– Compensações e a Multiplicação de Árbitros

Seria coincidência, competência ou conveniência?

Há certas coisas interessantes no futebol. Veja esses 3 casos e na sequência tire suas conclusões sobre o desfecho:

1- Na semana passada, muita discussão sobre o veto dos árbitros brasileiros em jogos domésticos do Atlético Mineiro na Libertadores, com aval da CBF. Por que a CBF não lutou pelos seus juízes? Não seria desprestígio para o seu quadro de árbitros?

2- No começo da semana, divulgou-se a Lista de árbitros para a Copa das Confederações, sem nenhum brasileiro nela. Por que a CBF não lutou contra a FIFA? Não seria outro desprestígio a sua própria Comissão de Árbitros?

3- Neste meio de semana, trágicas arbitragens na Libertadores da América, envolvendo Palmeiras e Corinthians. Em especial, na 4a, uma série de erros contra o time do ex-dirigente Andrés Sanches. Por que a CBF não lutou pelo seu filiado junto a Conmebol? Não seria ainda outro desprestígio?

DESFECHO: Saiu a escala de árbitros para os próximos jogos das Eliminatórias Sulamericanas da Copa do Mundo (em JUNHO). E para surpresa geral, QUASE TODO O QUADRO BRASILEIRO estará apitando (exceto Heber e Seneme)! Observe as próximas escalas dos quartetos do Brasil e como foram as anteriores:

07/06 – Paraguai x Chile: Vuaden (tendo como 4o árbitro Ricardo Marques), com bandeiras Emerson Carvalho e Márcio Santiago;

07/06 – Peru x Equador: Marcelo de Lima Henrique (4o árb Péricles Bassols), com bandeiras Fabrício Vilarinho e Rodrigo Correa;

14/06 – Colômbia x Peru: Sandro Meira Ricci (4o árb Wilton Sampaio), com bandeiras Alessandro Matos e Marcelo Van Gasse;

14/06 – Venezuela x Uruguai: Paulo César Oliveira (4o árb Francisco Nascimento), com bandeiras Altemir Hausmann e Kleber Gil.

e fora das quatro linhas:

07/06 – Bolívia x Venezuela: Hildo Nejar como Comissário da Conmebol;

14/06 – Chile x Bolívia: Antonio Pereira da Silva como Observador da Conmebol.

Puxa, que prestígio! Apenas em 2 jogos das rodadas de junho não teremos nenhum brasileiro apitando ou avaliando: Equador x Argentina e Argentina x Colômbia (Rodada 14 e 13, ambos dos hermanos).

Mais curioso ainda é o fato de que nas rodadas 1, 3, 5, 8, 10 e 11 não tivemos nenhum brasileiro escalado! É mole? Veio tudo de uma vez, repentinamente?

Há 15 dias, não tínhamos árbitros nem representatividade. A coisa virou de 8 a 80 rapidamente! José Maria Marin e Marco Polo Del Nero realmente estão influentes na Conmebol.

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– Maluquices e Demagogias dos Vereadores Paulistanos

DESPERDÍCIO DE TRABALHO 1

Quer dizer que 3 vereadores da cidade de São Paulo (Juscelino Gadelha, David Soares e Antonio Goulart) realizaram uma árdua força-tarefa no Legislativo Municipal e criaram o Dia da Independência Corintiana, incluindo-o ainda no Calendário de Festas Oficiais?

Caramba… esses senhores não têm nada mais importante a fazer?

Que demagogia! Não importa o time, mas gastar tempo e esforço para ganhar voto de torcedores fanáticos (e com dinheiro do povo) é ridículo!

A idéia surgiu para comemorar o título da Libertadores da América, em 04 de Julho, fazendo analogia ao dia da Independência dos EUA…

DESPERDÍCIO DE TRABALHO 2

Quer dizer que o vereador Paulo Batista dos Reis deseja presentear o presidente da FIFA Joseph Blatter com o título de cidadão paulistano, pelos ótimos serviços prestados?

O que ele fez de bom para o município? Que intimidade é essa? Desde quando isso tem importância para a Capital?

CONSTATAÇÃO…

São ações de nobres vereadores como esses que engrandecem o trabalho dos legislativos de cada cidade!

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– Análise da Arbitragem de Corinthians 1 x 1 Boca Juniors

Erros determinantes na decisiva partida da Libertadores da América no Pacaembu. Vamos a eles?

Foram 4 momentos importantes:

LANCE1– 09’: Emerson Sheik e Marin dentro da área, o corinthiano está prestes a dominar a bola e o zagueiro argentino dá um tapa deliberado nela. Pênalti! E aí não tenho dúvida sobre o motivo do árbitro errar: ele estava mal posicionado, fora da diagonal, num lado cego da jogada. Repare que ele vem da direita para o centro do ataque do Corinthians, enquanto deveria estar mais do lado esquerdo. Neste caso, se tivéssemos o árbitro assistente adicional (AAA) posicionado na linha de meta, poderia-se ajudar o árbitro paraguaio Carlos Amarilla. Não foi erro de interpretação, o juizão realmente não deve ter visto a mão. Primeiro erro da arbitragem.

Um erro sempre traz consequências negativas: o zagueiro 29 Marin já tinha recebido amarelo. Se fosse marcado pênalti, segundo amarelo e expulsão. Mas foi Sheik quem recebeu a Advertência por reclamação…

LANCE2– 23’: Emerson lança a Romarinho, que está a aproximadamente 1 metro do penúltimo adversário (portanto, posição legal). Ele ganha do argentino e fica de frente para o gol, chutando para as redes. Porém, o assistente no1 Rodinei Aquino marcou impedimento. Romarinho faz o gol com o goleiro já “desistindo” da defesa, devido ao bandeira ter levantado seu instrumento. Ora, isso é irrelevante, pois fatalmente o gol seria marcado, caso o lance não fosse paralisado, pela “situação clara de gol”. Segundo erro da arbitragem, em lance fácil.

LANCE3– 60’: Sheik cruza, Paolo Guerreiro tenta o gol de cabeça, o goleiro Orion espalma e no rebote Paulinho consegue fazer o gol. Lance anulado. Houve a dúvida se foi marcado impedimento ou falta. Verifique que o bandeira no2 Carlos Cáceres ergueu seu instrumento quando Paulinho vai disputá-la. Portanto, impedimento.Terceiro erro da arbitragem.

Confesso que não consegui ver se o árbitro reiniciou o lance com tiro livre indireto (assim, teria confirmado o impedimento do bandeira, com gesto de braço erguido) ou com tiro livre direto (alegando alguma falta, gesto do braço abaixado). Em particular, Paulinho e Caruzzo se aguarram diversas vezes. Um árbitro caseiro marcaria pênalti; um árbitro fraco marcaria falta de ataque; e um árbitro bom mandaria seguir o lance.

LANCE4– 81’: Sheik está na grande área e o adversário dá um empurrão. Em jogos mais calmos, o erro passaria batido. Mas, novamente faço a observação: se tivéssemos o AAA atrás do gol, novo pênalti seria marcado. Quarto erro do árbitro.

Aliás, que se registre: tanto na 3a feira quanto nesta 4a as arbitragens frustaram a expectativa: Juan Soto era talento em ascensão em Palmeiras x Tijuana, e Carlos Amarilla talento reconhecido em Corinthians x Boca Juniors. Ambos decepcionaram…

Lembrando que no prazo de uma semana, o “trio de ferro paulista” foi eliminado da Libertadores. Má fase dos clubes de São Paulo, somada à má fase da arbitragem.

Uma última observação: para quem gosta de teorias conspiratórias, vale o registro: Amarilla é quase um “brasiguiao”, o árbitro preferido da CBF nos amistosos da Seleção Brasileira na América do Sul. E como há una certa rinha política entre Marco Polo Del Nero e Andrés Sanches… (Ops: eu não creio nisso!).

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– Análise da Arbitragem de Corinthians 1 x 1 Boca Juniors

Erros determinantes na decisiva partida da Libertadores da América no Pacaembu. Vamos a eles?

Foram 4 momentos importantes:

LANCE1– 09’: Emerson Sheik e Marin dentro da área, o corinthiano está prestes a dominar a bola e o zagueiro argentino dá um tapa deliberado nela. Pênalti! E aí não tenho dúvida sobre o motivo do árbitro errar: ele estava mal posicionado, fora da diagonal, num lado cego da jogada. Repare que ele vem da direita para o centro do ataque do Corinthians, enquanto deveria estar mais do lado esquerdo. Neste caso, se tivéssemos o árbitro assistente adicional (AAA) posicionado na linha de meta, poderia-se ajudar o árbitro paraguaio Carlos Amarilla. Não foi erro de interpretação, o juizão realmente não deve ter visto a mão. Primeiro erro da arbitragem.

Um erro sempre traz consequências negativas: o zagueiro 29 Marin já tinha recebido amarelo. Se fosse marcado pênalti, segundo amarelo e expulsão. Mas foi Sheik quem recebeu a Advertência por reclamação…

LANCE2– 23’: Emerson lança a Romarinho, que está a aproximadamente 1 metro do penúltimo adversário (portanto, posição legal). Ele ganha do argentino e fica de frente para o gol, chutando para as redes. Porém, o assistente no1 Rodinei Aquino marcou impedimento. Romarinho faz o gol com o goleiro já “desistindo” da defesa, devido ao bandeira ter levantado seu instrumento. Ora, isso é irrelevante, pois fatalmente o gol seria marcado, caso o lance não fosse paralisado, pela “situação clara de gol”. Segundo erro da arbitragem, em lance fácil.

LANCE3– 60’: Sheik cruza, Paolo Guerreiro tenta o gol de cabeça, o goleiro Orion espalma e no rebote Paulinho consegue fazer o gol. Lance anulado. Houve a dúvida se foi marcado impedimento ou falta. Verifique que o bandeira no2 Carlos Cáceres ergueu seu instrumento quando Paulinho vai disputá-la. Portanto, impedimento. Terceiro erro da arbitragem.

Confesso que não consegui ver se o árbitro reiniciou o lance com tiro livre indireto (assim, teria confirmado o impedimento do bandeira, com gesto de braço erguido) ou com tiro livre direto (alegando alguma falta, gesto do braço abaixado). Em particular, Paulinho e Caruzzo se aguarram diversas vezes. Um árbitro caseiro marcaria pênalti; um árbitro fraco marcaria falta de ataque; e um árbitro bom mandaria seguir o lance.

LANCE4– 81’: Sheik está na grande área e o adversário dá um empurrão. Em jogos mais calmos, o erro passaria batido. Mas, novamente faço a observação: se tivéssemos o AAA atrás do gol, novo pênalti seria marcado. Quarto erro do árbitro.

Aliás, que se registre: tanto na 3a feira quanto nesta 4a as arbitragens frustaram a expectativa: Juan Soto era talento em ascensão em Palmeiras x Tijuana, e Carlos Amarilla talento reconhecido em Corinthians x Boca Juniors. Ambos decepcionaram…

Lembrando que no prazo de uma semana, o “trio de ferro paulista” foi eliminado da Libertadores. Má fase dos clubes de São Paulo, somada à má fase da arbitragem.

Uma última observação: para quem gosta de teorias conspiratórias, vale o registro: Amarilla é quase um “brasiguiao”, o árbitro preferido da CBF nos amistosos da Seleção Brasileira na América do Sul. E como há una certa rinha política entre Marco Polo Del Nero e Andrés Sanches… (Ops: eu não creio nisso!).

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