– Paulista X Mirassol e Corinthians X Mogi Mirim: como foram os árbitros?

Se pensarmos que os nomes dos árbitros que estão apitando os jogos do Paulistão 2013 são novidades, engano puro!

A maioria dos árbitros que são desconhecidos dos torcedores já atua na série A1 desde 2010 e apitaram os clubes grandes. Não são lembrados pois, como vale no chavão popular dos árbitros: “nada melhor um erro na rodada de quinta a noite para ser esquecido rapidamente na rodada de domingo a tarde”. Árbitro não é um elemento popular e ponto final. Seu nome será esquecido até que erre novamente.

Digo isso pelos erros das 4 rodadas do Campeonato Paulista. Normalmente, os clubes não estão com seus principais jogadores em campo e as partidas iniciais não valem tanto. As reclamações tendem a serem menores, aumentando de acordo com o afunilamento do torneio.

Portanto, é excessivo o número de erros e reclamações nessa fase em que os jogos são muito fáceis para serem apitados – embora sejam reais.

Ontem, dois jogos me chamaram a atenção: Paulista X Mirassol as 17hCorinthians X Mirassol as 22h.

No Jayme Cintra, Luis Vanderlei Martinuccio, que há uma semana cometeu um equívoco ao marcar pênalti inexistente à Macaca no jogo Corinthians X Ponte Preta, apitou uma partida de baixíssimo nível técnico, onde os times cometeram erros primários. E me impressionou negativamente. Já houvera assistido várias partidas dele pela TV, e ontem estive in locoTecnicamente fraco, matando o jogo ao marcar faltas em lances de disputa de bola e caindo nas simulações de atletas– bem diferente da partida da semana passada, onde deixou o jogo correr. Não fez uso de advertência verbal. Disciplinarmente, foi bem. O pênalti a favor do Mirassol (gol de empate no jogo que ficou em 1 X 1) foi marcado com correção.

Entretanto, em vários lances, quando a bola está no campo de defesa, ele procurou se posicionar correndo de costas para ela, ignorando o que acontecia atrás dele. Já imaginaram se uma bola fosse roubada pelo ataque? Estaria vendido na jogada.

No Pacaembu, José Cláudio Rocha esteve numa péssima noite. Um pouco atrapalhado nos critérios (que não eram uniformes), foi prejudicado pelo assistente no gol a favor do Mogi Mirim, já que quando ocorre o cruzamento da jogada que é concluída, o jogador está impedido. Mas outros problemas ocorreram: esteve ou perto ou longe demais dos lancesSe o árbitro estiver a muita distância, não enxerga direito; se estiver a curtíssima distância, perde a real noção da força da jogada. Repare: na expulsão aos 41 minutos de Roni, perto demais; na simulação de Jorge Henrique, que resultou no pênalti decisivo ao Corinthians, longe demais.

Sobre Jorge Henrique, fica o alerta: qual a última vez em que o atleta foi punido com cartão amarelo por simular? Não me recordo. Talvez nos tempos ainda do Botafogo-RJ… E percebem que costumeiramente falamos dele? Os árbitros, quando não são ludibriados, tem medo de puni-lo?

Na partida de ontem, o árbitro adicional obrigatoriamente teria que informar ao árbitro principal que houve simulação do corinthiano, pois ele estava melhor colocado.

Fico na dúvida: árbitro adicional e árbitro central conversaram sobre isso e decidiram? Ou um ratificou a decisão do outro? Seria interessante descobrirmos para melhor orientar o trabalho de equipe dos árbitros.

Enfim: os árbitros que eram renovações anos atrás, não se confirmam como realidade absoluta hoje. Imagine nas rodas derradeiras do torneio…

– Corinthians X Mogi Mirim, Paulista X Mirassol: Como foram os árbitros?

Se pensarmos que os nomes dos árbitros que estão apitando os jogos do Paulistão 2013 são novidades, engano puro!

A maioria dos árbitros que são desconhecidos dos torcedores já atua na série A1 desde 2010 e apitaram os clubes grandes. Não são lembrados pois, como vale no chavão popular dos árbitros: “nada melhor um erro na rodada de quinta a noite para ser esquecido rapidamente na rodada de domingo a tarde”. Árbitro não é um elemento popular e ponto final. Seu nome será esquecido até que erre novamente.

Digo isso pelos erros das 4 rodadas do Campeonato Paulista. Normalmente, os clubes não estão com seus principais jogadores em campo e as partidas iniciais não valem tanto. As reclamações tendem a serem menores, aumentando de acordo com o afunilamento do torneio.

Portanto, é excessivo o número de erros e reclamações nessa fase em que os jogos são muito fáceis para serem apitados – embora sejam reais.

Ontem, dois jogos me chamaram a atenção: Paulista X Mirassol as 17h e Corinthians X Mirassol as 22h.

No Jayme Cintra, Luis Vanderlei Martinuccio, que há uma semana cometeu um equívoco ao marcar pênalti inexistente à Macaca no jogo Corinthians X Ponte Preta, apitou uma partida de baixíssimo nível técnico, onde os times cometeram erros primários. E me impressionou negativamente. Já houvera assistido várias partidas dele pela TV, e ontem estive in loco. Tecnicamente fraco, matando o jogo ao marcar faltas em lances de disputa de bola e caindo nas simulações de atletas– bem diferente da partida da semana passada, onde deixou o jogo correr. Não fez uso de advertência verbal. Disciplinarmente, foi bem. O pênalti a favor do Mirassol (gol de empate no jogo que ficou em 1 X 1) foi marcado com correção.

Entretanto, em vários lances, quando a bola está no campo de defesa, ele procurou se posicionar correndo de costas para ela, ignorando o que acontecia atrás dele. Já imaginaram se uma bola fosse roubada pelo ataque? Estaria vendido na jogada.

No Pacaembu, José Cláudio Rocha esteve numa péssima noite. Um pouco atrapalhado nos critérios (que não eram uniformes), foi prejudicado pelo assistente no gol a favor do Mogi Mirim, já que quando ocorre o cruzamento da jogada que é concluída, o jogador está impedido. Mas outros problemas ocorreram: esteve ou perto ou longe demais dos lances. Se o árbitro estiver a muita distância, não enxerga direito; se estiver a curtíssima distância, perde a real noção da força da jogada. Repare: na expulsão aos 41 minutos de Roni, perto demais; na simulação de Jorge Henrique, que resultou no pênalti decisivo ao Corinthians, longe demais.

Sobre Jorge Henrique, fica o alerta: qual a última vez em que o atleta foi punido com cartão amarelo por simular? Não me recordo. Talvez nos tempos ainda do Botafogo-RJ… E percebem que costumeiramente falamos dele? Os árbitros, quando não são ludibriados, tem medo de puni-lo?

Na partida de ontem, o árbitro adicional obrigatoriamente teria que informar ao árbitro principal que houve simulação do corinthiano, pois ele estava melhor colocado.

Fico na dúvida: árbitro adicional e árbitro central conversaram sobre isso e decidiram? Ou um ratificou a decisão do outro? Seria interessante descobrirmos para melhor orientar o trabalho de equipe dos árbitros.

Enfim: os árbitros que eram renovações anos atrás, não se confirmam como realidade absoluta hoje. Imagine nas rodas derradeiras do torneio…

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– Demóstenes nem Aí?

Leio que o Demóstenes Torres, senador que se passava como paladino da moralidade e que foi desmascarado por diversas ações de corrupção, leva uma vida dos sonhos: vinhos raríssimos, ambientes luxuosos e cortejos de simpatizantes.

O cara desfalca os cofres públicos e se dá bem. Vide Maluf, por exemplo. Ah, impunidade…

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– Feliz Dia de São João Bosco!

Salesianos em festa! Hoje é dia de Dom Bosco, que também é padroeiro da nossa paróquia aqui em Jundiaí.

Um dos Santos mais queridos da nossa Igreja, veja a bela e rica história dele:

Extraído de: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=1&dia=31

DIA DE SÃO JOÃO BOSCO

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

Dom Bosco difundiu amplamente os chamados “Oratórios”. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens a partir de então. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

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– Cafusa e Tafugo: a Falta de Criatividade da Adidas

Muito se falou sobre a bola Cafusa, lançada pela Adidas para a Copa dos Confederações e Copa do Mundo. O nome seria a junção de Carnaval, Futebol e Samba.

Mas e a Tafugo, a bola do Campeonato Argentino, combinação de Tango, Futebol e Gol?

Criam pérolas… (de gosto duvidoso…)

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– Álcool Zero para os Motoristas

A Nova Lei Seca está mais rigorosa: o limite caiu pela metade- 0,05 miligrama de álcool por litro de ar. Já a quantidade de álcool no sangue agora é zero.

Está certo. Direção e Bebida não combinam mesmo. E isso serve para carro, motocicleta, bike e jet sky.

Um detalhe curioso: com o limite zero no sangue, como ficam aqueles casos excepcionais de quem comeu bombons de licor ou usou enxaguante bucal (como Cepacol ou Listerine)?

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– Copa do Catar sobre suspeita. Do Brasil, da Rússia…

Quer dizer que a Revista France Football descobriu que a disputa pela vaga à Copa de 2022, vencida pelo Catar, custou milhões de dólares em corrupção?

Ah, vá?!

Os sheiks árabes com dinheiro de sobra, somados a dirigentes de futebol que querem ser perpétuos no poder, poderia dar o quê?

Na Rússia, onde os neo-mafiosos dominam negócios em diversos setores – especialmente no esporte- também não gera dúvida para o processo do Mundial-18?

No Brasil, a Folha de São Paulo divulgou que Jérôme Valcke, o no 2 da FIFA, trabalhou e recebeu do Brasil para ser sede em 2014.

Coréia e Japão em 2002: o que pareceu a disputa? Até hoje se fala de que de tanto dinheiro obscuro gasto pelas duas nações, ficava chato escolher uma sede única.

Para mim, as escolhas de sedes das Copas do Mundo são um grande negócio politico-financeiro, onde a preocupação com a desportividade está reduzidíssima.

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– O Covarde Aumento dos Combustíveis na Penumbra

Semana passada, a presidente Dilma Roussef convocou uma rede nacional de Rádio e TV para anunciar a redução da tarifa de energia elétrica. Porém, nessa semana ela autorizou o aumento dos combustíveis, após o fechamento do horário comercial.

Combustíveis negociados ontem foram entregues hoje com o preço mais alto. Contratos e negociações, de nada valeram.

Não é enganar o povo e ludibriar as pessoas de boa fé? Numa semana, faz alarde com redução. Na outra, as escondidas, aumenta-se o petróleo.

Nada ético…

Segundo o Estadão de hoje (Caderno Economia, pg E1):

Com reajuste, preço da gasolina no Brasil será 51% maior que nos EUA. O litro do combustível vai custar em média US$ 1,45 no Brasil, enquanto nos EUA o preço é US$ 0,96; antes do  reajuste, a gasolina brasileira já custava 44% a mais que a norte-americana”.

Vamos falar o quê?

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– Hoje, vamos ao Jayme Cintra!

Hoje é dia de Real Madrid X Barcelona, na Espanha, as 17h. Mas também no mesmo horário temos Paulista X Mirassol.

Num dia difícil de trabalho como hoje, vale a pena o jogo em Jundiaí, torcendo para o Galo e comendo uma pipoquinha.

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Vamos papai, vamos vovô, vamos filha!

– Alvará e Doação de Pele: os Novos Tópicos da Tragédia de Santa Maria

Outras coisas que precisam e devem ser discutidas, além do que tudo já falado sobre o incêndio que vitimou jovens no Sul:

1- Ter o alvará é garantia de que o incidente de Santa Maria não ocorreria na proporção que aconteceu? Infelizmente, parece ser comum obras feitas para conseguir a licença e desfeitas após a obtenção. Se fossem exigidas mais saídas, e posteriormente fechadas para evitar a evasão de pagantes?

2- Uruguai e Argentina estão enviando pele humana para as vítimas. Confesso: nunca imaginei que fosse possível manter o tecido humano tão saudável para utilização posterior.

Avanços tecnológicos indiscutíveis, e ao mesmo tempo, descaso de fiscalização condenável.

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– A Bronca da FIFA é pra valer ou não?

A FIFA puxou a orelha do Brasil, dando prazo final para os estádios do Mundial-14 estarem prontos em Abril/13.

Ora, o prazo inicial era para Dezembro/12 e a nova data não será cumprida, provavelmente. Seriam atrasos propositais para as nefastas obras gerenciais, que geram suspeitas de corrupção, ou mera incompetência?

Pena que ninguém dá prazo para as obras do entorno: acessos, transporte público, hospitais… Coisas que realmente interessariam.

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– Remédio que não serve na França, serve no Brasil?

Coisas do Brasil… aqui, o remédio “Diane 35” é liberado para o tratamento da Acne, mas usado frequentemente como anticoncepcional.

Porém, na França, o medicamento pode ser proibido por morte entre mulheres adultas envolvendo problemas cardiovasculares, entre outros.

Mas aqui… a ANVISA acompanha o caso. E o medicamento continua sendo vendido normalmente!

Por que lá faz mal e aqui supostamente não faria?

Extraído de: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/anvisa-acompanha-caso-da-pilula-diane

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– Fé, Fuga e Fanatismo

por Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

Mudança de época em lugar de época de mudanças, transição de paradigma, modernidade tardia versus pós-modernidade, crise e encruzilhada – são expressões que emergem com relativa frequência nas últimas décadas do século XX e início do século XXI. Semelhante sensação de travessia vem acompanhada de uma prolongada instabilidade, seja em termos pessoais, familiares e comunitários, seja em termos socioeconômicos e político-culturais. Instabilidade que se traduz por medos e angústias, turbulências e contradições, incerteza e insegurança. Poucas pessoas e instituições escapam dessa sensação de pisar sobre um terreno movediço e escorregadio. De um ponto de vista humano e religioso, o ser humano se vê impossibilitado de encontrar saídas para todas as interrogações que lhe batem à porta. As perguntas se tornam maiores e mais intrigantes que nossa capacidade de responder. As mudanças em curso, rápidas e profundas, engendram o retorno do sagrado. Banidos durante o iluminismo positivista no alvorecer da modernidade, os deuses voltam com a força de águas represadas. Atropelado e atormentado pela velocidade de transformações sem precedentes, especialmente a partir da “era das revoluções”, primeiro, e, em seguida, da era da informática, homens e mulheres apelam para a dimensão transcendente. Por toda parte, e cada vez mais no plural, os deuses se multiplicam. Disso resultam duas vias extremadas e aparentemente opostas de vencer a crise, limitando-nos aqui ao contexto religioso católico, embora alguns elementos ultrapassem essas fronteiras. De um lado, a busca desesperada de uma segurança ritual, legalista e formal. Desde o figurino das vestes eclesiásticas, até um comportamento mais rigoroso e moralista, passando por uma série de devocionismos novos ou antigos, as pessoas tentam escapar a todo tipo de ambiguidade própria dos momentos de transição. Verdades poucas e taxativas constituem uma espécie de arcabouço legal que as protegem de reflexões incômodas. O escudo da lei torna-se armadura contra toda dúvida. À força de seguir à risca a liturgia e a doutrina, por exemplo, cai-se facilmente num liturgismo e doutrinarismo rígido, árido e estéril, sem qualquer desdobramento em termos de compromisso social. A regra substitui o perdão, a misericórdia e a compaixão da Boa Nova do Evangelho. De outro lado, o total abandono ao pretendo “sopro do Espírito”. Levado às últimas consequências, essa maneira de vivenciar a fé volta-se para o extremo oposto. Nada de leis e normas fixas, nada de ritos predeterminados, nada de ater-se ao cotidiano da caminhada eclesial… Tudo está acima ou além do ritmo normal das dioceses, paróquias e Igreja, às vezes inclusive de seu calendário litúrgico. O resultado é um comportamento movido quase exclusivamente pelo sabor da emoção, do sentimento e da euforia. Neste caso, não estamos longe do velho (e sempre novo) fundamentalismo religioso, que tem deixado ao longo da história um rastro sombrio de cinzas, ruínas e escombros, para sequer falar da mutilação e do extermínio de tantas vidas. É quando religião se torna sinônimo de coração cego que se guia unicamente pelos próprios impulsos, sem qualquer atenção ao bom senso. Nada se faz ou se diz sem a justificação do Espírito, que acaba legitimando as ações mais esdrúxulas e fora de propósito. Vale o alerta: religião sem cabeça é fanatismo, que gera dicotomia entre os “salvos” e os “perdidos”; religião sem coração é racionalismo frio, que pouco entusiasma e aquece. O desafio aqui é chegar a um intercâmbio dialético e reciprocamente enriquecedor entre a razão e emoção. O desequilíbrio entre as duas dimensões talvez esteja na origem de uma pastoral dos eventos que, em não poucos lugares, vem se sobrepondo à pastoral do processo. Esta, evidentemente, exige um longo e laborioso caminho de reflexão e ação, teoria e práxis, sem jamais dissociar uma da outra. As duas vias, como se pode notar, afastam-se da tradição eclesial que vem das primeiras comunidades cristãs, tradição no sentido positivo da memória celebrativa da pessoa e obra de Jesus Cristo. Ambas fogem igualmente dos embates vivos com o contexto histórico, recusando assim a perspectiva de preservar a dimensão profética da Palavra de Deus. Ao contrário, procuram autolegitimar-se numa espécie de círculo fechado, a primeira aferrando-se ao formalismo da lei como tábua de salvação, a segunda manipulando inescrupulosamente os dons do Espírito Santo, notadamente o dom da cura e das línguas. Entre a fuga a todo e qualquer envolvimento social e o fanatismo de um culto desvinculado da tradição evangélica – está a maturidade da fé. Esta tem como fundamento a ideia de que o Evangelho é fermento da massa, semente na terra e luz na escuridão, ou seja, Palavra encarnada nos grandes desafios sociais e históricos. Não é escrava da lei, como tão bem nos alertou o apóstolo Paulo e Jesus antes dele: “o sábado foi feito para o homem não o homem para o sábado”. Tampouco se prende a um caminho isolado de salvação, próximo do egoísmo coletivo, o qual, em vez de tentar enfrentar o mundo, buscando uma libertação conjunta, procura escapar desse “mar de miséria, perdição e pecado”. A fé jamais esquece que a ressurreição e a glória passam, necessariamente, por momentos duros e conflituosos de paixão e cruz. (* Pe. Alfredo J. Gonçalves, assessor das Pastorais Sociais Fonte: http://www.adital.com.br)

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– A Geração sem Craques da Chuteira e do Apito

Repercutiu pouco, mais foi importante. De extrema precisão a entrevista de Sérgio Correa da Silva, ex-comandante da Comissão de Árbitros da CBF e atual responsável pela Escola Nacional de Arbitragem, a Bruno Freitas no UOL, dias atrás.

Sobre a crise que envolve a qualidade do atual quadro de árbitros da CBF, Sérgio disse que:

A mídia tanto fala que vivemos uma geração sem craques no nosso futebol. Com a arbitragem também é assim, também não temos tantos craques hoje em dia. Árbitro não se forma em árvore, tem que maturar. Fazer árbitro é com fogão à lenha, não dá para fazer com micro-ondas

Concordo. Assim, como vivemos uma entressafra de craques com a bola nos pés, estamos na mesma situação com os homens do apito. Impaciência dos dirigentes em esperar o amadurecimento de jovens árbitros, politicagem no mundo da arbitragem, má gestão dos cartolas do apito, entre outras coisas, somam-se a falta de bons nomes para serem revelados.

O problema é que a solução para essas pendengas parece distante. Da escolha de árbitros com boa aparência e de lugares onde o futebol não é tão desenvolvido como nos grandes centros, ao invés do critério “Mérito”, vemos absurdos sendo cometidos no dia-a-dia. Prova disso foi a recente troca de bandeiras do quadro da FIFA. O Cel Aristeu Tavares, atual presidente da CBF, fez trocas no quadro de árbitros assistentes alegando que está preparando os árbitros para as Copas de 2018 e 2022, levando em conta o potencial dos escolhidos.

Chega a ser hilária tal declaração, já que Chicão de Alagoas, o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, entre outros, são FIFA e permanecem no quadro internacional. Seriam eles considerados “Árbitros de grande potencial para os Mundiais de 18 e 22”, segundo a lógica de Aristeu?

Ouso dizer que corremos riscos de vergonhosamente não termos árbitros na Copa da Rússia…

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– Efeitos da Matança Gaúcha em Santa Maria que Surgem Brasil afora

Editorial do Estadão, com impressionante precisão:

“Ninguém premeditou mortes na tragédia de Santa Maria, mas só faltou esse item na receita (…)”

Infelizmente, as coisas precisam acontecer para providências serem tomadas. Agora, há a febre das fiscalizações e vistorias de boates em todo o Brasil. Por que não tínhamos nada disso antes?

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– Aposentados de Itupeva participam de Ato Público da AAPJR em Aparecida/SP

por Reinaldo Oliveira

No dia 27 de janeiro, Aposentados de Itupeva participaram de um Ato Público, promovido pela Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região (AAPJR), em Aparecida/SP, contra o brutal achatamento salarial que Aposentados e Pensionistas, vem sofrendo em todo o Brasil. Antecedendo este evento, para comemorar a passagem dos 90 anos da Lei da Previdência Social, no Dia do Aposentado – 24 de janeiro, foi realizada uma solenidade, na Câmara Municipal de  Jundiaí. A cidade é considerada o berço da Previdência Social, pois em 1923 o Dr. Eloy Chaves escreveu o texto da Lei da Previdência Social, depois de um movimento de protesto dos trabalhadores ferroviários. Ainda em comemoração ao Dia do Aposentado, a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região (AAPJR), juntamente com Associações de Aposentados de todo o Brasil, reuniu em Aparecida/SP, no dia 27, mais de 4500 Aposentados e Pensionistas para um Ato Público. Ele teve início às 8h, com a celebração da Santa Missa no Santuário Nacional, com transmissão pela TV Cultura, Rede Vida de Televisão e TV Século XXI. Durante a celebração foram citadas várias vezes a situação de dificuldades vivida pelos Aposentados e Pensionistas. Momento marcante foi quando da leitura da Carta de Aparecida, durante a celebração, onde fazendo ligação do Aposentado com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano – “Fraternidade e Juventude”, o representante da Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (COBAP), Nelson de Miranda Osório disse: “Queremos e merecemos respeito e dignidade. Juventude e Envelhecimento são os lados e uma mesma moeda. A Nação será muito melhor se os jovens souberem cuidar dos idosos, conscientes de seu futuro. Só assim teremos um Brasil melhor”. Após a celebração teve o Ato Público na Praça de Eventos, com a manifestação de representantes dos diversos Estados contra as graves e grandes perdas salariais que vem sendo imposta aos Aposentados – o famigerado achatamento salarial, seguida de apresentações musicais e culturais.

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– Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar: uma tríade utópica?

Nesse domingo, Cristiano Ronaldo jogou o “fino da bola” e marcou 3 gols. Messi, fez 4!

Esses caras estão realmente jogando muito bem há tempos – ou melhordesde sempre. Dois goleadores, gênios e artistas.

Fico pensando: os adversários na Liga Espanhola não são lá grande coisa. Na Champions League, aí sim, bons confrontos! E nas duas competições eles são incontestáveis também.

Aqui no Brasil, Neymar arrebenta com os pequenos no Paulistinha. Mas contra os grandes no Brasileirão, idem. Portanto, não vale criticar o nível dos adversários, pois há frágeis e fortes equipes no Novo e no Velho Continente.

Teria muita curiosidade em ver as atuações do Neymar lá na Europa. Não estou defendendo sua saída ou permanência, penso que o santista seria um fenômeno de marketing (e de futebol) como Ronaldo Nazário foi em sua fase áurea.

A minha dúvida é: manterá sua irreverência?

Hoje, Robinho, o ídolo recente antecessor, perdeu toda a sua ginga. Você não consegue reconhecer o “Rei das Pedaladas” que jogava no Santos com o que sobrou dele no Milan. A Europa limitaria Neymar?

No final do Campeonato Brasileiro, Neymar se mostrou mais maduro. O grande problema da simulação de faltas estava minimizado, e o efeito contrário começava a aparecer: o menino apanhava demais em algumas partidas (com certa conveniência de alguns árbitros) por culpa da desconfiança criada por ele próprio no começo da carreira.

Neste início do Campeonato Paulista, nas duas rodadas iniciais, fatos importantes ocorreram (não assisti ao jogo contra o Bragantino nesta 3a rodada, pois no mesmo horário acompanhava no Estádio Jayme Cintra a primeira vitória do glorioso Paulista de Jundiaí contra a União Barbarense – em tranquilíssima arbitragem de Paulo César de Oliveira). Neymar, contra o São Bernardo (Rodada 1), mostrou inteligência em buscar um pênalti se enroscando no adversário. Árbitros como Sandro Ricci, Heber Roberto Lopes ou Seneme não marcariam; Thiago Duarte Peixoto, pela inexperiência, marcou. Isso mostra que o jogador não arrisca mais simulações descaradas, mas busca cavar os lances de maneira mais convincente, não espalhafatosa – e isso é amadurecimento (embora a questão do unfair-play seja discutida). Contra o Botafogo, Neymar mostrou um repertório de lances, dribles, gingas e jogadas para ser aplaudido de pé. Mas fica a questão dos detalhes: em alguns momentos, o exibicionismo pode atrapalhar o espírito coletivo, além de provocações desnecessárias. Que vantagem competitiva ele ganha quando coloca a mão na cintura estando de frente ao adversário, como no enfrentamento com Nunes? Leva a quê?

Feitas as considerações, fico imaginando um combinado de atletas formado com um suposto ataque Messi- Cristiano Ronaldo- Neymar. Já imaginaram um jogo-exibição como esse por alguma causa humanitária?

COMPLEMENTO: vi há pouco alguns lances da partida Bragantino X Santos, e fica nítido o rodízio de faltas promovido pela equipe do Massa Bruta sobre Neymar. E essa estratégia deve ser punida com Cartão Vermelho, por reincidir diversas vezes e já ter recebido Cartão Amarelo, INDEPENDENTE do atleta. O bom árbitro Raphael Claus teve dificuldade nesse quesito. Na prática, o árbitro deve observar e praticar o seguinte roteiro para preservar o craque:

– Se um atleta recebe faltas leves de adversários diferentes (as ‘faltinhas de jogo’ que matam jogadas, ora promovidas por zagueiro, volante, etc), advertir verbalmente o infrator e alertar que está atento ao rodízio de faltas. Se o atleta receber nova falta, de qualquer outro adversário, o infrator deve receber cartão amarelo (mesmo que seja o primeiro lance faltoso dele) pela equipe persistir na infração – é como se fosse um cartão pelo número de “faltas coletivas”. E se continuar, Cartão Vermelho.

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– VW do Brasil e o histórico dos ensinamentos à VW da China

Essa vale a pena compartilhar com administradores, líderes e empreendedores! As declarações de Wolgang Sauer à Revista Época (Coluna: “Como eu Fiz”, pg 103, ed 28/01/2013).

Wolfgang foi presidente da Volkswagen nos anos 80, e queria negociar com a China, cujo potencial era inegável, já que suas relações comerciais eram quase todas com a União Soviética.

Dos detalhes que conta, me impressiona como convenceu os chineses a montar uma fábrica da VW, as dificuldades com a cultura e, principalmente, como administrar 1000 funcionários que eram agricultores analfabetos e com pouca higiene na nova fábrica em Pequim.

Abaixo:

ENSINEI A CHINA A FAZER CARROS

por Marcelo Moura

Texto em: http://www.lideres.org.br/portal/noticia.php?id=6024

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– A Seca e o Olhar Sudestino

por Roberto Malvezzi (Gogó)

O pior da seca parece estar terminando, mas não terminou. Ainda haverá sofrimentos em 2013, menos água em muitos lugares, pastagem mais escassa, safra prejudicada. Mas, a tendência é a situação melhorar daqui para frente, voltando a longa estiagem lá pelo ano de 2050, daqui a trinta anos. Não se repetiu a tragédia humana das grandes migrações e do genocídio humano. A lógica da convivência com o semiárido provou ser a mais correta e a tragédia só não se repetiu graças a pouca infraestrutura já implementada, como cisternas e algumas adutoras. É duro ver as reportagens feitas pelos grandes meios de comunicação do sul e sudeste sobre nossa região, particularmente em tempos de longa estiagem. O imaginário preconcebido sempre está presente. Elas têm enfatizado a morte dos animais. De fato, o gado bovino tem sofrido e morrido em quantidade nessa seca. Mas, essa é uma questão superada para o movimento social que defende a convivência com o semiárido, isto é, essa região nunca foi local adequado para se criar bois e vacas. Há uma comparação feita pelos educadores populares nos cursos de formação com uma estatística bem simples: um boi come por sete bodes, bebe por sete bodes, ocupa o espaço de sete bodes. Quando morre um boi, morre o equivalente a sete bodes. De fato, quando se encontrar um bode morto de fome ou sede no sertão, é porque ali já não sobrou uma alma viva. Nessa seca os bois estão morrendo, os bodes estão gordos. O animal é adaptado, suporta as secas, mesmo que sua criação seja contestada por muitos técnicos como sendo um animal daninho e ameaçador da biodiversidade. Mas isso – dizem os técnicos do movimento social – é um problema de manejo, não de adaptação. Alem do mais, os repórteres tem se dirigido exclusivamente ao sertão de Pernambuco, particularmente aos eixos da Transposição. Muitos insinuam: se a obra estivesse concluída, não haveria esse sofrimento. Mentira absurda. Os lugares visitados, como Cabrobó, estão às margens do São Francisco. Água é o que não falta para abastecer o sertão de Pernambuco. O problema continua sendo sua distribuição. Ao seu modo o governo começa fazer as adutoras, tão reivindicadas por nós. A do Algodão em Guanambi; do Pajeú, em Pernambuco; do São Francisco para Aracaju; do Forró no sertão de Curaçá; do Cristal no sertão de Petrolina; as duas de Remanso etc. Portanto, o governo sabe o que é correto fazer. Quanto à Transposição, tudo que prevíamos acontece: impacto nas comunidades, impacto no meio ambiente, prazos alongados, preços duplicados. Um fator não previmos: os projetos mal feitos e agora condenados pelos Tribunal de Contas da União. Se a obra vai chegar ao fim não sabemos. Só lá poderemos confirmar nossas outras previsões, as mais cruéis: a água não é para o povo necessitado; vai impactar o São Francisco – que esse ano já está apenas com 27% em Sobradinho-; finalmente, não vai resolver o problema da seca.  Quem viver verá. O tempo é o pai da verdade. (* É Articulista do Portal EcoDebate, possui formação em Filosofia, Teologia e Estudos Sociais. Atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco. Fonte: Revista Missões)

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– Bebeto arranjará Tempo para trabalhar pelo Povo?

O ex-jogador e tetracampeão Bebeto é simpático, gente boa, mas…

Considere: ele é membro do Comitê Organizador da Copa, viajando país afora; atuará como Coordenador de Base da CBF, visando reorganizar as divisões de juniores, juvenis e infantis da entidade; além disso, é Deputado Estadual.

Fico com a pulga atrás da orelha: em quais dias ele trabalha na Assembléia Legislativa fluminense?

Se ele recebe como parlamentar para se dedicar às atividades da sociedade, como arranja tempo para tanta coisa?

Ou será que uma ou outra atividade ficará prejudicada…

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– Liberdade de Expressão não é Difamar Livremente

Para fazer sucesso, não é preciso polemizar. Mas infelizmente, muitos criam enredos que trazem à discussão assuntos delicados de maneira desrespeitosa, e muitas vezes ofendem gratuitamente alegando “liberdade e democracia”.

Ora, o respeito independe desses conceitos. Digo isso pois leio a história do filme “País do Desejo“, que conta a história de um padre que defende o aborto e posteriormente se apaixona por uma fiel, sem perder a fé em Deus.

Até aí, nada mais do que uma sinopse chamativa. Mas nada tão escandaloso como alguns detalhes, como, por exemplo, uma enfermeira que durante o filme come hóstias com catchup, lendo revistas eróticas!

Sinceramente, pura apelação do cineasta que escreveu o filme, Paulo Caldas.

Se depender de mim, o filme será um fracasso. Respeito é importante, independente se cristão, judeu, muçulmano, umbandista ou ateu.

Extraído de: http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2013/01/24/embate-entre-religiao-e-ciencia-e-revisitado-no-drama-brasileiro-pais-do-desejo.jhtm

EMBATE ENTRE RELIGIÃO E CIÊNCIA EM DRAMA BRASILEIRO

por Alysson Oliveira, do Cineweb

O antigo debate entre ciência e religião é o que move “País do Desejo”, novo longa do cineasta Paulo Caldas (“Deserto Feliz”), cuja trama envolve um padre (Fábio Assunção), uma pianista (Maria Padilha) e um médico (Gabriel Braga Nunes).

Recife e Olinda, onde as cenas foram filmadas, ganham nomes míticos de Pasárgada e Eldorado, o que pode ser uma tentativa de emprestar uma outra dimensão ao filme.

José (Fábio Assunção) é um clérigo um tanto anticonvencional, já que apoia a prática do aborto para uma garota de 12 anos, grávida de gêmeos, que fora estuprada pelo tio.

Quando isto acontece, o bispo (Nicolau Breyner) excomunga a menina, a mãe dela e o médico. Já o estuprador não é punido, o que gera mais revolta no sacerdote. Essa parte da trama é inspirada num fato real, acontecido em Pernambuco em 2009.

Esta é uma das decepções que o padre tem com a Igreja. Ainda assim, defende a fé sempre que entra em discussão com seu irmão médico, César (Gabriel Braga Nunes). Uma das pacientes é Roberta (Maria Padilha), uma pianista acometida por uma doença renal crônica. A personagem sofre uma crise enquanto está na cidade onde fica a paróquia de José.

Aos poucos, o padre se interessa pela pianista, e esse amor mudará o seu destino em vários sentidos. É nesse momento que o embate entre ciência e religião ganha alguns contornos mais nítidos no longa, roteirizado por Caldas, Pedro Severien e Amin Steppler. Mas essa questão permanece num campo mais superficial, nunca vai fundo.

Contando com um bom casal de protagonistas — Maria Padilha e Fábio Assunção –, o filme nem sempre aproveita todo o potencial da dupla e as possibilidades que a trama oferece. A ação se dissolve em cenas, personagens e situações sem muito a dizer, como a enfermeira japonesa (Juliana Kametani), que lê mangás eróticos enquanto come hóstias com ketchup.

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– Mais um Zé das Medalhas no Futebol?

A foto que o jornalista Ricardo Perrone postou em seu blog no UOL, bem como suas colocações, foram perfeitas (em: http://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br/2013/01/apos-marin-vice-da-federacao-paulista-aparece-no-podio-com-medalha-da-copa-sao-paulo/)!

Na final da Copa São Paulo, 6a feira, havia mais cartolas no pódio do que jogadores campeões. Todo mundo quer aparecer?

Mas acho cômico tal fato: Reinaldo Carneiro Bastos, vice-presidente da FPF, aparece com uma medalha no peito!

Jogou onde? A competição não é Sub 20?

Veja só:

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– A Tragédia da boate Kiss em Santa Maria / RS

Meu Deus… que as famílias das vítimas na tragédia da boate Kiss (Santa Maria/RS), ocorrida nessa madrugada, possam ser consoladas.

As primeiras notícias, de manhã, falavam de dezenas de vítimas. Agora, centenas! Poucas saídas de emergência e até mesmo notícias de que as pessoas foram retidas para não saírem sem pagar a comanda foram divulgadas.

A “verdade verdadeira” dificilmente aparecerá. Mas uma constatação parece indiscutível: um idiota soltou um sinalizador dentro da casa de shows! Que imbecil e irresponsável…

Talvez seja uma das maiores tragédias que poderiam ser evitadas na história do Brasil…

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– O Risco de Comprar iPhone nos EUA e ele se tornar um mico aumenta!

Aqui no Brasil, as autoridades entendem que as operadoras de celulares devem desbloquear os aparelhos. Nos EUA, o contrário!

Se você pensa em trazer um iPhone de lá, prepare-se para algumas mudanças:

Extraído de: http://blogdoiphone.com/2013/01/a-partir-de-hoje-torna-se-ilegal-desbloquear-iphones-nos-estados-unidos/#more-42185

TORNA-SE ILEGAL DESBLOQUEAR IPHONES NOS ESTADOS UNIDOS

Legislações são diferentes em cada país. Enquanto no Brasil as operadoras são obrigadas por lei a desbloquear os celulares caso o cliente peça, nos Estados Unidos esta prática torna-se proibida a partir de hoje. Quem tentar desbloquear sem autorização seu iPhone (ou qualquer outro celular) para usar em outra operadora, estará cometendo crime. A decisão foi aprovada em outubro pelo congresso americano.

O que isso muda para nós?

Bem, só influenciará para quem gosta de comprar aparelho bloqueado. A Apple continuará disponibilizando nos EUA versões unlocked de seus aparelhos, como já fazia antes.

Para quem insistir em comprar um aparelho bloqueado, o que pode complicar seja o fato de que talvez métodos de desbloqueio fiquem mais escassos. Sites que até ontem desbloqueavam iPhones por IMEI podem deixar de funcionar se sua base de operações for os Estados Unidos. É provável que os hackers do jailbreak deixem de criar ferramentas de desbloqueio de operadora (como o ultrasn0w), pois eles sempre se preocuparam em ficar dentro das leis.

Ao contrário do desbloqueio, o jailbreak do iPhone ainda não é ilegal no país do Obama, o que nos garante que equipes como os Evad3rs possam continuar a buscar soluções de liberar nossos iPhones desbloqueados. Mas a lei que proíbe o desbloqueio lá também não permite fazer jailbreak em iPads.

Portanto, o que antes era apenas uma dica nossa, agora é regra: nunca compre um iPhone bloqueado com outra operadora.

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– Índice de Universitários no Brasil e Mensalidades

Há 15 anos, minha última mensalidade no meu primeiro curso superior foi de exatamente R$ 632,00. Quanto custa a sua faculdade hoje?

A concorrência aumentou, sobram vagas e instituições, a qualidade do ensino diminuiu em muitas escolas e a vantagem competitiva passou a ser meramente o preço.

Quer um índice interessante? O instituto Data Popular fez um levantamento dizendo que há 5,8 milhões de universitários. Ou seja, quase 3% da população está na faculdade. Não quer dizer que haverá 3% de formandos ao final dos cursos… Afinal, nem todos que começam um curso, terminam. E esses números são cumulativos (independem da série/ano).

Para um país que precisa investir em Educação, tais dados são péssimos!

Aqui em Jundiaí, vide o número de cursos de Administração de uma década atrás e quantos existem hoje. Tornamo-nos um polo educacional, e, de coração, espero que de alta qualidade.

E você, o que pensa disso? Deixe seu comentário:

CLASSES C E D COM AS MÃOS NO DIPLOMA

(extraído de isto É Dinheiro, Coluna Dinheiro na Semana, pg 16, Ed 247)

Uma pesquisa realizada pelo instituto Data popular mostrou que os representantes das Classes C e D ganharam mais espaço no ensino superior brasileiro. No período de 2002 a 2009, o número de universitários subiu de 3,6 milhões para 5,8 milhões e as classes C e D passaram a representar 57,1% e 15,3% dos universitários, respectivamente. Confira mais dados:

  • Classe A – 7,3%
  • Classe B – 19%
  • Classe C – 57,1%
  • Classe D – 15,3%
  • Classe E – 1,2%

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– Renascer dia-a-dia, Reinventar-se, Repensar-se

Disse Jesus a Nicodemus:

Necessário vos é nascer de novo”. Jo 3, 7b.

Essa passagem bíblica é oportuna para vários pontos de discussão: religiosa, social e profissional.

  • RELIGIOSA, pois mostra que a conversão é necessária para mudanças de condutas e práticas antes condenáveis ou indevidas;
  • SOCIAL, pois nos permite repensar em determinados comportamentos frente amigos, sociedade e até intimamente;
  • PROFISSIONAL, pois, cá entre nós, administradores de empresas: práticas como learning organizacions, destruição criativa e dentre outras tantas, não há esse princípio cristão de renascer (ou tecnicamente, ‘reinventar-se’)?

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– Os R$ 650.000,00 da Festa Hospitalar no Ceará!

Que infelicidade dos governantes do Ceará. Construiram um hospital e, para fazer média, propaganda política ou simplesmente demagogia com o povão, contrataram a Ivete Sangalo para um show de inauguração.

Nunca vi tal situação. Realizar uma festa com uma caríssima cantora para festejar um novo hospital construído? Pra quê? Beira o ridículo.

Ivete cobrou “apenas” R$ 650 mil para cantar no hospital. Parece que sobra dinheiro no Ceará, não?

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– A Vergonha dos Custos da Copa do Mundo do Brasil

Onde estão os novos VLT’s, metrôs, novos hospitais, reformas de aeroportos e outras obras que beneficiariam a população visando a Copa do Mundo do Brasil em 2014?

Não as vejo. Mas leio no Estadão de hoje, na matéria de Vannildio Mendes (pg E1), sobre o custo por torcedor dos estádios.

O Maracanã, reformado, palco da final do Mundial, custará R$ 10.636,00/torcedor.

A Nova Arena do Corinthians, em Itaquera, terá o preço de R$ 12.615,00 por cabeça.

Já o Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha) alcançou a incrível marca de R$ 16.938,00 para cada pessoa que estiver na arquibancada! No total, a Arena Brasiliense custará R$ 1,5 bilhão!

Amigos, quantas escolas e hospitais dariam para ser construídos com tal valor? E estamos falando de APENAS 1 ESTÁDIO.

E os outros estádios, somados, quanto vão custar?

Eu gosto de futebol, mas não queria uma Copa do Mundo bancada pelo Governo. Ricardo Teixeira não disse que não teríamos nenhum centavo do dinheiro público envolvido?

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– O Novo Ídolo dos Ateus

Stephen Hawking, conhecido como um dos grandes nomes da Ciência atualmente (sempre lembrado pela sua cadeira de rodas, pois sofre de uma doença degenerativa) é, de fato, uma pessoa de inteligência excepcional. Entretanto, em questões de fé, faço minhas ressalvas: ao contrário dos nomes que o antecederam na Universidade de Cambridge (Isaac Newton e Albert Einstein), ele declarou que após 22 anos tentando entender a mente de Deus, concluiu que Deus não criou o Universo e assumiu sua condição de ateu.

Extraído de Moon, Peter. O Novo Ídolo dos Ateus. Revista Época, Ed 06/09/2010, pg 74.

O NOVO ÍDOLO DOS ATEUS

O físico Stephen Hawking diz que Deus não é “necessário” para explicar o Universo

Um dos livros mais vendidos – e menos lidos – de 1988 foi Uma breve história do tempo, do cosmólogo inglês Stephen Hawking, hoje com 68 anos. Era um livro curto, em que Hawking se propunha a explicar de forma acessível as teorias mais obscuras da física. Falava em viagens no tempo através de estruturas conhecidas como “buracos de minhoca”, tentava desvendar para o leigo o que são os tais “buracos negros” e citava ainda “universos-bebês”, que saíam do interior desses buracos para se expandir em outras dimensões. Pouca gente foi capaz de entender o que ele dizia. Mesmo assim, o livro – que vendeu 9 milhões de exemplares – fez de Hawking o primeiro cientista depois de Albert Einstein (1879-1955) alçado à categoria de celebridade.

Uma breve história termina dizendo que o maior trunfo da razão humana seria descobrir um conjunto de equações que explicasse por que o Universo é como é, algo que os físicos chamam de Teoria Final – e que Einstein perseguiu sem sucesso em seus últimos 30 anos de vida. “Só então deveremos conhecer a mente de Deus”, escreveu Hawking no fecho da obra. Em 2010, seu sonho de teoria final permanece no plano onírico. Mas sua mente sofreu uma reviravolta. Seu universo, agora, prescinde completamente de Deus. “Não é preciso invocar Deus para uma centelha inicial pôr o universo em movimento”, lê-se num trecho de seu novo livro, The great design (O grande projeto), cujo lançamento está previsto para esta semana nos Estados Unidos. O título dessa nova cosmologia de Hawking bem poderia ser “Esqueçam tudo o que escrevi”. Preso há 30 anos a uma cadeira de rodas por sofrer de esclerose lateral amiotrófica – uma doença degenerativa incurável –, Hawking escreveu The great design com o físico americano Leonard Mlodinow, autor de O andar do bêbado. Para Hawking, a descoberta de planetas orbitando outras estrelas é uma evidência que a Terra não tem nada de especial. “A Terra não foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos humanos”, diz ele. “O Universo pode surgir do nada. A criação espontânea é a razão por que existe algo em vez de nada, por que o Universo existe e por que nós existimos.”

É irônico notar que a mudança de postura de Hawking tenha se dado um ano depois que ele se aposentou da cátedra de matemática que já foi ocupada por Isaac Newton na Universidade de Cambridge, berço da teologia anglicana. No século XVII, Newton desvendou as leis que regem a gravidade e o movimento dos corpos. Ao fazê-lo, disse ter um vislumbre da lógica divina. Em 1905, Einstein descobriu a relatividade e ultrapassou Newton no entendimento da realidade do Universo. Embora se declarasse descrente, ele não desmentia aqueles que atribuíam essa lógica mais poderosa à mente divina. Agora, Hawking renegou Deus de modo explícito.

Sua atitude só pode ser entendida no contexto do novo ateísmo militante que tomou conta da intelectualidade anglo-saxã por iniciativa de gente como o escritor e jornalista anglo-americano Christopher Hitchens (leia sua coluna), o filósofo americano Daniel Dennett, o neurocientista americano Sam Harris ou o biólogo britânico Richard Dawkins. Com seu novo livro, Hawking passa a ocupar um lugar de honra nesse panteão de ateus.

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– Saudades dos Amigos da FPF, Pré-Temporada 2004!

Recebi com carinho algumas fotos do ex-árbitro assistente de futebol Marinaldo Silvério, meu amigo e conterrâneo jundiaiense, colega de FPF. Elas foram tiradas pelo amigo árbitro Toninho Costa, e são de 2004.

Mas repare: quanta gente boa e conhecida parou! Todos magrinhos, em boa forma física e técnica.

Saudades dos amigos…

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– Marrentos Precoces do Futebol

Fico boquiaberto com a marra de alguns dos garotos da Copa SP. Muitos atletas de time grande “acham que jogam muito”, fazem “caras e bocas” para a TV, e, pior: dão trabalho para a arbitragem.

Não estou generalizando, mas é uma constatação verdadeira: o que tem de Sub20 querendo colocar o dedo na fuça dos árbitros, é impressionante! E o pior é que alguns juízes aceitam tal comportamento.

Corroboro o que meu sábio pai comentou sobre tal fato:

– se hoje essa molecada se comporta desse jeito, imagine daqui a 3 anos, com dinheiro e fama?

Penso que, além de profissionais do futebol como treinadores e preparados físicos, esses garotos precisam também de psicólogos, orientadores vocacionais e educadores. Afinal, essa idade é um passo delicado na vida deles.

E parabéns ao Santos, campeão da Copa SP 2013 e ao vice-campeão Goiás.

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– Dia de São Paulo

Hoje se festeja o feriado de São Paulo, e a cidade comemora com boa parte dos paulistanos indo passear, outros celebrando na própria capital dos paulistas.

Mas leve em conta: hoje também é um dia religioso – o dia da Conversão de Saulo de Tarso, perseguidor de cristãos, que se torna Apóstolo de Jesus sendo batizado como Paulo.

Abaixo, a bela história de São Paulo:

Extraído de: http://www.e-biografias.net/sao_paulo/

CONVERSÃO DE SÃO PAULO

São Paulo, Apóstolo (5-67) foi um escritor do cristianismo primitivo. Treze epístolas do Novo Testamento são atribuídas a ele. Foi o maior propagador do cristianismo depois de Cristo. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém, quando teve uma visão de Jesus envolto numa luz incandescente e desde então começou suas pregações do Cristianismo.

São Paulo, Apóstolo (5-67) Nasceu em Tarso na Cilícia, era judeu e cidadão romano. Perseguidor das primeiras comunidades cristãs, foi conivente com o assassinato do protomártir Estêvão. Quando perseguia os cristãos, a caminho de Damasco, teve uma visão de Jesus envolto em uma luz incandescente que o cegou, durante três dias. Desde então converteu-se e começou a pregar o Cristianismo, viajando pelo mundo, pregando o evangelho de Jesus Cristo e o mistério de sua paixão, morte e ressurreição.

A conversão de São Paulo é uma das mais importantes da história da Igreja. Mostra o poder da graça divina, capaz de transformar Saulo, perseguidor da Igreja, no “Apóstolo Paulo” por excelência, que tem a iniciativa da evangelização dos pagãos. Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso atribui a si mesmo o título de “o menor entre os Apóstolos” e ainda, de “indigno de ser chamado Apóstolo”. Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estevão, cena descrita nos Atos dos Apóstolos. A visão de Estevão apontando para os céus abertos e Cristo, aí reinando, domina a vida toda de Paulo, o grande missionário do Cristianismo.

Percorreu a sia Menor, atravessou todo o Mediterrâneo em 4 ou 5 viagens. Elaborou uma teologia cristã e ao lado dos Evangelhos suas epístolas são fontes de todo pensamento, vida e mística cristãs. Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, deve-se a ele que se auto denomina “servo de Cristo”, a revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 13 Epístolas ou Cartas. Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo. São Paulo, Apóstolo, sofreu o martírio em Roma. O ano é incerto, mas deve ter ocorrido entre 64 e 67.

Duas festas litúrgicas foram criadas em homenagem a São Paulo. A primeira em 25 de janeiro, foi instituída na Gália, no século VIII, para lembrar a conversão do Apóstolo e entrou no calendário romano no final do século X. A segunda, lembrando o seu martírio a 29 de junho, juntamente com o do Apóstolo São Pedro, foi inserida no santoral (livro dos santos da Igreja Católica) muito antes da festa do Natal e havia desde o século IV o costume de celebrar neste dia três Missas. A primeira na basílica de São Pedro no Vaticano, a segunda na basílica de São Paulo fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos dois Apóstolos tiveram de ser escondidas por algum tempo para subtraí-las à profanação. Há um eco deste costume no fato de que além da Missa do dia é previsto um formulário para a Missa vespertina da vigília.

Depois da Virgem Maria, são precisamente os Apóstolos Pedro e Paulo, juntamente com São João Batista, os santos comemorados mais frequentemente e com maior solenidade no ano litúrgico. Por muito tempo se pensou que 29 de junho fosse o dia em que, no ano 67, Pedro na Colina Vaticana e Paulo na localidade agora denominada Três Fontes testemunharam sua fidelidade a Cristo com o derramamento do sangue. Na realidade, embora o fato do martírio seja um dado histórico incontestável, e está além disso provado que aconteceu em Roma durante a perseguição de Nero, é incerto não só o dia, mas até o ano da morte dos dois apóstolos. Enquanto para São Paulo existe uma certa concordância entre testemunhas antigas indicando o ano de 67, para São Pedro há muitas discordâncias, e os estudiosos parecem preferir agora o ano de 64, ano em que, como atesta também o historiador pagão Tácito, “uma enorme multidão” de cristãos pereceu na perseguição que se seguiu ao incêndio de Roma.

Parece também que a festa do dia 29 de junho tenha sido a cristianização de uma celebração pagã que exaltava as figuras de Rômulo e Reno, os dois mitos fundadores da Cidade Eterna. São Pedro e São Paulo de fato, embora não tenham sido os primeiros a trazer a fé a Roma, foram realmente os fundadores da Roma cristã, um antigo hino litúrgico definia-os como pais de Roma.

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– Networking: Arte ou Interesseira Relação?

Compartilho texto extremamente inteligente do prof José Reanto Santiago Sátiro, extraído do “Blog do Conhecimento”, a respeito do Networking, tão falado em nossos dias e poucas vezes bem aproveitado.

Vale a pena conferir:

Extraído de: http://www.jrsantiago.com.br/area_de_conhecimento/_Editorial/A_nobre_e_as_vezes_esquecida_arte_do_Networking_ou_puro_Interesse

A NOBRE, E AS VEZES ESQUECIDA, ARTE DO NETWORKING, OU PURO INTERESSE

Palavra originada justamente de nosso atual tempo onde as tecnologias passaram a fazer parte de nosso dia a dia, o ato de desenvolver networking, no entanto, tem sua origem datada dos primórdios dos tempos de nossa sociedade.

Foi exatamente a necessidade de todo e qualquer ser humano possui de viver em sociedade, em grupo seja qual for seu tamanho, é que sinalizou algo similar a ser feito dentro de nosso ambiente profissional.

A princípio o fato de desenvolvermos relações pessoais interessantes, serve para nos auxiliar a busca por eventuais oportunidades. Sim, pois a lembrança de conversas e trocas de informações nos auxilia a manter em nossa mente, a imagem e nome de pessoas que poderão atender eventuais demandas existentes.

Pode parecer um pouco brusco afirmar, mas a razão principal do networking se fundamenta justamente do interesse. E não há mal algum nisso. Infelizmente, alguns segmentos de nossa sociedade enxergam apenas o significado egoísta que está atrelado a palavra interesse, e que envolve questões de outra natureza.

Ledo engano, pois até mesmo quando nos envolvemos com a pessoa amada, isto apenas ocorre devido a existência do interesse, no caso, pela parceira. O amor envolve interesse…

O interesse, digamos, do mal, que envolve o networking, é quando ele ocorre simplesmente pela necessidade. Quando um dos lados precisa atender a um problema pontual existente, e aí, não é networking, apenas oportunismo, ou melhor, uma mera tentativa.

O efetivo networking existe em cada dia, em nossa rotina, ao longo das mais simples e cotidianas ações que tomamos, desde um simples bom dia, ao bom humor e alegria que emanamos para todos, e até mesmo do compartilhamento de eventuais e futuras oportunidades.

Devemos esquecer, no entanto, que haja algum problema, de haver o interesse nestes atos. É legítimo e justo que ele exista. Chocado?

Pois bem, alguns meses atrás, ao desenvolver um projeto em uma organização, tive contato com uma pessoa que depois de aproximadamente alguns dias, teve que se afastar por questões médicas, para se submeter a uma cirurgia contra um câncer.

Muito possivelmente, ela não voltaria mais a organização, tão severa parecia ser a cirurgia. Como é um hábito na minha família, sobretudo com o meu pai, que reza um terço para cada um de seus amigos e parentes (pode acreditar!!), comprei um terço para ela, e pedi que a entregassem, tendo como único objetivo, servir de uma lembrança e sinal de que haveria alguém, mesmo não próximo, torcendo por ela.

De longe, fiquei sabendo da evolução de seu tratamento, e esta semana, fui presenteado com um afetuoso abraço dela, que “voltou ao batente”, devidamente curada. Sim, quero sempre receber gestos como este, na verdade estas coisas é que me mantem forte, são meus combustíveis, é por meu interesse.

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– Voluntariado na Copa do Mundo

Trabalhar na Copa do Mundo pode ser muito bom. Mas, cá entre nós: você ganha o quê?

Muitos querem o prazer de estar no evento. Mas, financeiramente, existe uma certa verdade:

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Verdade ou mentira?

– Perserverança

Os irmãos Reason são atletas olímpicos e estiveram nas provas de atletismo em Londres. Porém, Beyond Reason (o irmão mais velho) não tem as pernas, e com o auxílio de similares de titânio, participou dos Jogos Paralímpicos e Olímpicos.

Veja que frase bacana:

A única diferença entre meu irmão e eu é que ele coloca os sapatos de manhã e eu coloco minhas pernas”.

Sensacional. Gostei.