Lembram de Fluminense x Palmeiras, pelo Brasileirão em 2009? Na ocasião, Carlos Eugênio Simon, pré-selecionado para a Copa do Mundo, anulou um gol de Obina (na verdade, antes da conclusão do tento ele já houvera apitado a falta do atacante palmeirense) e que rendeu polêmica. O presidente da equipe palmeirense Luiz Gonzaga Belluzzo, renomado economista e diretor da Facamp, o chamou de “vigarista, safado e crápula”, entre outras acusações e insultos.
Simon o processou e ganhou. Segundo Mônica Bérgamo, em sua coluna na Folha de São Paulo de hoje, o ex-presidente palmeirense depositou R$ 60.000,00 como indenização.
Na matéria, a jornalista publicou que:
Belluzzo diz que fez o depósito com dinheiro de sua poupança pessoal e afirma que paga “com prazer o baixo preço da dignidade do senhor Simon”. O desembargador que relatou o caso diz que o juiz é um “conceituado árbitro” de “inequívoco” prestígio nacional e internacional e que sua “honra e boa fama” foram “agravadas de maneira vil”.
Parabéns ao Simon. Já passou da hora de dirigentes falarem o que bem entenderem, ofenderem a honra de pessoas honestas e não dar em nada. Que sirva de exemplo.
A propósito: antes do jogo, me recordo que o repórter da Rádio Jovem Pan Luiz Carlos Quartarollo entrevistou Toninho Cecílio, gerente do Palmeiras, que declarou sobre a escala: “Simon é um ótimo árbitro, de experiência de duas Copas do Mundo, competente e que agrada ao Palmeiras”…



