– Racismo que insiste!

Mais um episódio de racismo no futebol. Agora, envolvendo jogador do Milan.

Sem comentários. Me entristeço quando vejo que para algumas pessoas, a cor da pele está acima da dignidade…

Só existe uma raça: a humana!

Extraído de: http://jovempan.uol.com.br/esportes/futebolinternacional/2013/01/amistoso-do-milan-termina-mais-cedo-por-episodio-de-racismo-contra-boateng.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

AMISTOSO DO MILAN TERMINA MAIS CEDO POR EPISÓDIO DE RACISMO CONTRA BOATENG

Por Victor Cianci

O Milan enfrentou o Pro Patria nesta quinta feira em amistoso que terminou antes da hora. Desde o início do jogo, torcedores do adversário, que disputa a quarta divisão italiana, proferiam cânticos racistas direcionados aos atletas negros da equipe rossonera, como Boateng, Muntari e Niang.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, o meia-atacante Kevin Prince-Boateng, um dos alvos da torcida do Pro Patria, se revoltou com as ofensas e chutou a bola para a arquibancada. Em seguida, tirou a camisa e deixou o gramado. A princípio, os jogadores adversários tentaram convencê-lo a ficar, mas depois foram solidários e também abandonaram a partida. Massimo Ambrosini, volante e capitão do Milan, reuniu seus companheiros de time e decidiu se juntar a Boateng na desistência.

Os jogadores se manifestaram sobre o assunto nas redes sociais. Em seu twitter, Boateng desabafou: “É uma vergonha que essas coisas ainda aconteçam…#StopRacismForever”. Seu colega de time, o atacante Stephan El Shaarawy, também twittou sobre o assunto: “Estou realmente sem palavras para esta tarde vergonhosa. Sinto muito pelas pessoas inteligentes do local, mas sair do gramado foi o correto”.

Além dos jogadores, a diretoria do Milan também deu sua opinião sobre o ocorrido em nota oficial:

“Busto Arsizio é uma cidade civilizada, ninguém pode negar. O Milan vai retornar de bom grado e com a cabeça em pé até lá, mas os cantos racistas daquelas pessoas pequenas hoje não poderia ficar impune. Em um certo ponto, o Milan disse “chega”. Aqueles que compartilham a cor do coração de Boateng, Muntary e Niang não podiam agüentar mais e decidiram que era hora de ensinar uma lição a estes tolos.”

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– Apesar dos Pesares, o Acordo Ortográfico é bom!

Sou um daqueles que deu VIVA ao saber que o acordo ortográfico foi adiado para 2016. Sofro e choro quando leio “ideia” ao invés de “idéia” ou “voo” em “vôo”.

Mas…

Apesar disso, padronizar a língua portuguesa é importante. Na ONU, por exemplo, o português não é uma língua oficial, já que temos o português de Portugal, do Brasil, de Angola, de Macau e de outras características tão diversas. O francês, o italiano ou inglês não sofrem disso.

Língua não é dialeto. Se ela muda muito, vira outra língua. Ou transformamos a língua portuguesa do Brasil em língua brasileira, ou aceitamos o acordo ortográfico.

Aqui, chegamos ao absurdo de um decreto da Dona Dilma Roussef em legalizar o uso da palavra “presidenta”, termo que nunca existiu (o presidente, a presidente).

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– Muda tudo ou Permanece Igual?

Apesar de alguma renovação política em diversas cidades do país, fica a questão: as atitudes dos legisladores serão diferentes? Deixarão de serem “otoridades” e agirão como “servidores do povo”?

ANO NOVO E GOVERNANTES NOVOS

por Laudelino Augusto, compartilhado por Reinaldo Oliveira

No dia primeiro de janeiro, iniciamos o ano de 2013 da era cristã. Parece muito, se considerarmos as nossas limitações, mas não é nada diante da eternidade à qual somos chamados. De qualquer forma, temos é que viver bem e intensamente o momento presente para,  na sucessão dos dias, completar nossa existência e expandir para o eterno. Também no dia primeiro, “tomaram posse” os prefeitos e prefeitas, vices, vereadores e vereadoras dos milhares de municípios do Brasil, assumindo o compromisso de, nos próximos quatro anos, administrarem juntos com a sociedade os bens públicos municipais, buscando soluções para os problemas que afligem a população. Questionamos o termo “tomar posse”, pois reforça uma concepção equivocada de “poder” como “donos da cidade”, com privilégios, vantagens e prestígio. Preferimos entender que os eleitos estão assumindo o compromisso de servir à comunidade, não só em nome dela, mas com ela. Nestes primeiros dias do ano e dos novos governantes, queremos insistir na concepção e na prática dos chamados “poderes” como “serviços” à coletividade. Quem tem que crescer nas cidades é o povo consciente e organizado, é a cidadania, com justiça social e qualidade de vida. Por melhor que sejam as pessoas que assumem os “poderes” executivo e legislativo, por mais puras que sejam as suas intenções, não serão suficientes se não houver a participação organizada da sociedade. Desejamos a todos e a todas que o ano de 2013 seja positivo, fecundo e pleno de êxitos, de saúde e paz.  Através das grandes, médias e, especialmente, das pequenas ações, estaremos contribuindo para o sucesso coletivo, para o desenvolvimento sustentável com preservação do meio ambiente, para a conquista da cidadania, para a melhoria da qualidade de vida de cada um e de todos, sem exclusões, ou seja, estaremos revelando o Reino de Deus que está no meio de nós.  A felicidade será a conseqüência! Que seja plena e para todos! (* É presidente do CNLB)

– Impunidade Assustadora

E o jovem campineiro morto em uma churrascaria do Guarujá por R$ 7,00? Após uma discussão entre cliente e proprietário, foi morto a facadas.

Os amigos dizem que ele reclamou pelo preço errado da conta (supostamente, ao invés de R$ 12,90, teria sido cobrado R$ 19,90). Os donos do restaurante reclamaram que ele agrediu o dono do estabelecimento. Quem fala a verdade?

Independente disso, nada justifica a violência tampouco a morte. Pior ainda: o dono da churrascaria alegou que não queria matá-lo, apenas “dar uma furadinha“… E disse isso na delegacia, e logo após foi solto!

O que falar à família enlutada? O assassino entrou e saiu livremente da polícia!

País da impunidade mesmo.

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– Genuinamente Genoíno

E o que dizer do José Genoíno?

Condenado a 6 anos e 11 meses de prisão, o político assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. O STJ já disse que, esgotado os recursos, ele perde o mandato imediatamente. O presidente da Câmara, Marcos Maia, surpreendentemente (e de maneira corporativa) diz que isso pode não acontecer.

Se ele já está condenado, por que deixar ele assumir?

Ontem, ele acusou um jornalista de ser “torturador” por questioná-lo sobre os casos de corrupção.

Vou além: se o político é ficha suja e o partido permite sua candidatura, não deveria ser punida também a legenda?

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– Copa SP revela árbitros também?

Vai começar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. A competição é apaixonante para quem gosta de esportes, e abre o calendário futebolístico do Brasil.

Porém, a “Copinha”, como é conhecida carinhosamente a competição, há tempos deixou de ter o propósito inicial: apresentar os craques do futuro e revelar atletas.

No começo, craques surgiam em grandes jogos de equipes de ponta. Clubes de expressão conseguiam mostrar o trabalho realizado nas categorias de base, enfrentando co-irmãos da mesma grandeza.

Hoje, equipes de todo o país, até mesmo as que não se sustentam durante o ano, disputam a Copa SP.Esquadrões formados as pressas, seleções regionais e combinados de atletas de empresários influentes acabam se envolvendo com clubes grandes. E como no futebol nem sempre o melhor vence, pode ocorrer de um grupo qualquer, por ser jogo único, eliminar um time sério que trabalha o ano inteiro. E isso não é bom para o futebol… Já tivemos o Roma de Barueri (de onde veio e para onde foi?) vencendo o torneio em cima do São Paulo FC.

Quem continua fazendo trabalho sério no esporte: o Roma ou o SPFC? O primeiro vende atletas como mercadoria, o outro forma jogadores (incluindo trabalho escolar e social). E, com frequência, esses mesmos combinados que por acaso vencem a competição, passam vexame: ou alguém não se lembra de times do Tocantins e Roraima levando goleadas com placares de mais de 10 X 0?

Em suma: perdeu-se o espírito esportivo e privilegiou-se o mérito financeiro. A Copinha deveria ser um torneio com os 12 grandes do Brasil: os 4 paulistas, os 4 cariocas, os 2 gaúchos e os 2 mineiros. Se possível, o convite a um ou outro do Centro-Oeste e Nordeste (simplesmente privilegiando o mérito técnico).

Uma segunda opção seria a de transformar a Copa SP em um estadual sub20: equipes tradicionais e com bom trabalho em suas categorias de base disputariam- Paulista de Jundiaí, Guarani de Campinas, Ponte Preta, Nacional da Capital, entre outras, seriam indubitavelmente fortes equipes na competição.

Por fim: não poderia deixar de tocar no assunto: e para a arbitragem, a Copinha vale o quê?

Vale muito! Para o árbitro iniciante, é a oportunidade de grandes jogos (para a sua carreira até aquele momento) e com casa cheia. É um debute em competição de importância. Serve para ele aspirar a séries mais altas no Estadual, como A3 e A2, além de ganhar ritmo de jogo para a temporada.

Há um problema nesse ponto: antes, a Copa SP era arbitrada por jovens árbitros durante todo o torneio, e quem se destacasse mais, chegaria à final. Hoje mudou: árbitros conhecidos nacionalmente apitam alguns jogos a fim de se prepararem ao Paulistão, tirando a oportunidade de revelar jovens talentos do apito. Na década de 90, quem apitava a final da Copinha conseguia chegar a série A1! Nos últimos anos, até FIFA atuou na Copa SP.

Fica a preocupação: qual o mote principal da Copinha aos árbitros, pela visão da Comissão de Árbitros da FPF: revelar gente nova ou treinar juiz da primeira divisão?

Quanto ao mote dos clubes, aqui a Federação Paulista não deixa dúvidas: é o de fazer negócios! Claro,quais talentos das últimas edições da Copa SP disputam o Campeonato Brasileiro?

O craque, hoje, não precisa de Copinha para se revelar. Lembre que Neymar era reserva na edição em que disputou…

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– A Copa SP é para revelar ou não?

Vai começar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. A competição é apaixonante para quem gosta de esportes, e abre o calendário futebolístico do Brasil.

Porém, a “Copinha”, como é conhecida carinhosamente a competição, há tempos deixou de ter o propósito inicial: apresentar os craques do futuro e revelar atletas.

No começo, craques surgiam em grandes jogos de equipes de ponta. Clubes de expressão conseguiam mostrar o trabalho realizado nas categorias de base, enfrentando co-irmãos da mesma grandeza.

Hoje, equipes de todo o país, até mesmo as que não se sustentam durante o ano, disputam a Copa SP. Esquadrões formados as pressas, seleções regionais e combinados de atletas de empresários influentes acabam se envolvendo com clubes grandes. E como no futebol nem sempre o melhor vence, pode ocorrer de um grupo qualquer, por ser jogo único, eliminar um time sério que trabalha o ano inteiro. E isso não é bom para o futebol… Já tivemos o Roma de Barueri (de onde veio e para onde foi?) vencendo o torneio em cima do São Paulo FC.

Quem continua fazendo trabalho sério no esporte: o Roma ou o SPFC? O primeiro vende atletas como mercadoria, o outro forma jogadores (incluindo trabalho escolar e social). E, com frequência, esses mesmos combinados que por acaso vencem a competição, passam vexame: ou alguém não se lembra de times do Tocantins e Roraima levando goleadas com placares de mais de 10 X 0?

Em suma: perdeu-se o espírito esportivo e privilegiou-se o mérito financeiro. A Copinha deveria ser um torneio com os 12 grandes do Brasil: os 4 paulistas, os 4 cariocas, os 2 gaúchos e os 2 mineiros. Se possível, o convite a um ou outro do Centro-Oeste e Nordeste (simplesmente privilegiando o mérito técnico).

Uma segunda opção seria a de transformar a Copa SP em um estadual sub20: equipes tradicionais e com bom trabalho em suas categorias de base disputariam- Paulista de Jundiaí, Guarani de Campinas, Ponte Preta, Nacional da Capital, entre outras, seriam indubitavelmente fortes equipes na competição.

Por fim: não poderia deixar de tocar no assunto: e para a arbitragem, a Copinha vale o quê?

Vale muito! Para o árbitro iniciante, é a oportunidade de grandes jogos (para a sua carreira até aquele momento) e com casa cheia. É um debute em competição de importância. Serve para ele aspirar a séries mais altas no Estadual, como A3 e A2, além de ganhar ritmo de jogo para a temporada.

Há um problema nesse ponto: antes, a Copa SP era arbitrada por jovens árbitros durante todo o torneio, e quem se destacasse mais, chegaria à final. Hoje mudou: árbitros conhecidos nacionalmente apitam alguns jogos a fim de se prepararem ao Paulistão, tirando a oportunidade de revelar jovens talentos do apito. Na década de 90, quem apitava a final da Copinha conseguia chegar a série A1! Nos últimos anos, até FIFA atuou na Copa SP.

Fica a preocupação: qual o mote principal da Copinha aos árbitros, pela visão da Comissão de Árbitros da FPF: revelar gente nova ou treinar juiz da primeira divisão?

Quanto ao mote dos clubes, aqui a Federação Paulista não deixa dúvidas: é o de fazer negócios! Claro, quais talentos das últimas edições da Copa SP disputam o Campeonato Brasileiro?

O craque, hoje, não precisa de Copinha para se revelar. Lembre que Neymar era reserva na edição em que disputou…

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