– A Infelicidade do Propósito da Legalização da Prostituição

Fiquei estarrecido com a proposta do Deputado Jean Willys (PSOL-RJ), sobre questões que envolvem a venda de sexo.

O nobre parlamentar quer legalizar a prostituição, e usou até um argumento condenável: disse que 60% do Congresso Nacional utiliza-se das profissionais do sexo.

Ora, não é muito melhor (e mais correto) combater a exploração sexual, prender os cafetões, e lutar pela dignidade da mulher?

Cada vez mais vejo que ao invés de resolvermos os problemas da sociedade brasileira, queremos contorná-los dando soluções que nada ajudam!

Turismo sexual é crime. Agora passa a ser legalizado?

Devemos lutar pelas oportunidades de trabalho e fim da escravização absurda pela sexualidade. Não é uma questão puritana, religiosa ou conservadora, mas social!

Fico imaginando como o pessoal voluntário da Casa Maria de Magdala, entidade jundiaiense que luta pela dignidade da mulher e realiza muitas e meritórias ações, deve estar recebendo tal indecente proposta…

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– A Decepção com Lance Armstrong

Pelos títulos, carisma, luta contra o câncer e assistencialismo praticado, eu ainda tinha esperanças de que fosse engodo de seus críticos, mas ele próprio confirmou…

Falo do dopping do mega campeão de ciclismo Lance Armstrong, onde de fato seus títulos foram conquistados ilegalmente.

Como ele conseguiu enganar tanta gente por tanto tempo?

Sozinho?

Duvido que não tenha cúmplices e outros figurões importantes envolvidos.

Agora, a sociedade ligada ao esporte deve questionar se é só no ciclismo que existe isso. Como o tênis, o futebol, o vôlei, a natação e outros tantos esporte estão cuidando do uso de substâncias proibidas? Há rigor e controle minucioso, ou apenas exames protocolares para se dizer que existe fiscalização.

O que mais dói é que Lance mobilizou o planeta com sua Fundação de Combate ao Câncer, conseguindo importantes doações e ajudando muita gente. Uma pena que, certamente, a filantropia diminuirá sensivelmente.

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– Liquidações com Apelo Proibido?

Durante as promoções de algumas lojas, é comum as expressões “Queima de Estoque”, “Liquidação Total” ou “Bota Fora”.

E não é que o Shopping de Decorações D&D resolveu reinvindicar a exclusividade do termo “Bota Fora” para si, sendo que já existia até mesmo registro da expressão no INPI por parte dele?

Ontem, vi em São Paulo uma loja grafando: “Põe pra Fora”. Teria sido provocação / ironia?

Extraído de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201301210933_TRR_81933786

SHOPPING PROÍBE QUE LOJAS USEM TERMO “BOTA FORA” EM PROMOÇÕES

O Shopping D&D, de São Paulo, está notificando lojas de decoração concorrentes que usam o termo “bota fora”. O shopping registrou a expressão como marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em abril de 2007, de acordo com informações do jornal Valor Econômico publicadas nesta segunda-feira.

O D&D notificou empresas e já entrou com duas ações contra o uso da expressão, de acordo com o jornal. A loja de móveis Sylvia Design chegou a entrar com um pedido de nulidade da marca na Justiça, por considerar que a expressão é popular e de uso comum em liquidações.

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– Paulista 1 X 1 Corinthians: o retrato dos estaduais

A partida entre o Tricolor Jundiaiense contra o Timão mostrou exatamente o que deve ser a rotina dos Campeonatos Estaduais: os pequenos, sem dinheiro e com muito esforço, tentando roubar pontos dos grandes. Estes, por sua vez, menosprezando a competição em nome da dedicação aos torneios mais importantes.

O baixo nível técnico dos jogos dos Regionais é sofrível (quando um chinês passa a ser o melhor em campo em jogo de brasileiros…)! Tornaram o Campeonato Paulista um torneio de 3 meses para os pequenos, que com isso não se sustentam. Mas Palmeiras, Santos, São Paulo e Corinthians não tem interesse mais nessas fórmulas deficitárias.

O que fazer? Mata-se os Estaduais para os Grandes terem fôlego e levam os pequenos à falência total, ou aumenta-se o tempo da competição para dar sobrevida às equipes do Interior?

A tendência é do fim dos Regionais, e equipes tradicionais como o Paulista, se não se classificarem para as divisões inferiores do Brasileirão, não aguentarão o déficit financeiro.

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– Demonstrar as Emoções no Ambiente de Trabalho?

Uma pesquisa interessante mostrou que: chorar, gritar, sorrir – ações comuns do dia-a-dia – devem ser manifestadas no ambiente de trabalho. E que a sinceridade do funcionário aumenta a produtividade!

Isso vai contra o profissionalismo na visão weberiana, onde o profissional é alguém dedicado ao trabalho e impermeável ao sentimentalismo.

Trabalho interessante, extraído da Revista Isto É: (clique aqui para link)

SOLTE SUAS EMOÇÕES NO TRABALHO

Por Débora Rubin

Pesquisa constata que expressar os sentimentos durante o expediente pode aumentar a produtividade – vale até derramar lágrimas.

Pegue a caixinha de lenços: já é permitido chorar no ambiente de trabalho. E você nem precisa sair da mesa para derramar suas lágrimas. De acordo com a escritora americana Anne Kreamer, ex-executiva do canal infantil Nickelodeon, reprimir as emoções no ambiente profissional está ficando démodé. E, mais que isso, pode provocar grandes prejuízos para a saúde do trabalhador e para a produtividade da empresa. Essa é a tese que a americana sustenta em seu livro, “It’s Always Personal” (“É sempre pessoal”, ainda sem tradução para o português). Para entender melhor o que está acontecendo no mundo corporativo, Anne fez uma pesquisa com mais de mil americanos para saber como eles estão administrando seus nervos durante o expediente. A grande maioria ainda guarda para si sentimentos como raiva, mágoa e, a campeã das campeãs, frustração. Ainda assim, a autora pôde sentir que os conceitos estão mudando. Chorar, que sempre foi considerado quase um crime no mundo profissional, já é visto com olhos mais amigáveis: 48% dos homens e 42% das mulheres acham que não é pecado se emocionar na frente do computador.

A gerente financeira Marcela Amaral, 24 anos, é uma chorona assumida. Nem se dá ao trabalho de ir ao banheiro, tática das mais adotadas por funcionários, para colocar para fora suas mágoas. “Só apelo ao carro quando quero gritar”, diz, rindo. Marcela vive uma situação delicada. Seu pai é o dono da empresa onde ela trabalha e ela é chefe da sua tia. Tantas relações pessoais e profissionais misturadas geram estresse duplo. “Não entendo por que as pessoas guardam tanto os sentimentos, faz mal. Eu prefiro chorar a ter gastrite nervosa e problemas do coração.”

Marcela está certa. Como diz a americana Anne, as lágrimas são o botão natural para “reiniciar” a máquina humana. “Quando a gente resolve a questão que está incomodando, tira aquele problema da frente e passa a ser mais produtivo”, diz. Além disso, defende a autora, as emoções são fundamentais para tomar decisões. “A neurociência já mostrou que o sistema límbico, morada dos sentimentos, influencia na escolha das decisões”, complementa a consultora de recursos humanos Vera Martins, autora do livro “Tenha Calma!”, no qual ensina a transformar a raiva em uma poderosa ferramenta de trabalho. Como Anne, Vera acredita que é preciso refletir sobre a mensagem que as emoções estão passando. “A raiva é protetora da nossa individualidade, é o que nos avisa sobre a insatisfação interna e mobiliza para a mudança. Bem conduzida, ela pode libertar tensões e alertar contra ameaças”, exemplifica. Só não vale sair gritando com os outros ou puxando o tapete alheio.

O professor de história Therence Santiago, 32 anos, acredita que seu papel de docente vai muito além de transmitir conteúdo. “Quando passo para os meus alunos a minha emoção, estou ensinando também a importância de ser transparente em relação aos próprios sentimentos”, conta ele, que não se importa em dizer que chora sempre que sente vontade na frente da classe, seja por motivos pessoais ou seja por um tema que o emociona. Foi assim quando seu irmão mais velho morreu de gripe suína, há pouco mais de um ano. “Nunca fui tão abraçado pelos meus alunos”, recorda.

Segundo a pesquisa americana, homens choram menos no trabalho – 9% contra 41%. E, mesmo assim, a ressaca lacrimal ainda é um problema para as mulheres. “A imensa maioria ainda sente culpa depois que chora, é como se tivesse traindo a causa feminista”, afirma Anne. Uma mulher expressando sua raiva tampouco é bem-vista. Ainda prevalece a máxima de que as que choram são fracas e as que gritam são histéricas. Samira Racca, 25 anos, no entanto, não sente culpa alguma. Ela já foi auxiliar de escritório, vendedora em loja – chegou a ser consolada por um cliente – e hoje estuda artes visuais. Quer migrar para o universo artístico justamente por ser mais receptivo às dores humanas. “Sou muito intensa em tudo, para a felicidade e para a tristeza, não sei criar um personagem. Sempre que choro, me alivio”, diz.

Para Antônio Carminhato Jr., CEO do Grupo Soma, especializado em recursos humanos, as empresas brasileiras estão cada vez mais simpáticas às pessoas autênticas e honestas com seus sentimentos. As “competências emotivas”, segundo ele, são levadas em conta na mesma proporção das competências técnicas. “Eu diria que uma pessoa que chora no trabalho não é fraca, mas franca”, acredita. Apesar das boas novas, é bom lembrar que as mudanças em curso no mundo corporativo ainda são muito frescas – nem todos encaram as novidades com naturalidade. Não à toa a pesquisa de Anne Kreamer apresenta algumas contradições. Por exemplo, ao mesmo tempo que 43% das mulheres acham que quem chora é instável, 69% das pessoas ouvidas acham que quem se mostra emotivo diante dos colegas é mais humano. “Expressar as emoções faz parte das novas crenças que estão sendo disseminadas como indispensáveis dentro das empresas”, diz a consultora de RH Vera. “É a mensagem percebida como a ideal, mas ainda não foi totalmente incorporada no mundo profissional”, alerta. “Às vezes uma empresa encara positivamente, mas o colega da baia ao lado, não”, complementa Carminhato Jr. Portanto, pode chorar. Mas com moderação.

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