a imagem e os negócios de uma gigante que faturou mais de R$ 4 bilhões em 2012

Por Fabíola Perez

Em pouco mais de uma década, a grife de roupas Abercrombie & Ficht deixou de ser uma marca de relativo sucesso apenas nos Estados Unidos para se tornar um fenômeno global. Nesse período, seu faturamento cresceu mais de dez vezes, até chegar aos US$ 4,2 bilhões em 2012, e sua reputação de marca bacana, jovial e descolada conquistou adolescentes do mundo inteiro. Parte significativa desse sucesso deve ser creditada a Mike Jeffries, um executivo com fama de maluco que assumiu a presidência da empresa em 1996 e que logo viria a colocar em prática ideias que pareciam esquisitas, mas que se revelaram acertadas. Em vez de vendedores convencionais, a rede contratou modelos para atender os clientes. Jeffries queria mais. As lojas passaram a simular um lugar de baladas, enfeitadas com luzes piscantes que brilhavam no ritmo do som altíssimo. De novo, o executivo não se conteve e foi então que ele teve a sacada que transformou de vez a Abercrombie. Os modelos masculinos, jovens sempre sarados, passaram a atender a clientela sem camisa e as meninas adolescentes tornaram os endereços da rede verdadeiras atrações turísticas. Basta dar uma volta na Quinta Avenida, em Nova York, para observar levas de garotas tirando fotos com a turma de corpo definido. Mas o império construído com a criatividade de Jeffries agora está ameaçado – e por culpa dele mesmo. Motivo: o presidente da grife falou bobagem. E das grandes. “Quero apenas gente magra e bonita”, disse, sobre quem seria seu público ideal. A declaração, como era de se imaginar, provocou uma enxurrada de protestos mundo afora.

Na semana passada, um movimento iniciado na internet sugeriu que roupas da grife fossem queimadas em praça pública (até a quinta-feira 16, a data da destruição não havia sido marcada) e as redes sociais destrataram Jeffries (que, aliás, não parece ser tão bonito assim). No Brasil, a campanha “Abercrombie Popular”, criada pelo designer paulistano Isaias Zatz, 21 anos, pede que as peças da grife sejam doadas a moradores de ruas. “A Abercrombie sempre foi elitista”, diz Zatz. “Então, pensei que as roupas poderiam cair melhor em pessoas de verdade, sem sorrisos forçados.” Nos Estados Unidos, uma iniciativa semelhante também ganhou força. O internauta Greg Karber postou um vídeo na internet convocando americanos para o movimento “Fitch the Homeless”, cuja proposta é vestir os sem-teto com camisetas, casacos e bermudas da Abercrombie. Nos últimos dias, a revolta ganharia força à medida que surgiram novas afirmações estranhas de Jeffries, que se tornaram públicas depois da divulgação de um documento interno da empresa. “Sinceramente, preferimos os garotos mais atraentes”, é uma das frases atribuídas ao executivo, que assumiu recentemente ser homossexual. “Muita gente não cabe em nossas roupas e não é para caber. Se somos exclusivistas? Totalmente.” Não se trata de um discurso da boca para fora. Há alguns dias, a rede anunciou que deixará de fabricar roupas dos tamanhos G e GG.

Até que ponto a sinceridade visceral de um executivo, algo que o mercado não está acostumado a ver, afeta os negócios de uma corporação global como a Abercrombie? Para especialistas, a grife terá dias ruins pela frente.“As frases preconceituosas podem afastar investidores e atrapalhar parcerias no futuro”, diz Berenice Ring, coordenadora do curso de gestão de marcas da Fundação Getulio Vargas. “As declarações restritivas do presidente da Abercrombie estão na contramão do novo comportamento que as companhias querem alcançar no mundo corporativo”, afirma Daniella Bianchi, diretora da Interbrand Brasil. Para ela, a luz amarela acendeu para a marca americana. “Grande parte da população americana usa tamanhos grandes e, ao extinguir essas roupas, Jeffries elimina uma fatia do mercado consumidor.” A empresa, assegura, deve sofrer um impacto nas vendas e não vai demorar para que os acionistas reclamem das declarações de Jeffries. Outros fatores indicam que o modelo de Jeffries dá sinais de esgotamento. A combinação de vendedores musculosos, lojas badaladas e preços altos era uma boa estratégia nos tempos em que os consumidores americanos e europeus, os principais alvos da marca, podiam gastar horrores sem se preocupar com os efeitos da crise. Agora, é diferente: se em 2012 o faturamento cresceu 23,5%, a previsão para 2013 é de 7,14%. É hora, portanto, de Jeffries ficar de bico bem calado.

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– Joaquim Barbosa, o Sincero

Mais uma do Presidente do Judiciário, Joaquim Barbosa: agora, atacou o Legislativo e respingou no Executivo. Disse em palestra que os partidos políticos só querem estar junto ao Governo:

Temos partidos ‘de mentirinha’. Nós não nos identificamos com partidos que nos representam no Congresso. Tampouco esses partidos e seus lideres têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder.”

Ele retratou a realidade, e que muitos de nós observamos todos os dias. Pena que tem muito eleitor que não vê nada disso…

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– Os Funcionários Milionários de SP. Corrupção ou Trabalho?

O que dizer: a Prefeitura de SP conta com 1732 fiscais com renda incompatível, segundo a Revista Veja dessa semana (edição 22/05/2013, pg 76, por Otávio Cabral).

Destes, há cerca de 60 servidores que precisariam trabalhar 100 anos sem gastar um tostão para justificar o patrimônio!

Ô país de gente corrupta… O problema é: não podemos aceitar isso com naturalidade, nem acostumar (embora, já nos acostumamos). E depois falta dinheiro para a Saúde, Educação…

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– Homenagens e Premiações da FPF

Ontem foi a festa de encerramento e premiações do Campeonato Paulista 2013. Noite de homenagens políticas (como ao presidente da CBF, José Maria Marin, efusivamente chamado de presidente do COL) e da auto-homenagem de Marco Polo Del Nero.

Cá entre nós, é hilária a situação: “a Federação Paulista de Futebol homenageia o Presidente da Federação Paulista de Futebol Marco Polo Del Nero pelos 10 anos de bons serviços prestados ao Futebol Paulista”.

A seleção do torneio foi: Rafael, Alessandro, Gil, Cléber, Rodrigo Biro; Ralf, Paulinho, Jadson e Danilo; Neymar e Guerrero. DT: Dado Cavalcanti.

Roni (Mogi Mirim) foi eleito o Craque do Interior;

Danilo (Corinthians) levou o troféu Globolinha pelo gol mais bonito;

Neymar o Craque do Campeonato e

Guerrero o Craque da Galera.

Curiosa foi a premiação dos árbitros. Os eleitos foram:

1- Wilson Luís Seneme (com Anderson Coelho e Marcelo Van Gassen)

2- Marcelo Aparecido Ribeiro (com Danilo Simon e Paulo Souza Amaral)

3- Luís Vanderlei Martinucho (com Fausto Viana Moretti e Fabrício Moreti).

Os árbitros assistentes realmente fizeram jus. Seneme em 1o, correto. Marcelo Ribeiro em 2o, tudo bem. Mas Martinucho em 3o?

Quem são os eleitores?

Martinucho fez uma péssima arbitragem em Corinthians x Ponte Preta; no jogo Paulista x Mirassol foi pior ainda; além de um restante de campeonato ruim.

Quer dizer que Martinucho é melhor que Ceretta, Claus, Paulo César, Luís Flávio, Braguetto, Guarizzo?

Curioso: se é tão bom, por que não estava na lista dos 7 escolhidos para as fases de mata-mata do Campeonato Paulista?

Em tempo: não vi pronunciamento ainda da Coafesp, Safesp e Anaf sobre a retirada de Rodrigo Braguetto da finalíssima. Será que darão razão à FPF e não ao árbitro?

E os melhores do Paulistão na sua opinião, quem são? Deixe sua opinião:

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– 5 Ações Empresariais Exclusivas da Netshoes para o Sucesso

Olha que bacana: a Netshoes, empresa de venda de material esportivo on-line, pretende abrir ações na Nasdaq! E a Revista Exame trouxe uma matéria bacana sobre suas ações, publicadas na ed 1039 (pg 40-43), sobre virtudes da empresa. Abaixo:

UM JEITO DIFERENTE DE JOGAR

Enquanto a maioria das empresas de comércio eletrônico no Brasil deixa clientes insatisfeitos, a Netshoes é elogiada. Qual o segredo?

1- ATENDIMENTO: A Netshoes não terceiriza o call center, como é comum. Há consultores em diversos esportes para fazer recomendações.

2- LOGÍSTICA: Uma inovação foi a instalação de um posto dos Correios dentro do Centro de Distribuição. Assim, reduziu-se o gasto dos transportes.

3- ENTREGA EXPRESSA: O frete-grátis virou padrão, mas a Netshoes, caso o cliente queira, cobra pela entrega expressa, permitindo até mesmo entregas no mesmo dia.

4- TECNOLOGIA: A empresa mostra uma página diferente a cada cliente, de acordo com suas preferências.

5- EXCLUSIVIDADE: A Netshoes tem contratos exclusivos com Nike e Adidas. Dos 38.000 itens, cerca de 400 não podem ser encontrados em nenhum outro lugar do país.

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– Análise da Arbitragem de Santos x Corinthians, Final do Paulistão 2013

Qualquer decisão de campeonato entre dois grandes times costuma ser nervosa. Não foi diferente na Vila Belmiro.

Boa arbitragem no 1o tempo e Regular atuação no 2o, com poucos erros no começo da partida, e consideráveis equívocos no transcorrer do jogo. Acertou em alguns lances capitais e errou em outros. Os atletas não queriam colaborar e Ceretta lidou dificultosamente com a situação.

Logo aos 3 minutos, Bruno Peres vai dividir com Emerson. Por baixo, nada foi; por cima, há contato físico sem falta. Emerson, ao sentir o toque, se joga e Ceretta marcou. Errou.

Aos 4 minutos, Fábio Santos mata um contra-ataque santista puxado por Neymar e recebe cartão amarelo. Correto.

Mas muitos atletas não se comportaram bem: por exemplo, aos 17m: Renê Junior vai limpo em Fábio Santos, a mão do santista bate no corinthiano, que ao sentir o contato (não infracionário) desaba, tentando iludir o árbitro. Nada marcou o juiz, corretamente.

A primeira polêmica: aos 22m, Leo cruza a bola e ela bate no braço do zagueiro Gil, involuntariamente. Não foi pênalti, acertou Ceretta.

Um erro importante: aos 23m, Paulo André perde o tempo da bola e acerta a canela de Neymar, na entrada da área. Ceretta se equivoca e manda seguir. Seria falta; erro da arbitragem e na ocasião, “5a falta coletiva em Neymar”.

30m: falta em Alessandro bem marcada, mas com muita reclamação do treinador Tite, que queria Cartão Amarelo. Aliás, muito falatório nesse momento.

Já aos 32m, outro unfair-play: Emerson perde a bola no ataque e se joga. Ameaçou reclamar mas desistiu. A queda foi canastrã, Ceretta nem teve esforço para tomar a decisão de mandar seguir o jogo.

O último lance difícil do 1o tempo ocorreu aos 36m: Santos no ataque, bola cruzada de Bruno Peres e novo lance de bola na mão, agora de Paulo André. O zagueiro do Corinthians se joga e a bola bate no braço. Para mim, não foi intencional e sim imprudente, já que o jogador está no alto, fora do chão, desequilibrado, não manifestando um toque deliberado, sem tempo de recolher o braço devido a rapidez da jogada. Acertou o árbitro, já que nos casos de mão só se pode avaliar a intenção.

Já na volta do intervalo, nova polêmica. Aos 47m, Neymar e Paulo André se desentendem. Bate-boca, nervosismo típico de final. Mas com um detalhe: Neymar iniciou a discussão, após abrir o braço desnecessariamente procurando o adversário, sem atingi-lo. Valia o cartão amarelo, lance costumeiramente chamado de “Atitude Inconveniente”. Errou o árbitro. Ali, ele controlaria melhor os ânimos.

Um lance clássico de Cartão Amarelo: aos 60m, novamente falta em Neymar. Edenilson para o adversário após ele driblar dois adversários. Advertência bem aplicada. Confesso que nesta altura havia perdido a conta de quantas faltas Neymar recebeu até aquele momento.

63m: Edu Dracena “apela” e acerta a perna de Paulinho na entrada da área, quando este estava em boa jogada de ataque. Seria falta com cartão amarelo. Errou. O treinador Tite reclamou muito e foi advertido pelo árbitro.

Acertos foram os cartões amarelos aplicados por retardar o jogo, tanto para Cássio e para Romarinho.

Aos 76m, Renê Junior faz falta em Fábio Júnior, com cartão amarelo aplicado corretamente.

Nos minutos finais, fogos de artifício foram jogados em campo pela torcida do Corinthians e a partida paralisada. Ué, não existe proibição da Gaviões da Fiel entrar em campo, além da norma que impede sinalizadores e fogos por parte da FPF?

No último minuto, Arouca segura Pato, que imediatamente abandona a jogada e ganha a falta. Amarelo para o santista, que foi infantil no lance. Pato poderia prosseguir, mas abdicou de continuar no ataque. O santista pagou o preço por tentar pará-lo de tal forma.

Uma observação final: Ceretta sinalizou 4 minutos. Pelas paralisações do jogo (em especial pelos fogos em campo), eu daria mais. Só que na prática o jogo foi quase aos 52minutos! Curioso… não poderia sinalizar o acréscimo do acréscimo (que é assim que funciona)? Ou será que ele travou o cronômetro durante a confusão e depois reinicou o jogo do minuto parado? Se foi isso, errou de novo.

Em suma: no final da partida, quase o jogo foi maior do que o árbitro… Mas se entenda a dificuldade dele e as circunstâncias da sua escalação.

Me recordei da entrevista que Guilherme Ceretta deu à imprensa quando terminava a vistoria no gramado da Vila Belmiro. Questionado sobre o momento ruim dos árbitros de SP, respondeu:

Ao final da decisão, vocês vão ver o quanto a arbitragem paulista é diferenciada”.

Respeitosamente, não vimos.

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– Análise da Arbitragem de Santos x Corinthians, Final do Paulistão 2013

Qualquer decisão de campeonato entre dois grandes times costuma ser nervosa. Não foi diferente na Vila Belmiro.

Boa arbitragem no 1o tempo e Regular atuação no 2o, com poucos erros no começo da partida, e consideráveis equívocos no transcorrer do jogo. Acertou em alguns lances capitais e errou em outros. Os atletas não queriam colaborar e Ceretta lidou dificultosamente com a situação.

Logo aos 3 minutos, Bruno Peres vai dividir com Emerson. Por baixo, nada foi; por cima, há contato físico sem falta. Emerson, ao sentir o toque, se joga e Ceretta marcou. Errou.

Aos 4 minutos, Fábio Santos mata um contra-ataque santista puxado por Neymar e recebe cartão amarelo. Correto.

Mas muitos atletas não se comportaram bem: por exemplo, aos 17m: Renê Junior vai limpo em Fábio Santos, a mão do santista bate no corinthiano, que ao sentir o contato (não infracionário) desaba, tentando iludir o árbitro. Nada marcou o juiz, corretamente.

A primeira polêmica: aos 22m, Leo cruza a bola e ela bate no braço do zagueiro Gil, involuntariamente. Não foi pênalti, acertou Ceretta.

Um erro importante: aos 23m, Paulo André perde o tempo da bola e acerta a canela de Neymar, na entrada da área. Ceretta se equivoca e manda seguir. Seria falta; erro da arbitragem e na ocasião, “5a falta coletiva em Neymar”.

30m: falta em Alessandro bem marcada, mas com muita reclamação do treinador Tite, que queria Cartão Amarelo. Aliás, muito falatório nesse momento.

Já aos 32m, outro unfair-play: Emerson perde a bola no ataque e se joga. Ameaçou reclamar mas desistiu. A queda foi canastrã, Ceretta nem teve esforço para tomar a decisão de mandar seguir o jogo.

O último lance difícil do 1o tempo ocorreu aos 36m: Santos no ataque, bola cruzada de Bruno Peres e novo lance de bola na mão, agora de Paulo André. O zagueiro do Corinthians se joga e a bola bate no braço. Para mim, não foi intencional e sim imprudente, já que o jogador está no alto, fora do chão, desequilibrado, não manifestando um toque deliberado, sem tempo de recolher o braço devido a rapidez da jogada. Acertou o árbitro, já que nos casos de mão só se pode avaliar a intenção.

Já na volta do intervalo, nova polêmica. Aos 47m, Neymar e Paulo André se desentendem. Bate-boca, nervosismo típico de final. Mas com um detalhe: Neymar iniciou a discussão, após abrir o braço desnecessariamente procurando o adversário, sem atingi-lo. Valia o cartão amarelo, lance costumeiramente chamado de “Atitude Inconveniente”. Errou o árbitro. Ali, ele controlaria melhor os ânimos.

Um lance clássico de Cartão Amarelo: aos 60m, novamente falta em Neymar. Edenilson para o adversário após ele driblar dois adversários. Advertência bem aplicada. Confesso que nesta altura havia perdido a conta de quantas faltas Neymar recebeu até aquele momento.

63m: Edu Dracena “apela” e acerta a perna de Paulinho na entrada da área, quando este estava em boa jogada de ataque. Seria falta com cartão amarelo. Errou. O treinador Tite reclamou muito e foi advertido pelo árbitro.

Acertos foram os cartões amarelos aplicados por retardar o jogo, tanto para Cássio e para Romarinho.

Aos 76m, Renê Junior faz falta em Fábio Júnior, com cartão amarelo aplicado corretamente.

Nos minutos finais, fogos de artifício foram jogados em campo pela torcida do Corinthians e a partida paralisada. Ué, não existe proibição da Gaviões da Fiel entrar em campo, além da norma que impede sinalizadores e fogos por parte da FPF?

No último minuto, Arouca segura Pato, que imediatamente abandona a jogada e ganha a falta. Amarelo para o santista, que foi infantil no lance. Pato poderia prosseguir, mas abdicou de continuar no ataque. O santista pagou o preço por tentar pará-lo de tal forma.

Uma observação final: Ceretta sinalizou 4 minutos. Pelas paralisações do jogo (em especial pelos fogos em campo), eu daria mais. Só que na prática o jogo foi quase aos 52minutos! Curioso… não poderia sinalizar o acréscimo do acréscimo (que é assim que funciona)? Ou será que ele travou o cronômetro durante a confusão e depois reinicou o jogo do minuto parado? Se foi isso, errou de novo.

Em suma: no final da partida, quase o jogo foi maior do que o árbitro… Mas se entenda a dificuldade dele e as circunstâncias da sua escalação.

Me recordei da entrevista que Guilherme Ceretta deu à imprensa quando terminava a vistoria no gramado da Vila Belmiro. Questionado sobre o momento ruim dos árbitros de SP, respondeu:

Ao final da decisão, vocês vão ver o quanto a arbitragem paulista é diferenciada”.

Respeitosamente, não vimos.

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– Vamos Fazer um HangOut?

Vamos fazer um HangOut?

Próxima segunda-feira, 20/03, 11:00h – no Google Plus
G+ #SegundasdeFutebol

Às 11h, Rafael Porcari (ex-árbitro de futebol e colunista de arbitragem da Rede Bom Dia / Jornal Diário de São Paulo) comentando a arbitragem do final de semana.

Às 15h, Alexandre Pato (Corinthians) e Iniesta (Barcelona) conversando com os internautas.

(para participar, crie seu perfil na rede. Participe, fazendo suas perguntas e debatendo).
https://plus.google.com/u/0/events/ctk0n92l79lcf7vqoubqqclomig
https://plus.google.com/u/0/events/c56o92bbvbhsn2df1tq95uetfe8

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– A Grande Lição do Caso Braguetto! Profissionalizar ou não?

Nas últimas horas falamos muita coisa sobre o imbróglio que envolveu a final entre Santos x Corinthians, FPF e Arbitragem (veja em: http://is.gd/MentiraFPF). Neste domingo, independente de quem será o time vitorioso, já temos um perdedor: o Árbitro de Futebol.

As declarações do ex-árbitro Rodrigo Braguetto retratam a verdade: nenhum juiz de futebol consegue ter uma vida tranquila como a dos dirigentes de grandes clubes, tão pouco financeiramente estável dos consagrados atletas.

Como o árbitro pode abandonar sua casa e fazer treinamentos durante a semana, assistir as palestras de atualização de regras, comparecer a reuniões onde ele é convocado mediante punição caso não compareça, sendo tudo custeado por ele próprio?

Não adianta falar que as taxas de arbitragem compensam. O desgaste familiar, a curta carreira (menor do que a de um jogador), a incerteza de respaldo dos dirigentes da arbitragem, a pouca sequência de escalas, a falta de FGTS, Férias, 13o, entre outros, faz com que ele seja um abnegado.

Durante a semana, treina de madrugada, de noite ou na folga. De repente, é obrigado a matar um dia de serviço da atividade profissional que o mantém para cumprir os testes físicos. É exigido profissionalmente, sendo considerado amador.

A culpa é de 3 elementos que compõe o mundo do futebol:

1- Das Federações, que não querem assumir que os árbitros sejam seus empregados remunerados, pagando-os via cooperativa por jogo apitado, deixando-os sem planejamento financeiro por culpa do número de escalas incerto e obrigando-os a ter uma vida dupla (ora árbitro, ora profissional em outra atividade).

2- Dos Sindicatos e Cooperativas, que nunca fizeram movimentos realmente em defesa dos árbitros e nem defenderam a profissionalização da arbitragem como ela deva ser. Sempre propõe modelos demagogicamente associativos, fazendo com que o árbitro seja ligado a cooperativas ou a eles próprios sindicatos, privilegiando descaradamente as federações. E com a justificativa de que como patrões, as Federações não conseguiriam pagar seus árbitros.

3- Dos Árbitros, que em troca de frequentes escalas, não criticam abertamente a situação que tanto os incomodam: serem cobrados como profissionais e tratados como amadores, sendo obrigados a assinarem documentos em que reconhecem ser “prestadores autônomos de serviços”, vinculando-os, pasmem, aos clubes! O árbitro na verdade é um contratado do time que ele apitará (entenda em: http://is.gd/ArbitroVetado).

Tomara que o burburinho criado pelo caso Braguetto traga a discussão da Profissionalização dos Árbitros, deixando-os independentes das ligas piratas e bicos de final de semana, unindo-os umbilicalmente às responsabilidades trabalhistas das Federações.

E isso significa liberdade das nefastas associações de defesa dos árbitros. Não vi nenhum pronunciamento de defesa do Sindicato dos Árbitros do Estado de São Paulo ou da Cooperativa dos Árbitros de São Paulo, entidades nas quais Braguetto era filiado e que descontavam as taxas do seu trabalho na FPF. Mas seria ilusão esperar que elas o defendam: afinal, a diretoria de ambas é composta por funcionários remunerados da Federação Paulista de Futebol!

Pobre árbitro. Sem defesa e sem independência. Que seu ato incentive e denuncie essa relação indecente.

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– Oração e Comunicação com Deus

Dando continuidade aos nossos encontros semanais da Catequese do Sacramento da Crisma na Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros – Paróquia São João Bosco, Jundiaí/SP), hoje abordaremos: Oração.

ORAÇÃO E COMUNICAÇÃO COM DEUS

Há algumas formas de se aproximar de Deus. Já falamos anteriormente sobre a fé e as boas obras para alcançar a salvação. Hoje falaremos sobre esse combustível que nos garante a fé e impulsiona a prática das boas ações: a oração.

Quando necessitamos de uma maior intimidade com Deus, podemos nos aproximar dEle através da oração. É uma forma eficaz de comunicação com o Senhor. Mas será que temos nos utilizado desse recurso freqüentemente?

Infelizmente, muitas pessoas lembram de fazer suas orações somente quando estão necessitadas de alguma graça. Não deve ser esse o propósito final quando se reza, pois as orações podem ser feitas com vários propósitos. Podemos classificá-las em: oração de súplica, arrependimento, renúncia ou cura, ação de graças e louvor.

Súplica:       É aquela oração em que pedimos a Deus ajuda para a nossa vida. Quando precisamos de saúde, ânimo, união familiar, paciência, ou qualquer outra necessidade, recorremos a Ele em oração. Devemos pedir com confiança, segundo nos diz Jesus em Mateus 21, 22. Mas deve-se tomar cuidado com o que se pede. Algumas pessoas reclamam que pedem a Deus nas orações por uma Graça e não a alcançam. Ora, a causa tem dois motivos: ou não se teve fé suficiente, ou pedimos algo que não se teve fé suficiente, ou pedimos algo que não nos faria crescer; Deus sabe o que é melhor para nós.

Se Deus não nos concede determinado pedido, é porque Ele sabe que esse pedido nos afastaria dEle ou seria prejudicial a nós. Muitas pessoas pedem fortunas, riquezas, status… Acabam-se esquecendo de pedir o dom de amar, perdoar, a serenidade, a fé… Deus sabe de nossas verdadeiras necessidades, embora sejamos muitas vezes mesquinhos e queiramos além do que nos é necessário. Não adianta alongar as orações se o que pedimos não nos será realmente algo que nos santifica. Deus tudo vê (Mt 6, 7-8).

Arrependimento: Cada vez que pecamos, nos afastamos de Deus, embora Deus não se afaste de nós. É através do arrependimento que reconhecemos nossos erros e podemos ser perdoados.

A partir do momento que rezo a Deus para que Ele me perdoe de algum erro, estou fazendo uma oração de arrependimento. E o reconhecimento da pessoa que errou e quer se emendar é bem visto por Deus, pois sua misericórdia é infinita. Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Um exemplo de oração de arrependimento pode ser o ato de contrição: “Meu Deus, eu me arrependo de todo o coração de vos ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com vossa graça nunca mais pecar. Meu Jesus, misericórdia”.

Renúncia ou Cura: É uma espécie de oração de libertação. Inúmeras vezes, nos vemos limitados por um problema ou por algum trauma ou vício, que nos acaba impedindo de uma maior intimidade com Deus. Às vezes, estamos tão apegados a determinados bens ou nos escravizamos por algum vício, que nos faz impotentes em mudar de vida. As drogas acabam fazendo que a pessoa se torne dependente, e faça da maconha o seu deus. A falta de perdão deve ser colocada também como algo que se queira renunciar. Esse tipo de oração ajuda a nossa purificação para que busquemos a nossa santificação. Reflita Efésios 6, 10-20, onde nos mostra que a oração é, além de cura, uma prevenção.

Ação de Graças:     Talvez a ação de Graças seja esquecida por muitos. É aquela oração de agradecimento por termos alcançado alguma Graça. Nós nos acostumamos a pedir, pedir e pedir, mas dificilmente nos lembramos de agradecer. Quando pedimos um favor a alguma pessoa, dizemos obrigado; porém, esquecemos de dar esse obrigado a Deus. A oração de ação de Graças é importante, pois mostra que somos verdadeiros filhos de Deus, amados, agraciados, e a reza dessa oração deve servir de testemunho para outras pessoas. Tudo o que fazemos e obtemos sucesso, devemos dizer “Graças a Deus”, mostrando que se não fosse pela Sua ajuda, não nos seria possível obter a Graça. Veja Efésios 5, 18-20.

Louvor:        É o reconhecimento de que Deus é o verdadeiro e único Senhor. Os judeus costumavam louvar a Deus por tudo, através dos salmos, pela sua grandeza, pela sua misericórdia, pelo dom da vida. Quando louvamos a Deus, mostramos a Ele nossa gratidão, mas com uma diferença da oração de ação de graças: na ação de graças, se louva por uma graça específica; no louvor, se louva pela providência e pelas atitudes de Deus frente a nossa vida, pelo seu projeto de Salvação, pela nossa redenção por Jesus, pela iluminação através do Espírito Santo. Um exemplo é o salmo 106.

Em que momentos estamos rezando? Com qual frequência?

Podemos diferenciar dois tipos de orações: as formuladas com palavras próprias e as já elaboradas. As duas têm o mesmo valor, embora se caracterizam por formatos diferentes.

– As formuladas com suas próprias palavras são aquelas feitas com intensidade um pouco mais particular, com ênfase nas necessidades individuais, um pouco mais espontânea e mais personalizada. Um grande exemplo é a oração que fazemos ao final da noite, relembrando as coisas boas e ruins que nos aconteceram durante o dia, e acabamos conversando com Deus.

– As orações já elaboradas são as orações mais tradicionais: a Ave-Maria, o Pai-Nosso, o Credo, o Glória; que são fórmulas de se orar. Embora alguns irmãos separados façam críticas a essas orações, foi o próprio Jesus que nos ensinou a orar dessa forma, como o Pai-Nosso (Mt 6, 9-13). Aliás, o Pai-Nosso é uma oração completa, pois conta com louvor, súplica, arrependimento, perdão e ação de graças.

Existem alguns instrumentos que nos ajudam a orar. A reza do terço, por exemplo, é uma forma eficaz.

São 4 os terços rezados: gozosos, dolorosos, luminosos e gloriosos, rezados cada qual no seu dia. A reza dos 4 terços é a reza do rosário. Cada terço é composto por cinco mistérios, que são compostos por um Pai-Nosso, dez Ave-Marias e o Glória. No final do terço se reza a Salve-Rainha. É uma oração que se faz a Deus por intercessão de Nossa Senhora. Mas atenção: nunca devemos recitar essas orações, mas rezar, meditar cada palavra. Se eu rezar as 200 Ave-Marias do rosário e não meditá-las, vou estar rezando sem fé. Preciso prestar atenção em cada palavra que digo, e rezar não com a boca, mas com o coração).

Contemplar cada mistério é meditar toda a realização do plano de salvação de Deus. Os mistérios nos contam toda a anunciação até a ascensão.

Os mistérios do terço:

MISTÉRIOS GOZOSOS

MISTÉRIOS DOLOROSOS

MISTÉRIOS GLORIOSOS

MISTÉRIOS LUMINOSOS

1-A anunciação do anjo Gabriel a Maria

1-A agonia de Jesus no monte das Oliveiras

1-A ressurreição de Cristo

1- O batismo de Jesus

2-A visita de Maria a sua prima Isabel

2-A flagelação de Jesus

2-A ascensão de Jesus

2- As bodas de Caná

3-O nascimento de Cristo

3-A coroação de espinhos

3-A descida do Esp Sto sobre Maria e os discíp

3- O anúncio do Reino de Deus

4-A apresentação de Jesus no templo

4-O caminho de Cristo ao Calvário

4-A assunção de Maria

4- A transfiguração

5-Jesus perdido e reencontrado no templo

5-A crucificação

5-A coroação de Maria.

5- A instituição da Eucaristia

O Catecismo da Igreja Católica, no § 2699, nos ensina três outros modos de como se orar: <O Senhor conduz cada pessoa pelos caminhos e maneira que lhe agradam. Cada fiel responde ao Senhor segundo a determinação de seu coração e as expressões pessoais de sua oração. Entretanto, a tradição cristã conservou três expressões principais da vida de oração: a oração vocal, a meditação e a oração mental. Uma característica fundamental lhes é comum: o recolhimento do coração (…).>

Vemos que a oração é um instrumento eficaz no nosso relacionamento com Deus. A nossa relação correta de filhos de Deus deve ser entendida através da parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18, 9-14).

Dinâmica:

1        Que tal rescrever o Pai-Nosso com suas próprias palavras?

2        Cada um escreve uma oração particular. É interessante fazer uma experiência de oração com os jovens.

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– A Confusão e a Mentira do Caso Braguetto na final do Paulistão

Há um ano, o jornalista Daniel Lian entrevistou o árbitro Rodrigo Braguetto, que confirmou ter prestado serviços de arbitragem ao Sport Club Corinthians Paulista (para jogos do seu departamento social). Na oportunidade, Braguetto disse que se fosse vetado em jogos do clube, encerraria a carreira.

O Cel Marinho, procurado na época, não via problemas. A matéria está disponível em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2012/02/03/o-caso-braguetto-corinthians-arbitro-pode-ou-nao-ter-relacao-comercial-com-clube/

Rodrigo Braguetto é uma pessoa séria. Trabalhou posteriormente a isso em outros jogos do Corinthians (escalado mesmo com a ciência da Comissão de Árbitros). Em especial, a eliminação do próprio Corinthians para a Ponte Preta na quarta-de-final do Paulistão 2012. A empresa de Braguetto também trabalhou para outros clubes (como o Santos e São Paulo), segundo o próprio site da APTO (sua agência de árbitros). Neste ano, Braguetto trabalhou em jogos do Santos.

Para um árbitro de futebol, não basta ser honesto. Tem que se policiar para sempre parecer ser honesto. Ser extremamente ético, no limite mesmo. Ter cuidado com as redes sociais, com vínculos comerciais com quaisquer clubes e até mesmo amizades extra-campo.

Claro que Braguetto não é funcionário da FPF (bem como todo o quadro), mas “prestador de serviço aos clubes mandantes”, como a própria entidade gosta de dizer. Então, seu ganha-pão vem de outras rendas.

Em suma: Rodrigo Braguetto poderia evitar o contrato com clubes profissionais de futebol; ou, se dizer impedido de trabalhar em jogos que os envolvessem. Já tivemos precedentes: o árbitro Anselmo da Costa foi impedido de apitar jogos do Palmeiras pela mesma Comissão de Árbitros por trabalhar no Instituto Wanderley Luxemburgo, enquanto esse era treinador palestrino. Porém, no ano passado, a decisão da CEAF-SP foi diferente no caso Braguetto & Corinthians.

Hoje…

O circo de horrores que se tornou a Federação Paulista aprontou mais uma das suas. A FPF divulgou em seu site que:

O árbitro Rodrigo Braghetto solicitou à Comissão de Arbitragem que fosse dispensado da partida, a fim de evitar qualquer tipo de polêmica que pudesse prejudicar a competição, já que a sua empresa, Apto Esportes, presta serviços ao departamento amador do Sport Club Corinthians Paulista” (link em: http://bit.ly/10yaTKo )

Assim, novo sorteio de árbitros foi realizado e Guilherme Ceretta de Lima apitará a finalíssima.

Porém…

Não é que Rodrigo Braguetto desmentiu a FPF?

Ao Arena Sportv, disse:

“Não pedi para sair. Venho me preparando e concentrado para realizar o grande sonho da minha vida, que seria apitar a final do Paulista. Mas o Coronel Marinho me ligou e disse que era melhor que eu saísse para evitar problemas futuros. Acredito que faria um grande jogo no domingo, mas acho que para o bem do futebol é isso. Estou encerrando a minha carreira como árbitro. O árbitro no Brasil é um abnegado, é sub-humano. Vou ter um filho nesse ano. É muito status, mas profissionalmente não condiz”.

No entanto, a decisão da retirada do nome de Braguetto foi de Marco Polo Del Nero. É o que deu a entender o Cel Marinho ao site Globoesporte.com:

Eu vou consultar o presidente Marco Polo Del Nero, mas pessoalmente não vejo problema algum. A empresa também presta serviço para outros clubes.”

Logo após a consulta, o novo sorteio foi remarcado. Alguma dúvida da interferência do presidente da FPF?

Os erros foram: da FPF em ter feito vistas grossas e incluído Braguetto no sorteio de jogos do Corinthians; e do próprio Braguetto em não entender que, infelizmente, o torcedor não separaria a relação comercial.

Boa sorte ao agora ex-árbitro. Braguetto se formou comigo, trabalhamos juntos e estivemos em 3 pré-temporadas. É honesto e não merecia encerrar a carreira assim. Mas cumpriu o que prometeu: abandonou o apito, caso fosse vetado.

Em tempo: será que Marco Polo retirou Braguetto para evitar novos problemas, como erros de arbitragens involuntários pró ou contra o Corinthians, sugerindo compensação por 4a feira (erros de Amarilla) ou desentendimentos políticos com o time?

Braguetto deveria acionar o Sindicato dos Árbitros. Penso que o presidente do SAFESP, Arthur Alves Júnior, defenda o árbitro pela retirada indevida, já que o site da FPF alegou que ele é quem houvera pedido dispensa (embora não imagino muito sucesso, já que o próprio Arthur Alves Júnior trabalha na Comissão de Árbitros presidida pelo Cel Marcos Marinho).

Guilherme Ceretta será o árbitro da final. Fico em dúvida com o Estatuto do Torcedor: não deveria ser o 4o árbitro – que é o substituto imediato do árbitro, segundo o Regulamento Geral das Competições – a ser o árbitro da final?

Ceretta é ótimo árbitro, mas sofre um certo preconceito de outros por um fato diferente: é modelo, gosta de dar entrevistas e sempre aparece em matérias na TV. Nada que o impeça de realizar boas arbitragens, embora tal comportamento seja visto com maus olhos pela própria FPF. E, para ajudar, nesta semana ele declarou que se convidado, aceitaria posar nu em ensaio fotográfico… (em: http://bit.ly/Z1Jimt).

Xiii… teremos o mesmo blábláblá (dos patrulheiros de plantão, claro) que ocorreu com a competentíssima e belíssima Ana Paula de Oliveira?

Um pitaco final: a Cooperativa e o Sindicato dos Árbitros fornecem apitadores a diversos clubes e associações. Será que se preocuparão em não escalar árbitros da FPF, dando lugar apenas aos não-federados, já que estão tão visados?

(a matéria que trouxe a repercussão do caso originou-se no Blog do Paulinho, e pode ser acessada em: http://blogdopaulinho.net)

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– Lula e a Sinceridade Total. Mea Culpa?

Discursando aos jovens, o ex-presidente Lula disse:

Político ético, de comportamento irretocável, não existe

Que senso de auto-crítica! Lembrei-me de outro discurso dele nos anos 90:

Existem 300 picaretas com anel de doutor no Congresso Nacional”.

Perfeito. Para tirar 10, faltou pedir desculpas ao povo por estar neste contexto (junto com Genoíno, Delúbio, Dirceu e tantos outros).

Ah se fosse um mea culpa…

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– Compensações e a Multiplicação de Árbitros

Seria coincidência, competência ou conveniência?

Há certas coisas interessantes no futebol. Veja esses 3 casos e na sequência tire suas conclusões sobre o desfecho:

1- Na semana passada, muita discussão sobre o veto dos árbitros brasileiros em jogos domésticos do Atlético Mineiro na Libertadores, com aval da CBF. Por que a CBF não lutou pelos seus juízes? Não seria desprestígio para o seu quadro de árbitros?

2- No começo da semana, divulgou-se a Lista de árbitros para a Copa das Confederações, sem nenhum brasileiro nela. Por que a CBF não lutou contra a FIFA? Não seria outro desprestígio a sua própria Comissão de Árbitros?

3- Neste meio de semana, trágicas arbitragens na Libertadores da América, envolvendo Palmeiras e Corinthians. Em especial, na 4a, uma série de erros contra o time do ex-dirigente Andrés Sanches. Por que a CBF não lutou pelo seu filiado junto a Conmebol? Não seria ainda outro desprestígio?

DESFECHO: Saiu a escala de árbitros para os próximos jogos das Eliminatórias Sulamericanas da Copa do Mundo (em JUNHO). E para surpresa geral, QUASE TODO O QUADRO BRASILEIRO estará apitando (exceto Heber e Seneme)! Observe as próximas escalas dos quartetos do Brasil e como foram as anteriores:

07/06 – Paraguai x Chile: Vuaden (tendo como 4o árbitro Ricardo Marques), com bandeiras Emerson Carvalho e Márcio Santiago;

07/06 – Peru x Equador: Marcelo de Lima Henrique (4o árb Péricles Bassols), com bandeiras Fabrício Vilarinho e Rodrigo Correa;

14/06 – Colômbia x Peru: Sandro Meira Ricci (4o árb Wilton Sampaio), com bandeiras Alessandro Matos e Marcelo Van Gasse;

14/06 – Venezuela x Uruguai: Paulo César Oliveira (4o árb Francisco Nascimento), com bandeiras Altemir Hausmann e Kleber Gil.

e fora das quatro linhas:

07/06 – Bolívia x Venezuela: Hildo Nejar como Comissário da Conmebol;

14/06 – Chile x Bolívia: Antonio Pereira da Silva como Observador da Conmebol.

Puxa, que prestígio! Apenas em 2 jogos das rodadas de junho não teremos nenhum brasileiro apitando ou avaliando: Equador x Argentina e Argentina x Colômbia (Rodada 14 e 13, ambos dos hermanos).

Mais curioso ainda é o fato de que nas rodadas 1, 3, 5, 8, 10 e 11 não tivemos nenhum brasileiro escalado! É mole? Veio tudo de uma vez, repentinamente?

Há 15 dias, não tínhamos árbitros nem representatividade. A coisa virou de 8 a 80 rapidamente! José Maria Marin e Marco Polo Del Nero realmente estão influentes na Conmebol.

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– Maluquices e Demagogias dos Vereadores Paulistanos

DESPERDÍCIO DE TRABALHO 1

Quer dizer que 3 vereadores da cidade de São Paulo (Juscelino Gadelha, David Soares e Antonio Goulart) realizaram uma árdua força-tarefa no Legislativo Municipal e criaram o Dia da Independência Corintiana, incluindo-o ainda no Calendário de Festas Oficiais?

Caramba… esses senhores não têm nada mais importante a fazer?

Que demagogia! Não importa o time, mas gastar tempo e esforço para ganhar voto de torcedores fanáticos (e com dinheiro do povo) é ridículo!

A idéia surgiu para comemorar o título da Libertadores da América, em 04 de Julho, fazendo analogia ao dia da Independência dos EUA…

DESPERDÍCIO DE TRABALHO 2

Quer dizer que o vereador Paulo Batista dos Reis deseja presentear o presidente da FIFA Joseph Blatter com o título de cidadão paulistano, pelos ótimos serviços prestados?

O que ele fez de bom para o município? Que intimidade é essa? Desde quando isso tem importância para a Capital?

CONSTATAÇÃO…

São ações de nobres vereadores como esses que engrandecem o trabalho dos legislativos de cada cidade!

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– Análise da Arbitragem de Corinthians 1 x 1 Boca Juniors

Erros determinantes na decisiva partida da Libertadores da América no Pacaembu. Vamos a eles?

Foram 4 momentos importantes:

LANCE1– 09’: Emerson Sheik e Marin dentro da área, o corinthiano está prestes a dominar a bola e o zagueiro argentino dá um tapa deliberado nela. Pênalti! E aí não tenho dúvida sobre o motivo do árbitro errar: ele estava mal posicionado, fora da diagonal, num lado cego da jogada. Repare que ele vem da direita para o centro do ataque do Corinthians, enquanto deveria estar mais do lado esquerdo. Neste caso, se tivéssemos o árbitro assistente adicional (AAA) posicionado na linha de meta, poderia-se ajudar o árbitro paraguaio Carlos Amarilla. Não foi erro de interpretação, o juizão realmente não deve ter visto a mão. Primeiro erro da arbitragem.

Um erro sempre traz consequências negativas: o zagueiro 29 Marin já tinha recebido amarelo. Se fosse marcado pênalti, segundo amarelo e expulsão. Mas foi Sheik quem recebeu a Advertência por reclamação…

LANCE2– 23’: Emerson lança a Romarinho, que está a aproximadamente 1 metro do penúltimo adversário (portanto, posição legal). Ele ganha do argentino e fica de frente para o gol, chutando para as redes. Porém, o assistente no1 Rodinei Aquino marcou impedimento. Romarinho faz o gol com o goleiro já “desistindo” da defesa, devido ao bandeira ter levantado seu instrumento. Ora, isso é irrelevante, pois fatalmente o gol seria marcado, caso o lance não fosse paralisado, pela “situação clara de gol”. Segundo erro da arbitragem, em lance fácil.

LANCE3– 60’: Sheik cruza, Paolo Guerreiro tenta o gol de cabeça, o goleiro Orion espalma e no rebote Paulinho consegue fazer o gol. Lance anulado. Houve a dúvida se foi marcado impedimento ou falta. Verifique que o bandeira no2 Carlos Cáceres ergueu seu instrumento quando Paulinho vai disputá-la. Portanto, impedimento.Terceiro erro da arbitragem.

Confesso que não consegui ver se o árbitro reiniciou o lance com tiro livre indireto (assim, teria confirmado o impedimento do bandeira, com gesto de braço erguido) ou com tiro livre direto (alegando alguma falta, gesto do braço abaixado). Em particular, Paulinho e Caruzzo se aguarram diversas vezes. Um árbitro caseiro marcaria pênalti; um árbitro fraco marcaria falta de ataque; e um árbitro bom mandaria seguir o lance.

LANCE4– 81’: Sheik está na grande área e o adversário dá um empurrão. Em jogos mais calmos, o erro passaria batido. Mas, novamente faço a observação: se tivéssemos o AAA atrás do gol, novo pênalti seria marcado. Quarto erro do árbitro.

Aliás, que se registre: tanto na 3a feira quanto nesta 4a as arbitragens frustaram a expectativa: Juan Soto era talento em ascensão em Palmeiras x Tijuana, e Carlos Amarilla talento reconhecido em Corinthians x Boca Juniors. Ambos decepcionaram…

Lembrando que no prazo de uma semana, o “trio de ferro paulista” foi eliminado da Libertadores. Má fase dos clubes de São Paulo, somada à má fase da arbitragem.

Uma última observação: para quem gosta de teorias conspiratórias, vale o registro: Amarilla é quase um “brasiguiao”, o árbitro preferido da CBF nos amistosos da Seleção Brasileira na América do Sul. E como há una certa rinha política entre Marco Polo Del Nero e Andrés Sanches… (Ops: eu não creio nisso!).

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– Análise da Arbitragem de Corinthians 1 x 1 Boca Juniors

Erros determinantes na decisiva partida da Libertadores da América no Pacaembu. Vamos a eles?

Foram 4 momentos importantes:

LANCE1– 09’: Emerson Sheik e Marin dentro da área, o corinthiano está prestes a dominar a bola e o zagueiro argentino dá um tapa deliberado nela. Pênalti! E aí não tenho dúvida sobre o motivo do árbitro errar: ele estava mal posicionado, fora da diagonal, num lado cego da jogada. Repare que ele vem da direita para o centro do ataque do Corinthians, enquanto deveria estar mais do lado esquerdo. Neste caso, se tivéssemos o árbitro assistente adicional (AAA) posicionado na linha de meta, poderia-se ajudar o árbitro paraguaio Carlos Amarilla. Não foi erro de interpretação, o juizão realmente não deve ter visto a mão. Primeiro erro da arbitragem.

Um erro sempre traz consequências negativas: o zagueiro 29 Marin já tinha recebido amarelo. Se fosse marcado pênalti, segundo amarelo e expulsão. Mas foi Sheik quem recebeu a Advertência por reclamação…

LANCE2– 23’: Emerson lança a Romarinho, que está a aproximadamente 1 metro do penúltimo adversário (portanto, posição legal). Ele ganha do argentino e fica de frente para o gol, chutando para as redes. Porém, o assistente no1 Rodinei Aquino marcou impedimento. Romarinho faz o gol com o goleiro já “desistindo” da defesa, devido ao bandeira ter levantado seu instrumento. Ora, isso é irrelevante, pois fatalmente o gol seria marcado, caso o lance não fosse paralisado, pela “situação clara de gol”. Segundo erro da arbitragem, em lance fácil.

LANCE3– 60’: Sheik cruza, Paolo Guerreiro tenta o gol de cabeça, o goleiro Orion espalma e no rebote Paulinho consegue fazer o gol. Lance anulado. Houve a dúvida se foi marcado impedimento ou falta. Verifique que o bandeira no2 Carlos Cáceres ergueu seu instrumento quando Paulinho vai disputá-la. Portanto, impedimento. Terceiro erro da arbitragem.

Confesso que não consegui ver se o árbitro reiniciou o lance com tiro livre indireto (assim, teria confirmado o impedimento do bandeira, com gesto de braço erguido) ou com tiro livre direto (alegando alguma falta, gesto do braço abaixado). Em particular, Paulinho e Caruzzo se aguarram diversas vezes. Um árbitro caseiro marcaria pênalti; um árbitro fraco marcaria falta de ataque; e um árbitro bom mandaria seguir o lance.

LANCE4– 81’: Sheik está na grande área e o adversário dá um empurrão. Em jogos mais calmos, o erro passaria batido. Mas, novamente faço a observação: se tivéssemos o AAA atrás do gol, novo pênalti seria marcado. Quarto erro do árbitro.

Aliás, que se registre: tanto na 3a feira quanto nesta 4a as arbitragens frustaram a expectativa: Juan Soto era talento em ascensão em Palmeiras x Tijuana, e Carlos Amarilla talento reconhecido em Corinthians x Boca Juniors. Ambos decepcionaram…

Lembrando que no prazo de uma semana, o “trio de ferro paulista” foi eliminado da Libertadores. Má fase dos clubes de São Paulo, somada à má fase da arbitragem.

Uma última observação: para quem gosta de teorias conspiratórias, vale o registro: Amarilla é quase um “brasiguiao”, o árbitro preferido da CBF nos amistosos da Seleção Brasileira na América do Sul. E como há una certa rinha política entre Marco Polo Del Nero e Andrés Sanches… (Ops: eu não creio nisso!).

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– Análise da Arbitragem de Palmeiras 1 x 2 Tijuana

Sabe aquele aluno de escola ginasial de periferia que, em meio as dificuldades, sempre vai bem? Depois consegue ir para o ensino médio um pouco melhor, sente o baque mas se estabelece? Só que aí pega confiança demasiada, relaxa, e na hora do vestibular… acaba indo mal?

Esse foi o árbitro Juan Soto, no jogo de ontem entre Palmeiras x Tijuana. O venezuelano surgiu ainda jovem como bom nome para a arbitragem sulamericana, teve suas primeiras oportunidades em jogos mais fáceis e correspondeu positivamente; em 2012, fez uma temporada excepcional, ganhando experiência em jogos da Conmebol e se destacando. Em 2013, nas partidas da primeira fase da Libertadores, foi muito bem – e destaque para o jogo Libertad 2 x 0 Palmeiras, onde ocorreram reclamações infundadas do time brasileiro, especialmente numa confusão envolvendo Henrique.

(vide a partida citada em: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br/2013/03/01/libertad-2-x-0-palmeiras-reclamacoes-justas-ou-nao/)

Na partida do Pacaembu, em jogo decisivo, Soto sentiu a pressão. Equivocou-se em muitos lances! Mas calma: ele não foi determinante para a eliminação do Palmeiras no jogo de ontem (Talvez mais decisivo tenha sido o árbitro uruguaio Martin Vásquez no jogo de ida, onde deixou de marcar um pênalti claro sobre Wesley; ou ainda a falha do goleiro Bruno ou os chutes sem direção de Souza em cobranças de falta).

Soto levou trombada da bola e de jogadores por duas vezes (isso indica má posicionamento em campo); aplicou cartões amarelos sem um critério definido (indica dificuldade na leitura do jogo); atrapalhou-se expulsando um jogador por segundo cartão amarelo sem ter lhe dado o primeiro (indica desconcentração) e marcou um pênalti inexistente de bola na mão ao invés de mão na bola (indica falha técnica).

No somar dos erros relevantes: 1 lance a favor do Palmeiras (pênalti inexistente, pois a bola bate sem intenção no braço/mão do jogador mexicano) e 1 lance contra o Palmeiras (gol anulado por condição de impedimento, sendo que o centroavante estava em posição legal).

Entendamos os erros:

1- No caso do Pênalti a favor do Palmeiras, mão totalmente involuntária. A infração de uso indevido das mãos na bola (como é chamada a falta desse tipo) é avaliada única e exclusivamente por intenção, nunca por imprudência. Há quem entenda que, se um zagueiro saltar de maneira estabanada (imprudente), ele teria no seu íntimo o desejo de que a bola seja desviada de qualquer forma, inclusive pelas mãos, e tal lance deixasse de ser julgado como imprudente mas sim intencional. Pedro Proença, árbitro português no recente amistoso Inglaterra x Brasil em Wembley assim considerou um lance a favor da Seleção Brasileira. Teria Juan Soto agido da mesma forma?

2- Na anulação equivocada do gol do Palmeiras, o lance é bem mais difícil. Kleber (que é o cabeceador da bola) está na mesma linha do seu adversário. Porém, Henrique está um pouco mais adiantado quando a bola é lançada. Durante a trajetória, ambos ficam sozinhos à frente. Entendo que o gol não foi anulado pelo fato do Henrique estar à frente (nessa situação, o bandeira teria interpretado que o palmeirense teria passado de impedimento passivo para ativo, atrapalhando o goleiro), mas sim que o árbitro assistente entendeu que também Kleber estava a frente (afinal, no lance rápido, o bandeira vê dois atletas de verde à frente, e marca no “susto”). Na verdade, Henrique estava em impedimento passivo e Kleber em condição legal. Gol mal anulado.

Enfim, os erros deram empate num jogo de bom árbitro mal escalado. Reprovou no seu teste mais difícil.

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Foto: Ricardo Matsukawa (Terra)

– Análise da Arbitragem de Palmeiras 1 x 2 Tijuana

Sabe aquele aluno de escola ginasial de periferia que, em meio as dificuldades, sempre vai bem? Depois consegue ir para o ensino médio um pouco melhor, sente o baque mas se estabelece? Só que aí pega confiança demasiada, relaxa, e na hora do vestibular… acaba indo mal?

Esse foi o árbitro Juan Soto, no jogo de ontem entre Palmeiras x Tijuana. O venezuelano surgiu ainda jovem como bom nome para a arbitragem sulamericana, teve suas primeiras oportunidades em jogos mais fáceis e correspondeu positivamente; em 2012, fez uma temporada excepcional, ganhando experiência em jogos da Conmebol e se destacando. Em 2013, nas partidas da primeira fase da Libertadores, foi muito bem – e destaque para o jogo Libertad 2 x 0 Palmeiras, onde ocorreram reclamações infundadas do time brasileiro, especialmente numa confusão envolvendo Henrique.

(vide a partida citada em: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br/2013/03/01/libertad-2-x-0-palmeiras-reclamacoes-justas-ou-nao/)

Na partida do Pacaembu, em jogo decisivo, Soto sentiu a pressão. Equivocou-se em muitos lances! Mas calma: ele não foi determinante para a eliminação do Palmeiras no jogo de ontem (Talvez mais decisivo tenha sido o árbitro uruguaio Martin Vásquez no jogo de ida, onde deixou de marcar um pênalti claro sobre Wesley; ou ainda a falha do goleiro Bruno ou os chutes sem direção de Souza em cobranças de falta).

Soto levou trombada da bola e de jogadores por duas vezes (isso indica má posicionamento em campo); aplicou cartões amarelos sem um critério definido (indica dificuldade na leitura do jogo); atrapalhou-se expulsando um jogador por segundo cartão amarelo sem ter lhe dado o primeiro (indica desconcentração) e marcou um pênalti inexistente de bola na mão ao invés de mão na bola (indica falha técnica).

No somar dos erros relevantes: 1 lance a favor do Palmeiras (pênalti inexistente, pois a bola bate sem intenção no braço/mão do jogador mexicano) e 1 lance contra o Palmeiras (gol anulado por condição de impedimento, sendo que o centroavante estava em posição legal).

Entendamos os erros:

1- No caso do Pênalti a favor do Palmeiras, mão totalmente involuntária. A infração de uso indevido das mãos na bola (como é chamada a falta desse tipo) é avaliada única e exclusivamente por intenção, nunca por imprudência. Há quem entenda que, se um zagueiro saltar de maneira estabanada (imprudente), ele teria no seu íntimo o desejo de que a bola seja desviada de qualquer forma, inclusive pelas mãos, e tal lance deixasse de ser julgado como imprudente mas sim intencional. Pedro Proença, árbitro português no recente amistoso Inglaterra x Brasil em Wembley assim considerou um lance a favor da Seleção Brasileira. Teria Juan Soto agido da mesma forma?

2- Na anulação equivocada do gol do Palmeiras, o lance é bem mais difícil. Kleber (que é o cabeceador da bola) está na mesma linha do seu adversário. Porém, Henrique está um pouco mais adiantado quando a bola é lançada. Durante a trajetória, ambos ficam sozinhos à frente. Entendo que o gol não foi anulado pelo fato do Henrique estar à frente (nessa situação, o bandeira teria interpretado que o palmeirense teria passado de impedimento passivo para ativo, atrapalhando o goleiro), mas sim que o árbitro assistente entendeu que também Kleber estava a frente (afinal, no lance rápido, o bandeira vê dois atletas de verde à frente, e marca no “susto”). Na verdade, Henrique estava em impedimento passivo e Kleber em condição legal. Gol mal anulado.

Enfim, os erros deram empate num jogo de bom árbitro mal escalado. Reprovou no seu teste mais difícil.

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Foto: Ricardo Matsukawa (Terra)

– Por quê o Brasil não terá árbitros na Copa das Confederações?

Árbitros serão avaliados em torneio de 1a e 2a linha nos próximos dias. Brasil ficará fora da elite. Entenda:

Muita gente se surpreendeu quando a FIFA, na última segunda-feira, divulgou a relação dos 10 trios-de-arbitragem para a Copa das Confederações 2013 a ser realizada no Brasil. Na lista, nenhum árbitro brasileiro.

Ora, quais seriam os motivos para a ausência? Um árbitro local em competição internacional ajudaria a Comissão de Árbitros da FIFA: ele ambientaria os demais colegas de outros países, seria mais barato, ajudaria na logística, e, claro, faria a política da boa vizinhança.

A justificativa dos nomes escolhidos (você pode ler a relação dos árbitros e bandeiras no link: http://is.gd/FIFAconf ), segundo o ex-árbitro Mássimo Bussaca (que é o atual chefe da arbitragem da FIFA) é de que:

Nós nos preparamos como um time de futebol, como os jogadores. Damos especial atenção aos seguintes critérios: 1- uniformidade e regularidade, 2- desportividade, 3- proteção dos atletas e 4- abordagem tática.

Será que nenhum dos árbitros brasileiros que pertencem ao quadro da FIFA preenche tais requisitos?

Claro que sim, mas dificilmente estariam figurando na relação pelo seguinte histórico: o árbitro da Copa seria Wilson Seneme, com larga experiência internacional dirigindo Libertadores da América e Eliminatórias da Copa. Como reprovou nos testes físicos, a chance foi para Leandro Vuaden, que também falhou. De última hora, Sandro Ricci foi chamado. E é esse o detalhe: Ricci foi pouco aproveitado em competições internacionais. É como se a FIFA não o conhecesse ainda bem. Depois da indicação, passou a ser mais escalado em jogos da Libertadores da América.

Na Copa das Confederações, principal competição FIFA pré-Mundial, estará a elite, acrescida de alguns árbitros que compõe o quadro por questões políticas. Como a FIFA não escolhe os melhores do mundo (independente se serão 2 ou 3 ingleses, 2 ou 3 alemães), ela seleciona apenas 1 de cada nação. Destaque para Paulo Proença- POR (árbitro da final da Eurocopa 2012), Howard Webb – ING (árbitro da final da Copa do Mundo de 2010) e Nishimura – JAP (árbitro destaque desde 2010). A eles, some-se o ilustre salvadorenho Joel Aguilar e o desconhecido mundialmente Djamel Haimoudi, por exemplo.

Como prêmio de consolação, outros 23 árbitros que trabalharão em 2014 foram convocados para a Copa do Mundo Sub20 (veja a lista no link: http://is.gd/FIFAsub20 ), a ser realizada na Turquia entre Junho e Julho. Lá estarão o onipresente árbitro neozelandês em competições internacionais da FIFA Peter O’Leary, o bom húngaro Viktor Kassai, o regular italiano Nicola Rizzoli, o mediano espanhol Alberto Undiano, o fraco equatoriano (mas sempre prestigiado pela FIFA) Carlos Vera, e a surpresa brasileira Sandro Meira Ricci. E entenda como surpresa pois certamente a FIFA quer lhe dar rodagem internacional, fazê-lo sair do Brasil como têm feito ultimamente nas últimas competições que participou, a fim de que seja um bom representante local na Copa do Mundo.

Em suma: a Copa das Confederações será o evento da elite, e a Copa do Mundo Sub20 dos que são mais novos e precisam ganhar experiência, dos já experientes e respeitados para que treinem com tranquilidade, daqueles que farão na Copa do Mundo o seu torneio de despedida, e, é claro, daqueles que serão ilustres coadjuvantes em 2014, mas que compõe o fator político-geográfico (caso do iraniano Alirezza Faghani e do barenita Nawaf Shukralla).

Tudo isso nos faz observar duas coisas:

1.Na Copa do Mundo, não são os melhores que apitam, mas sim os elementos indicados  de cada federação (que nem sempre representa o melhor daquela nação). É burra a idéia de que apenas um árbitro de cada país deva participar.

2.O Brasil vem fazendo um péssimo trabalho com seus juízes. Temos o maior número de árbitros FIFA do mundo. No limite máximo de 10, somente há o Brasil, Alemanha, Itália e México. Com 9 oficiais na relação internacional: Inglaterra, Argentina e Espanha. Com 8: França, Japão e – pasmem – Uzbequistão). Mas repararam que temos quantidade, mas não qualidade? Vide o caso curioso do árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro, do carioca Péricles Bassols, do folclórico “Chicão de Alagoas”, e até mesmo do paulista Paulo César de Oliveira: são da FIFA; mas como eles têm sido aproveitados? Quantos jogos para as Eliminatórias da Copa do Mundo eles já apitaram?

Em nome da política, vulgarizamos o status “árbitro FIFA” no Brasil. E estamos trabalhando pessimamente a renovação e a dignidade dos árbitros.

Por fim: como justificar à FIFA que nossos árbitros são bons, se na Conmebol a CBF referendou o desejo de que o confronto entre São Paulo x Atlético tivéssemos árbitros estrangeiros?

Falta mão de obra e falta cartola na arbitragem do Brasil.

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– Angelina Jolie e a Retirada Preventiva dos Seios

Leio que Angelina Jolie declarou que fez preventivamente a retirada de seus seios. A atriz realizou um exame de probabilidades de desenvolver câncer de mama por genética, e detectou ter cerca de 87% de chances da enfermidade.

Aos 37 anos, preocupava-se pelo fato da sua mãe ter falecido desse mal aos 50.  Assim, utilizou-se desse novo exame (ao custo de 3 mil dólares) para evitar a doença.

Um alerta: é cada vez maior os casos de homens que desenvolvem câncer de mama. Vale a pena deixar o bobo preconceito de lado… (tanto quanto o de próstata).

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– A Insegurança dos Carros Fabricados no Brasil é Verdadeira?

Xiiii… A agência Associated Press trouxe uma revelação: os carros brasileiros são mortais, e não atendem as mínimas normas internacionais de segurança.

Verdade ou exagero? Abaixo:

(Extraído de: http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/13/imprensa-internacional-descobre-que-carro-brasileiro-e-inseguro.htm)

MUNDO “DESCOBRE” QUE CARRO BRASILEIRO É INSEGURO; CUSTO NÃO É DESCULPA, DIZ NCAP

Por Eugênio Augusto Brito

Neste domingo (12), enquanto boa parte dos brasileiros celebrava o Dia das Mães e/ou acompanhava, na TV ou nos estádios, a decisão dos campeonatos estaduais de futebol, a imprensa internacional descobriu, reproduzindo texto da agência AP (Associated Press), que o carro feito e vendido no Brasil é inseguro.

Na reportagem, assinada por Bradley Brooks e intitulada “Carros fabricados no Brasil são mortais”, dados sobre vendas crescentes de carros de passeio no país (puxadas pela “nova classe média”, segundo o autor), números sobre acidentes de trânsito (com mortos e feridos) do Ministério da Saúde e da própria AP e resultados das três edições do Latin NCAP (a versão local do programa independente de segurança automotiva) são comparados para se chegar a um resultado já apontado por UOL Carros: carros feitos no Brasil não atendem minimamente a requisitos internacionais de segurança, ainda que suas versões fabricadas e vendidas no exterior (nos casos aplicáveis) se saiam bem.

Esta conclusão da reportagem da AP não traz novidade em si, ainda que apenas agora o mercado desenvolvido pareça ter acordado à realidade  dos mercados emergentes. Ela é, de fato, similar àquela apontada anteriormente, em novembro de 2012, pelo Latin NCAP. De acordo com os organizadores do programa de segurança para Brasil e América Latina, “os carros mais populares estão 20 anos atrasados em comparação aos dos países industrializados, e abaixo dos padrões globais” (releia aqui a reportagem).

Na ocasião, UOL Carros ressaltou a medíocre condição de segurança de modelos fabricados no Brasil com o exemplo do Renault Sandero: produzido no Paraná, o hatch obteve apenas uma estrela no teste de impacto, enquanto o modelo original, o Sandero feito pela romena Dacia, obteve em 2008 (ano de seu lançamento) três estrelas em segurança geral e quatro para crianças, no Euro NCAP.

Em carros mais instáveis e menos seguros, cresce o perigo para motoristas e ocupantes, lembra também o texto da AP: “Carros com estrutura mais fraca e coluna de direção frágil propiciam o choque do volante contra o peito e abdômen do motorista em colisões frontais, a forma mais comum e mortal de trauma, causando sérios danos aos órgãos vitais”. Além disso, a reportagem aponta que peças e pedaços de painéis mal construídos “flutuam” no interior da cabine após a colisão e podem se converter em projéteis perigosos, ferindo gravemente os ocupantes.

CLIMA DE GUERRA-
De acordo com os dados da reportagem, que aponta o Ministério da Saúde como fonte, 9.059 ocupantes de carros (motoristas e/ou passageiros) morreram em acidentes de trânsito no Brasil em 2010. Nos Estados Unidos, no mesmo período e nas mesmas condições, o total de mortes chegou a 12.435 — o texto faz ressalva de que a frota circulante norte-americana era cinco vezes maior que a brasileira no período.

“Na verdade, os dois países seguem em direções opostas no que diz respeito às taxas de morte — os Estados Unidos registraram 40% menos mortes em acidentes de carro em 2010, na comparação com a década anterior. No Brasil , o número de mortos subiu 72%, de acordo com os últimos dados disponíveis [do Ministério da Saúde]”, relata Brooks em sua reportagem.

Distribuído por uma agência jornalística internacional de renome, o texto de Brooks foi reproduzido por veículos americanos (como os jornais The New York Times, Detroit News (leia o texto em inglês aqui), Boston Herald e Seattle Times, e a rede de TV NBC), europeus (como o jornal Guardian, da Inglaterra) e até da Oceania. Brooks, que é responsável pela sucursal da agência AP no Brasil, afirma que a mistura de carros inseguros com condições perigosas de condução resulta em uma taxa de mortalidade em acidentes automotivos brasileiros quatro vezes maior que a média americana.

DE QUEM É A CULPA
Ainda de acordo com o relato de Brooks, que cita ter ouvido engenheiros e médicos, entre outros especialistas, os culpados pelo que chamou de “tragédia nacional” são os carros produzidos em território brasileiro com “soldas mais fracas, itens de segurança escassos e materiais de qualidade inferior, quando comparados com modelos similares fabricados para os consumidores americanos e europeus”.

Em fevereiro, UOL Carros publicou artigo do jornalista Pedro Kutney, editor do portal Automotive Business, que já comparava as quase 40 mil mortes anuais — cálculo que inclui também pedestres, motociclistas e outras vítimas externas aos veículos acidentados — a índices de uma “guerra não declarada”, cujas baixas poderiam ser evitadas com o uso maior de aparatos de segurança já a partir dos carros mais baratos (os mais vendidos).

“A começar por cintos de segurança mais eficientes — triviais, mas que se tornaram obrigatórios em todos os veículos vendidos no Brasil apenas em 1984. Mesmo assim, a maioria da frota atual do país sequer tem pré-tensionador, numa grave redução da proteção passiva para economizar nos custos de produção”, afirmava Kutney três meses atrás, no texto intitulado “No Brasil, itens de segurança no carro ainda são artigo de luxo” (que pode ser relido aqui).

Claro, carros não se produzem autonomamente. Assim, a responsabilidade por modelos de pior qualidade e segurança, ainda que caros, é das fabricantes, que no Brasil são estrangeiras em sua totalidade. Segundo a reportagem da AP, a justificativa é o corte de custos, ainda que as margens de lucros sejam maiores por aqui. “As fabricantes obtêm até 10% de lucro sobre os carros fabricados no Brasil, em comparação aos 3% [obtidos] nos EUA e à média global de 5%, segundo a IHS Automotive, uma empresa de consultoria do setor automotivo”, aponta Brooks.

Mesmo assim, e apesar das obrigações estabelecidas por lei, a questão do custo é sempre colocada como entrave para o deslanche de normas de segurança no Brasil. De acordo com o artigo de Kutney, publicado em fevereiro, apenas 23% dos carros novos vendidos no país em 2010 estavam equipados com ABS (freios antiblocantes), sendo que apenas 4% eram de modelos chamados “populares”, mais baratos. Em um mercado “sensível a preços”, segundo Kutney, o valor cobrado pelo kit de freios com ABS e airbags frontais — atualmente em torno de US$ 1 mil (R$ 2 mil), podendo baixar para US$ 500 (R$ 1 mil) nos próximos anos — ainda é um impedimento crucial.

NCAP: CUSTO NÃO É DESCULPA
Vale lembrar que estes valores estão muito acima dos preços pagos pelas montadoras de carros aos fornecedores (as fabricantes de autopeças). UOL Carros conversou há duas semanas com o uruguaio Alejandro Furas, diretor técnico dos programas globais do padrão NCAP (Euro NCAP e Latin NCAP, entre outros), que foi categórico: “Custo não é, nem deveria ser jamais, a justificativa, uma vez que o valor do módulo de airbag completo [para motorista e passageiro] e instalado é de US$ 70 [menos de R$ 150] para o fabricante”.

Além do Sandero, são citados Fiat Uno (“estrutura instável e apenas uma estrela”), Chevrolet Celta (“quinto colocado em vendas durante todo o ano passado, recebeu uma estrela após ter a porta deslocada e o teto vincado durante a teste de colisão”), Ford Ka (“o hatchback Ka vendido na Europa recebeu quatro estrelas, quando testado em 2008; sua versão latino-americana obteve apenas uma”) e Volkswagen Gol (“Gol e Polo têm estruturas estáveis… mas a Volkswagen não respondeu à pergunta sobre quantos de seus consumidores pedem airbags em seus carros”).

Na entrevista concedida à nossa reportagem, porém, Furas afirmou que a culpa nunca deve ser repassada ao comprador, na verdade vítima sob qualquer ponto de vista. “O consumidor brasileiro não está acostumado a comprar carro usando a segurança como critério, mas não se pode culpá-lo, uma vez que do modelo básico e pelado ao topo da gama, já equipado com itens de segurança, a diferença de valores pagos pode variar entre 25% e 30%”, diz o diretor do NCAP a UOL Carros.

Esta culpa deve recair sempre sobre a montadora, ainda que possa ser dividida com o governo e com órgãos de trânsito, que no Brasil se omitem da obrigação de fiscalizar as condições de segurança dos veículos produzidos — a ponto de sequer manterem um laboratório público de testes em território nacional, situação indicada pelo texto do AP e confirmada a UOL Carros por Furas. “Mesmo na Europa, onde os preços são mais justos, o consumidor não cobra segurança, obrigação que é do governo e das autoridades do sistema viário. No Brasil, como o Governo não cuida disso, as montadoras são negligentes e o consumidor fica sem ação”, conclui.

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– Analisando os árbitros dos jogos de Palmeiras e Corinthians na Libertadores

A Conmebol divulgou os nomes dos árbitros para os jogos entre Palmeiras x Tijuana e Corinthians x Boca Juniors: Juan Soto e Carlos Amarilla respectivamente. Vamos conhecer suas particularidades?

SEP x Tijuana – O venezuelano Juan Soto é um nome em ascensão na arbitragem sulamericana. Tem ótimo condicionamento e porte físico; costuma ser rigoroso disciplinarmente. Não conversa com atletas durante a partida. Tem apenas 35 anos e ótimo desempenho nos últimos jogos. Porém…

Soto apitou Libertad 2 x 0 Palmeiras. Após o jogo, o zagueiro palmeirense Henrique culpou o árbitro pelo resultado da partida, dizendo em entrevista à Sportv que o árbitro era “bandido” (reclamações infundadas, vide análise do lance reclamado por Henrique em: http://is.gd/75TY7T).

Na UEFA, se o árbitro não ouve tal declaração, mas ela se torna pública numa entrevista à TV, o jogador é punido por tal afirmação. Na Conmebol, nenhuma providência foi tomada.

SCCP x Boca – O paraguaio Carlos Amarilla já é quase um ‘brasiguaio”. Sempre apitando jogos importantes (e costumeiramente convidado para apitar as partidas amistosas da Seleção Brasileira), o árbitro é extremamente sério e duro no trato com os atletas. Não corre muito, mas se posiciona bem. Tem ótima condição técnica e seus jogos costumam transcorrer com bastante serenidade.

Amarilla era um dos principais nomes preparados para a Copa do Mundo de 2010. Porém, não foi ao Mundial pois a FIFA exigia na ocasião que o trio de arbitragem de cada país fosse aprovado nos testes físicos, e se um dos elementos não alcançasse a meta, os 3 voltavam para casa. Como o bandeira paraguaio Emigdio Ruiz reprovou, Amarilla (aprovado com folga), perdeu a chance de estar na África do Sul.

Em tese, ótimos nomes para as duas partidas. Torçamos que na prática realmente sejam.

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– Dia de Nossa Senhora de Fátima

Hoje é dia de Nossa Senhora de Fátima, invocação à mãe de Deus quanto às suas aparições em Fátima, Portugal.

Embora alguns confundam, vale ressaltar: todas as “Nossas Senhoras” que conhecemos são a mesma Maria, Virgem nascida em Nazaré, escolhida pelo Pai para gerar o Filho, pela graça do Espírito Santo. E a ela são atribuídos adjetivos: de Fátima, Aparecida, da Piedade, do Desterro, da Conceição, e aí por diante.

NOSSA SENHORA

Cubra-me com seu manto de amor
Guarda-me na paz desse olhar
Cura-me as feridas e a dor me faz suportar
Que as pedras do meu caminho
Meus pés suportem pisar
Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar
Se ficaram mágoas em mim
Mãe tira do meu coração
E aqueles que eu fiz sofrer, peço perdão

Se eu curvar meu corpo na dor
Me alivia o peso da cruz
Interceda por mim minha Mãe, junto a Jesus

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim

Sempre que o meu pranto rolar
Ponha sobre mim suas mãos
Aumenta minha fé e acalma o meu coração
Grande é a procissão a pedir
A misericórdia, o perdão
A cura do corpo e pra alma, a salvação
Pobres pecadores oh Mãe
Tão necessitados de Vós
Santa Mãe de Deus, tem piedade de nós
De joelhos aos Vossos pés
Estendei a nós Vossas mãos
Rogai por todos, nós Vossos filhos, meus irmãos

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim…

Para o Vídeo da canção, clique em: http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/48639/

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– Análise da Arbitragem de Corinthians x Santos, Pacaembu, Final do Paulistão 2013.

Neste domingo, boa arbitragem de Wilson Luís Seneme e ótima participação dos seus bandeiras Emerson Carvalho e Anderson Coelho. Vamos aos detalhes?

Comecemos pelos assistentes: Perfeitos tecnicamente! Anderson, assistente no.2, mais exigido, foi à perfeição aos 36 minutos, num lance dificílimo onde jogadores do Santos voltavam de impedimento e outros dois buscavam a bola. É uma daquelas jogadas em que se deve estar muito atento e concentrado. Para “bandeira do campeonato”, meu voto seria a ele (não só pelo acerto, mas pelo campeonato inteiro). Como não resultou em gol, não teve tanta repercussão.

Vamos ao árbitro: Semene teve “um erro e meio”. Explico:

Uma falha disciplinar foi a não aplicação do cartão amarelo ao Romarinho por simulação, no primeiro tempo. O atacante se joga antes de dividir a bola com Edu Dracena. Seneme acertou ao não dar pênalti, mas bobeou em não dar a advertência.

Uma “possível falha técnica” foi no segundo tempo: Após troca de passes do ataque santista, na entrada da área, Alessandro vai dividir com Felipe Anderson no corpo. De longe, no sofá de casa, você vê o braço do corinthiano aberto, possivelmente empurrando o santista. No calor da partida, poder-se-ia dizer que foi tranco legal, levando em conta que o braço não foi relevante para a queda do atacante do Santos. Ainda assim não se pode ser taxativo na resposta. Lance duvidoso (portanto, se absolva o árbitro de erro crasso). Eu daria tiro penal e aplicação de cartão amarelo, mas respeito quem não marcasse!

Importante: árbitro que tem respeito é outra coisa. Perceberam como não teve conversa desnecessária e tentativa de “testar” o árbitro? Isso facilita a condução da partida.

Sobre o aspecto físico: pela experiência, Seneme se colocou muito bem em campo, não precisando correr desnecessariamente em muitos lances. Seu posicionamento e diagonal foram excelentes, mostrando que árbitro não precisa ser velocista, mas sim ter talento.

Se registre: novamente o Santos atrasou na entrada em campo. O time já era recordista de pagamento de multas por atraso durante o Paulistão, e agora mais alguns trocados para a conta do clube. Por que isso ocorre? Alguma ordem da Comissão Técnica? Relaxo dos atletas? Uma explicação seria boa.

Em tempo: Claus, Braguetto, Marcelo Ribeiro, Ceretta e Luís Flávio: um dos 5 apitará a finalíssima. Paulo César de Oliveira está fora por ter sido sorteado para o jogo Penapolense x Ponte Preta. Questiono: por que não se pode repetir bons nomes no globinho?

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– Análise da Arbitragem de Corinthians x Santos, Pacaembu, Final do Paulistão 2013. Como foi o árbitro?

Neste domingo, boa arbitragem de Wilson Luís Seneme e ótima participação dos seus bandeiras Emerson Carvalho e Anderson Coelho. Vamos aos detalhes?

Comecemos pelos assistentes: Perfeitos tecnicamente! Anderson, assistente no.2, mais exigido, foi à perfeição aos 36 minutos, num lance dificílimo onde jogadores do Santos voltavam de impedimento e outros dois buscavam a bola. É uma daquelas jogadas em que se deve estar muito atento e concentrado. Para “bandeira do campeonato”, meu voto seria a ele (não só pelo acerto, mas pelo campeonato inteiro). Como não resultou em gol, não teve tanta repercussão.

Vamos ao árbitro: Semene teve “um erro e meio”. Explico:

Uma falha disciplinar foi a não aplicação do cartão amarelo ao Romarinho por simulação, no primeiro tempo. O atacante se joga antes de dividir a bola com Edu Dracena. Seneme acertou ao não dar pênalti, mas bobeou em não dar a advertência.

Uma “possível falha técnica” foi no segundo tempo: Após troca de passes do ataque santista, na entrada da área, Alessandro vai dividir com Felipe Anderson no corpo. De longe, no sofá de casa, você vê o braço do corinthiano aberto, possivelmente empurrando o santista. No calor da partida, poder-se-ia dizer que foi tranco legal, levando em conta que o braço não foi relevante para a queda do atacante do Santos. Ainda assim não se pode ser taxativo na resposta. Lance duvidoso (portanto, se absolva o árbitro de erro crasso). Eu daria tiro penal e aplicação de cartão amarelo, mas respeito quem não marcasse!

Importante: árbitro que tem respeito é outra coisa. Perceberam como não teve conversa desnecessária e tentativa de “testar” o árbitro? Isso facilita a condução da partida.

Sobre o aspecto físico: pela experiência, Seneme se colocou muito bem em campo, não precisando correr desnecessariamente em muitos lances. Seu posicionamento e diagonal foram excelentes, mostrando que árbitro não precisa ser velocista, mas sim ter talento.

Se registre: novamente o Santos atrasou na entrada em campo. O time já era recordista de pagamento de multas por atraso durante o Paulistão, e agora mais alguns trocados para a conta do clube. Por que isso ocorre? Alguma ordem da Comissão Técnica? Relaxo dos atletas? Uma explicação seria boa.

Em tempo: Claus, Braguetto, Marcelo Ribeiro, Ceretta e Luís Flávio: um dos 5 apitará a finalíssima. Paulo César de Oliveira está fora por ter sido sorteado para o jogo Penapolense x Ponte Preta. Questiono: por que não se pode repetir bons nomes no globinho?

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– Feliz Dia das Mães!

Mãe… não dá para descrever, nem comentar. Apenas desejar FELICIDADES!

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Feliz dia das Mães!

– Dizer que o Árbitro estava Premeditado a Prejudicar sua Equipe pode?

Coisas da Justiça Brasileira: Lembram daquela semifinal do Paulistão, entre Corinthians x Palmeiras, jogo marcado pelo engraçado gesto do “fala muito” do treinador Tite ao seu adversário Luiz Felipe Scolari? A partida foi precedida pelo furo do Jornal da Tarde, que publicou em sua edição que Paulo César de Oliveira seria sorteado para o Derby. E foi!

No jogo, Felipão foi expulso por reclamações. Na ocasião, acabou sendo processado pelo árbitro por afirmar que ele “entrou em campo premeditado a prejudicar” sua equipe.

Nos tribunais, Scolari foi absolvido na semana passada. O juiz Edward Wickfield justificou que as críticas não eram propriamente ditas ao árbitro, mas sim à FPF. E disse mais:

o meio futebolístico é ambiente de forte rivalidade, emoções exaltadas e destemperos verbais. Todavia, desde que não se convertam em violência (física ou verbal) ou crime contra a honra, devem ser toleradas pelos diretamente envolvidos“.

Afirmar que um árbitro atuou premeditamente contra sua equipe não é uma forma de violência verbal e/ou moral?

Assim, PC que pedia R$ 30 mil, além de não receber, pagará R$ 3 mil pelos honorários do advogado de Scolari.

O curioso é: no STJD, a decisão foi outra: Felipão foi suspenso por 6 jogos e condenado a pagar R$ 40 mil de multa.

Afinal, quem está com a razão: a Justiça Comum ou a Justiça Desportiva?

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Extraído de: http://uol.com/bwc2ms (Abaixo:)

PAULO CESAR DE OLIVEIRA PERDE AÇÃO CONTRA SCOLARI E AINDA TEM QUE PAGAR R$ 3.000

Por Vinícius Segalla, do UOL

O árbitro Paulo Cesar de Oliveira perdeu o processo por danos morais que movia na Justiça contra o técnico Luiz Felipe Scolari desde maio de 2011. Oliveira reclamava uma indenização de R$ 30 mil pelo fato do treinador ter dito que o juiz  estava “premeditado” a prejudicar o Palmeiras em partida da semifinal do Campeonato Paulista de 2011 contra o Corinthians, em maio daquele ano.

À época, Felipão era o técnico da equipe alviverde, que foi eliminada em disputa de pênaltis após um empate de 1 a 1. Depois da partida, o técnico declarou que Paulo Cesar estava “premeditado” a prejudicar o seu time, principalmente depois de o “Jornal da Tarde” revelar o nome do árbitro como escolhido para apitar a semifinal antes mesmo do sorteio feito pela Federação Paulista de Futebol.

Por causa das declarações de Scolari, Paulo Cesar de Oliveira resolveu processar o treinador, requerendo sua condenação a indenizá-lo em R$ 30 mil pelos danos morais sofridos e também solicitando uma retratação pública “em entrevista perante órgão de imprensa nacional”.

Na última sexta-feira, porém, o juiz Edward Wickfield publicou sentença negando as demandas de Oliveira, e ainda condenando o árbitro a pagar os honorários advocatícios do defensor de Scolari, estipulados em R$ 3.000 (10% do valor da causa). Cabe recurso.

De acordo com o juiz de direito, o meio futebolístico é “ambiente de forte rivalidade, emoções exaltadas e destemperos verbais. Todavia, desde que não se convertam em violência (física ou verbal) ou crime contra a honra, devem ser toleradas pelos diretamente envolvidos”.

Além disso, segundo a decisão judicial, a crítica feita por Felipão em relação à escolha de Oliveira como árbitro da partida “foi voltada à Federação Paulista de Futebol e de Árbitros e à forte influência que o Corinthians tem nessas entidades”.

Por fim, Edward Wickfield arremata sua sentença com um “puxão de orelha” em Paulo Cesar de Oliveira: “O autor, como experiente e conhecido árbitro de futebol, deve, no exercício de sua atividade, superar sem maiores desconfortos as naturais manifestações contrárias à sua atuação, posto que está em posição rotineira de desagrado de um dos lados, mormente os componentes do inconformado time perdedor e sua torcida”.

DECISÕES DIVERGENTES

Se, na Justiça comum, Scolari não recebeu qualquer punição por suas palavras, o mesmo não aconteceu na Justiça desportiva. Pouco mais de duas semanas após a partida, ocorrida no dia 1º de maio de 2011, o técnico foi punido com seis jogos de suspensão no torneio estadual de 2012 e mais uma multa de R$ 40 mil.

Felipão foi punido por infração aos artigos 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em conduta contrária à disciplina ou à ética, e 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto).

O mesmo jogo rendeu punição a outros dois atletas do Palmeiras. O goleiro Deola pegou gancho de duas partidas por usar sua conta no Twitter para disparar críticas ao árbitro. “Parabéns para a Federação Paulista pela honestidade e a imparcialidade demonstrada e representada, hoje, pela figura do senhor Paulo Cesar de Oliveira”, escreveu ironicamente o goleiro na ocasião.

Já o zagueiro Danilo pegou uma partida de suspensão por infração ao artigo 254. Na ocasião, ele cometeu uma falta considerada violenta no atacante Liedson.

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– Copa Pública ou Privada? Quem é o pai dos Estádios?

Na última semana, na propaganda oficial do Partido dos Trabalhadores, lembrou-se que o Governo Federal construiu 12 estádios para a Copa do Mundo.

E isso é bom?

Falta dinheiro para escolas, hospitais, infraestrutura… mas para Estádio tem! E o povo bate palmas?

No mesmo dia, anunciou-se que o Maracanã custou 40% a mais. Pode?

Fico “encafifado”: como é que o Governo construiu os Estádios, se o Beira-Rio é do Internacional, a Arena da Baixada é do Atlético Paranaense, o Maracanã e o Mineirão são Estaduais?

Aliás, não era para ser uma Copa do Mundo Privada? Ricardo Teixeira repetiu insistentemente isso quando o país foi escolhido como país-sede.

Eu não queria Copa do Mundo no país, e você?

Voltando a falar da propaganda política: Ninguém do PT pedirá desculpas pelos mensaleiros? No discurso, parece que tudo ocorreu às mil maravilhas…

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– A Guerra dos Cartões: Itaú pagará R$ 3 bilhões pela Credicard?

Nesta semana, muita agitação no mercado de Cartões de Crédito. Divulgou-se na 5a feira que o Itaú pagaria 3 bilhões de reais pela operadora Credicard, e pagos à vista! Na 6a, o banco negou.

Me recordo que quando os cartões de crédito surgiram, a briga era bipolarizada: Visanet (formada pelo Bradesco, Real e Banco do Brasil) contra Credicard (formada pelo Itaú, Unibanco e Citibank). Um banco não usava a bandeira da empresa comercializada pelo outro!

Hoje, o cenário mudou. Temos Elo, American Express e diversas outras. Mas uma coisa seja dita: as operadoras são verdadeiras minas de ouro. Veja só: quando você compra no Débito, o comerciante recebe no dia seguinte, menos 2% (em média) cobrado por elas. Se você compra a Crédito, piorou: o comerciante recebe daqui 30 dias, com taxas descontadas entre 3 a 5%!!!

Nessas negociações, nem sempre o cliente e o vendedor ganham… apenas o intermediário.

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– Paulo César Farias e o seu Algoz?

Quem matou o PC Farias? Será que nunca se saberá a verdade?

O tesoureiro de Collor fugiu, foi encontrado pela TV Globo na Tailândia e depois regresso ao Brasil, assassinado. Lembro que o país parou naqueles dias! Várias teorias conspiratórias: que o mandante foi o próprio Fernando Collor, que houvera sido seu irmão Augusto Farias (interessado nos “negócios) e até a própria namorada.

Mas, para julgamento, somente foram os seus seguranças… todos absolvidos!

Tá na cara que foi queima de arquivo. Não resta dúvida. O problema é: quem foi o mandante?

Isso me faz lembrar: o Collor sofreu um impeachmeant por causa de um Fiat Elba!!! De tudo que fez corruptamente, um detalhe o tirou do cargo. E pensar que temos tantos escândalos de mensaleiros… aliás: memória curta do eleitor, né? Collor é Senador da República!

Ô país sem memória.

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– Corinthians X Santos: Despedida do Árbitro Seneme?

Hoje teremos o primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista, entre Corinthians x Santos. Particularmente, penso que o jogo será excessivamente cauteloso, deixando a finalíssima para a Vila Belmiro. Se fosse apostar, iria no 0 x 0.

Mas é sobre outro tópico do clássico que quero destacar: a arbitragem. Dois tópicos sobre ela:

1- Li algumas coisas sobre o fato do bandeira ser Emerson Augusto de Carvalho, o mesmo do “famigerado impedimento triplo” do ano passado, num Santos x Corinthians pelo Brasileirão. Alguns chegaram a torcer o nariz sobre a sua escala. Bobagem. Emerson é o melhor bandeira do Brasil, irá a Copa do Mundo, e certamente naquela tarde foi um jogo a ser esquecido. Dois ou três dias depois do ocorrido, ele trabalhou pela Sulamericana, e teve relevante atuação, acertando lances de grau dificílimo.

Veja o acontecido em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2012/08/19/lances-traicoeiros-de-impedimento-na-partida-santos-x-corinthians/

2- Wilson Luís Seneme apitará a partida. De amigos em comum, ouvi que o excepcional árbitro poderá encerrar sua carreira hoje. Poderá não quer dizer deverá! O motivo são as contusões que ele sofreu e o absurdo rigor nos testes físicos cobrados pela FIFA.

Seneme vem há tempos com problemas no joelho, e indicado para a Copa do Mundo 2014, não obteve êxito nas avaliações físicas. Está perto de perder o seu escudo FIFA. Assim, se reprovar no teste para o Brasileirão, ficará mais um bom tempo parado. Dessa forma, ele consideraria que tal partida fosse a última da sua carreira.

Tenho grande respeito por Seneme. É ótimo árbitro e sua condição física é mostra fiel do verdadeiro retrato do futebol de hoje: árbitros ruins mas que correm bastante estão no quadro internacional, e talentos perdem espaço. E não que Seneme seja lento, mas sim pelo rigor das provas. A FIFA quer atletas, não árbitros. Eu prefiro o talento do que o velocista…

Espero um jogo sem polêmicas, e você?

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– Combate ao Câncer nos Testículos com Personagem Polêmico?

O Governo Federal criou uma importante campanha para a luta contra o câncer de testículos e próstata. Mas o personagem usado foi, digamos, polêmico: o Sr Testículo!

O problema é que o boneco tem sido criticado pelo seu formato e pela objetividade da criação. Ainda, pelo fato de estar sempre próximo as crianças.

Não estou entre aqueles que criticam. Aqui não é uma questão sexual, mas sim de saúde.

E você, o que pensa sobre isso?

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– Leite com Formol. De novo problemas no envasamento?

Depois do problema dos sucos Ades, agora várias marcas de leite tiveram contaminação por formol.

Não está ficando difícil confiar nas marcas? Lembram do caso Tyrol, de uns 5 anos atrás?

Dessa vez, os lotes de leite problemáticos são:

  • Italac Integral (Lotes L05KM3, L13KM3, L18KM3, L22KM4 e L23KM1)
  • Italac Semidesnatado (L12KM1),
  • Bom Gosto/Líder UHT Integral (lote TAP1MB),
  • Mumu UHT Integral (lote 3ARC),
  • Latvida UHT Desnatado (com fabricação em 16 de fevereiro de 2013 e validade até 16 de junho de 2013)

Talvez seja melhor bebermos leite direto da teta da vaca… Embora, temos que averiguar se ela comeu capim ou alguma ração problemática.

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– A Mãe Mais Homenageada no dia das Mamães! Futebol hoje?

Quem é o gênio que concilia uma data tão querida como o Dia das Mães com decisão de Campeonato Estadual?

Claro que estou apenas instigando o debate. Sei que não existem datas disponíveis, mas é insensível que o cara deixe de festejar com a família e vá ao estádio. Se fosse um domingo “comum”, teríamos maior repercussão nas decisões.

É jogo para assistir na TV! Depois do almoço no domingão, o torcedor dorme no sofá e acorda as 16h… isso se o papo entre os parentes e amigos não for melhor do que o jogo, e a partida decisiva ficar esquecida.

Brincadeiras a parte, uma mãe poderá ser lembrada a exaustão caso existam lances polêmicos. Precisa dizer de quem???

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Repare que ela ganhou um tapa-ouvidos… Presente bem adequado!

Mas recordo de algo diferente: em 2012, no clássico Sport x Santa Cruz pela final do Campeonato Pernambucano, uma imensa faixa foi estendida para homenagear a mãe do juiz. Veja:

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Simpática homenagem esquecida pela maioria. Quais as chances de alguém se lembrar de um gesto bacana como esse no Pacaembú?