Neste domingo, boa arbitragem de Wilson Luís Seneme e ótima participação dos seus bandeiras Emerson Carvalho e Anderson Coelho. Vamos aos detalhes?
Comecemos pelos assistentes: Perfeitos tecnicamente! Anderson, assistente no.2, mais exigido, foi à perfeição aos 36 minutos, num lance dificílimo onde jogadores do Santos voltavam de impedimento e outros dois buscavam a bola. É uma daquelas jogadas em que se deve estar muito atento e concentrado. Para “bandeira do campeonato”, meu voto seria a ele (não só pelo acerto, mas pelo campeonato inteiro). Como não resultou em gol, não teve tanta repercussão.
Vamos ao árbitro: Semene teve “um erro e meio”. Explico:
Uma falha disciplinar foi a não aplicação do cartão amarelo ao Romarinho por simulação, no primeiro tempo. O atacante se joga antes de dividir a bola com Edu Dracena. Seneme acertou ao não dar pênalti, mas bobeou em não dar a advertência.
Uma “possível falha técnica” foi no segundo tempo: Após troca de passes do ataque santista, na entrada da área, Alessandro vai dividir com Felipe Anderson no corpo. De longe, no sofá de casa, você vê o braço do corinthiano aberto, possivelmente empurrando o santista. No calor da partida, poder-se-ia dizer que foi tranco legal, levando em conta que o braço não foi relevante para a queda do atacante do Santos. Ainda assim não se pode ser taxativo na resposta. Lance duvidoso (portanto, se absolva o árbitro de erro crasso). Eu daria tiro penal e aplicação de cartão amarelo, mas respeito quem não marcasse!
Importante: árbitro que tem respeito é outra coisa. Perceberam como não teve conversa desnecessária e tentativa de “testar” o árbitro? Isso facilita a condução da partida.
Sobre o aspecto físico: pela experiência, Seneme se colocou muito bem em campo, não precisando correr desnecessariamente em muitos lances. Seu posicionamento e diagonal foram excelentes, mostrando que árbitro não precisa ser velocista, mas sim ter talento.
Se registre: novamente o Santos atrasou na entrada em campo. O time já era recordista de pagamento de multas por atraso durante o Paulistão, e agora mais alguns trocados para a conta do clube. Por que isso ocorre? Alguma ordem da Comissão Técnica? Relaxo dos atletas? Uma explicação seria boa.
Em tempo: Claus, Braguetto, Marcelo Ribeiro, Ceretta e Luís Flávio: um dos 5 apitará a finalíssima. Paulo César de Oliveira está fora por ter sido sorteado para o jogo Penapolense x Ponte Preta. Questiono: por que não se pode repetir bons nomes no globinho?





