– E se Tivéssemos um Plano B concreto na Vida?

A capa da Revista Época desta semana é um sonho de consumo: pessoas que conseguiram radicalizar em suas vidas, abandonando a vida de correrias e labuta nas cidades, indo morar no interior ou litoral, fazendo o que gosta.

É claro que sem dinheiro é muito difícil. Mas há pessoas que conseguem tal oportunidade, conciliando renda suficiente com qualidade de vida.

A maior parte dos brasileiros tem dificuldade em trabalhar no que gosta e ganhar bem. Porém, muitas vezes acaba sacrificando a qualidade de vida. Já imaginou viver no paraíso que você sonhou, gozando do convívio das pessoas que ama, ganhando dinheiro do ofício que te dá prazer?

Utopia para alguns, para outros iluminados, não.

– Hoje é dia de Corinthians X Palmeiras. O que esperar?

No Derby de hoje a tarde, com os dois rivais bem pontuados, é de se esperar um grande jogo. Muitas emoções, e penso que a partida acabará com expulsões.

Motivo?

Jogadores que provocam muito (Valdívia e Jorge Henrique), técnico com grande desequilíbrio emocional (Felipão) e árbitro de boa qualidade em campo (Marcelo Rogério).

Para quem gosta de jogo disputado, vale a pena assistir. Destaque para o ótimo assistente FIFA Marcelo Van Gassen (que vem atuando muito bem), e para a assistente Tatiane Sacilotti (talvez o maior jogo da competente moça em sua carreira).

Boa sorte a todos!

– Feminismo ao Extremo que leva ao Preconceito ou não?

Ora, ora… a vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2011, a atual presidente da Libéria, sra Ellen Sirleaf, que sempre lutou por causas feministas, defende que os homossexuais de seu país devam ser presos!

Calma, não é feminismo ao extremo. É uma questão cultural: na África, o homossexualismo é falta grave e considerado crime em muitas nações.

Sem apologia ou demagogia, mas… aceite ou não a questão homossexual, não é um exagero educacional daquela região?

Deus dá o livre arbítrio às pessoas. Respeitar uma opção sexual contrária a sua não quer dizer defendê-la (tampouco praticá-la). O convívio harmônico entre as pessoas, independente de raça, crença ou sexo, é condição única para um mundo de paz!

– Um Belo Domingo que Anima e Motiva!

3 momentos em três imagens para o começo das atividades dominicais! Postei nas redes sociais logo cedo, mas de tão inspirador vale compartilhar!

 

“Bom dia amigos! As agora as 6h para treinar com essas cores inspiradoras de primaveras e hibisco…

 

‎… passei no “cooperzinho” pela Rod Vice Pref Hermenegildo Tonoli e entrei pelo Jd Carolina/Jd Sarapiranga, aqui no Medeiros..

 

‎… e cheguei aqui ao trabalho, motivado pelo dia maravilhoso que Deus nos permitiu curtir! Olha a foto aqui as 7h, de frente ao Desiderata, aqui ao lado do Posto Harmonia!
Muito bom. O domingo promete. Após o serviço, já “exercitado”, é passear com a família e mais nada!
Bom descanso a todos.”

Deus nos presenteia com belas formas e cores da natureza, não?

– Discriminação Social sobre Jesus Cristo

No Evangelho deste sábado, muitos judeus se dividiam na crença em Jesus. Ele viveu algo comum nos dias de hoje: a desconfiança de sua origem! Cristo era galileu, e a região da Galiléia, que fica ao norte de Jerusalém, era malvista pela sociedade local. Puro preconceito, daquele mesmo mal que observamos ainda hoje sobre nordestinos!

Talvez a maior perseguição contra Jesus tenha vindo do fruto de suas ações: a da pregação do amor, que incomodava os poderosos e maldosos da época.

Cristo é atual, não?

– Reféns de Chantagem Religiosa?

por Reinaldo Oliveira

UM GOVERNO REFÉM DE AUTORIDADES RELIGIOSAS

Entrevista especial com Pedro Ribeiro de Oliveira

O governo Dilma está enredado por chantagens de autoridades religiosas, e “dança conforme a música”, constata o sociólogo.

“Não é de teses que o governo tornou-se refém, mas sim de autoridades religiosas que buscam imobilizá-lo por meio de chantagens. Em vez de resistir, o governo deixou-se enredar. Ora, contra a chantagem só há uma saída: resistir ao chantagista trazendo-o para a luz do dia, isto é, obrigando-o ao debate público sobre suas propostas”. E questiona: “Se a maioria da população rejeita a política e aceita a religião, por que o governo seria diferente?” Em seu ponto de vista, Dilma Rousseff possui como meta a integração total do Brasil com o sistema capitalista mundial. “Quem paga o custo desse crescimento é o sistema de vida do Planeta – mas ele não tem voz para protestar”. Exceto oportunidades bastante raras, não existe mais um debate das políticas do governo e do Estado. “A política foi reduzida à disputa por cargos no governo e ao processo eleitoral”, sentencia, na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

Pedro Ribeiro de Oliveira é doutor em Sociologia pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica. Atualmente é professor do PPG em Ciências da Religião da PUC-Minas. Dentre suas obras, destacamos Fé e Política: fundamentos (Aparecida: Ideias & Letras, 2004) e Religião e dominação de classe (Petrópolis: Vozes, 1985).

Confira a entrevista.

IHU On-Line – A partir da conjuntura política nacional atual, como o senhor percebe a autonomia do Estado em relação à religião?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Vamos começar pela apreciação do rumo político dos governos Lula e Dilma, porque isso ajuda a esclarecer a relevância que a religião adquiriu no cenário político brasileiro. Tal como Lula, Dilma tem como meta a plena integração do Brasil no sistema capitalista mundial, não mais pelo alinhamento aos interesses dos EUA – como foi até Fernando Henrique Cardoso – e sim pela abertura à China e aos países do “grande Sul”. Numa conjuntura econômica favorável, essa política resultou no crescimento do PIB e na distribuição da renda (não da riqueza!). Assim, o atual governo pode satisfazer praticamente todas as classes sociais: trabalhadores, aposentados e pensionistas galgam um patamar mais elevado de consumo, banqueiros têm lucros nunca vistos, empresários do agronegócio e da mineração são favorecidos, servidores públicos recuperam o poder aquisitivo. Enfim, praticamente todos têm a sensação de serem beneficiados pela atual política macroeconômica. Quem paga o custo desse crescimento é o sistema de vida do Planeta – mas ele não tem voz para protestar. Diante desse amplo apoio na sociedade, só quebrado pelas manifestações contrárias de quem se preocupa com a vida do Planeta, o governo Dilma aprofundou o processo de despolitização iniciado por Lula. Salvo raros momentos, não se debatem mais as políticas do governo e do Estado. A política foi reduzida à disputa por cargos no governo e ao processo eleitoral. Esse é pano de fundo para minhas respostas à entrevista.

IHU On-Line – De forma geral, qual a importância da religião no cenário político nacional atual? Como a presidente Dilma está lidando com este aspecto?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Quando os partidos políticos abdicam de sua função própria de criticar e de apresentar propostas de políticas públicas e se contentam em disputar cargos e benesses, outras entidades passam a ocupar aquela função. É o caso das igrejas que, no vazio deixado pelos partidos, ganham força política. E a presidente Dilma está mostrando ter pouca habilidade para lidar com Igrejas que fazem política, especialmente se fazem uma política mesquinha. Talvez isso se deva a seu passado militante em autênticos partidos políticos, somado à pouca participação em alguma igreja. Dificilmente caberia em sua teoria esta realidade de igrejas em disputa por benesses políticas.

IHU On-Line – Como percebe que uma linguagem com fundo religioso sobe cada vez mais ao palco de um Estado que se quer laico? Não vê uma contradição aqui?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Não é bem uma contradição, mas uma concessão ao ambiente sociocultural brasileiro: o governo dança conforme a música. Se a maioria da população rejeita a política e aceita a religião, por que o governo seria diferente? Ele deixa nos bastidores sua meta política de plena inserção no sistema capitalista mundial e traz para o palco midiático as propostas ao gosto das massas, sejam elas de fundo religioso ou tratem de futebol, segurança, habitação, ensino e outras.

IHU On-Line – O governo Dilma estaria sendo refém de teses conservadoras capitaneadas por setores das igrejas pentecostais, neopentecostais e católica? Religião interferindo demais na política não força um conservadorismo perigoso?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Não é de teses que o governo tornou-se refém, mas sim de autoridades religiosas que buscam imobilizá-lo por meio de chantagens. Em vez de resistir, o governo deixou-se enredar. Ora, contra a chantagem só há uma saída: resistir ao chantagista trazendo-o para a luz do dia, isto é, obrigando-o ao debate público sobre suas propostas. Se o governo abrisse um amplo debate com a sociedade – penso no Parlamento, nos Conselhos de Cidadania, em universidades e em parcerias com ONGs – e lhes desse divulgação midiática, constataria que não há tanto consenso nas igrejas como elas deixam transparecer. Refiro-me aqui a oposição das igrejas (ou, mais precisamente, de algumas igrejas) à descriminalização do aborto e da eutanásia, à distribuição de preservativos, à educação sexual nas escolas, ao combate à homofobia, e sua insistência no ensino confessional nas escolas públicas. Na ausência de um debate, contudo, a posição da autoridade eclesiástica – pastores, padres e bispos – emerge como a única.

IHU On-Line – Como o senhor analisa a nomeação do senador Marcello Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Crivella sempre defendeu no Senado os interesses corporativos de igrejas neopentecostais, como a regulamentação da profissão de teólogo. Alçado agora à posição de ministro, ele terá acesso mais direto à presidente para fazer suas reivindicações e assim atender a suas bases. Mas é preciso ter presente que seu ministério não é sem importância, porque a pesca é um dos principais fatores de extinção de espécies aquáticas e falta uma política pública bem equacionada para o setor. Se ele tiver um comportamento realmente republicano e olhar em primeiro lugar os interesses nacionais e do sistema de vida do Planeta, poderá trazer uma grande contribuição, mas muito me surpreenderia se isso acontecer.

IHU On-Line – Como o senhor interpreta a posição da presidente Dilma em recuar e suspender a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas? O que esse gesto sinaliza sob a condução da questão da homossexualidade no governo?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Há no caso uma questão eleitoral: a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo, que não pode desperdiçar nenhum voto sob pena de perder a eleição. Nessa caça aos votos dos evangélicos a concorrência é feroz, e, sendo em geral um eleitorado pouco politizado, a argumentação política tem menos força do que uma argumentação religiosa ou moralista. Lamento ver o governo Dilma abrir mão de propostas políticas inovadoras por medo de perder uma eleição municipal.

IHU On-Line – O senhor percebe um enfraquecimento da influência dos setores progressistas da Igreja Católica no governo? Os fundamentos da Teologia da Libertação se perderam no governo Dilma?

Pedro Ribeiro de Oliveira – Não há enfraquecimento porque o único momento em que eles tiveram alguma influência na presidência da República foi nos dois primeiros anos do governo Lula. Na medida em que o PT conduzido por Lula se transformou em partido do governo e consolidou sua aliança com o PMDB e outros grupos para eleger Dilma, foi-se acabando o espaço para um projeto de libertação. É só lembrar o abandono da reforma agrária e dos Direitos dos Povos Indígenas, o desrespeito à ecologia e à biodiversidade, o assistencialismo das políticas sociais e a despolitização geral. Hoje, a ideia-força da libertação está fora do governo – e também da igreja. Seu espaço é apenas a sociedade, e, ainda assim, somente ali onde o povo se organiza com autonomia. (fonte :  http://www.revistamissoes.com.br)

– O Ciclo da Vida não é Realmente dessa Forma?

Compartilho mensagem do querido amigo Diácono Benedito Pedro (Paróquia São João Bosco, Diocese de Jundiaí), sobre como funciona o ciclo da vida:

 

A imagem não diz tudo? Funciona justamente assim!

– Democracia do Apito! Participe!

Na próxima segunda-feira à tarde (26/03), os árbitros de futebol de São Paulo terão a oportunidade de discutir uma importante pauta da sede da Cooperativa dos Árbitros, onde se deseja que o encontro de relevantes assuntos termine em produtivos resultados.

Espera-se que a Assembleia seja de 544 cooperados (que corresponde aos árbitros filiados), mas com apenas 10 cooperados, de acordo com a terceira chamada, já será possível debater e manifestar a vontade da categoria.

E é isso que vale em ambientes democráticos: ampla discussão sobre temas notórios. Por isso que a representatividade é algo importante. Pró-labore dos executivos, taxas a serem descontadas dos árbitros e outros tantos temas (como novos árbitros / conselheiros fiscais) serão colocados na pauta.

Participe! O princípio do Cooperativismo é esse: lutar pela categoria.

A pauta (disponível em: http://www.coafesp.org.br/documentos/edital100312.htm) será:

a) Leitura e Aprovação da Ata da AGO anterior;

b) Prestação de contas do órgão de administração, compreendendo Balanço Geral do exercício de 2011;

c) Deliberação sobre plano de trabalho formulado pela Diretoria Executiva para o próximo exercício.

d) Pró-labore da diretoria executiva e reembolso dos membros do Conselho Fiscal

e) Reajuste de mensalidades e quota-parte

f) Incidência tributária do PIS e CONFINS na Cooperativa

g) Eleição dos membros do Conselho Fiscal

Após, serão deliberados os assuntos da Assembléia Geral Extraordinária para tratar das seguintes ordens do dia:

a) Leitura e Aprovação da Ata da Assembléia anterior;

b) Ratificação das admissões, exclusões e demissões de cooperados.

Poucas categorias tem a oportunidade de gozar de duas entidades de defesa- Tanto RJ e SP possuem esse privilégio: Cooperativa e Sindicato. É por isso que são estados fortes no apito.

E viva La Revolución! Com Marin na CBF e Marco Polo na FIFA, certamente os ares do sangue novo dessas entidades será percebido.

Ou não?

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– Dilma e os Maiores Empresários Reunidos

Sou crítico de muitas ações do governo Dilma Rousseff. Mas sou justo nos elogios às coisas corretas. Entre elas, a excepcional reunião marcada entre a Presidente e os principais mandatários do Brasil – Eike Batista, Luiza Trajano, Roberto Setúbal, Lázaro Brandão, entre tantos representantes de empresas líderes.

O motivo da reunião? Pedir a eles “espírito animal” nos investimentos do país, parafraseando o economista britânico Keynes em sua famosa obra sobre a “Teoria do emprego, juros e moeda” (1936).

Ponto para a Dona Dilma.

– Síria sem Controle

Meu Deus! A foto de uma garotinha morta na rua, em pleno centro na Síria, é uma das coisas mais triste que tive o desprazer de ver (mesmo acidentalmente).

Até quando o mundo vai se calar nessa matança desmedida?

Não só na Síria, mas em diversos lugares remotos, a vida parece não valer nada…

– Quando “Pular” pode Valer uma Falta a favor?

Ontem, na partida realizada no Pacaembu entre Santos X Juan Aurich, pela Libertadores da América, Neymar declarou, em relação às faltas violentas do adversário:

Se não pulo, estaria no hospital.”

É nesse ponto que devemos ter atenção quanto às marcações das faltas: Quando é que o fato do atleta “Pular” invalida ou não uma infração?

A Regra 12 (Infrações e indisciplinas) diz que todo ato faltoso (dar um pontapé, agredir, cuspir) independe se atingiu ou não o atleta. O jogador que DAR ou TENTAR praticar a infração deve ser punido.

Se na disputa de bola, um zagueiro pratica um carrinho e, na iminência de atingir as pernas do seu adversário, este atacante pula para não se machucar, deve-se considerar falta (a mesma marcação de como se tivesse atingido), por essa condição da regra. A Regra do Jogo permite isso, pois, logicamente, se o atleta permanecesse esperando as travas de uma chuteira, fatalmente se lesionaria gravemente.

Portanto, pular para não ser atingido pode; e ainda ganha a falta ao seu favor.

O que não pode:

– Pular depois de perder uma disputa de bola, simulando a infração, tentando ludibriar a arbitragem/torcedores.

– Pular antes da disputa de bola se efetivar, abdicando da tentativa de domínio, deixando de jogar para tentar cavar uma falta.

A primeira situação, a da simulação, é um problema cultural brasileiro, onde os jogadores preferem enganar a arbitragem do que disputar lealmente o jogo, fato que não ocorre em torneios como a europeia Champions League

A segunda situação, a da abdicação do jogo, é outro problema tupiniquim, o de achar que “tudo é falta”, onde “encostou tem que parar o jogo”. Remete até mesmo a uma certa frouxidão, não obervada em torneios como a sulamericana Libertadores da América.

Portanto, pular para se preservar no momento de ser atingido, pode. Antes ou depois, não.

Claro, os jogadores agem aqui no Brasil dessa forma, e nas partidas internacionais, mudam de comportamento. É visível. Também os árbitros procedem da mesma forma, diferenciando o comportamento em partidas domésticas e internacionais. Um dia, Leandro Pedro Vuaden ousou mudar esse mesmo comportamento. Parece que não deu certo…

– Quando “Pular” pode Valer uma Falta a favor?

Ontem, na partida realizada no Pacaembu entre Santos X Juan Aurich, pela Libertadores da América, Neymar declarou, em relação às faltas violentas do adversário:

Se não pulo, estaria no hospital.”

É nesse ponto que devemos ter atenção quanto às marcações das faltas: Quando é que o fato do atleta “Pular” invalida ou não uma infração?

A Regra 12 (Infrações e indisciplinas) diz que todo ato faltoso (dar um pontapé, agredir, cuspir) independe se atingiu ou não o atleta. O jogador que DAR ou TENTAR praticar a infração deve ser punido.

Se na disputa de bola, um zagueiro pratica um carrinho e, na iminência de atingir as pernas do seu adversário, este atacante pula para não se machucar, deve-se considerar falta (a mesma marcação de como se tivesse atingido), por essa condição da regra. A Regra do Jogo permite isso, pois, logicamente, se o atleta permanecesse esperando as travas de uma chuteira, fatalmente se lesionaria gravemente.

Portanto, pular para não ser atingido pode; e ainda ganha a falta ao seu favor.

O que não pode:

– Pular depois de perder uma disputa de bola, simulando a infração, tentando ludibriar a arbitragem/torcedores.

– Pular antes da disputa de bola se efetivar, abdicando da tentativa de domínio, deixando de jogar para tentar cavar uma falta.

A primeira situação, a da simulação, é um problema cultural brasileiro, onde os jogadores preferem enganar a arbitragem do que disputar lealmente o jogo, fato que não ocorre em torneios como a europeia Champions League

A segunda situação, a da abdicação do jogo, é outro problema tupiniquim, o de achar que “tudo é falta”, onde “encostou tem que parar o jogo”. Remete até mesmo a uma certa frouxidão, não obervada em torneios como a sulamericana Libertadores da América.

Portanto, pular para se preservar no momento de ser atingido, pode. Antes ou depois, não.

Claro, os jogadores agem aqui no Brasil dessa forma, e nas partidas internacionais, mudam de comportamento. É visível. Também os árbitros procedem da mesma forma, diferenciando o comportamento em partidas domésticas e internacionais. Um dia, Leandro Pedro Vuaden ousou mudar esse mesmo comportamento. Parece que não deu certo…

– Universidade São Marcos, Tradicional, é Descredenciada

A crise em algumas universidades é notória. A tradicional São Marcos foi descredenciada pelo MEC. Motivos? Abaixo:

Extraído de: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/03/mec-anuncia-descredenciamento-da-universidade-sao-marcos.html

UNIVERSIDADE SÃO MARCOS FECHADA

MEC anuncia o descredenciamento da Universidade São Marcos, em SP. Ministério alegou irregularidades no funcionamento da instituição. 

Universidade terá 90 dias para transferir 2,1 mil alunos a outras faculdades.

O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira (22) o descredenciamento da Universidade São Marcos. A instituição, que atualmente tem cerca de 1.300 aluno sem São Paulo e 800 em Paulínia, no interior paulista, foi despejada em dezembro de um terreno no bairro do Ipiranga, na região sudeste de São Paulo, onde mantinha um de seus campi, e estava sob intervenção judicial e em processo de readequação às normas do Ministério da Educação. Segundo o MEC, a universidade tem 90 dias para providenciar a transferência dos alunos para outras faculdades e a entrega da documentação acadêmica aos interessados.

Em nota, o MEC afirma que decidiu descredenciar a universidade “após processo administrativo em que se verificaram inúmeras irregularidades que comprometem o funcionamento da instituição”.

Entre as irregularidades verificadas pelo ministério estão a falta de ato de recredenciamento da instituição, o descumprimento de medida cautelar de suspensão de novos ingressos e das medidas de saneamento determinadas pelo MEC em 2011 durante o processo de supervisão, constatação de inviabilidade financeira e desorganização acadêmica e administrativa da instituição.

A Universidade São Marcos está desde setembro do ano passado sob intervenção judicial. O interventor Carlos Galli disse ao G1que a notícia do descredenciamento feito pelo MEC o pegou “de surpresa”. “Teríamos uma reunião com o MEC nesta sexta-feira (23), mas o ministério desmarcou o encontro. Agora vem esta notícia. Estou indignado. Não sabemos o motivo dessa decisão. Estamos com a documentação pronta para regularizar a universidade”, disse Galli.

Segundo ele, a diretoria da São Marcos vai se reunir nesta sexta-feira para definir que providências tomar.

Aulas começaram

As aulas na Universidade São Marcos começaram no dia 5 deste mês. O início das aulas estava previso para fevereiro e foi adiado duas vezes porque a universidade buscava um novo local para dar aulas, uma vez que foi despejada do campus que mantinha no Ipiranga.

Maria Aurélia Varella, a nova reitora da São Marcos, que foi nomeada pela Justiça, publicou no site oficial que a universidade havia conseguido alugar um novo imóvel para as aulas de cerca de 25 cursos oferecidos em São Paulo, na Vila Mariana. Ela destacou ainda que durante o processo de despejo, a universidade foi vítima de vandalismo. No site, ela citou exemplos como invasões, corte da energia elétrica no poste em frente a um dos campi e furto da bateria do gerador do prédio. “Eu chamaria de sabotagem, mas, como não posso acusar ninguém, fica tudo por isso mesmo”, disse Maria Aurélia ao G1, em fevereiro.

Despejo
Em dezembro, a São Marcos foi despejada de seu campus no Ipiranga pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, dona do terreno. O motivo alegado pela congregação foi o fato de a instituição não ter quitado “expressivo débito correspondente a alugueis em atraso, inclusive com a celebração de acordo em ação de despejo”.

Segundo a congregação, a universidade descumpriu o acordo judicial e não contratou seguro para os imóveis locados, além de não ter apresentado alvará do Corpo de Bombeiros. Na época, a São Marcos afirmou em seu site oficial que “os alunos da Unidade Ipiranga serão transferidos para a Unidade ABC, a fim de se evitar maiores prejuízos”. Galli, porém, afirmou que este anúncio foi feito pela antiga gestão da reitoria e que este espaço está vazio há mais de um ano e sem condições de abrigar os estudantes, já que o local teve a fiação furtada.

– Ah se Fosse no Brasil…

O que você acha de um campinho de futebol custando US$ 744,000.00?

Será construído em Guantánamo, base militar dos EUA, aos detentos acusados de terrorismo.

Calma, nada de superfaturamento. É que como Guantánamo é em Cuba, e existe embargo econômico na ilha, tudo tem que vir dos States; aí entra o custo do frete…

Mas que parece ser um desperdício, parece!

– Brasil exporta Carne de Jegue para a China

Parece brincadeira, mas é um grande impulso à pecuária potiguara: chineses querem 300 mil jegues / ano para abate, já que a carne do “bichim” é muito apreciada por lá!

Não conheço ninguém que comeu carne de jegue. E você?

Extraído de: http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/detalhe/195114_O+JEGUE+E+NOSSO+

O JEGUE É NOSSO

A China quer ter a maior economia do mundo, o maior mercado consumidor, as maiores fábricas e a maior população. Agora quer ter também os nossos jegues: 300 mil por ano para abatê-los na produção de carne e derivados. Isso é o que diz um protocolo de intenções firmado entre a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte e a empresa Shan Dong Dong E.E. Jiao Co. A proposta gerou uma campanha pró-jegue nas redes sociais pedindo o fim das negociações.  

– Lei que proíbe Morrer?

Ora essa: na piccola cidade italiana de Falciano Del Mássico, o prefeito Giulio Fava decretou que é proibido morrer! Motivo: cemitério lotado e falta de dinheiro para construção de outro/ampliação.

Quem desobedecer a Lei terá uma dura pena: “Será processado pela prefeitura local!”

Nossos fratelos italianos também têm seus políticos de destaque.

– A Farsa da entrevista de Zuckerberg sobre o Facebook no Brasil

Mais uma daquelas farsas bem feitas na Internet…

Sabem aquelas mensagens onde “fatos aconteceram” mas que nunca acontecerão mesmo? Como: morreu contaminado pela latinha de cerveja, encontraram escorpião no Playground do McDonald’s ou outras coisas que viraram febre na Internet, mesmo sendo inventadas?

A mais recente é sensacional: uma “suposta” entrevista de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, onde ele “falaria” à CNN que os brasileiros estariam estragando o Facebook, comparando-o com o Orkut.

Essa entrevista nunca existiu…

Algum gaiato, descontente pelas inúmeras colagens de Gifs e outros recadinhos animados, descontente com eles (que às vezes irritam mesmo por poluir a Web), inventou esse conto e simpatizantes do falso-artigo acreditaram.

Para quem não viu o texto que circula com a foto do Zuckerberg, abaixo:

OS BRASILEIROS ESTÃO ESTRAGANDO O FACEBOOK, DIZ FUNDADOR

O mau comportamento dos brasileiros na Internet é conhecido em todo o mundo, assim com fizemos no Orkut, estragando, tornando-o um show de Spams e Imagens animadas e brilhantes com recados carinhosos, religiosos e alguns com muitos interesses publicitários, o Facebook está sofrendo.

O canal de notícias CNN disse que Mark Zuckerberg está triste com o comportamento dos brasileiros na rede social Facebook. “Se por um lado, os brasileiros fazem o Facebook crescer, por outro estragam tudo”, disse.

Os engenheiros do Facebook estavam pensando em permitir a inserção de imagens no formato gifs animados (imagens com movimento), mas Mark impediu a ideia por causa do Brasil. Segundo Mark, se o Facebook abrir espaço para os Gifs, o compartilhamento entre os usuários brasileiros ficará igual ao Orkut, cheio de letrinhas coloridas, se mexendo, com mensagens de carinho e amor.

Sobre a possibilidade de fechar o Facebook no Brasil, Mark descarta. “Não irei censurar os brasileiros de usarem a rede, mas criarei um manual de comportamento”.

Ao ser interrogado sobre o Facebook está se transformando em um Orkut, no Brasil, Mark disse que não existe diferença entre as redes sociais, a diferença está em quem usa. “Qualquer serviço na Internet que tenha usuários brasileiros, em grandes proporções, vira um problema”, disse.

– 4 considerações sobre Marco Polo Del Nero na FIFA

1-Considerando que Ricardo Teixeira era membro do comitê da FIFA, e em especial, o executivo chefe de Massimo Busaca, o responsável pela arbitragem,

2-Considerando que Marco Polo sempre teve ótimo trânsito na Sulamericana,

3-Considerando que o filho de Nicolas Leóz, presidente da Conmebol, já veio até participar da pré-temporada dos árbitros de futebol da FPF,

4-Considerando que a Conmebol indicaria um sucessor de Ricardo Teixeira ao cargo já dito acima,

Qual a surpresa no nome do mandatário da FPF na indicação de hoje à FIFA?

Marco Polo, José Maria Marín… sangue novo no futebol!

– Metade das aulas com Alunos no Ensino a Distância?

A Tecnologia está aí. Blogs, Imagens via Satélite, Intranet, entre outras formas interativas de comunicação. É um fato.

As universidades cada vez mais permitem a interação de mestres e professores através de tais instrumentos. A tendência parece ser essa. Mas e quando os cursos presenciais tornam-se cada vez mais semi-presenciais?

Compartilho uma interessante matéria da Época Negócios (Ed março/2010, pg 20-22, por Alexandre Teixeira e Débora Fortes), a respeito da ousada empreitada da Anhanguera Educacional, onde quer ter 50% de aulas à distância até 2012.

Abaixo:

ENSINO HI-TECH

Quando Alex Dias, ex-CEO do Google no Brasil, assumiu a presidência da Anhanguera Educacional, em setembro, foi uma dupla surpresa. Por que um executivo de ponta trocaria uma das companhias mais sexies do mundo por uma rede de faculdades especializada em cursos para jovens da classe C? E por que uma organização fundada e administrada por professores recrutaria um profissional de tecnologia e mídia, com oito anos de DirecTV e dois de Google no currículo? A resposta é a mesma para as duas perguntas: a Anhanguera é, mais e mais, uma empresa hi-tech de mídia.

Embora o interesse por tecnologia só tenha ganho visibilidade com a aquisição, em 2008, da Rede de Ensino LFG, especializada em cursos televirtuais, a Anhanguera tem um histórico de inovação. Sua aposta no ensino a distância foi decisiva para conquistar o que chama de jovem trabalhador. A companhia montou uma das maiores estruturas de links de internet e de satélite do país. A partir de 23 estúdios de produção de conteúdo, transmite sua programação todas as noites por meio de 27 canais via satélite. Para se ter uma ideia, a Globosat, líder no mercado de TV por assinatura no Brasil, tem 34 canais.

Controlada por um fundo de private equity gerido pelo grupo Pátria, a Anhanguera tem 54 campi e 310 mil alunos. A meta é chegar a 100 campi até o final de 2012. Dois terços desse crescimento deverão se dar por meio de aquisições. As aulas hi-tech respondem hoje por 20% a 30% da vida acadêmica dos alunos, o que deve chegar a 50% nos próximos três anos. “A interface com o aluno tem de ser tão bacana quanto fazer uma compra na Amazon”, afirma Dias. Segundo ele, a próxima fronteira está na criação de métricas para aferir o aprendizado em uma aula em vídeo e no aumento da interação entre professor e aluno. Parte desse contato virá pelo próprio Google. É que a Anhanguera acabou de fechar um contrato para usar o pacote Google Apps For Business, que inclui do e-mail às planilhas. Tudo, claro, online.

– Quando a Amazon vencerá a guerra contra a Saraiva? Ou não ganhará?

A Amazon, gigante mundial em livros, quer vir ao Brasil a todo o custo. Já namorou o Submarino e não conseguiu. Tentou outras estratégias e só atrasou seu planejamento. Agora, o impasse é a briga com o mais feroz dos seus concorrentes: a Saraiva.

Abaixo, nota de: http://is.gd/uymkUp

SARAIVA EMPATA A VINDA DA AMAZON

A negociação entre as editoras brasileiras e a Amazon, que está interessada em trazer sua loja de ebooks para o Brasil, não vai bem, empacou na semana passada e não tem ido para frente. O pivô do impasse é a Saraiva, maior rede de varejo de livros do país, que tem 30% de desconto na venda de ebooks e que não acha justo conceder aos americanos o benefício de um desconto maior que o dela (seria de 35%). Em contrapartida, as negociações com o Google e com a Apple seguem sem maiores problemas.

– Deputados criam o… Dia Nacional do Quilo?

Parece que em Brasília a coisa rende! Nossos nobres deputados estão trabalhando arduamente para projetos importantes para a nação, como o Dia Nacional do Quilo e o Dia das Hemoglobinopatias!

O que você acha disso?

Quase esqueci: tem também o Dia da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil!!!

Extraído de: http://is.gd/YSgNG9

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO APROVA 29 DATAS COMEMORATIVAS

O Brasil poderá contar, em breve, com 29 novas datas comemorativas. Todas estão previstas em projetos de lei aprovados terminativamente nesta terça-feira (20) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Entre elas estão o Dia Nacional da Poesia, a ser festejado em 31 de outubro, data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade. E o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser festejado a cada 17 de outubro, dia do aniversário da compositora Chiquinha Gonzaga.

O Dia Nacional da Poesia está previsto no Projeto de Lei do Senado (PLS) 501/09, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR). E a homenagem à música popular brasileira consta do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 203/09.

Também foi aprovado o PLS 26/10, do senador Paulo Paim (PT-RS), que institui o Dia Nacional do Oficial de Justiça. Entre os demais itens aprovados estão os seguintes Projetos de Lei da Câmara: 204/09, que cria o Dia Nacional dos Direitos Humanos; 205/09, que institui o Dia Nacional do Quilo; 228/09, que estabelece o Dia Nacional do Turismo; 232/09, que estabelece o Dia Nacional do Ouvidor; 233/09, que cria o Dia Nacional da Educação Ambiental; 241/09, que institui o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas; 242/09, que estabelece o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo; e 244/09, que estabelece o Dia Nacional do Paisagista.

Foram igualmente aprovados em decisão terminativa os PLCs 255/09, que institui o Dia Nacional de Luta dos Acidentados por Fontes Radioativas; 262/09, que cria o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose; 264/09, que estabelece o Dia Nacional do Reggae; 266/09, que cria o Dia Nacional das Hemoglobinopatias; 276/09, que estabelece o Dia Nacional de Valorização da Família; 277/09, que institui o Dia Nacional da Silvicultura; 299/09, que estabelece o Dia Nacional do Jogo Limpo; 81/10, que institui o Dia Nacional do Maquinista Ferroviário; 71/10, que estabelece o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito; 100/10, que institui o Dia Nacional do Suinocultor; 103/10, que cria o Dia Nacional do Municipalista Brasileiro; e 112/10, que estabelece o Dia Nacional do Atleta Paraolímpico.

Foram aprovados na mesma reunião os PLCs 153/10, que institui o Dia do Aniversário do Buda Shakyamuni; 155/10, que cria o Dia Nacional do Securitário; 177/10, que estabelece o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma; 187/10, que cria o Dia Nacional da Umbanda; 75/11, que que institui o Dia Nacional do Artesão; e 103/11, que estabelece o Dia Nacional da Advocacia Pública.

Único item não terminativo da pauta, o PLC 97/08, que institui o Dia Nacional do Supervisor Educacional, recebeu parecer favorável da comissão e será ainda colocado em votação no Plenário.

No início da reunião, o presidente da CE, senador Roberto Requião (PMDB-PR), informou que a comissão havia decidido colocar em pauta todos os projetos de homenagem que estavam em tramitação. Ele explicou ainda que lei federal (12345/10) passou a exigir maior rigor na tramitação desse tipo de projeto, o que inclui a realização de audiências públicas sobre as homenagens propostas.

– Vamos liquidar esse passivo para não nos preocuparmos mais com isso – disse Requião ao anunciar a votação.

A votação dos projetos ocorreu em bloco. E o único voto contrário foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), para quem essas homenagens não deveriam estar previstas em leis federais. Para ele, as pessoas interessadas em comemorar alguma data estão livres para fazê-lo, sem a necessidade de uma lei nesse sentido.

Na mesma reunião, foram rejeitados outros 27 projetos destinados a instituir datas comemorativas, que já contavam com pareceres contrários por ferirem as regras estabelecidas pela lei de 2010, segundo interpretação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) solicitada pela CE.

Os projetos rejeitados são os seguintes: PLS 540/09, que institui o Dia Nacional do Repentista; PLS 54/11, que cria o Ano Nacional da Atividade Física; PLS 437/11, que determina a inclusão no calendário oficial da celebração da primeira aclamação da independência do Brasil, em 25 de junho de 1822; PLS 643/11, que estabelece o Dia Nacional do Cirurgião Cardiovascular; PLC 123/09, que cria o Dia Nacional do Guarda Municipal; PLC 210/09, que cria o Dia Nacional do Engenheiro Industrial Madeireiro; PLC 212/09, que cria o Dia Nacional dos Trabalhadores em Radiologia; PLC 216/09, que estabelece o Dia dos Trabalhadores em Massas Alimentícias; PLC 218/09, que institui o Dia Nacional do Frevo; PLC 223/09, que cria o Dia da Polícia Militar; PLC 226/09, que cria o Dia Nacional do Tropeiro; PLC 234/09, que estabelece o Dia do alerta sobre o uso nocivo do álcool; PLC 238/09, que estabelece o Dia Nacional do Motorista de Ambulância; PLC 249/09, que cria o Dia do Seresteiro; PLC 257/09, que institui o Dia Nacional da Vaquejada; PLC 265/09, que institui o Dia Nacional da Fé Cristã; PLC 289/09, que estabelece o Dia Nacional da Conscientização da Hemofilia; PLC 70/10, que cria o Dia Nacional em Defesa da Orla Marítima; PLC 94/10, que estabelece o Dia Nacional das Etnias; PLC 102/10, que institui o Dia Nacional do Profissional de Segurança Privada; PLC 113/10, que estabelece o Dia do Trabalhador Doméstico; PLC 114/10, que cria o Dia Nacional da Ufologia; PLC 115/10, que estabelece o Dia Nacional da Aviação dos Corpos de Bombeiros Militares; PLC 131/10, que institui o Dia Nacional das Entidades de Segurança e Saúde do Trabalho; PLC 133/10, que institui o Dia Nacional do Médico de Família; PLC 167/10, que cria o Dia Nacional de Mobilização em Memória das Vítimas de Trânsito; e PLC 45/11, que institui o dia 28 de julho de 1823 como data de adesão do Maranhão à independência do Brasil.

A comissão decidiu ainda considerar prejudicado o PLC 274/09, que institui o Dia Nacional do Sociólogo.

– 6 anos de Twitter

Hoje é “aniversário” do Twitter.

E-mail, Facebook, Twitter… Há 10 anos, não tínhamos necessidade de nada disso, e agora não vivemos sem!

Prova de que criamos necessidades é a própria condição das coisas que usamos. Você não precisava de celular até tê-lo. Idem ao e-mail. E por aí vai!

Há 20 anos, imaginávamos como membros de redes sociais virtuais? Claro que não, pois elas nem existiam…

É a evolução tecnológica mudando radicalmente o dia-a-dia.

– Heleno de Freitas? Só em Sampa!

Se elogiei a temporada de teatro em Jundiaí no post anterior, agora, vale a crítica ao circuito de filmes. Cadê “Heleno”? Aqui em Jundiaí, não está no cinema!

Para os amantes do futebol como eu, a história dramática do botafoguense Heleno de Freitas é imperdível! Bem definiu o biógrafo de Heleno, Marcos Eduardo Neves:

Ele era temperamental como Edmundo, bonito como Raí, mulherengo como Renato Gaúcho, artilheiro como Romário, boêmio como Ronaldinho Gaúcho, inteligente como Tostão, de boa família como Kaká, elegante como Falcão e problemático como Adriano.”

GALÃ, LOUCO E GÊNIO DO FUTEBOL (Época, ed 21/03/2012, pg62-63)

Quem foi Heleno de Freitas, craque dos anos 1940 que virou filme

por Humberto Maia Junior

Heleno de Freitas foi um dos maiores artilheiros do Botafogo: fez 209 gols em 235 jogos. Tinha tanta vontade de vencer que, além de brigar com adversários, xingava os próprios companheiros de equipe, cujos erros não tolerava. Colecionou expulsões dentro de campo. Fora, chamava a atenção pela elegância, pelo sucesso com as mulheres e por um tipo de comportamento que faz Ronaldinho Gaúcho – um conhecido farrista – parecer aluno de colégio de freira. Integrante do Clube dos Cafajestes, grupo de playboys cariocas da década de 1940, era presença constante nas festas no Copacabana Palace e nos cassinos da elite do Rio de Janeiro, onde bebia, fumava, cheirava éter e raramente saía sem estar de braços dados com uma cantora ou beldade da alta sociedade. “Foi a personalidade mais dramática que conheci nos estádios”, dizia o cronista esportivo Armando Nogueira, botafoguense como Heleno.

É essa personalidade exuberante, misto de galã e badboy, que o diretor José Henrique Fonseca apresenta aos brasileiros no filme Heleno, que estreia dia 30 de março nos cinemas e tem Rodrigo Santoro no papel principal. Ele está há cinco anos envolvido no projeto do filme, que consumiu R$ 8,5 milhões.“Heleno é um dos personagens mais marcantes do futebol”, diz Santoro. “Ele foi um mito, mas hoje poucos conhecem sua história.”

Na década de 1940, jogadores de futebol formavam uma subclasse de homens pouco instruí­dos, malvista pela elite. Heleno era exceção. Filho de um industrial rico de São João Nepomuceno, Minas Gerais, era advogado formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O escritor colombiano Gabriel García Márquez, que o viu jogando na Colômbia, se referia a Heleno em suas crônicas como “Dr. de Freitas”. Vaidoso, só andava de carro conversível e vestia ternos cortados por Di Cicco, o mesmo alfaiate de Getulio Vargas. Na concentração, enquanto os outros apostavam dinheiro no carteado, Heleno passava o tempo jogando xadrez ou discutindo política com os dirigentes dos clubes, a quem dava carona em seus carrões. “Os dirigentes se sentiam inferiorizados perto dele”, diz o jornalista Marcos Eduardo Neves, autor de Nunca houve um homem como Heleno (Zahar, 328 páginas, R$ 44), relançado na semana passada. Neves conta uma cena de 1943, quando o presidente do Botafogo, Augusto Schmidt, passou instruções para Heleno à beira do campo. O craque, que jamais aceitava críticas, jogou a camisa na direção do cartola e disse: “Venha aqui correr no meu lugar, seu filho da p…”. Schmidt abaixou a cabeça e Heleno saiu impune.

Heleno foi punido pelos seus excessos. Contraiu sífilis. Por causa da doença, que jamais foi tratada, o comportamento errático evoluiu para atos de loucura que levaram ao declínio dentro e fora dos campos. Uma vez, ele deu um tiro no pé ao tentar acender um cigarro à bala, como faziam os personagens dos filmes de John Wayne. Devastado pela doença, Heleno passou os últimos anos de vida num sanatório em Barbacena, Minas Gerais. Lá, morreu em novembro de 1959, aos 39 anos. Como diz Neves, seu biógrafo, Heleno é um dos personagens mais complexos da história do futebol. Não pode ser comparado a um, mas a vários jogadores. “Ele era temperamental como Edmundo, bonito como Raí, mulherengo como Renato Gaúcho, artilheiro como Romário, boêmio como Ronaldinho Gaúcho, inteligente como Tostão, de boa família como Kaká, elegante como Falcão e problemático como Adriano”, diz ele. “Heleno foi tudo isso.” 

– Jogo contra o Racismo. Quem será Protagonista?

Hoje, Vasco X Libertad promete ser o “jogo contra o racismo“.

Na partida de ida, muita manifestação de  discriminação racial, segundo atletas vascaínos.

Curiosamente, o árbitro será Wilmar Roldán, acusado por Richarlysson de preconceito, há 2 anos numa partida do SPFC no torneio.

Irônico, no mínimo…

– Teatro Jundiaiense em Festa com Boas Opções

Olha só que excepcional opção de lazer e cultura: em meio a grandes peças encenadas em Jundiaí, o amigo Reinaldo Oliveira envia o convite a uma das melhores. Abaixo:

MEMÓRIAS DE MARIA

…e Maria conservava todas as coisas em seu coração (Lc 2,19)

A peça Memórias de Maria será encenada, por grande elenco, no próximo domingo, dia 25, às 19h no Teatro Polytheama. Não se trata de um espetáculo religioso, no sentido real da palavra, mas o público se identificará com passagens bíblicas sobre a vida de Jesus. A narrativa é criada em torno da memória de Maria, mãe de Jesus, mas sua cronologia não obedece ao critério de nascimento, vida e morte, mas sim; numa forma de quebra cabeça fragmentando o tempo e unindo passado, presente e futuro. Na encenação há também referência a obras de grandes artistas como a reprodução de “La Pietá” – de Michelangelo, “L’Anunziazone” – de Botticcelli, “La Santa Cena” – de Rafael e, outros. A direção é do Alexandre Ferreira; textos de Alexandre Ferreira e Mário Cesar Duarte e iluminação de José Luiz Fagundes.  

Os ingressos custam R$ 20,00 e o Teatro Polytheama está localizado na Rua Barão de Jundiaí, 176 – fone (11) 4586.2472.

– Árbitro de Futebol só viaja de…

avião, quando o jogo é longe!

Ora, qual a surpresa?

Aliás, nada de surpreendente sobre a matéria de Rodrigo Mattos na Folha de São Paulo dessa 3ª feira, 20/03/2012, pg D2. Nela, vemos que a agência de turismo recomendada pela CBF, a Pallas, é denunciada por esquemas suspeitos com Ricardo Teixeira.

Que os árbitros só poderiam viajar de avião pela Pallas, nenhuma novidade. A novidade é que a verba de viagem do brasileiro da Série B foi empenhada como garantia em contrato vantajoso para a Copa!

Aliás… da construção de estádios à venda de passagens, ouve-se falar de corrupção. Para que se quer a Copa então, se não for para desfalcar os bolsos dos cidadãos?

EMPRESA LEVA SÉRIE B PARA LEVAR A COPA

Verba de viagem da Segundona foi dada como garantia em contrato

por Rodrigo Matos
Carente de recursos, o Brasileiro da Série B serviu para viabilizar um contrato milionário da Copa-14 para agência de viagens de empresário ligado a Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local).

O dinheiro das viagens da Segundona foi usado como garantia para o acordo.

Como a Folha revelou, Claudio Abrahão é dono da Top Service, que obteve os direitos de comercializar os pacotes VIP do Mundial. Antes de ganhar esse contrato, ele havia vendido um apartamento por um terço do preço de mercado para Teixeira.

Sob a gestão do ex-cartola, a CBF deu ajuda para que a Top Service ganhasse, juntamente com a Traffic, esse contrato de hospitalidade do Mundial, que inclui serviços de turismo e ingressos.

Fez isso usando o contrato da Série B como garantia.

Explica-se: para ganhar esse direito, era preciso que as duas empresas apresentassem garantias financeiras de US$ 40 milhões (R$ 72 milhões) à Match Hospitality, parceira comercial da Fifa.

A Top Service tem capital social de apenas R$ 100 mil, 0,14% desse valor.

Então, a empresa fez um empréstimo de valor não revelado com o Banco Safra, como mostra documento da empresa de maio de 2011.

Era o período em que ocorria a concorrência da Match.

A garantia do empréstimo foi dada pela Pallas Operadora Turística, que, como a Top Service, faz parte do Grupo Águia, cujo dono é Wagner Abrahão, amigo de Teixeira.

Documento da Pallas diz que a garantia são “direitos creditórios […] relativos à logística do transporte dos jogadores do Campeonato Brasileiro da segunda divisão”.

A Série B é organizada pela CBF. A confederação negocia, diretamente ou indiretamente, os direitos comerciais do torneio. Depois, paga clubes e despesas. As rendas são de direitos de transmissão de TV e placas publicitárias.

Boa parte do dinheiro é usada para pagar passagens e diárias em hotéis para os times. Quem presta os serviços na competição é a Pallas.

“Recebemos 28 passagens e acomodações que são feitas diretamente pela Pallas. Não pagamos nem participamos de nada”, contou o presidente do Vitória, Alexei Portela, que disputa a Série B.

Ou seja, os clubes não têm nenhum domínio sobre quanto é pago por suas viagens. Quem pode controlar isso é a Pallas e a CBF.

Após o pagamento das despesas de viagens, o dinheiro que sobra é distribuído para os clubes. Assim, cada um deles recebe R$ 180 mil de cota mensal -cerca de R$ 1,8 milhão por toda a competição.

“Acho que é pouco. A Série B tem crescido muito”, reclamou o presidente do Sport, Gustavo Dubeux. “Essa cota mensal não dá nem para pagar três jogadores.”

Clubes da Série A, como Flamengo e Corinthians, ganham até R$ 100 milhões.

– Enésimo Vazamento da Chevron?

Mais um vazamento na exploração de petróleo no litoral brasileiro. De novo da Chevron. Chegará um momento em que o mar não aguentará!

Aliás, se já há tantos vazamentos hoje, imagine quando explorarmos de verdade o pré—sal?

Abramos o olho!

– CNBB Lança a 5ª Semana Social Brasileira no Estado de São Paulo

por Reinaldo Oliveira

A 5ª Semana Social Brasileira foi lançada oficialmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em seminário realizado nos dias 16, 17 e 18 de março, na Casa de Retiro São Paulo Apóstolo em Embu das Artes/SP. Esta edição da SSB, traz como reflexão no seu texto base: “Um novo Estado, caminho para uma nova sociedade do bem viver” e “Estado para que e para quem?”.  Ele está dividido em quatro capítulos: I. As origens do estado. II. O Estado que temos. III O Estado que queremos e, IV Teoria e pastoral em busca dos sinais dos tempos nos processos de democratização do Estado.

O seminário teve a participação de mais de 80 agentes de pastorais, movimentos sociais e eclesiais, que tiveram a assessoria do articulador da 5ª SSB e assessor das Pastorais Sociais da CNBB, padre Nelito Dornelas. Dentre os trabalhos, destaque para a “Motivação sobre a sociedade do Bem Viver”, onde colocou que a idéia do Estado que queremos passa pela valorização dos povos de culturas tradicionais como os indígenas, quilombolas e povos ribeirinhos, que viviam de modo sadio, feliz e harmonioso entre eles, com outros humanos e todos os seres vivos. Destacou a importância da divulgação em todo o Brasil da 5ª SSB, através da promoção de eventos comuns nas dioceses, paróquias e comunidades, através de debates, seminários, celebrações em comum, com envolvimento dos movimentos eclesiais, pastorais sociais, formadores de opinião, CEBs, lideranças comunitárias e políticas, numa grande mobilização para discussão sobre o Estado.

Também destacou a importância de levar a mobilização para alguns acontecimentos nacionais como a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que acontece no mês de junho, o Grito dos Excluídos no mês de setembro, o seminário da 5ª SSB de 23 a 25 de novembro em Jundiaí, e outros eventos. O resultado destas discussões durante todo o ano de 2012 serão conhecidas num grande encontro nacional que será nos dias 20, 21, 22 e 23 de maio de 2013, do qual sairão as propostas de um novo Estado que esteja a serviço do bem comum. A 5ª SSB será este espaço de reconstrução de um novo Estado onde sejam destruídos os sete pecados capitais dos tempos modernos, segundo Mahatma Gandhi:

1- Riqueza sem trabalho;

2- Prazer sem escrúpulo;

3- Comércio sem ética;

5- Conhecimentos sem harmonia;

6- Política sem idealismo, e;

7- Religião sem sacrifício.

A construção de uma sociedade justa e solidária passa por este momento forte e significativo, e conclama a sua participação neste processo de democratização do Estado; “Estado para que e para quem?”

– Derby Campineiro fora de Campinas por culpa da Violência?

Que a rivalidade entre as torcidas de Guarani e Ponte Preta é alta, não há dúvida. E que sempre sai briga, idem. Mas agora extrapolou: numa briga entre torcidas numa partida Sub-15 (isso mesmo, entre garotos), um torcedor campineiro morreu.

Se fazem isso em jogo da categoria infantil, imagine a multidão reunida no profissional?

Quantos foram presos?

Quem se responsabilizará pela morte?

Claro que entre os briguentos não há ninguém bem educado. É evidente que o sujeito que vai arranjar briga 1 hora e meia depois de uma partida, bom caráter não é. Mas nada justifica a morte de outrem.

Os dirigentes querem tirar o Derby de Campinas e levá-lo a outro estádio. Ou ainda fazer jogo com uma torcida só. A FPF, até agora, quer manter o jogo conforme a tabela. Nada disso é solução; apenas paliativos.

Para resolver o problema, cadeia aos brigões, povo mais educado e responsabilidade criminal às equipes, que são os grandes incentivadores das torcidas organizadas, que infelizmente acabam com a paz nos arredores dos estádios.

– Estado Laico ou Intolerante?

A Justiça determinou que órgãos do Judiciário devem mostrar que o  Estado é laico, e sendo assim,  retirar crucifixos ou qualquer outra manifestação religiosa em seus ambientes. Uma imagem de santo sobre a mesa, uma cruz na parede ou qualquer outro símbolo religioso têm que ser evitados.

Aí vem a questão do exagero: isso é mostrar a laicidade do Estado, ou extrapola para a intolerância?

Uma Estrela de Davi na parede ou uma Bíblia aberta feririam alguém, comprometeria o Estado, ou apenas seriam manifestações de conforto de quem trabalha naquele local, sem fazer proselitismo?

Aqui, nitidamente acho excesso em ser politicamente correto. E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Qual seria a Bombinha do Felipão?

Responda rápido: quem foi o culpado da última derrota do seu clube?

1) O técnico que escalou mal o time,

2) Os jogadores que não foram bem, ou,

3) O árbitro que ‘roubou’?

Digo isso pois nessa última semana tivemos episódios fantásticos de lamúrias no futebol. Em Ribeirão Preto, jogadores do Comercial culparam o árbitro Alessandro Darcie pelo empate nos acréscimos contra o Corinthians; Felipão, após vitória do Palmeiras, fez campanha para que Valdívia tivesse o mesmo “critério de preservação dos árbitros” destinado a Neymar. O Santos reclamou de pênalti sobre Luís Fabiano, e o São Paulo, adversário do time praiano que venceu, reclamou da expulsão de Rodrigo Caio.

Ganhando, empatando ou perdendo, sempre é mais fácil colocar a culpa no árbitro. E chama a atenção um alerta de Luís Felipe Scolari no último sábado: disse que revelaria à imprensa uma bombinha sobre a arbitragem.

Sinceramente, Felipão deve ter apelado quando sugestiona corrupção e justamente ele (que tanto reclama, maltrata e critica os árbitros) quer ser o denunciante, e de algo que ficou no ar sem explicação!

Terá credibilidade?

Dirigentes, treinadores e jogadores precisam ser mais cautelosos em acusar a arbitragem de tudo. Que a arbitragem erra, isso é lógico! Mas não é a culpada de todos os males do futebol brasileiro. Os reclamantes precisam ter consciência de que, se esse discurso anti-arbitragem é insistentemente martelado na cabeça de um torcedor mais fanático, desastres podem acontecer. E isso é real! Vide o exemplo do próprio Palmeiras nesse final de semana: o time B deve ter levado a sério as acusações de Felipão de que o time é perseguido e o jogo acabou na delegacia. Motivo: chiadeira com a arbitragem. Um time inteiro na Polícia e o árbitro acusado pelos atletas palmeirenses de dizer que era corinthiano (partida União Barbarense X Palmeiras B)!

Esse é o profissionalismo que tanto desejamos?

A matéria ganhou destaque no próprio site do Palmeiras, onde, parece, as reclamações do time A e do time B trabalham em sinergia!

Veja o artigo da página oficial da S.E. Palmeiras (extraído de: http://is.gd/WkoZvX), e diga: Felipão ameaçar “bombinha” e não dizer; site reclamar amadoristicamente; e chororô preventivo toda rodada, não são elementos vexatórios para uma equipe tão importante como o Palmeiras?

ARBITRAGEM PREJUDICA PALMEIRAS B E JOGO TERMINA NA DELEGACIA

O jogo entre Palmeiras B e União Barbarense, realizado na manhã de domingo (18), na cidade de Santa Barbára D’Oeste, válido pela décima sexta rodada do Campeonato Paulista foi marcado pela péssima e danosa atuação do trio de arbitragem que comandou a partida.

Leomar Oliveira Neves, árbitro do jogo, e seus auxiliares, Marcelo Zamian de Barros e Luiz Alberto Andrini Nogueira, tiveram um comportamento, no mínimo, tendencioso e conduziram a partida para que a mesma terminasse numa grande confusão.

Com intimidação constante aos atletas e comissão técnica palmeirense, o trio anotou a marcação de uma penalidade máxima inexistente e uma falta nos acréscimos indicada em local irregular em relação aonde a infração havia sido cometida. Ambas as jogadas foram capitais e originaram os gols da Barbarense. Além disso, o juiz da partida expulsou 5 atletas do Palmeiras B (Pegorari, Luiz Gustavo, Marcos Paulo, Marcos Vinícius e Thalles).

“O próprio juiz da partida disse que era torcedor do Corinthians para os nossos atletas e que estaríamos ferrados. Foi isso durante o jogo todo, segundo o relato dos atletas. Fomos claramente lesados nos nossos interesses pelo desequilíbrio de um árbitro despreparado e que agiu de má fé. Vamos protestar contra ele junto a Federação Paulista de Futebol”, disse Jair Jussio, diretor de futebol de base do Palmeiras. 

Para justificar o seu descontrole, o juiz da partida, Leomar Oliveira Neves, alegou que os atletas do Palmeiras B haviam lhe agredido e se dirigiu à delegacia de polícia da cidade para registrar um Boletim de Ocorrência. Após o exame de corpo de delito ao qual passou Leomar, a delegação palmeirense foi liberada e retornou para São Paulo.

– Playcenter tem data marcada para fechar!

Nostalgia: o sonho de cada criança há 30 anos atrás (falo por mim, inclusive) era ir ao Playcenter! E não é que o tradicional parque de diversões fechará no dia 29 de julho?

Seus administradores querem revitalizar o negócio, mudando o foco. Hoje, sua capacidade é de 7000 pessoas e se reduzirá a 4500. Os grandes brinquedos serão vendidos, pois o novo parque que ali surgirá será destinando apenas às crianças (previsão de abertura em 2013).

Sinais dos tempos: os grandes parques estão em fase difícil mesmo. Playcenter e Hopi Hari que o digam!

– Paulista X XV de Piracicaba: Tropeção que Valeu um Pênalti

Só hoje de manhã pude ver o polêmico pênalti assinalado no começo da partida ao Nhô Quim, no confronto de ontem a noite no Jayme Cintra. Ali, não há polêmica: errou o árbitro, pois o atacante piracicabano tropeçou na própria perna. Lance pastelão! Nada de dúvida sobre os “porquês” que levaram o bom árbitro Rodrigo Braguetto a apitar tiro penal. Simplesmente se equivocou, e na imagem da TV, claramente foi induzido ao erro por estar com a visão encoberta.

Isso é comum aos árbitros de futebol: atento ao lance, de repente… alguém lhe cruza a frente! E nesse ínterim o jogador cai, sem o árbitro ver o motivo. Aí, a marcação vai pela sensibilidade, experiência e sorte.

Neste lance, a falha grave foi do árbitro adicional Flávio Guerra, que deveria ter avisado ao árbitro sobre sua marcação equivocada. Ele estava melhor posicionado, e poderia ter ajudado. Não o fez!

Curiosidade: sabe como se reiniciaria o jogo, caso o adicional avisasse o árbitro que não foi pênalti? Com um bola ao chão! Como a paralisação foi errada, voltaria-se atrás na marcação do pênalti com o bola ao chão no local do tropeção (onde a bola estava), já que nem o Paulista e nem o XV de Piracicaba são culpados por tal erro.

Sensacional a regra, não? Ainda bem (para o bem do esporte), que o lance não foi determinante no resultado da partida.

– Dia de São José!

Hoje é dia de São José, patrono dos pais, patriarca da Sagrada Família, e, portanto, padastro e pai de criação do Menino Jesus.

Valei-me São José, para que eu seja um chefe da minha família tão santo quanto tu fostes!

– Análise da Arbitragem de São Paulo X Santos, Paulistão 2012, Morumbi

Um Sansão com lances discutíveis nesta tarde. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro correu bastante, esteve sempre próximo aos lances e se posicionou bem. Manteve ótima interação com seus bandeiras e assistentes de meta. Em lances de interpretações/marcações, tecnicamente foi bem; Disciplinarmente, razoável.

Em especial, três situações polêmicas:

1 – Comecemos com o embate entre Rodrigo Caio X Neymar. No começo do jogo, o marcador fez falta boba em Neymar, que não era para advertência com cartão amarelo, mas sim verbal. No final do primeiro tempo, novamente Rodrigo Caio atinge Neymar, agora com muita força e por trás: lance típico para cartão amarelo, não aplicado! Aqui, o árbitro pecou no critério: se deu no primeiro lance, menos viril, por que não deu no seguinte? Na 3ª disputa de bola entre eles, Neymar busca receber a falta e consegue. Novo cartão amarelo para Rodrigo Caio, que consequentemente é expulso.

2- O pênalti marcado em Luís Fabiano: o atacante recebe a bola e dispara para o gol. Entra na área, adianta a bola em uma distância ainda possível de domínio e Rafael sai aplicando um carrinho, que não atinge o adversário nas pernas, mas onde o pé do Luís Fabiano, desequilibrado, bate em seu peito. O camisa 9 do São Paulo pula para não ser atingido. E este é o pênalti por “infração devido a ação temerária”, ou seja, cometer uma ação onde pode lesionar um adversário. Como a regra faculta “atingir ou não o adversário”, portanto, é pênalti. Imagine a situação: onde os pés de Rafael atingiriam caso o atacante não pulasse? Se o goleiro acerta as pernas, dependendo da força, poderia até ser vermelho (configurando infração por força excessiva). Faz-se necessário entender que os carrinhos devem exclusivamente atingir a bola, sem levar riscos ao adversário. E a Regra exige a punição, independente se o atleta receber o pontapé, pular, simular ou continuar. Não importa a consequência do lance, se marca o risco que um carrinho provoca, dentro ou fora da área.

3- O 3º Gol do São Paulo FC. Na minha opinião, em lance extremamente difícil: gol irregular. Veja o vídeo do gol aos 41m do 2º tempo e repare quando der 7,5 segundos da gravação (em: http://is.gd/sansao). Perceba o seguinte: Lucas recebe a bola em boa condição (Arouca dá condição no meio do campo, quando a bola é lançada ao sãopaulino que está na lateral). Ele avança e cruza para Cortês, em condição legal. A bola bate na trave e sobra para Lucas. É justamente nesse momento que surge o questionamento: Lucas estava à frente da linha da bola quando Cortês chuta. Portanto, só poderia jogar, caso pegasse um rebote, se existisse dois atletas adversários entre ele e a linha da bola nesse momento (para evitar a condição de impedimento classificada como “tirar proveito de estar em posição de impedimento”). E Lucas pega o rebote e ainda faz o gol! Responda: além do goleiro, o último zagueiro está na mesma linha do Lucas, atrás ou a frente? Considere que você não deve avaliar apenas os pés, mas a cabeça e o tronco, desconsiderando as mãos, já que não se pode jogar com elas sendo jogador de linha. Na imagem, fico na dúvida: Lucas não está, minimamente, à frente do último zagueiro?

Para mim, sim. Mas respeito outras considerações, já que não há uma câmera na linha da jogada.

 

Tire suas conclusões. Caso a equipe de arbitragem tenha errado, este é um erro aceitável pela velocidade da jogada, dificuldade do lance e tempo de jogo (já que todos estão mais cansados e suscetíveis a erro). 

 

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário: