Dos 594 deputados federais, apenas 28 trabalharam em Brasília ontem. Não era ponto facultativo, mas dia útil de trabalho.
Moleza demais para esses caras, né? E ganham bem.
Dos 594 deputados federais, apenas 28 trabalharam em Brasília ontem. Não era ponto facultativo, mas dia útil de trabalho.
Moleza demais para esses caras, né? E ganham bem.
Um documento histórico está em exposição: escritos que poderiam ter sido revelados pelo próprio anjo Gabriel, e que trazem a tona a importância dele para as 3 grandes religiões: o Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.
EXPOSIÇÃO EM JERUSALÉM MOSTRA PELA PRIMEIRA VEZ ESCRITOS QUE TERIAM SIDO REVELADOS PELO ANJO GABRIEL
O nome de Gabriel é sagrado para três religiões. Mas uma pedra exposta no Museu de Israel é um dos poucos achados arqueológicos com referências ao anjo produzidos ainda do tempo de Cristo. “Eu sou Gabriel!”, diz o texto em hebraico.
Em Jerusalém, uma exposição sobre o arcanjo Gabriel mostra pela primeira vez ao público uma pedra com escritos que teriam sido revelados pelo anjo. A peça foi encontrada há 13 anos.
Um dia, Gabriel apareceu a Maria com uma notícia que mudaria a história da humanidade.
“De repente o anjo chegou e se apresenta a Maria dizendo: Vai nascer de você o salvador”, reproduz o teólogo Élio Passeto.
Foi o anjo Gabriel quem decifrou o sonho do profeta Daniel, num momento histórico do judaísmo. E foi também Gabriel quem revelou ao profeta Maomé os versos do Alcorão.
“Quando você está usando a palavra anjo, você está dizendo já uma atuação de Deus sobre a humanidade”, explica o teólogo
O nome de Gabriel é sagrado para as três religiões. Mas uma pedra exposta no Museu de Israel é um dos poucos achados arqueológicos com referências ao anjo produzidos ainda do tempo de Cristo. “Eu sou Gabriel!”, diz o texto em hebraico.
São 87 linhas escritas com tinta, algumas apagadas pelo tempo, no que seria uma conversa do anjo Gabriel com um profeta desconhecido.
Foi nos desertos ao redor do Mar Morto onde encontraram a pedra que os arqueólogos chamaram de Revelação do Anjo Gabriel. Não se sabe ao certo quem encontrou a pedra, mas o fato é que ela foi levada pra um antiquário que fica a poucos quilômetros de lá, na Jordânia, e então, vendida a um colecionador suíço. Só que na época, e isso foi no ano 2000, nem o colecionador, nem o dono da loja sabiam da importância que a pedra pode ter.
Em uma das últimas linhas, Gabriel anuncia algo que acontecerá no terceiro dia.
Mas logo em seguida, uma palavra ilegível deixou os estudiosos em dúvida. O curador da exposição, Adolfo Roitman, explica que não dá pra saber ao certo se o texto fala que no terceiro dia vai haver um “sinal” ou uma “ressurreição”. Seja qual for a palavra, para o teólogo brasileiro que estudas a história das religiões em Jerusalém, a importância é praticamente a mesma.
“Se é verdade e a pedra precede o período dos textos do Novo Testamento, dos evangelhos que nós temos e que anunciam isto, significa que esse universo aí que está anunciado na pedra é um universo que será continuado e confirmado no anúncio quando Jesus morreu e ressuscitou”, explica Élio.
Então é uma confirmação sobre Jesus Cristo que não estava na bíblia? Ou só uma interpretação duvidosa? Os estudiosos vão levar tempo para revelar.
Na noite passada, tivemos um bom jogo no Estádio do Morumbi. E como foi a atuação do árbitro paraguaio Arias?
No começo da partida, o árbitro entrou vibrante no jogo. Estava no mesmo ritmo dos jogadores: elétrico. Correu demais, sempre próximo as jogadas. E conversando bastante! A toda falta, por mais leve que fosse, marcava e pedia calma. Durante a partida, foi cansando e relaxando.
Aos 19 minutos, um erro infantil: Tardelli e Lúcio disputam a bola, o atleticano chuta ao gol e desvia no bico da chuteira do são paulino. Escanteio marcado pelo bandeira, mas cuja marcação é desprezada pelo árbitro, que bateu no peito, apontou a marca do tiro de meta e desprestigiou (erroneamente) seu assistente. Erro técnico e ao mesmo tempo, de soberba ao desprezar o trabalho de equipe.
Apesar do ritmo frenético e nervoso do jogo, o comportamento dos atletas frente ao árbitro era razoável. A partida transcorria sem lances polêmicos e o árbitro conduzia regularmente o jogo. Até que, aos 34 minutos, um lance capital de acerto do paraguaio: Lúcio atinge Bernard no corpo, após perder o tempo de bola e receber o Cartão Amarelo. Como já tinha recebido poucos minutos antes o Primeiro Amarelo, expulso pelo Segundo Cartão com acerto. Neste lance, especificamente, não era para Vermelho Direto, pois Lúcio não vai disputar a bola com a chamada “Força Excessiva”, mas sim com o que a Regra chama de “Ação Temerária”: digna de Amarelo.
No segundo tempo, com o Atlético Mineiro na frente do placar e com superioridade numérica de atletas, o árbitro voltou às suas origens: erros bobos e má atuação em lances comuns (mas nada que mudasse o resultado). Aos 75 minutos, Rafael Tolói abandona a bola e vai no corpo de Ronaldinho Gaúcho, matando o ataque mineiro. Não foi aplicado o Cartão Amarelo. Aos 86m, novamente Toloi (agora obstruindo R10 com um paredão), e nem falta marcada em novo contra-ataque. Seriam dois cartões amarelos em Toloi por infração no mesmo adversário.
Mesmo assim, a regular atuação do árbitro não foi determinante, lembrando que o lance mais chamativo – a expulsão de Lúcio por reincidência – foi correta.
Chamo a atenção de dois fatos importantes:
1- notoriamente, o trabalho do ex-árbitro Wagner Tardelli deixou frutos como professor de regras no time de MG. No começo do ano, o Atlético conseguiu um gol por se aproveitar da não-existência de impedimento na cobrança de lateral. Ontem, no final da partida, numa cobrança de falta e antes da bola ser tocada, o time inteiro correu para o meio campo, deixando ao menos 5 jogadores do São Paulo vendidos, impedidos, sem possibilidade de continuar na jogada. Sem dúvida, lance de treino conhecendo detalhes da Regra do Jogo.
2- Cuca substituiu muito bem atletas que tinham cartão amarelo. Pressentiu uma possível compensação do árbitro? Provavelmente. Teve boa percepção.
Uma outra observação: a falta de sorte do São Paulo: Aloísio foi substituído por Ademilson, que foi substituído por Rodolpho, que foi substituído por Douglas.
Por fim: Na 4a feira, Cris, do Grêmio, foi expulso bisonhamente contra o Santa Fé. Ontem, Lúcio. Ambos zagueiros veteranos, rodados, e ditos “xerifes” para passar experiência aos seus times…

Na noite passada, tivemos um bom jogo no Estádio do Morumbi. E como foi a atuação do árbitro paraguaio Arias?
No começo da partida, o árbitro entrou vibrante no jogo. Estava no mesmo ritmo dos jogadores: elétrico. Correu demais, sempre próximo as jogadas. E conversando bastante! A toda falta, por mais leve que fosse, marcava e pedia calma. Durante a partida, foi cansando e relaxando.
Aos 19 minutos, um erro infantil: Tardelli e Lúcio disputam a bola, o atleticano chuta ao gol e desvia no bico da chuteira do são paulino. Escanteio marcado pelo bandeira, mas cuja marcação é desprezada pelo árbitro, que bateu no peito, apontou a marca do tiro de meta e desprestigiou (erroneamente) seu assistente. Erro técnico e ao mesmo tempo, de soberba ao desprezar o trabalho de equipe.
Apesar do ritmo frenético e nervoso do jogo, o comportamento dos atletas frente ao árbitro era razoável. A partida transcorria sem lances polêmicos e o árbitro conduzia regularmente o jogo. Até que, aos 34 minutos, um lance capital de acerto do paraguaio: Lúcio atinge Bernard no corpo, após perder o tempo de bola e receber o Cartão Amarelo. Como já tinha recebido poucos minutos antes o Primeiro Amarelo, expulso pelo Segundo Cartão com acerto. Neste lance, especificamente, não era para Vermelho Direto, pois Lúcio não vai disputar a bola com a chamada “Força Excessiva”, mas sim com o que a Regra chama de “Ação Temerária”: digna de Amarelo.
No segundo tempo, com o Atlético Mineiro na frente do placar e com superioridade numérica de atletas, o árbitro voltou às suas origens: erros bobos e má atuação em lances comuns (mas nada que mudasse o resultado). Aos 75 minutos, Rafael Tolói abandona a bola e vai no corpo de Ronaldinho Gaúcho, matando o ataque mineiro. Não foi aplicado o Cartão Amarelo. Aos 86m, novamente Toloi (agora obstruindo R10 com um paredão), e nem falta marcada em novo contra-ataque. Seriam dois cartões amarelos em Toloi por infração no mesmo adversário.
Mesmo assim, a regular atuação do árbitro não foi determinante, lembrando que o lance mais chamativo – a expulsão de Lúcio por reincidência – foi correta.
Chamo a atenção de dois fatos importantes:
1- notoriamente, o trabalho do ex-árbitro Wagner Tardelli deixou frutos como professor de regras no time de MG. No começo do ano, o Atlético conseguiu um gol por se aproveitar da não-existência de impedimento na cobrança de lateral. Ontem, no final da partida, numa cobrança de falta e antes da bola ser tocada, o time inteiro correu para o meio campo, deixando ao menos 5 jogadores do São Paulo vendidos, impedidos, sem possibilidade de continuar na jogada. Sem dúvida, lance de treino conhecendo detalhes da Regra do Jogo.
2- Cuca substituiu muito bem atletas que tinham cartão amarelo. Pressentiu uma possível compensação do árbitro? Provavelmente. Teve boa percepção.
Uma outra observação: a falta de sorte do São Paulo: Aloísio foi substituído por Ademilson, que foi substituído por Rodolpho, que foi substituído por Douglas.
Por fim: Na 4a feira, Cris, do Grêmio, foi expulso bisonhamente contra o Santa Fé. Ontem, Lúcio. Ambos zagueiros veteranos, rodados, e ditos “xerifes” para passar experiência aos seus times…

Compartilho interessante matéria da Revista Isto É sobre interessante programa solidário com crianças da Etiópia. Lá, elas ganham tablets e, sozinhas, aprendem informática. Abaixo:
Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/250568_NATIVOS+DIGITAIS
NATIVOS DIGITAIS
Sem orientação, crianças de comunidades isoladas na Etiópia aprendem a manejar tablets e começam a se alfabetizar sozinhas
Por Juliana Tiraboschi
Para quem vive nas grandes cidades, a impressão é a de que as crianças já nascem sabendo como mexer em computadores e celulares. Mas será que em lugares pobres e isolados acontece o mesmo? Foi pensando nisso que o cientista Nicholas Negroponte, cofundador e professor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), criou um projeto de distribuição de tablets para crianças de comunidades remotas na Etiópia. Os aparelhos foram abastecidos com aplicativos que ensinam crianças a ler e escrever. O cientista partiu do princípio de que é possível aprender de maneira autodidata.
Negroponte baseou-se em experiência adquirida no projeto que o tornou famoso. Em meados dos anos 2000, ele criou a organização sem fins lucrativos OLPC (Um Laptop por Criança, na sigla em inglês), que vende computadores de baixo custo (até US$ 200) para governos de vários países. O bom desempenho das crianças estimulou o cientista a desenvolver o projeto na Etiópia. Desde fevereiro, distribuiu 40 tablets em dois vilarejos do país, ambos localizados a cerca de 100 quilômetros da capital, Adis Abeba. Um aparelho para cada criança. São meninos e meninas analfabetos, entre 4 e 11 anos, que nunca frequentaram uma escola ou tinham tido contato com qualquer equipamento eletrônico. A única instrução fornecida foi sobre como reabastecer os dispositivos. Um adulto de cada comunidade aprendeu a carregar os tablets em uma estação movida a energia solar.
Cada aparelho foi equipado com cerca de 300 aplicativos de jogos, filmes, desenhos e atividades básicas de alfabetização. Em poucas semanas, as crianças já mexiam com desenvoltura nos aplicativos. Após sete meses de experimento, algumas conseguem esboçar suas primeiras letras e palavras. Para Matt Keller, vice-presidente de apoio global da OLPC, o caso que mais o impressionou foi o de um garoto de 4 anos. “A princípio pensei que ele tinha algum problema de desenvolvimento. Ele não olhava nos nossos olhos e se escondia atrás da mãe. Mas ele foi o primeiro em um dos vilarejos a descobrir como ligar o tablet, em apenas quatro minutos de tentativas, e depois passou a ensinar as outras crianças”, conta. Quando o menino conseguiu ligar o aparelho pela primeira vez, exclamou: “Eu sou um leão!” “Sempre que eu ia visitar o vilarejo, eu o chamava de leão. Um dia cheguei lá, ele me puxou pelo braço e me mostrou que havia escrito a palavra ‘lion’ no tablet. Ele aprendeu isso com os programas”, diz. Outro exemplo de resultados: os cientistas da OLPC desabilitaram as câmeras dos tablets, para poupar bateria. Mas as crianças fuçaram tanto que conseguiram desbloquear essa função e saíram tirando fotografias pelo vilarejo. Desde a época em que a OLPC foi criada, em 2005, há quem critique a distribuição de equipamentos tecnológicos sem que isso seja acompanhado de um treinamento que ensine a usá-los. “Eu acho que projetos como esse alcançam resultados limitados”, diz o engenheiro elétrico Lee Felsenstein, pioneiro no desenvolvimento dos primeiros computadores pessoais e fundador do Fonly, instituto de consultoria e desenvolvimento de projetos de tecnologia, como um programa recente que montou um sistema de informática em uma região rural do Laos. “Mesmo que as crianças aprendam a ler, a questão é o que elas estão lendo, os motivos e o significado dessas leituras. Os tablets podem ensinar palavras, mas, sem orientação, que é a função dos bons professores, esse é um tipo de aprendizado pobre”, afirma Felsenstein. “Acho que essa é uma visão que não entende a natureza intrínseca das crianças”, discorda Matt Keller. Independentemente de quem esteja certo, não dá para negar que estimular a curiosidade e o gosto pela leitura e escrita é sempre positivo, na selva ou na cidade.
