– Análise da Arbitragem de São Paulo X Santos, Paulistão 2012, Morumbi

Um Sansão com lances discutíveis nesta tarde. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro correu bastante, esteve sempre próximo aos lances e se posicionou bem. Manteve ótima interação com seus bandeiras e assistentes de meta. Em lances de interpretações/marcações, tecnicamente foi bem; Disciplinarmente, razoável.

Em especial, três situações polêmicas:

1 – Comecemos com o embate entre Rodrigo Caio X Neymar. No começo do jogo, o marcador fez falta boba em Neymar, que não era para advertência com cartão amarelo, mas sim verbal. No final do primeiro tempo, novamente Rodrigo Caio atinge Neymar, agora com muita força e por trás: lance típico para cartão amarelo, não aplicado! Aqui, o árbitro pecou no critério: se deu no primeiro lance, menos viril, por que não deu no seguinte? Na 3ª disputa de bola entre eles, Neymar busca receber a falta e consegue. Novo cartão amarelo para Rodrigo Caio, que consequentemente é expulso.

2- O pênalti marcado em Luís Fabiano: o atacante recebe a bola e dispara para o gol. Entra na área, adianta a bola em uma distância ainda possível de domínio e Rafael sai aplicando um carrinho, que não atinge o adversário nas pernas, mas onde o pé do Luís Fabiano, desequilibrado, bate em seu peito. O camisa 9 do São Paulo pula para não ser atingido. E este é o pênalti por “infração devido a ação temerária”, ou seja, cometer uma ação onde pode lesionar um adversário. Como a regra faculta “atingir ou não o adversário”, portanto, é pênalti. Imagine a situação: onde os pés de Rafael atingiriam caso o atacante não pulasse? Se o goleiro acerta as pernas, dependendo da força, poderia até ser vermelho (configurando infração por força excessiva). Faz-se necessário entender que os carrinhos devem exclusivamente atingir a bola, sem levar riscos ao adversário. E a Regra exige a punição, independente se o atleta receber o pontapé, pular, simular ou continuar. Não importa a consequência do lance, se marca o risco que um carrinho provoca, dentro ou fora da área.

3- O 3º Gol do São Paulo FC. Na minha opinião, em lance extremamente difícil: gol irregular. Veja o vídeo do gol aos 41m do 2º tempo e repare quando der 7,5 segundos da gravação (em: http://is.gd/sansao). Perceba o seguinte: Lucas recebe a bola em boa condição (Arouca dá condição no meio do campo, quando a bola é lançada ao sãopaulino que está na lateral). Ele avança e cruza para Cortês, em condição legal. A bola bate na trave e sobra para Lucas. É justamente nesse momento que surge o questionamento: Lucas estava à frente da linha da bola quando Cortês chuta. Portanto, só poderia jogar, caso pegasse um rebote, se existisse dois atletas adversários entre ele e a linha da bola nesse momento (para evitar a condição de impedimento classificada como “tirar proveito de estar em posição de impedimento”). E Lucas pega o rebote e ainda faz o gol! Responda: além do goleiro, o último zagueiro está na mesma linha do Lucas, atrás ou a frente? Considere que você não deve avaliar apenas os pés, mas a cabeça e o tronco, desconsiderando as mãos, já que não se pode jogar com elas sendo jogador de linha. Na imagem, fico na dúvida: Lucas não está, minimamente, à frente do último zagueiro?

Para mim, sim. Mas respeito outras considerações, já que não há uma câmera na linha da jogada.

Tire suas conclusões. Caso a equipe de arbitragem tenha errado, este é um erro aceitável pela velocidade da jogada, dificuldade do lance e tempo de jogo (já que todos estão mais cansados e suscetíveis a erro).

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

 

 

– Domingo…

Êba, domingo!

Dia de descanso para muitos; mas como estou na parcela dos sofredores trabalhadores inveterados, vamos à labuta!

Bom descanso.

– Sobre o Árbitro “Bêbado” em Batatais

As aspas são propositais. Sem querer defender ou acusar o árbitro José Roberto Marques, que ganhou notoriedade pelo episódio de que estaria bêbado às vésperas de um jogo no Paulistão A3 e que suas peripécias teriam afetado seu desempenho em campo, mas ficam algumas dúvidas:

1- O árbitro foi ouvido? Muitos o ironizaram, mas não ouvi nenhuma entrevista dele. Só do acusador.

2- Palavra de dirigente vale mais do que a do árbitro?

3- O que o relatório do observador da partida relatou sobre o árbitro?

4- Qual a palavra da entidade de classe (sindicato e cooperativa) que devem defender o árbitro até o fim?

Tomara que os dirigentes sindicais/cooperados lutem pelo árbitro, pois a FPF o puniu. Mas será que terá defesa? Quem são os que o pune, e quem são os que o defendem?

Hum… vale a pesquisa. Coitado do árbitro. Sem corporativismo, pois se errou, tem que haver punição e paciência. Mas as pessoas envolvidas no seu julgamento dentro das Federações / Entidades de Classe são quem?

– Curiosidades dos Jogos Olímpicos!

A Revista Galileu, Ed Março 2012, trouxe por Tarso Araújo uma matéria bacanérrima sobre curiosidades, fatos e números das Olimpíadas. Vamos a alguns relatos:

Em 1896, o Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos Modernos, não permitiu que as mulheres participassem pois achava que elas atrapalhariam as provas!

Até 1932, não havia pódio para o 3º colocado, e o vencedor levava a Prata; o vice, Bronze. O ouro para o 1º colocado só veio depois.

Na primeira Olimpíada, os campeões da Ginástica eram alemães – todos de bigode. Em 2008, quem monopolizou a prova foi a China. Mudança total da geografia e dos costumes.

O primeiro vencedor da Maratona foi um grego que conseguiu o tempo de 2h58m. O último, um queniano que atingiu 2h06m. Diferença “sutil”, não?

Na Natação, em Pequim, o francês Alain Bernard usou um polêmico maiô tecnológico para quebrar todos os recordes possíveis. Mas nos primórdios, o húngaro Alfréd Hajós passava sebo para esquentar o corpo e superar os adversários!

O que teremos de novidade em Londres-12? Certamente, mais recordes quebrados pelos avanços tecnológicos.

– E a Crise da Davene?

Me recordo das grandes propagandas na TV da Davene, do “leite de Aveia Davene”, e de tantas outras coisas!

Pois é: a gigante dos cosméticos e higiene pessoal está em uma grande crise, a beira da concordata!

Extraído de: Exame, Ed 21/03/12, pg 20

TEMPO RUIM PARA A DAVENE

Por Marcelo Onaga

A Davene, uma das mais importantes empresas do mercado brasileiro de cosméticos e de produtos de higiene pessoal, entrou em processo de recuperação judicial. Com dívidas superiores a 200 milhões de reais, boa parte delas com vencimento de curto prazo, a companhia controlada pelo empresário Mauro Morizono não vinha conseguindo equilibrar suas contas desde o ano passado e, em dezembro, entrou com o pedido de recuperação, aprovado no final de fevereiro. Entre os principais credores da Davene estão os bancos Daycoval, Bic, Santander e Bradesco. Além disso, a empresa é devedora da Receita Federal por não recolhimento de tributos. O advogado Nelson Garey foi indicado pela Justiça para assumir a administração da Davene durante o processo de recuperação e tem até o fim de abril para apresentar um plano de reestruturação.

– Motoristas Pagarão para Ciclistas?

Calma, é quase isso o que o título sugere. O Governo do Estado de SP (segundo a Folha de SP, Cidades, pg C3) estuda a cobrança de uma taxa de R$ 25,00 aos motoristas para financiar novas ciclovias e ciclofaixas.

Ué, para que serve o dinheiro de tantos impostos que a gente já paga?

Vá se catar. Obras com o povo financiando é fácil. O duro é reduzir o salário dos políticos e usar essa verba em prol da população!

– Fé Mercantilista virou Franquia mesmo?

Xiii… parece que nem todo aquele que “fala de Deus” age como Ele gostaria… Olha só o que Lauro Jardim (Revista Veja), publicou no Radar.com: Edir Macedo reduz o valor de faturamentos àqueles que querem abrir franquias de seus templos.

Senhor!!! A fé virou negócio, ao pé da letra!

FRANQUIA MAIS BAIXA

Até recentemente havia uma regra não escrita na Igreja Universal: o bispo Edir Macedo só deixava que um novo templo fosse aberto se tivesse certeza de que poderia arrecadar ali um mínimo de 150 000 reais por mês. Menos do que isso, não valia a pena. A concorrência nos calcanhares, sobretudo da Igreja Mundial do Poder de Deus, do bispo Valdemiro Santiago, obrigou a Universal adotar uma nova estratégia de franquia. Agora, basta o candidato provar que o templo faturará 50 000 reais por mês, no mínimo, e tem a autorização para que abra as portas.

– Crianças que sofrem Preconceito por culpa da AIDS

Chegamos a um tempo onde a falta de noção e desrespeito às condições mínimas de dignidade deveriam ter sido extirpadas do planeta. Mas em algumas nações, o preconceito ridículo ainda ocorre. Veja só nessa matéria da BBC (http://is.gd/Y4aX5S) a absurda situação: na Tanzânia, país que sofre com a epidemia de Aids, as crianças são obrigadas a se identificarem como portadoras do HIV nas escolas, vestindo-se diferente!

Estúpido, não?

ESCOLAS DA TANZÂNIA OBRIGAM ALUNOS COM AIDS A USAREM UNIFORMES COM ETIQUETA

Ativistas de direitos humanos na Tanzânia denunciaram a prática adotada por algumas escolas de obrigar alunos portadores do vírus HIV a usar etiquetas vermelhas em seus uniformes.

A ativista Rebecca Mshumbusi, diretora de um grupo local que luta pelos direitos dos portadores do vírus HIV, descreveu a prática como um abuso de direitos humanos e disse que é ilegal obrigar uma pessoa a revelar seu estado de saúde.

Diretores de escolas na Tanzânia, porém, defendem a prática. Segundo eles, estudantes com a etiqueta no uniforme são poupados de tarefas mais pesadas, que poderiam prejudicar sua saúde.

– Coca-Cola Virtual em Créditos para a Internet, pelo Refil da Felicidade?

Vem aí o “Refil da Felicidade”. E sabe o que é isso? Um refil para carregar CRÉDITOS DE INTERNET da Coca-cola.

Funcionará assim: você baixa um aplicativo da Coca-Cola, vai aos quiosques de “refis de felicidade” que a empresa espalhará, recarrega créditos para usar nas redes sociais (passando pelo site da Coca-Cola) e se diverte a vontade.

Moderno demais?

Pode ser. Mas é uma jogada de marketing sensacional e oportunista. Nos próximos meses, a Coca-Cola montará as primeiras máquinas. Se terá sucesso, só a prática confirmará! Aguardemos.

– Por mais que eu me esforce, os Brazucas da F1 ficam devendo…

Torço, torço, torço… mas não dá! Assistir a Fórmula 1 hoje e torcer para brasileiro, é dose! Saudades dos pegas entre Piquet e Ayrton…

O Massa, mesmo com a torcida ufanista do Galvão Bueno na Globo, não consegue superar o Alonso nem com o Alonso errando. Já o Bruno Senna, saiu da Renault Lotus e foi para a Willians. Poxa, regrediu nitidamente, e a TV oficial faz questão de dizer que é um upgrade na carreira do piloto! Vide o Romain Grosjean, que está na Lotus Renault e que ficou em terceiro.

Torcer para que a renovação dos pilotos brasileiros ocorra logo, e que seja frutífera.

– Deus do Amor, não do Horror!

Muitos ainda têm a ideia da antiga crença de um Deus punitivo.

Não, acima de tudo, temos um Deus Amoroso.

Hoje, a liturgia da Igreja Católica traz uma bela passagem na 1ª leitura, onde o profeta Oséias (6, 1-6) fala sobre um Criador que “quer o amor, não o holocausto; que veio pela misericórdia, e não pelo sacrifício”.

Belíssimo.

Complementa tal leitura o clamor do salmista que pede a Deus para não desprezar um coração arrependido, que vê sua pequeneza como criatura e que quer entender o amor infinito que vem do Céu. E é justamente dessa humildade e reconhecimento das falhas, culminado na busca do perdão, que Cristo nos fala no Evangelho deste sábado:

EVANGELHO DE LUCAS 18, 9-14

Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. 
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”. 

– John Carter, da Disney, é a Quarta Super-Produção sobre Marte

A Disney conseguiu colocar o filme “John Carter em Marte” na liderança das bilheterias mundo afora. O herói vai ao Planeta Vermelho lutar contra monstros bizarros.

Mas uma curiosidade: o primeiro grande filme sobre marcianos foi feito em 1924, pela URSS! Se chamou “Aelita, a rainha de Marte”, e contava a história de um soviético que fundaria um partido comunista no outro planeta, a fim de acabar com os maquiavélicos capitalistas marcianos!

Depois veio “Robinson Crusoé em Marte (1964)” e o “Vingador do Futuro (1990)”. Mas enredo como esse do filme soviético, certamente não há e não haverá!

– Santos FC e a Grama Sintética Peruana

Há coisas inexplicáveis na América do Sul. Na partida Cruz Azul X Corinthians, exemplos de selvageria com a ridícula cena de policiais com escudos para proteger um jogador que queria apenas cobrar um mero escanteio… e nada da Conmebol punir, como se tal fato fosse normal e aceitável.

Mas há outras aberrações. Ontem, na partida entre Juan Aurich X Santos, no estádio Elias Aguirre, a partida válida pela Libertadores da América foi disputada em um estádio de grama sintética NÃO AUTORIZADA PELA FIFA, mas que, por motivo desconhecido, houve permissão da Conmebol para a realização.

O jornal Lance esteve horas antes do jogo no estádio e verificou tal irregularidade, veja o link em: http://is.gd/VRErSV

Aquela arena foi certificada até o Mundial sub 17 em 2005, mas perdeu o selo FIFA por falta de manutenção/ adequação às novas normas. E, simplesmente, continuou a receber partidas de futebol. Hoje, a FIFA reconhece apenas 14 estádios na América do Sul para jogar na Grama Sintética. A regulação e os estádios estão no link da própria entidade, no seguinte endereço: http://is.gd/qLONcr

Cá entre nós: visivelmente a bola parecia uma bexiga! Voava, pulava, batia e não parava. Tipicamente um esporte que não era o futebol, algo como o Showball. Só faltava a mudança de regra… Na grama sintética autorizada, a bola não salta tanto e a grama não é tão rala, tampouco o piso duro. O gramado do estádio Juan Aurich, pela TV, lembrava os carpetes sintéticos de quadras de society, nada parecido como os gramados autorizados.

Àqueles que já tiveram a oportunidade de trabalhar em gramados sintéticos FIFA, perceberão que o futebol praticado se assemelha ao que conhecemos. Mas ainda há uma observação: tido por muitos como o “piso do futuro” nos estádios de futebol, ainda não vemos grandes estádios, como Wembley, San Ciro, Allianz Arena, Maracanã, Azteca, Monumental de Nunes ou outros importantes locais desejosos por tal grama. Será mesmo uma tendência ou apenas um lobby?

E você, o que pensa sobre os pisos sintéticos no futebol? Deixe seu comentário:

– Até 6 de Julho, quem Controlará?

O TRE decidiu que para as próximas eleições municipais, os candidatos não poderão fazer campanha até o dia 06 de julho via Twitter. E aí temos duas questões: quem controlará e como ficarão os correligionários?

Controlar o próprio candidato é uma coisa; mas controlar milhares de partidários, que em suas contas pessoais manifestarão sua simpatia e indiretamente isso vira propaganda política, é missão utópica!

E aí, o que você pensa disso? Deixe seu comentário:

– Hulk cala a boca dos Racistas!

No último dia 03/03/2012, Hulk, atacante do Porto, sofreu com o racismo, no clássico luso Benfica 2 X 3 Porto.

Neste vídeo que rodou o mundo, um senhor calvo, de vermelho, torcedor do Benfica, imita um macaco quando o brasileiro domina a bola (dá para escutar o som provocativo). Mas não é que no mesmo instante o centroavante marca um golaço?

Olha só o lance: http://www.youtube.com/watch?v=czxBnU-7WcY

Que ironia do destino…

– Madonna e as escolas de Mali

Ora essa: Mali, paupérrima nação, critica publicamente a cantora Madonna pois ela construirá 10 escolas naquele país, doando para a comunidade. Reclama que “ela faz marketing” com as obras.

Ué? Por que as autoridades reclamantes não constroem escolas suficientes para a população?

Santa ignorância…

– A Mercantilização do Apito e o desprestígio aos árbitros locais

Algo novo, que ao mesmo tempo não deixa de ser velho: árbitros trocando de estado e levando seus escudos FIFA para as novas praças.

Calma, não estamos falando de fidelidade partidária, onde você perde o cargo por mudar de legenda. Então, vamos trocar algumas ideias sobre o tema?

Sandro Meira Ricci apitará por Pernambuco. Se no ano passado a luta era para um escudo FIFA ao Nordeste em 2012, situação prioritária para muitos, agora teremos 2 árbitros internacionais: Francisco Carlos do Nascimento (o Chicão de Alagoas) e Sandro Meira Ricci, que sai da Federação Brasiliense e vai para a Federação Pernambucana.

Antes de debatermos, algo importante: sem preconceito ao NE ou coisa que o valha, mas aqui o assunto será COMPETÊNCIA.

Em 2011, Francisco C do Nascimento não teve um bom ano na arbitragem. Está fresca na memória a recordação de atuações ruins (nada contra a pessoa do árbitro). Mesmo assim, galgou o objetivo maior, que era virar FIFA. Já a Federação de Pernambuco, costumeiramente recebe (e aceita) críticas dos clubes grandes. É público que lá a geladeira (o ato de tirar de escala o árbitro) é costumeira. Para resolver a situação, trouxeram Sandro Meira Ricci.

Tudo bem, o árbitro troca de estado sem problemas, pois, teoricamente, o escudo FIFA é dele, não do seu estado de origem. Mas fica uma dúvida: a troco de quê?

Sandro Meira Ricci deixou o DF pelos problemas políticos que ocorrem por lá, ou por convite para contribuir com o crescimento do futebol de PE? Se a resposta é a contribuição, surge outra pergunta: o fará por simpatia, por remuneração ou por compartilhar competência?

E, se for por remuneração, que mal haverá? Vivemos um período de mercantilização, negócios ou neoliberalismo das relações (lembrei os mais auspiciosos tempos de FHC), não importa o nome que você deseje chamar. O que não vale é negociata, ou seja, negociação suja, irregular, criminosa.

Se eu sou FIFA, e um estado me oferecer melhores condições de trabalho, qual é o problema? Ao menos, o estado contratante reconhece o árbitro como uma figura competente. Márcio Rezende de Freitas, Carlos Elias Pimentel, Oscar Roberto Godoy fizeram essa transferência para SC, anos atrás.

O problema passa a ser outro: e o prestígio aos árbitros locais?

Imagino que os árbitros pernambucanos devem estar chateados com tal situação; afinal, ao invés de investir nos árbitros natos de lá, “importa-se” um nome gabaritado. Quando alguma empresa não tem competência, contrata-se no mercado um executivo competente! Mas não seria melhor formar os competentes?

Fazer intercâmbios, trazer gente de fora para orientar ou reciclar, é algo saudável! Não desenvolver competências locais torna-se problemático.

Lembro-me do episódio em que o então presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, começou a trazer árbitros estrangeiros para o Paulistão. Na época, a seção “cartas à redação” do jornal “A Gazeta Esportiva” trazia um email de Edilson Pereira de Carvalho, fazendo inúmeras críticas a tal fato, dizendo que

enquanto descascamos o abacaxi, nas finais vem gente de fora para comer o filet mignón”.

Edilson, para não ser punido, jurou de pé junto que um gaiato usou o seu nome (eram tempos primórdios da Internet…). Anos mais tarde, durante uma pré-temporada da FPF, perguntei a ele sobre o episódio e ele me confirmou:

claro que fui eu; não é uma vergonha um estado como SP importar árbitro?

E aí fica a questão: tal prática (a de importar árbitros de nome de outros estados) é salutar ou não para a arbitragem local?

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– Ecologicamente Corretos, Mas Encalhados

A preservação do meio ambiente é uma necessidade, correto?

Criar produtos ecologicamente corretos é uma vantagem competitiva, ok?

Responsabilidade ambiental reforça e valoriza a imagem da empresa, certo?

Tudo isso é válido. Entretanto, compartilho uma interessante matéria da Revista Época sobre empresas que buscam mostrar a preocupação com o Verde e que acabaram não conseguindo o destaque que desejavam. Uma atenção maior para o desafio da rede WalMart para com o seu parceiro Johnson & Johnson, além de outros 9 fornecedores, em se tornarem ecologicamente mais corretos.

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132395-15259,00-FALTA+COMBINAR+COM+O+CONSUMIDOR.html

FALTA COMBINAR COM O CONSUMIDOR

por Alice Ribeiro

As empresas estão fazendo produtos que agridem menos o meio ambiente, sem aumentar o preço. Parece ótimo. Então por que tão pouca gente compra?

Fazia todo o sentido. Quando a Unilever lançou a versão concentrada de seu principal amaciante, em maio de 2008, parecia ter escutado a demanda dos consumidores, que diziam querer comprar produtos mais ecológicos. Com meio litro, o novo produto rende tanto quanto 2 litros da versão convencional. Como a embalagem é menor, economiza 58% de plástico e, consequentemente, usa menos petróleo. Seu processo de produção consome 79% a menos de água. As caixas que o transportam acomodam mais unidades num mesmo espaço, reduzindo em 67% as viagens de caminhões para chegar aos pontos de venda. Mais: o amaciante concentrado é 20% mais barato. Com um belo esforço de comunicação – uma campanha de R$ 32 milhões em dois anos –, era de esperar que a essa altura o novo amaciante já tivesse desbancado o velho. Não foi o que aconteceu. A Unilever não divulga dados sobre vendas, mas um levantamento feito na rede de varejo Walmart mostra que o amaciante tradicional ainda vende 50% a mais que o concentrado. O amaciante da Unilever é apenas um dos casos de produtos criados para explorar o consumo ambientalmente correto. Há empresas que investiram em mudar sabão em pó, chá orgânico, papel higiênico. Sem contar as mudanças de embalagem. Em todos os casos, porém, o resultado tem sido dúbio. Por quê?

Há pouca dúvida de que o mundo enfrenta problemas ambientais sérios. Muitas empresas têm investido em ações responsáveis, seja como forma de economia (usando os recursos de modo mais eficiente), seja pelo apelo de marketing (projetando a imagem de empresa amiga da Terra). Mas a resposta a essas ações é fraca. “A sustentabilidade ainda é algo distante do que vivemos”, afirma Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu para o Consumo Consciente. Uma pesquisa do Akatu revela que 80% das pessoas dizem valorizar os produtos verdes. Mas só 30% delas concretizam suas intenções no ato da compra. Há uma longa distância entre propósito e ação.

Por um lado, alguns desses produtos ecologicamente melhores exigem mudanças de hábitos de consumo – e isso é um obstáculo. Em outros casos, como o do sabão em pó ecológico da Procter & Gamble, as pessoas resistem porque acham que suas empregadas domésticas não saberão usar o produto da forma correta. O detergente usa 30% menos água que um comum. Sua fórmula faz menos espuma e, assim, dispensa o último enxágue. Mas ele não fez o sucesso esperado. “As empregadas não leem rótulos”, diz a aposentada Cláudia de Vasconcellos Lameiro da Costa. “Não adianta explicar. Elas vão continuar achando que só com espuma se lava direito.”

 

Um amaciante mais ecológico custa 20% menos.
Mas ainda perde em vendas para o convencional

 

Em alguns casos, as empresas deixam de apostar em inovações que fariam sentido ecológico. Há dois anos a Natura estuda a criação de uma linha completa (com xampu, condicionador, creme hidratante…) em pó. A solução economizaria água na produção, plástico da embalagem e emissões de gases poluentes no transporte. Os produtos viriam em pequenos sachês para ser diluídos em casa. “O novo produto teria, em média, 10% do peso do original”, diz Daniel Gonzaga, diretor de pesquisa e tecnologia da Natura. Mas o destino do xampu em pó é incerto. A companhia ainda não está segura de que haja público para a invenção. “Precisamos chegar a um mix completo: fórmula testada, marca correta, embalagem e o aval do consumidor.”

Esse aval, de acordo com um levantamento feito no Walmart (leia o quadro) , é tímido. “Ainda estamos no começo de um processo de mudança de hábitos na decisão de compra”, diz Christiane Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart. Um papel higiênico da Kimberly Clark dá uma dimensão do problema. Feito com fibras de papel reciclado obtidas a partir de aparas selecionadas, tem os rolos compactados para caber em uma embalagem menor. Custa em torno de 25% menos que o papel tradicional. Mesmo assim, tem só um quarto das vendas.

Para vencer o apego ao costume, seria necessário um investimento eficiente em marketing. Um estudo feito pela agência de publicidade Euro RSCG mostra que as empresas abusam dos clichês. O levantamento encontrou ursos-polares em anúncios do HSBC, da Philips e dos sorvetes Ben & Jerry. “As imagens usadas confundem as pessoas”, diz Russ Lidstone, presidente da agência. “São projetadas para chamar nossa atenção, mas acabam nos distanciando do problema e nos tornando céticos.”

Mais devastador do que a falta de informação é a informação que não ajuda o consumidor a se orientar. A gente é bombardeada por informações sobre a degradação ambiental do planeta. Difícil é saber como transformar essa preocupação em critérios para discriminar os produtos no supermercado. O que é melhor, um alimento embalado em plástico (teoricamente reciclável), em lata (que se decompõe na natureza) ou em vidro (que pode ser reutilizado)? Não há resposta para isso hoje. s Se você quer economizar energia, procura o selo Procel (um índice elaborado pela Eletrobrás) nos eletrodomésticos. Mas não existe um selo geral para produtos verdes. O resultado? A criação de analfabetos ecológicos. “Recomendamos às marcas que sigam uma abordagem simples de comunicação”, afirma Nicholas Eisenberger, consultor da GreenOrder, especializada em negócios sustentáveis, cujo portfólio de clientes inclui GE e General Motors. Para divulgar seus esforços pró-planeta, as empresas precisam entregar a informação mastigada. Não é o que acontece.

Muitas empresas deixam de comunicar em detalhes suas ações positivas por temer cobranças em outras áreas. Outras, ao contrário, divulgam iniciativas sem nenhuma importância, como se fossem cruciais para a humanidade. Nessa confusão, os cidadãos comuns se perdem. A funcionária pública Roberta Cristina da Silva é um exemplo. Ela viu o comercial da TV do amaciante verde da Unilever e decidiu testá-lo. Gostou. Mas não por ser verde. “Gosto porque tem um cheiro mais forte”, ela diz. “Coloco o mesmo tanto do outro (da embalagem de 2 litros) . Em uma semana já acaba.” Ao consumi-lo da forma errada, Roberta está gastando mais e piorando o impacto ambiental, em vez de melhorá-lo.

A confusão dos consumidores fica clara numa pesquisa sobre 115 empresas encomendada pela revista britânica New Scientist. O levantamento cruzou cerca de 700 indicadores, como gasto de água ou poluição química, para avaliar o desempenho ambiental das companhias e comparou-o com a percepção de 30 mil pessoas sobre elas. Concluiu que há uma enorme lacuna entre a imagem e os fatos. Um dos casos de maior discrepância foi o da rede de supermercados Whole Foods Market. Das 36 empresas do setor listadas pela pesquisa, ela está entre as piores em relação a impacto ambiental, mas é a primeira em boa reputação. A Coca-Cola, ao contrário, tem o segundo menor custo ambiental entre os fabricantes de alimentos e bebidas da amostra, mas não é reconhecida por isso.

 

80% dos brasileiros dizem que valorizam os produtos ecológicos.
Mas só 30% cumprem isso nas compras

 

Todos esses dados apontam para uma falha de comunicação das empresas. Não só quanto às informações divulgadas. É preciso que alguém de fora mostre às pessoas que o produto é bom. Aí, entram as certificadoras independentes. A especialista em relações internacionais Marcela Porto Mello é fã de produtos ecológicos. Diz usar produtos sem agrotóxico, que tenham um selo orgânico de renome no mercado. Mas se nega a pagar mais por produtos com origem desconhecida. “Por que vou comprar um café que custa mais caro se não tenho certeza de quão sustentável é? Falta divulgar melhor os produtos. Os selos precisam ter credibilidade.”

Os consumidores de países desenvolvidos são mais preocupados em premiar empresas amigas do meio ambiente. Segundo uma pesquisa dos institutos Market Analysis e Akatu, 34% dos cidadãos de países ricos afirmam comprar de empresas ambientalmente responsáveis. No Brasil, o número cai para 12%. Compreensível. Em nações mais ricas, com educação melhor e bagagem ecológica mais robusta, os consumidores buscam informações sobre as marcas. Se o produto não tem selos, eles entram nos sites das empresas, vasculham sua reputação nas redes sociais, leem relatórios de sustentabilidade, recorrem à mídia.

No Brasil, algumas empresas já sabem que, no futuro, os atributos socioambientais vão ajudar a vender. Desafiados pelo Walmart, dez fornecedores da rede reinventaram e criaram produtos de modo que ficassem mais ecológicos. A convocação aconteceu em outubro de 2008. Hector Nuñez, presidente do Walmart, reuniu companhias parceiras para uma conversa. Durante sua exposição, chacoalhou uma caixinha de Band-Aid: “Nesta embalagem cabem três vezes mais curativos do que tem aqui”. A fabricante, Johnson & Johnson, acatou a provocação. Mudou processos e passou a colocar a mesma quantidade do produto numa caixa com 18% menos matéria-prima. E sem alterar as informações do rótulo. Detalhe: 90% de todo o Band-Aid consumido no mundo é feito no Brasil. Como contrapartida, o Walmart garantiu às empresas que vai dar mais espaço nas prateleiras para seus produtos ecológicos, mesmo com a redução nas embalagens. Ninguém tem dúvidas de que o consumo tende a ficar mais verde. Mas essa tendência só vai se confirmar se combinarem com os consumidores.

– Americanas, Submarino e Shoptime proibidas de vender em São Paulo por péssimo atendimento, segundo Procon

Os 3 maiores sites de vendas on-line do Brasil são: Americanas, Submarino e Shoptime. Ambos são de um mesmo grupo, o B2W. E o excesso de reclamações dos clientes dessas empresas fez com que o Procon tomasse uma atitude drástica: suspendeu por 3 dias a venda de qualquer produto no estado de São Paulo!

Extraído de: http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/03/14/procon-sp-suspende-por-72-horas-sites-americanascom-submarino-e-shoptime.jhtm

PROCON-SP SUSPENDE POR TRÊS DIAS OS SITES AMERICANAS.COM, SUBMARINO E SHOPTIME

O Procon-SP determinou a suspensão por três dias dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime – eles não poderão realizar vendas em todo o Estado de São Paulo por 72 horas, a partir de quinta-feira (15). As três páginas são de responsabilidade da B2W Companhia Global do Varejo, que também deverá pagar multa no valor de R$ 1.744.320 por conta de reclamações de clientes. A decisão foi publicada nesta quarta (14) no “Diário Oficial do Estado”, e não cabe recurso.

Procurada, a empresa afirmou que ainda não tem um posicionamento sobre o caso.

A suspensão tem como base o artigo 56, VI do Código de Defesa do Consumidor, e foi motivada por reclamações em 2011 sobre entregas de produtos e também defeitos nos itens adquiridos. “Isso é um descaso, desrespeito ao consumidor. Fizemos várias tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema não foi resolvido”, explicou em nota Paulo Arthur Góes, diretor-executivo da fundação.
Em 2010, continua a nota, o Procon-SP registrou 2.224 atendimentos sobre problemas com os sites da B2W. Em 2011, esse número aumentou em 180%, com o registro de 6.233 atendimentos.

Segundo a fundação, a empresa já havia recorrido da decisão em 1º grau para a suspensão dos sites, publicada em 10 de novembro de 2011 no “Diário Oficial”. A decisão, no entanto, foi mantida, conforme divulgado nesta quarta-feira. 

Há também a determinação de que, na página inicial dos sites bloqueados, seja exibida a seguinte mensagem: “O Grupo B2W, em virtude de decisão proferida pela Fundação PROCON – SP, em processo administrativo de n° 2573/2010, está com as atividades de e-commerce suspensas em todo o Estado de São Paulo, por 72 (setenta e duas) horas, a partir de 15 de março de 2012”.

– Toque de Recolher adaptado como “Toque de Estudo”

Ora, ora… na Bahia, o juiz José Brandão Neto criou o “Toque de Estudo”, baseado no “Toque de Recolher”. Se o estudante estiver fora da sala se aula durante o horário letivo…  até a PM pode agir!

Ocorrerá em Olindina, Itapicuru e Crisópolis, cidades onde o analfabetismo beira 30% da população!

O que você acha disso? Deixe seu comentário:

Extraído do UOL Educação: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/14/juiz-cria-toque-de-estudo-em-tres-cidades-da-ba-e-manda-recolher-aluno-que-matar-aula.htm

JUIZ CRIA TOQUE DE ESTUDO E MANDA RECOLHER ALUNO QUE MATA AULA

Por Carlos Madeiro

A partir do dia 9 abril, os estudantes das cidades de Olindina, Crisópolis e Itapicuru (as três, na Bahia) que forem flagrados “matando” aula serão conduzidos ao Conselho Tutelar, onde os pais serão convocados e responderão a processos, que resultarão em aplicação de multa estipulada pela Justiça.

Segundo portaria publicada na terça-feira (13) pelo juiz José Brandão Neto –que responde pela comarca das três cidades–, conselheiros tutelares, agentes de proteção à infância e Polícia Militar estão autorizados averiguarem situação suspeita de evasão escolar. No caso de policiais, eles só poderão autuar em caso de acompanhamento de um dos integrantes de órgãos de defesa infantil. A portaria está sendo chamada de “toque de estudo.”

Brandão explicou ao UOL Educação que a medida foi tomada porque muitas das crianças e adolescentes matriculadas não estão comparecendo às aulas. Além disso, ele cita que a grande maiores dos jovens infratores são analfabetos ou não estudam.

“Solicitamos às secretarias de educação sobre evasão escolar, e descobrimos que aproximadamente 2.000 alunos foram matriculados, mas não estão indo às escolas nesses três municípios. Sabemos que um dos motivos da evasão escolar é justamente a falta de fiscalização dos poderes públicos e nós vamos cobrar os pais das suas obrigações. Se os pais matricularem os filhos e não zelarem pela frequência, pagarão multa de três a 20 salários mínimos, conforme dia o artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente. E nós vamos multar, especialmente os reincidentes”, afirmou Braga.

De acordo com o juiz, de 80% a 90% das portarias que baixa na cidade, são para cumprir leis que já existem. “Nós baixamos as portarias apenas para que elas sejam cumpridas” 

Pais de analfabetos presos

Mas as medidas não se restringem aos estudantes que escapam das aulas. A portaria prevê punições aos pais de crianças e adolescentes que não matricularem os filhos na escola e também aos pais de jovens analfabetos.

Segundo o juiz, um levantamento mostra que 40% da população de Itapicuru e 30% de Olindina é formada por analfabetos, o que apontaria para um abandono intelectual dos pais, sujeito a pena de prisão. A partir de agora, a Polícia Militar e órgãos de proteção aos jovens também terão autorização para abordar situações consideradas suspeitas.

“Os pais que deixarem de matricular o filho, entre quatro e 18 anos de idade incompletos, na rede de ensino pública ou privada, sem justa causa, responderá a processo por crime de abandono intelectual, nos termos do art. 246 do Código Penal, caso em que serão conduzidos para Delegacia de Polícia local”, diz a portaria. Medida semelhante valerá para os pais de jovens analfabetos, que também poderão ser detidos.

“Se forem encontrados [jovens] maiores de 18 anos analfabetos, os pais serão levados à delegacia em flagrante, por cometeram abandono intelectual. Eles podem ficar presos, dependendo da situação. Se ele não conseguir provar que teve dificuldade, como ser morador da zona rural e não ter transporte, poderá ficar detido”, explicou Brandão.

A medida foi elogiada pelos conselhos tutelares das cidades atingidas pelas novas determinações. “A gente vê como bastante positiva a iniciativa. Tudo que venha para contribuir com a presença da criança na escola será apoiada. Esperamos por uma reunião com o juiz para termos detalhes de como vão funcionar os detalhes dessa portaria. Mas sabemos que uma determinação vinda de um juiz vai fazer com que os pais pensem em colocar e acompanhar seus filhos na escola”, disse Hilda Santiago, conselheira tutelar de Olindina.

Segundo ela, o grande problema será a falta de estrutura do órgão para fazer valer os direitos da criança e adolescente. “Realmente é uma situação difícil, pois não temos mais carro e dependemos do carro da prefeitura, que só vem uma, duas vezes por semana”, afirmou Santiago.

– Fim de linha (ou de carreira?) para Adriano!

Escreveria sobre o Imperador e sua saída do Corinthians. Afinal, um atleta que recebeu mais de 4 milhões, dá de retorno 2 gols, poucas partidas disputadas e muita confusão, não poderia passar batido! Mas Luís Carlos Quartarollo, da Jovem Pan, me economizou tempo e escreveu exatamente o que eu queria dizer. Por isso, reproduzo abaixo, extraído do blog dele (http://is.gd/eS6Lox)

CORINTHIANS RESOLVE O PROBLEMA. ADRIANO ESTÁ FORA.

Deu a lógica. Numa segunda-feira cheia de notícias, eis que Adriano de novo é manchete negativa.

Foi demitido do Corinthians. Agora está liberado para farrear à vontade, para visitar a Comunidade que é o nome pomposo das favelas, poderá ficar na noite até a hora que quiser com quem bem quiser, poderá beber à vontade e ninguém mais vai cobrar nada.

Pode viver a sua vida e gasta-la como bem quiser.

Liberou geral. Boa sorte, Adriano. É a vida que você pediu a Deus.

E Ele que te ajude porque você vai precisar, e muito.

Isso é o que eu chamo de desperdício de talento.

Era para ser um dos melhores centro-avantes do futebol mundial e não quer ser.

Problema dele. Seja feita a sua vontade.

– Ipad Nova Geração: esgotado…

Ora, ora… dia 16 de março os novos IPads serão colocados à venda nos EUA e em mais 9 países (aqui no Brasil, não se tem data prevista). E já se esgotaram!

Naqueles países, quem quiser o Ipad da 3ª geração pode entrar numa fila de espera e solicitar, no máximo, 2 aparelhos!

A Apple é uma máquina de ganhar dinheiro ou não? Claro, gasta uma fortuna em P&D, e o retorno compensa!

– Um Novo Modelo de Negócio entre Clubes Grandes e Pequenos de Futebol

No último sábado, o jornal Marca, em matéria de Sergio Fonti (10/03/2012, pg 23), trouxe uma matéria sobre o novo destaque da equipe do Barcelona: Cristian Tello.

O atleta foi para o Barça ainda criança, e o seu antigo clube, o nanico Can Rull Rómulo Tronchoni (já ouviram falar desse clube?) fez um contrato com cláusula inusitada: o valor a ser pago seria de 5.000 euro por gol marcado pela equipe catalã.

Na última 4ª feira, na vitória do Barcelona por 7X1 contra o Bayern Leverkusen, Messi marcou 5 gols; Tello marcou os outros 2 tentos e engordou em 10.000 euro a conta bancária do Can Rull Rómulo Tronchoni.

Para atacante, o negócio é bom. Mas como faz para acertar tal contrato no caso de um zagueiro?

– Parabéns, querida Mestra Andréia de Melo Porcari!

Com orgulho, hoje cedo minha esposa Andréia concluiu seu Mestrado na Unicamp, tendo defendido e sendo aprovada com louvor a dissertação: DESENVOLVIMENTO E VALIDACAO DE UM MÉTODO DE QUANTIFICACAO DE CORTISOL POR LC-MS/MS PARA ESTUDOS DE BEM-ESTAR ANIMAL EM BOVINOS, orientada pelo Prof Dr Marcos Nogueira Eberlin.

O assunto é na área de espectrometria de massas, assunto o qual ela se tornou expert!

Amigos, para concluir um Mestrado em Química tem que ser muito inteligente, ter bastante disposição e uma dose de loucura. Me orgulho e admiro demais a Andréia!

Parabéns, querida. Você é exemplo para todos nós. Te amamos!

 

– Hábitos de Dancin’Days!

Uma novela em que as cenas de pessoas fumando apareciam em 90% das cenas; onde não existe protetor solar ou bronzeador, mas óleo de urucum; rugas nas mocinhas eram constantes; cabelos eram no estilo poodle; sexo nem se pensava; e uso de expressões “grilo na cuca” e “transar” tinham sentido completamente diferente!

Veja como o dia-a-dia retratado em Dancin’Days, de 1978, é completamente diferente do nosso! Curiosidades da novela da Globo, que agora chega em DVD, em: http://is.gd/z3zqdr

Hilário!

– Habemus Fox Sports!

Já era tempo, não? A Oi TV, TVA e uma ou outra empresa que detinha o canal atingiam 20% dos assinantes brasileiros. Com o acordo com a Sky, o número aumenta para quase 60%!

O motivo pelo desejo é claro: a Libertadores da América, que só conseguíamos assistir “adaptadamente” no 47 – o canal FX, que é do mesmo grupo.

Extraído de: http://is.gd/5Xw6Mh

FOX ACERTA COM A SKY!

De acordo com a coluna Outro Canal, em breve a Sky deve anunciar a entrada do canal Fox Sports em seu line-up.

As negociações já se arrastam há três meses e inclusive chegou a ser cogitada a possibilidade de boicote. Mas parece que os dois grupos se acertaram e as conversas devem ser encerradas nos próximos dias.

O contrato ainda não foi assinado, mas executivos já comemoram o acordo. Operadora e programadora pretendem anunciar a novidade na feira internacional de esportes “Sportel Rio”, que acontece entre os dias 12 e 14 de março, no Rio de Janeiro.

Desde seu lançamento, no início de fevereiro, o Fox Sports vinha sofrendo para inserir o canal nas operadoras de TV por assinatura. Por enquanto, a emissora esportiva só consta em empresas menores, atingindo cerca de 20% dos mais de 13 milhões de assinantes.

Vale lembrar que o Fox Sports detém os direitos exclusivos da Copa Libertadores da América, e faz com que torcedores dos clubes brasileiros não possam acompanhar as partidas.

Agora com a entrada do canal na Sky, seu sinal passa a atingir cerca de 60% do mercado de TV paga no Brasil.

As negociações também abrangeram a renovação de contratos de vários canais da Fox com a Sky. O Fox Sports deve entrar no line-up da operadora já nos próximos dias.

Enquanto isso, a Net segue negociando a Fox.

– Só Nós Temos Água! Já se deu conta disso?

O Vice-Presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, disse (na Isto É, Ed 2209, pg 08-11):

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, tentou falar com uma multidão em Darfur, na África. Só foi ouvido quando prometeu trazer água”.

Nós, que somos abundantes em água, não nos demos conta da real situação mundial! Só nós temos água; os outros países sofrem com esse bem tão precioso…

– Ricardo Teixeira renunciou. Sentiu a pressão ou é tudo planejado?

O que parecia impossível há alguns anos aconteceu: Ricardo Teixeira, presidente há décadas da CBF, caiu! Ou melhor, renunciou ao mandato para, segundo sua nota, cuidar da saúde.

Faz tempo que a pressão governamental sobre ele acontecia. Sobre a pressão popular, nitidamente, se lixava. A questão é: ficou preocupado com a pressão governamental ou é um golpe muito bem planejado?

Aos mais otimistas, sem querer ser chato: não muda nada. Ou aquele que vive no meio do futebol acha que José Maria Marin é sangue novo?

Me recordo o que Teixeira à Revista Piauí: que ninguém faria nada com ele e que depois da Copa ‘curtiria’ a boa via (em outras palavras). E também me lembro o que disse Andrés Sanches: que o mandatário só cairia quando o Sargento Garcia prendesse o Zorro.

Simbolicamente, a saída de Ricardo Teixeira é ótima. Mas na prática, continua a mesma coisa. 

– População não Concede Aumento Para os Vereadores de Jundiaí

por Reinaldo Oliveira

Minutos antes de terminar a sessão ordinária da Câmara Municipal de Jundiaí, terça-feira passada, dia 6 de março, o presidente – vereador Julio Cesar de Oliveira (PSDB) fez a seguinte comunicação aos demais vereadores: “Gostaria de atenção de todos para comunicar que, após as três consultas públicas e ouvir a posição da população, esta Mesa está fixando o reajuste salarial do vereador para a próxima legislatura em 0 %. Portanto, não haverá reajuste salarial”. Para melhor entendimento de como o presidente chegou a esta decisão, é importante fazer uma linha do tempo de como os fatos aconteceram. O Movimento Voto Consciente Jundiaí, que há seis anos realiza trabalho de conscientização política e faz o monitoramento das sessões camarárias, a partir do mês de março de 2011, iniciou ampla mobilização no sentido de abrir discussão sobre dois assuntos envolvendo o Poder Legislativo de Jundiaí: o aumento de cadeiras para a próxima legislatura e também o aumento do subsídio dos vereadores para a próxima legislatura. Para tanto fez parcerias com importantes setores da sociedade jundiaiense como a Associação dos Aposentados de Jundiaí, OAB, Sindicatos, Pastoral Fé e Política, Entidades Estudantis e outras 27 entidades representativas. Esta mobilização foi gradativamente sendo registrada pelos veículos de comunicação de Jundiaí (impressa, falada e televisada). Acompanhe a evolução dos fatos através de manchetes e matérias do Jornal de Jundiaí. No dia 13 de abril, ele estampou a seguinte manchete: “PT quer 19 vereadores. PSDB, 63 % de reajuste”. No dia 21 de abril: “Repercussão do reajuste de 63 % deixa maioria com receio”. No dia 26 de abril: “Com indecisos, Câmara terá 63 % de reajuste e 19 cadeiras”. No dia 27 de abril: “Vereadores aprovam aumento de cadeiras e reajuste a toque de caixa”. No dia 29 de abril em manchete de capa: “ONG invadirá a Câmara com narizes de palhaços”. E na página 3 da mesma edição: “Protesto contra reajuste de salários chega ao Twiter”. No dia 30 de abril; “Vereadores voltam atrás e vão aceitar veto ao reajuste de 63 %”. No dia 4 de maio em manchete de capa: “Sob chuva de protestos, vereadores mantêm veto”. E na página 3 da mesma edição: “Povo vai a Câmara e confirma fim da polêmica sobre reajuste”. A partir do mês de maio de 2011 o Movimento Voto Consciente Jundiaí e entidades parceiras mantiveram a mobilização através de encontros presenciais, meios de comunicação, redes sociais (Facebook, Twiter) e outros meios. Nesta mobilização assuntos como transparência na ações do Poder Legislativo e mais diálogo com a população tiveram amplo destaque. E através desta mobilização a população foi sendo informada, incentivada a participar do debate, cujo resultado o presidente comunicou na sessão realizada no dia 6 passado. E ficou assim: para o ano de 2013, 0 % de aumento e em 2014 o reajuste será pelo índice de correção do funcionalismo público. O subsídio atual é R$ 7.500,00. Também com o Poder Executivo de Jundiaí, o Movimento Voto Consciente Jundiaí e entidades parceiras vem tratando de outros importantes assuntos como incentivo ao uso de bicicletas como meio de transporte através de ciclovias, revisão da Lei 417/04 sobre o território da  Serra do Japi e aumento de 50 % para 80 % da proteção na faixa de amortecimento da Serra do Japi.

– Dom Pedro I como você nunca viu!

Herói ou Irresponsável? Santo ou Pecador?

Das orgias aos atos libertários, uma nova faceta do imperador brasileiro Dom Pedro I faz sucesso no romance “O Império é Você”, escrito pelo espanhol Javier Moro e que virou best-seller mundial, embora esteja passando desapercebido no Brasil…

Leia alguns dados interessantes, extraídos de: http://is.gd/UFElWr

O MUNDO DESCOBRE DOM PEDRO I

Por Luís Antonio Giron

O primeiro monarca brasileiro inspira um best-seller e ganha fama mundial no romance “O império é você”

Uma nação se faz de heróis e vilões, fundadores e traidores. Dom Pedro I (1798-1834) encarna tudo isso ao mesmo tempo. Tanto historiadores como contadores de histórias brasileiros se encantam há gerações com suas façanhas, incoerências e deslizes. Agora um estrangeiro entrou na festa. O romance O império é você (Planeta, 494 páginas, R$ 49,90), do espanhol Javier Moro, conta mais uma vez a saga do imperador. Desta vez, para o mundo. A obra virou best-seller na Espanha desde que foi lançada, em novembro. Vendeu 400 mil exemplares em duas semanas, ganhou o Prêmio Planeta, um dos maiores de língua espanhola, e está sendo traduzida para 17 idiomas. O livro sai no Brasil numa edição de 50 mil exemplares. “Quis mostrar a humanidade de Pedro”, diz Moro. “Ele é romântico, comovente e revoltante.” Segundo o jornalista Laurentino Gomes, autor do livro 1822, um dos sucessos de 2010, Dom Pedro se presta à narrativa romanesca. “É uma figura multiuso. A história dele dá a impressão de se contar sozinha”, diz.

Dom Pedro de Orleans e Bragança foi um homem público contraditório. Declarou a independência do Brasil em 1822 para, em seguida, partir rumo à Europa para lutar e instaurar a monarquia constitucional em Portugal. Foi liberal e romântico quando príncipe, mas, como imperador do Brasil, rasgou a Constituição que ajudou a formular. Anos depois, foi coroado Dom Pedro IV, o primeiro monarca constitucional português. Morreu tal qual um poeta, de tuberculose, no Palácio de Queluz, no quarto Dom Quixote – decorado com afrescos que representam o personagem de Cervantes. Nesse cômodo, ele fora concebido e nascera. A vida privada de Dom Pedro foi tempestuosa. Casou-se com a princesa austríaca Leopoldina, com quem teve quatro filhos e a quem atribuiu funções executivas. Manteve também no palácio várias amantes, a mais célebre Domitila, a quem conferiu o título de Marquesa de Santos. Reconheceu mais de 50 filhos. Era carinhoso com as mulheres, mas agrediu Leopoldina, causando-lhe um aborto e a morte, em 1826, aos 29 anos. Tido como sensível, compunha missas e hinos, embora agisse com crueldade ao ser contrariado. O fato de sofrer de epilepsia pode explicar as mudanças de humor. Seus hábitos de higiene incluíam defecar em público, durante paradas militares, enquanto os soldados se mantinham em continência.

A interpretação de sua imagem e reputação acompanha as turbulências da história do Brasil. Cada período tratou Dom Pedro a seu modo e segundo suas necessidades (leia o quadro abaixo). Depois de ser sido ignorado durante o segundo reinado (1840-1889), de seu filho, Dom Pedro II, o primeiro imperador tornou-se o saco de pancadas dos ideólogos republicanos. “Para a construção simbólica da República, Dom Pedro I funcionava como o maior vilão monárquico”, diz Laurentino Gomes. “Os romancistas embarcaram na onda, e até hoje a gente assiste a resquícios da estigmatização do personagem.”

Nos anos 1970, ápice do regime militar, o imperador foi promovido a soldado exemplar. Para comemorar o Sesquicentenário da Independência do Brasil, o presidente militar Emílio Garrastazu Médici adotou o imperador como santo de caserna. O ator Tarcísio Meira incorporou o Dom Pedro galante, que dava o Grito do Ipiranga montado num alazão – e não, como informam os historiadores, abotoando as calças, surpreendido por emissários quando se aliviava no Riacho Ipiranga. Com a democracia plena, a partir de 1989, ele voltou a ser alvo de sarcasmo, tanto da parte dos intelectuais marxistas como dos romancistas, dramaturgos e cineastas. Surgiu um Dom Pedro escrachado, luxurioso, que encarnava a desordem econômica e institucional que o país viveu na virada dos anos 1980 para os 1990.

“Só neste século ele passou a ser compreendido como ser humano e precursor do liberalismo”, diz Iza Salles, autora do romance O coração do rei, de 2008. A historiadora Mary Del Priore afirma que o público exige informações reais em vez de mitos. “Dom Pedro I sofreu uma derrota simbólica, foi um monarca à deriva e não fundou o Brasil sozinho”, diz Mary. Ela publicará no fim de abril o livro Carne e sangue (Rocco), com documentos inéditos sobre o triângulo Pedro-Leopoldina-Domitila. “Não podemos é continuar a acreditar em panteões de mitos, que não passam de construções da elite de um período histórico.”
Mitos são espelhos no qual uma nação se mira e se reconhece. Dom Pedro começa a ficar visível também para o mundo todo com o romance O império é você. Houve tentativas anteriores de internacionalizá-lo. Em 1941, o filme argentino Embrujo (Enfeitiçado)mostrava os casos amorosos do soberano brasileiro. No filme, o músico cubano Bola de Nieve (morto em 1971) fazia papel de escravo. Só agora, com o best-seller, o personagem ganhou o grande público. “Talvez os brasileiros estejam próximos demais do personagem para lhe dar a devida dimensão – e tenham perdido tempo retratando-o como pícaro”, diz Javier Moro, de 56 anos, antropólogo de formação e autor de outros sucessos, como Paixão Índia, 2006, eO sari vermelho, de 2009. Ele teve a ideia do livro nas viagens que fez à Amazônia nos anos 1990, para escrever um roteiro para o cineasta Ridley Scott sobre o Brasil. O filme não foi adiante, mas ficou a paixão pelo país e por seu fundador. “Dom Pedro é único porque foi fundamental no velho e no novo mundo”, afirma. “É o responsável por o Brasil ser hoje uma nação unida e poderosa e serviu de exemplo a outras monarquias europeias, pelos avanços liberais que fez em Portugal.”

Moro levou três anos pesquisando no Brasil e em Portugal para finalizar seu livro. Concluiu que Dom Pedro é um personagem incômodo tanto para os portugueses como para os brasileiros. “Os portugueses o odeiam porque jogou fora a colônia mais importante do império. Os brasileiros não o perdoam por tê-los abandonado”, diz. Mesmo com uma pesquisa extensa, ele tem desagradado a alguns estudiosos pelas liberdades que tomou no trato com a figura histórica famosa. “Só criei alguns diálogos e cenas”, diz. “Mas todos os personagens são reais.” Moro se fascinou tanto pelo exotismo do cenário que, no romance, o jovem Pedro se junta a escravos para tocar maraca – chocalho de origem maia – e foge para morar num barraco no morro com a bailarina francesa Noémie. É um pequeno delírio que dá ao capítulo um tom de enredo de escola de samba. O imperador se casa com Noémie numa cerimônia de candomblé à beira-mar, organizada pelo amigo Chalaça. “São episódios absurdos”, diz Iza Salles. “Dom Pedro vivia numa sociedade católica. Jamais se submeteria a um ritual afro.”

Passagens como essa podem provocar risadas. Além disso, a tradução prejudica a leitura, com espanholismos e imprecisões, como grafar o Largo do Rocio com “Rócio” ou chamar de “San Carlos” o teatro São Carlos de Lisboa.

Nesta semana, Moro chega ao Brasil para uma turnê, que começa em São Paulo. “Vou enfurecer muita gente, mas quero dialogar”, afirma. Mesmo com suas invencionices, ele apresenta uma versão empolgante de Dom Pedro. O fundador da breve (e um tanto absurda) monarquia escravocrata brasileira ressurge como um herói trágico, capaz de pecados hediondos e gestos de martírio. “Dom Pedro é uma mistura de Don Juan e Dom Quixote”, diz Moro. “Ele foi escravo do sexo, mas isso não não fez dele menos idealista. Nasceu e morreu sob a imagem do Cavaleiro da Triste Figura.”

Henrique José da Silva, Carlota Joaquina, Thierry Frères, diulgação, Mansell/Mansell/Time & Life Pictures/Getty Images e divulgação)

VERSÕES
O rosto de Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal em vários retratos. 1. Em 1825, no auge da popularidade. 2. Dom Pedro menino, pintado por Carlota Joaquina. 3. O jovem Dom Pedro, em gravura de 1834. 4. Coroado imperador do Brasil, em 18
(Foto: Henrique José da Silva, Carlota Joaquina, Thierry Frères, diulgação, Mansell/Mansell/Time & Life Pictures/Getty Images e divulgação)

divulgação)

– Como é bom uma tarde de Lazer!

Puxa, passei a tarde inteira com minha filhotinha, longe de telefone, de serviço e de problemas. Televisão só para assistir “A Princesa e o Sapo”; futebol nem pensar; computador desligado; mundo esquecido…

Como vale a pena!

Preciso fazer isso mais vezes…

– Domingos e o “Tô de Olho em Você”. Pode?

No último sábado, o jogador do Guarani, Domingos, zagueiro com passagens por Santos e Portuguesa, reclamou de uma possível perseguição do árbitro José Cláudio Rocha na partida Corinthians X Guarani. Disse mais: que gostaria de sair do Brasil pois os árbitros não o deixam jogar!

 

Precisamos tomar cuidado em duas coisas para analisar se as reclamações procedem ou não:

 

1- o excesso de força de alguns lances de Domingos,

2- a preocupação dos árbitros em não deixar de puni-lo.

 

Domingos joga duro; não amolece em divididas; mostra virilidade ao extremo. Vez ou outra, faz por merecer expulsões. Mas precisamos tomar cuidado para, sabedores do histórico do zagueiro, não marcar infrações ou aplicar cartões injustos pré-condicionados pelo histórico e fama criada pelo atleta.

 

Imagine a seguinte situação: em lance duvidoso de pênalti, numa disputa de bola onde o atacante cai – se for Neymar, por tudo o que já simulou, o árbitro tende, na dúvida, a acreditar que se jogou. Mas se for Messi, que quase nunca cai, acreditará que o atleta sofreu a falta. Idem se fizermos a analogia a zagueiros com históricos diferentes> Miranda, extremamente técnico X Domingos, extremamente faltoso!

 

Assim é a interpretação do árbitro sobre Domingos: inconscientemente, o juiz já o vê como o “cara que é violento”. Problemas de excesso de rigor, de fato, podem acontecer, justamente pelos inúmeros lances já protagonizados pelo atleta – inclusive em treino!

 

Sobre a queixa de que o árbitro o perseguira quando supostamente disse: “estou de olho em você”: nada de anormal! Coisa comum no futebol. Quando um atleta faz por merecer uma advertência, entretanto a aplicação do rigor do cartão é questionada, o árbitro deve adverti-lo verbalmente para que mude o seu comportamento, a fim de não receber um cartão que poderia ser evitado. Quando o árbitro diz ao atleta que está atento (‘de olho’), serve de alerta para ele se cuidar e se preservar mais em campo. O jogador deveria agradecer ao árbitro de ser informado que na próxima será punido com cartão e de ter a oportunidade de evitar uma admoestação maior.

 

E você, o que pensa sobre Domingos? Um incompreendido ou chororô?

– Domingos e o “Tô de Olho em Você”. Pode?

No último sábado, o jogador do Guarani, Domingos, zagueiro com passagens por Santos e Portuguesa, reclamou de uma possível perseguição do árbitro José Cláudio Rocha na partida Corinthians X Guarani. Disse mais: que gostaria de sair do Brasil pois os árbitros não o deixam jogar!

Precisamos tomar cuidado em duas coisas para analisar se as reclamações procedem ou não:

1- o excesso de força de alguns lances de Domingos,

2- a preocupação dos árbitros em não deixar de puni-lo.

Domingos joga duro; não amolece em divididas; mostra virilidade ao extremo. Vez ou outra, faz por merecer expulsões. Mas precisamos tomar cuidado para, sabedores do histórico do zagueiro, não marcar infrações ou aplicar cartões injustos pré-condicionados pelo histórico e fama criada pelo atleta.

Imagine a seguinte situação: em lance duvidoso de pênalti, numa disputa de bola onde o atacante cai – se for Neymar, por tudo o que já simulou, o árbitro tende, na dúvida, a acreditar que se jogou. Mas se for Messi, que quase nunca cai, acreditará que o atleta sofreu a falta. Idem se fizermos a analogia a zagueiros com históricos diferentes> Miranda, extremamente técnico X Domingos, extremamente faltoso!

Assim é a interpretação do árbitro sobre Domingos: inconscientemente, o juiz já o vê como o “cara que é violento”. Problemas de excesso de rigor, de fato, podem acontecer, justamente pelos inúmeros lances já protagonizados pelo atleta – inclusive em treino!

Sobre a queixa de que o árbitro o perseguira quando supostamente disse: “estou de olho em você”: nada de anormal! Coisa comum no futebol. Quando um atleta faz por merecer uma advertência, entretanto a aplicação do rigor do cartão é questionada, o árbitro deve adverti-lo verbalmente para que mude o seu comportamento, a fim de não receber um cartão que poderia ser evitado. Quando o árbitro diz ao atleta que está atento (‘de olho’), serve de alerta para ele se cuidar e se preservar mais em campo. O jogador deveria agradecer ao árbitro de ser informado que na próxima será punido com cartão e de ter a oportunidade de evitar uma admoestação maior.

E você, o que pensa sobre Domingos? Um incompreendido ou chororô?

– Tatu-Bola 2014!

E o mascote da Copa, segundo a Veja (informação de Lauro Jardim), está definido: será o tatu-bola, animal fruto do lobby da Associação Caatinga, que venceu o Saci Pererê (que era a preferência do ministro Aldo Rebello), além da Onça Pintada e da Arara, que estavam concorrendo.

Sabe de uma coisa?

Gostei!

O tatuzinho que se disfarça como uma bola e está em extinção, pode trazer uma mensagem politicamente correta em tempos de preservação ambiental. Além de que o tatu-bola só existe na fauna brasileira.

Agora, a expectativa será para o nome da bola sucessora da Jabulani: Samba, Gorduchinha, ou qual outro?

– Virtudes de um Cristão na Oração do Tempo Quaresmal!

Pra quem está vivendo o Tempo da Quaresma profundamente, percebeu que a primeira oração da Celebração Eucarística de hoje fala sobre três dos pilares do Cristianismo: o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado!

O JEJUMabster-se de coisas que lhe dão prazer, em prol do próximo (deixar de comprar um agrado e/ou não praticar algo que lhe dá comodidade e reverter essa renda em auxílio solidário) é estar em Comunhão com si próprio.

A ESMOLApraticar a caridade e a ajuda desinteressada é estar em Comunhão com o próximo.

A ORAÇÃOmeditar, rezar ou conversar com o Altíssimo é estar em Comunhão com Deus.

E como você está vivendo a Quaresma? Vale uma reflexão?