– Aposentados de Itupeva participam de Ato Público da AAPJR em Aparecida/SP

por Reinaldo Oliveira

No dia 27 de janeiro, Aposentados de Itupeva participaram de um Ato Público, promovido pela Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região (AAPJR), em Aparecida/SP, contra o brutal achatamento salarial que Aposentados e Pensionistas, vem sofrendo em todo o Brasil. Antecedendo este evento, para comemorar a passagem dos 90 anos da Lei da Previdência Social, no Dia do Aposentado – 24 de janeiro, foi realizada uma solenidade, na Câmara Municipal de  Jundiaí. A cidade é considerada o berço da Previdência Social, pois em 1923 o Dr. Eloy Chaves escreveu o texto da Lei da Previdência Social, depois de um movimento de protesto dos trabalhadores ferroviários. Ainda em comemoração ao Dia do Aposentado, a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região (AAPJR), juntamente com Associações de Aposentados de todo o Brasil, reuniu em Aparecida/SP, no dia 27, mais de 4500 Aposentados e Pensionistas para um Ato Público. Ele teve início às 8h, com a celebração da Santa Missa no Santuário Nacional, com transmissão pela TV Cultura, Rede Vida de Televisão e TV Século XXI. Durante a celebração foram citadas várias vezes a situação de dificuldades vivida pelos Aposentados e Pensionistas. Momento marcante foi quando da leitura da Carta de Aparecida, durante a celebração, onde fazendo ligação do Aposentado com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano – “Fraternidade e Juventude”, o representante da Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (COBAP), Nelson de Miranda Osório disse: “Queremos e merecemos respeito e dignidade. Juventude e Envelhecimento são os lados e uma mesma moeda. A Nação será muito melhor se os jovens souberem cuidar dos idosos, conscientes de seu futuro. Só assim teremos um Brasil melhor”. Após a celebração teve o Ato Público na Praça de Eventos, com a manifestação de representantes dos diversos Estados contra as graves e grandes perdas salariais que vem sendo imposta aos Aposentados – o famigerado achatamento salarial, seguida de apresentações musicais e culturais.

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– Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar: uma tríade utópica?

Nesse domingo, Cristiano Ronaldo jogou o “fino da bola” e marcou 3 gols. Messi, fez 4!

Esses caras estão realmente jogando muito bem há tempos – ou melhordesde sempre. Dois goleadores, gênios e artistas.

Fico pensando: os adversários na Liga Espanhola não são lá grande coisa. Na Champions League, aí sim, bons confrontos! E nas duas competições eles são incontestáveis também.

Aqui no Brasil, Neymar arrebenta com os pequenos no Paulistinha. Mas contra os grandes no Brasileirão, idem. Portanto, não vale criticar o nível dos adversários, pois há frágeis e fortes equipes no Novo e no Velho Continente.

Teria muita curiosidade em ver as atuações do Neymar lá na Europa. Não estou defendendo sua saída ou permanência, penso que o santista seria um fenômeno de marketing (e de futebol) como Ronaldo Nazário foi em sua fase áurea.

A minha dúvida é: manterá sua irreverência?

Hoje, Robinho, o ídolo recente antecessor, perdeu toda a sua ginga. Você não consegue reconhecer o “Rei das Pedaladas” que jogava no Santos com o que sobrou dele no Milan. A Europa limitaria Neymar?

No final do Campeonato Brasileiro, Neymar se mostrou mais maduro. O grande problema da simulação de faltas estava minimizado, e o efeito contrário começava a aparecer: o menino apanhava demais em algumas partidas (com certa conveniência de alguns árbitros) por culpa da desconfiança criada por ele próprio no começo da carreira.

Neste início do Campeonato Paulista, nas duas rodadas iniciais, fatos importantes ocorreram (não assisti ao jogo contra o Bragantino nesta 3a rodada, pois no mesmo horário acompanhava no Estádio Jayme Cintra a primeira vitória do glorioso Paulista de Jundiaí contra a União Barbarense – em tranquilíssima arbitragem de Paulo César de Oliveira). Neymar, contra o São Bernardo (Rodada 1), mostrou inteligência em buscar um pênalti se enroscando no adversário. Árbitros como Sandro Ricci, Heber Roberto Lopes ou Seneme não marcariam; Thiago Duarte Peixoto, pela inexperiência, marcou. Isso mostra que o jogador não arrisca mais simulações descaradas, mas busca cavar os lances de maneira mais convincente, não espalhafatosa – e isso é amadurecimento (embora a questão do unfair-play seja discutida). Contra o Botafogo, Neymar mostrou um repertório de lances, dribles, gingas e jogadas para ser aplaudido de pé. Mas fica a questão dos detalhes: em alguns momentos, o exibicionismo pode atrapalhar o espírito coletivo, além de provocações desnecessárias. Que vantagem competitiva ele ganha quando coloca a mão na cintura estando de frente ao adversário, como no enfrentamento com Nunes? Leva a quê?

Feitas as considerações, fico imaginando um combinado de atletas formado com um suposto ataque Messi- Cristiano Ronaldo- Neymar. Já imaginaram um jogo-exibição como esse por alguma causa humanitária?

COMPLEMENTO: vi há pouco alguns lances da partida Bragantino X Santos, e fica nítido o rodízio de faltas promovido pela equipe do Massa Bruta sobre Neymar. E essa estratégia deve ser punida com Cartão Vermelho, por reincidir diversas vezes e já ter recebido Cartão Amarelo, INDEPENDENTE do atleta. O bom árbitro Raphael Claus teve dificuldade nesse quesito. Na prática, o árbitro deve observar e praticar o seguinte roteiro para preservar o craque:

– Se um atleta recebe faltas leves de adversários diferentes (as ‘faltinhas de jogo’ que matam jogadas, ora promovidas por zagueiro, volante, etc), advertir verbalmente o infrator e alertar que está atento ao rodízio de faltas. Se o atleta receber nova falta, de qualquer outro adversário, o infrator deve receber cartão amarelo (mesmo que seja o primeiro lance faltoso dele) pela equipe persistir na infração – é como se fosse um cartão pelo número de “faltas coletivas”. E se continuar, Cartão Vermelho.

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– VW do Brasil e o histórico dos ensinamentos à VW da China

Essa vale a pena compartilhar com administradores, líderes e empreendedores! As declarações de Wolgang Sauer à Revista Época (Coluna: “Como eu Fiz”, pg 103, ed 28/01/2013).

Wolfgang foi presidente da Volkswagen nos anos 80, e queria negociar com a China, cujo potencial era inegável, já que suas relações comerciais eram quase todas com a União Soviética.

Dos detalhes que conta, me impressiona como convenceu os chineses a montar uma fábrica da VW, as dificuldades com a cultura e, principalmente, como administrar 1000 funcionários que eram agricultores analfabetos e com pouca higiene na nova fábrica em Pequim.

Abaixo:

ENSINEI A CHINA A FAZER CARROS

por Marcelo Moura

Texto em: http://www.lideres.org.br/portal/noticia.php?id=6024

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– A Seca e o Olhar Sudestino

por Roberto Malvezzi (Gogó)

O pior da seca parece estar terminando, mas não terminou. Ainda haverá sofrimentos em 2013, menos água em muitos lugares, pastagem mais escassa, safra prejudicada. Mas, a tendência é a situação melhorar daqui para frente, voltando a longa estiagem lá pelo ano de 2050, daqui a trinta anos. Não se repetiu a tragédia humana das grandes migrações e do genocídio humano. A lógica da convivência com o semiárido provou ser a mais correta e a tragédia só não se repetiu graças a pouca infraestrutura já implementada, como cisternas e algumas adutoras. É duro ver as reportagens feitas pelos grandes meios de comunicação do sul e sudeste sobre nossa região, particularmente em tempos de longa estiagem. O imaginário preconcebido sempre está presente. Elas têm enfatizado a morte dos animais. De fato, o gado bovino tem sofrido e morrido em quantidade nessa seca. Mas, essa é uma questão superada para o movimento social que defende a convivência com o semiárido, isto é, essa região nunca foi local adequado para se criar bois e vacas. Há uma comparação feita pelos educadores populares nos cursos de formação com uma estatística bem simples: um boi come por sete bodes, bebe por sete bodes, ocupa o espaço de sete bodes. Quando morre um boi, morre o equivalente a sete bodes. De fato, quando se encontrar um bode morto de fome ou sede no sertão, é porque ali já não sobrou uma alma viva. Nessa seca os bois estão morrendo, os bodes estão gordos. O animal é adaptado, suporta as secas, mesmo que sua criação seja contestada por muitos técnicos como sendo um animal daninho e ameaçador da biodiversidade. Mas isso – dizem os técnicos do movimento social – é um problema de manejo, não de adaptação. Alem do mais, os repórteres tem se dirigido exclusivamente ao sertão de Pernambuco, particularmente aos eixos da Transposição. Muitos insinuam: se a obra estivesse concluída, não haveria esse sofrimento. Mentira absurda. Os lugares visitados, como Cabrobó, estão às margens do São Francisco. Água é o que não falta para abastecer o sertão de Pernambuco. O problema continua sendo sua distribuição. Ao seu modo o governo começa fazer as adutoras, tão reivindicadas por nós. A do Algodão em Guanambi; do Pajeú, em Pernambuco; do São Francisco para Aracaju; do Forró no sertão de Curaçá; do Cristal no sertão de Petrolina; as duas de Remanso etc. Portanto, o governo sabe o que é correto fazer. Quanto à Transposição, tudo que prevíamos acontece: impacto nas comunidades, impacto no meio ambiente, prazos alongados, preços duplicados. Um fator não previmos: os projetos mal feitos e agora condenados pelos Tribunal de Contas da União. Se a obra vai chegar ao fim não sabemos. Só lá poderemos confirmar nossas outras previsões, as mais cruéis: a água não é para o povo necessitado; vai impactar o São Francisco – que esse ano já está apenas com 27% em Sobradinho-; finalmente, não vai resolver o problema da seca.  Quem viver verá. O tempo é o pai da verdade. (* É Articulista do Portal EcoDebate, possui formação em Filosofia, Teologia e Estudos Sociais. Atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco. Fonte: Revista Missões)

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