– Quando a Amazon vencerá a guerra contra a Saraiva? Ou não ganhará?

A Amazon, gigante mundial em livros, quer vir ao Brasil a todo o custo. Já namorou o Submarino e não conseguiu. Tentou outras estratégias e só atrasou seu planejamento. Agora, o impasse é a briga com o mais feroz dos seus concorrentes: a Saraiva.

Abaixo, nota de: http://is.gd/uymkUp

SARAIVA EMPATA A VINDA DA AMAZON

A negociação entre as editoras brasileiras e a Amazon, que está interessada em trazer sua loja de ebooks para o Brasil, não vai bem, empacou na semana passada e não tem ido para frente. O pivô do impasse é a Saraiva, maior rede de varejo de livros do país, que tem 30% de desconto na venda de ebooks e que não acha justo conceder aos americanos o benefício de um desconto maior que o dela (seria de 35%). Em contrapartida, as negociações com o Google e com a Apple seguem sem maiores problemas.

– Deputados criam o… Dia Nacional do Quilo?

Parece que em Brasília a coisa rende! Nossos nobres deputados estão trabalhando arduamente para projetos importantes para a nação, como o Dia Nacional do Quilo e o Dia das Hemoglobinopatias!

O que você acha disso?

Quase esqueci: tem também o Dia da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil!!!

Extraído de: http://is.gd/YSgNG9

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO APROVA 29 DATAS COMEMORATIVAS

O Brasil poderá contar, em breve, com 29 novas datas comemorativas. Todas estão previstas em projetos de lei aprovados terminativamente nesta terça-feira (20) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Entre elas estão o Dia Nacional da Poesia, a ser festejado em 31 de outubro, data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade. E o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser festejado a cada 17 de outubro, dia do aniversário da compositora Chiquinha Gonzaga.

O Dia Nacional da Poesia está previsto no Projeto de Lei do Senado (PLS) 501/09, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR). E a homenagem à música popular brasileira consta do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 203/09.

Também foi aprovado o PLS 26/10, do senador Paulo Paim (PT-RS), que institui o Dia Nacional do Oficial de Justiça. Entre os demais itens aprovados estão os seguintes Projetos de Lei da Câmara: 204/09, que cria o Dia Nacional dos Direitos Humanos; 205/09, que institui o Dia Nacional do Quilo; 228/09, que estabelece o Dia Nacional do Turismo; 232/09, que estabelece o Dia Nacional do Ouvidor; 233/09, que cria o Dia Nacional da Educação Ambiental; 241/09, que institui o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas; 242/09, que estabelece o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo; e 244/09, que estabelece o Dia Nacional do Paisagista.

Foram igualmente aprovados em decisão terminativa os PLCs 255/09, que institui o Dia Nacional de Luta dos Acidentados por Fontes Radioativas; 262/09, que cria o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose; 264/09, que estabelece o Dia Nacional do Reggae; 266/09, que cria o Dia Nacional das Hemoglobinopatias; 276/09, que estabelece o Dia Nacional de Valorização da Família; 277/09, que institui o Dia Nacional da Silvicultura; 299/09, que estabelece o Dia Nacional do Jogo Limpo; 81/10, que institui o Dia Nacional do Maquinista Ferroviário; 71/10, que estabelece o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito; 100/10, que institui o Dia Nacional do Suinocultor; 103/10, que cria o Dia Nacional do Municipalista Brasileiro; e 112/10, que estabelece o Dia Nacional do Atleta Paraolímpico.

Foram aprovados na mesma reunião os PLCs 153/10, que institui o Dia do Aniversário do Buda Shakyamuni; 155/10, que cria o Dia Nacional do Securitário; 177/10, que estabelece o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma; 187/10, que cria o Dia Nacional da Umbanda; 75/11, que que institui o Dia Nacional do Artesão; e 103/11, que estabelece o Dia Nacional da Advocacia Pública.

Único item não terminativo da pauta, o PLC 97/08, que institui o Dia Nacional do Supervisor Educacional, recebeu parecer favorável da comissão e será ainda colocado em votação no Plenário.

No início da reunião, o presidente da CE, senador Roberto Requião (PMDB-PR), informou que a comissão havia decidido colocar em pauta todos os projetos de homenagem que estavam em tramitação. Ele explicou ainda que lei federal (12345/10) passou a exigir maior rigor na tramitação desse tipo de projeto, o que inclui a realização de audiências públicas sobre as homenagens propostas.

– Vamos liquidar esse passivo para não nos preocuparmos mais com isso – disse Requião ao anunciar a votação.

A votação dos projetos ocorreu em bloco. E o único voto contrário foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), para quem essas homenagens não deveriam estar previstas em leis federais. Para ele, as pessoas interessadas em comemorar alguma data estão livres para fazê-lo, sem a necessidade de uma lei nesse sentido.

Na mesma reunião, foram rejeitados outros 27 projetos destinados a instituir datas comemorativas, que já contavam com pareceres contrários por ferirem as regras estabelecidas pela lei de 2010, segundo interpretação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) solicitada pela CE.

Os projetos rejeitados são os seguintes: PLS 540/09, que institui o Dia Nacional do Repentista; PLS 54/11, que cria o Ano Nacional da Atividade Física; PLS 437/11, que determina a inclusão no calendário oficial da celebração da primeira aclamação da independência do Brasil, em 25 de junho de 1822; PLS 643/11, que estabelece o Dia Nacional do Cirurgião Cardiovascular; PLC 123/09, que cria o Dia Nacional do Guarda Municipal; PLC 210/09, que cria o Dia Nacional do Engenheiro Industrial Madeireiro; PLC 212/09, que cria o Dia Nacional dos Trabalhadores em Radiologia; PLC 216/09, que estabelece o Dia dos Trabalhadores em Massas Alimentícias; PLC 218/09, que institui o Dia Nacional do Frevo; PLC 223/09, que cria o Dia da Polícia Militar; PLC 226/09, que cria o Dia Nacional do Tropeiro; PLC 234/09, que estabelece o Dia do alerta sobre o uso nocivo do álcool; PLC 238/09, que estabelece o Dia Nacional do Motorista de Ambulância; PLC 249/09, que cria o Dia do Seresteiro; PLC 257/09, que institui o Dia Nacional da Vaquejada; PLC 265/09, que institui o Dia Nacional da Fé Cristã; PLC 289/09, que estabelece o Dia Nacional da Conscientização da Hemofilia; PLC 70/10, que cria o Dia Nacional em Defesa da Orla Marítima; PLC 94/10, que estabelece o Dia Nacional das Etnias; PLC 102/10, que institui o Dia Nacional do Profissional de Segurança Privada; PLC 113/10, que estabelece o Dia do Trabalhador Doméstico; PLC 114/10, que cria o Dia Nacional da Ufologia; PLC 115/10, que estabelece o Dia Nacional da Aviação dos Corpos de Bombeiros Militares; PLC 131/10, que institui o Dia Nacional das Entidades de Segurança e Saúde do Trabalho; PLC 133/10, que institui o Dia Nacional do Médico de Família; PLC 167/10, que cria o Dia Nacional de Mobilização em Memória das Vítimas de Trânsito; e PLC 45/11, que institui o dia 28 de julho de 1823 como data de adesão do Maranhão à independência do Brasil.

A comissão decidiu ainda considerar prejudicado o PLC 274/09, que institui o Dia Nacional do Sociólogo.

– 6 anos de Twitter

Hoje é “aniversário” do Twitter.

E-mail, Facebook, Twitter… Há 10 anos, não tínhamos necessidade de nada disso, e agora não vivemos sem!

Prova de que criamos necessidades é a própria condição das coisas que usamos. Você não precisava de celular até tê-lo. Idem ao e-mail. E por aí vai!

Há 20 anos, imaginávamos como membros de redes sociais virtuais? Claro que não, pois elas nem existiam…

É a evolução tecnológica mudando radicalmente o dia-a-dia.

– Heleno de Freitas? Só em Sampa!

Se elogiei a temporada de teatro em Jundiaí no post anterior, agora, vale a crítica ao circuito de filmes. Cadê “Heleno”? Aqui em Jundiaí, não está no cinema!

Para os amantes do futebol como eu, a história dramática do botafoguense Heleno de Freitas é imperdível! Bem definiu o biógrafo de Heleno, Marcos Eduardo Neves:

Ele era temperamental como Edmundo, bonito como Raí, mulherengo como Renato Gaúcho, artilheiro como Romário, boêmio como Ronaldinho Gaúcho, inteligente como Tostão, de boa família como Kaká, elegante como Falcão e problemático como Adriano.”

GALÃ, LOUCO E GÊNIO DO FUTEBOL (Época, ed 21/03/2012, pg62-63)

Quem foi Heleno de Freitas, craque dos anos 1940 que virou filme

por Humberto Maia Junior

Heleno de Freitas foi um dos maiores artilheiros do Botafogo: fez 209 gols em 235 jogos. Tinha tanta vontade de vencer que, além de brigar com adversários, xingava os próprios companheiros de equipe, cujos erros não tolerava. Colecionou expulsões dentro de campo. Fora, chamava a atenção pela elegância, pelo sucesso com as mulheres e por um tipo de comportamento que faz Ronaldinho Gaúcho – um conhecido farrista – parecer aluno de colégio de freira. Integrante do Clube dos Cafajestes, grupo de playboys cariocas da década de 1940, era presença constante nas festas no Copacabana Palace e nos cassinos da elite do Rio de Janeiro, onde bebia, fumava, cheirava éter e raramente saía sem estar de braços dados com uma cantora ou beldade da alta sociedade. “Foi a personalidade mais dramática que conheci nos estádios”, dizia o cronista esportivo Armando Nogueira, botafoguense como Heleno.

É essa personalidade exuberante, misto de galã e badboy, que o diretor José Henrique Fonseca apresenta aos brasileiros no filme Heleno, que estreia dia 30 de março nos cinemas e tem Rodrigo Santoro no papel principal. Ele está há cinco anos envolvido no projeto do filme, que consumiu R$ 8,5 milhões.“Heleno é um dos personagens mais marcantes do futebol”, diz Santoro. “Ele foi um mito, mas hoje poucos conhecem sua história.”

Na década de 1940, jogadores de futebol formavam uma subclasse de homens pouco instruí­dos, malvista pela elite. Heleno era exceção. Filho de um industrial rico de São João Nepomuceno, Minas Gerais, era advogado formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O escritor colombiano Gabriel García Márquez, que o viu jogando na Colômbia, se referia a Heleno em suas crônicas como “Dr. de Freitas”. Vaidoso, só andava de carro conversível e vestia ternos cortados por Di Cicco, o mesmo alfaiate de Getulio Vargas. Na concentração, enquanto os outros apostavam dinheiro no carteado, Heleno passava o tempo jogando xadrez ou discutindo política com os dirigentes dos clubes, a quem dava carona em seus carrões. “Os dirigentes se sentiam inferiorizados perto dele”, diz o jornalista Marcos Eduardo Neves, autor de Nunca houve um homem como Heleno (Zahar, 328 páginas, R$ 44), relançado na semana passada. Neves conta uma cena de 1943, quando o presidente do Botafogo, Augusto Schmidt, passou instruções para Heleno à beira do campo. O craque, que jamais aceitava críticas, jogou a camisa na direção do cartola e disse: “Venha aqui correr no meu lugar, seu filho da p…”. Schmidt abaixou a cabeça e Heleno saiu impune.

Heleno foi punido pelos seus excessos. Contraiu sífilis. Por causa da doença, que jamais foi tratada, o comportamento errático evoluiu para atos de loucura que levaram ao declínio dentro e fora dos campos. Uma vez, ele deu um tiro no pé ao tentar acender um cigarro à bala, como faziam os personagens dos filmes de John Wayne. Devastado pela doença, Heleno passou os últimos anos de vida num sanatório em Barbacena, Minas Gerais. Lá, morreu em novembro de 1959, aos 39 anos. Como diz Neves, seu biógrafo, Heleno é um dos personagens mais complexos da história do futebol. Não pode ser comparado a um, mas a vários jogadores. “Ele era temperamental como Edmundo, bonito como Raí, mulherengo como Renato Gaúcho, artilheiro como Romário, boêmio como Ronaldinho Gaúcho, inteligente como Tostão, de boa família como Kaká, elegante como Falcão e problemático como Adriano”, diz ele. “Heleno foi tudo isso.” 

– Jogo contra o Racismo. Quem será Protagonista?

Hoje, Vasco X Libertad promete ser o “jogo contra o racismo“.

Na partida de ida, muita manifestação de  discriminação racial, segundo atletas vascaínos.

Curiosamente, o árbitro será Wilmar Roldán, acusado por Richarlysson de preconceito, há 2 anos numa partida do SPFC no torneio.

Irônico, no mínimo…