– Escalas da Conmebol: um balcão de negócios políticos? Avaliando e Questionando a Próxima Escala de Atlético Mineiro x São Paulo

Roberto Silveira (URU) apitará Atlético Mineiro x São Paulo, na próxima quarta-feira. O assisti na Vila Belmiro no ano passado em Santos x Velez, pelas quartas-de-final da Libertadores. Boa escolha. O uruguaio detesta falatório em campo e é rigoroso com simulações e indisciplina. Não tem um dos melhores condicionamentos físicos do quadro sulamericano, mas compensa esse problema com ótima colocação em campo. Marca poucas faltas, mas aplica muitos cartões. Possui grande conhecimento de detalhes da regras (recordando: foi ele quem expulsou corretamente Neymar, num jogo em 2011, por comemoração de gol usando máscara).

Mas atenção: leio em diversos portais de que o CAM “furou a Conmebol” com a antecipação da escala, anunciando-a em seu site. Calma, antes da divulgação oficial da Conmebol via página eletrônica, ela o fez a tarde no Twitter.

Embora, sejamos justos: como é indicação e não sorteio, não seria anormal que os clubes já tivessem sido informados publicamente (e consultados) sobre a escala. Sendo assim, não há problema em indicar árbitro que seja escalado com a concordância dos clubes, mas sim quando há a negociação do seu nome ou do seu status de maneira isolada dos demais.

O que seria essa “negociação”?

Explico: em jogos onde não há sorteio público, o nome pode ser diretamente escolhido pela Comissão de Árbitros. Pergunte se (caso possível) as equipes envolvidas nas semifinais do Campeonato Paulista não topariam que o árbitro da finalíssima fosse Wilson Seneme? O medo é: e quando apenas um clube está na negociação? Digo isso pois leio na Folha de São Paulo de sábado (04/05/13 na coluna Painel FC) onde o jornalista Bernardo Itri informa que o gaúcho Vuaden e o paranaense Heber já estavam escalados para os confrontos de ida e volta, e houve sim a mudança de árbitros, a pedido de Alexandre Kalil.

Se de fato ocorreu por pedido do dirigente do Atlético, aí podemos fechar a Conmebol, pois ela se transformou em balcão de negócios! O desrespeito ao São Paulo FC, e maior ainda, contra os árbitros já escalados (conforme informação do jornalista), assusta!

Não questiono a honestidade dos árbitros estrangeiros (Antonio Arias de fraca condição técnica, e Roberto Silveira de ótima), mas sim a questão ética e moral na mudança de critérios, já que os árbitros locais são escalados pela Conmebol em confrontos domésticos (critério já utilizado nessa fase, com o argentino Abal no jogo Newells x Velez).

A indignação maior é: por quê a CBF avalizou essa escala estrangeira? Não deveria ela defender seus árbitros, insistir na competência deles e recomendar à Conmebol os nomes brasileiros para comandar os jogos decisivos?

Aliás: alguém viu Sindicato de Árbitros, Cooperativa de Árbitros ou Associação de Árbitros (repararam quantas organizações de “defesa dos árbitros”) gritando contra esse fato? Por quê elas não se manifestaram?

Seria justo que, no Campeonato Brasileiro, os árbitros se recusassem a apitar jogos do Atlético, que deveria arcar com as despesas dos árbitros estrangeiros em seus partidas também no torneio nacional.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

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– O Pecado, as Tentações e Suas Consequências

Continuando nossos encontros semanais da Catequese do Sacramento da Confirmação (Crisma), discutiremos com os crismandos da Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Paróquia São João Bosco – Jundiaí/SP) o tema: Pecado, Tentações e Consequência. Abaixo:

O PECADO E AS TENTAÇÕES

Um grande dilema assola a consciência das pessoas: O que é certo, o que é errado? O que é bom, e o que é mau? Como avaliar se algo é do bem, e se algo é do mal?

Quando falamos em “pecado”, falamos sobre práticas más, que trazem males a nós mesmos e aos outros, e que portanto, é errado.

Mas afinal, o que é pecado?

Pecado é algo que praticamos (por pensamentos, por palavras, por atitudes e omissões) que nos afasta da Santidade, ou seja, de Deus. Portanto, o pecado nos distancia do Senhor. Cada vez que pecamos, nos afastamos do Reino dos Céus e desagradamos a Deus.

Quando alguém peca, ninguém tira benefícios reais daquele pecado: aquele que foi prejudicado, sofre; o que prejudicou, pode tirar alguma vantagem material momentânea, mas acertará suas contas com Deus.

Classificamos os pecados em duas categorias: PECADO VENIAL e PECADO MORTAL: Os veniais são pecados mais leves, como por exemplo: contar alguma vantagem para os outros (se gabar de algo). Os mortais são aqueles que podem ser chamados de mais graves: matar, por exemplo.

Há ainda os “PECADOS CAPITAIS”, que a Igreja classificava historicamente em 7:

  • 1. Soberba
  • 2. Avareza
  • 3. Luxúria
  • 4. Ira
  • 5. Gula
  • 6. Inveja
  • 7. Preguiça.

Recentemente, outros “6 NOVOS PECADOS CAPITAIS contemporâneos”:

  • 1. Fazer modificação genética
  • 2. Poluir o meio ambiente
  • 3. Causar injustiça social
  • 4. Causar pobreza
  • 5. Tornar-se extremamente rico
  • 6. Usar drogas

Não podemos nos esquecer que não existe pecados “mais ou menos”; venial ou mortal, pecado é pecado.

Os malefícios que o ato de pecar traz na nossa vida são muitos: depressão, stress, angústia, remorso, etc…

Podemos fazer duas afirmações: com certeza, todos somos pecadores; e Deus perdoa a todos os pecados, não somos nós que julgamos se os outros são pecadores ou não. Em João 8,1-11, Jesus perdoa a pecadora e nos mostra que também nós devemos perdoar os outros. Jesus nos revela a infinita misericórdia de Deus.

Deus ama o pecador, mas detesta o pecado. Ora, como criaturas de Deus somos chamados a buscar a santidade, fazendo o bem e fugindo do pecado.

Pecar é tentador, pois o mundo está cheio de prazeres e se esquece de que nem tudo é permitido.

DINÂMICA:

1) Logicamente não existem apenas 13 pecados. Os que vimos hoje, são considerados capitais. Vamos enumerar outros pecados que percebemos:

a- na vida escolar,

b- com os amigos,

c- na família,

d- no trabalho,

e- na política,

f- na televisão.

2) Uma grande forma de ser perdoado por Deus pelos pecados é arrepender-se e confessar os pecados. Mas, é necessário que nós também perdoemos quem peca contra nós. Reflita a oração do Pai-Nosso e responda:

a) Tenho perdoado com o coração aos que me ofendem?

b) Existe alguém aqui no nosso grupo com desejo de pedir perdão ou de perdoar. Que tal fazer?

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